Laudo sobre desabamento de lanchonete é concluído
Exatos 101 dias após uma lanchonete desabar na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Farme de Amoedo, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) enfim divulgou o laudo pericial sobre o incidente. Cinco pessoas ficaram feridas - uma delas, a arquiteta Lilian Viana, ficará pelo menos um ano se locomovendo em cadeira de rodas. Como o ICCE ainda não havia encerrado seu trabalho - que deveria ter sido concluído em apenas 30 dias -, o inquérito aberto pela 14ª DP (Leblon) estava parado. O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) também não podia levantar - e, se fosse o caso, punir - os responsáveis pela obra. A família de Lilian tampouco poderia acionar judicialmente aqueles que respondem pelo empreendimento. De acordo com o laudo, "a provável troca de portas na entrada principal da loja térrea foi determinante" para o desabamento. Também havia "vestígios de que estavam sendo executadas intervenções na alvenaria da fachada". O imóvel que desabou é protegido pelo decreto da Apac de Ipanema, e qualquer intervenção ali depende de autorização da prefeitura. A delegacia agora vai investigar se havia responsáveis técnicos pelas obras realizadas. O município garante que o empreendimento era fiscalizado frequentemente.
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