REUNIÃO



            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 14//03 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA


- carnaval – ação popular – Ministério Público andamento

 -Regularização do Cantagalo – reunião Arquidiocese do Rio dia 2/04

- mudança secretário municipal de Ordem Pública – reunião com o novo titular

- loja Oca

- estacionamento irregular Rainha Elizabeth

- Finais de pontos de ônibus Gen. Osório

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DEVASSA

10/04/2014 11h55 - Atualizado em 10/04/2014 11h56

Bar em Ipanema, no Rio, faz 'gato' de energia e sócio é condenado a prisão

Pena foi substituída por restritiva de direitos de limitação; cabe recurso.
Restaurante fica em uma das áreas mais valorizadas da Zona Sul da cidade.

Do G1 Rio
O sócio do Bar Devassa de Ipanema, na Rua Prudente de Morais, uma das áreas mais valorizadas da cidade, foi condenado a mais de dois anos de prisão por fazer um "gato" na loja em 2009. O furto de energia, segundo a Light, significou um prejuízo de R$ 130 mil à concessionária.
A pena da decisão da 14ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi subtituída por uma restritiva de direitos de limitação de fim de semana e cabe recurso à decisão.
A fraude foi descoberta em 2009 durante inspeção de rotina. De acordo com laudos técnicos, ficou constatada a manipulação intencional do medidor de energia.

METRÔ


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Funcionários da Linha 4 do Metrô fazem manifestação

RIO - Funcionários da obra da Linha 4 do Metrô fazem uma manifestação em Ipanema, na manhã desta quarta-feira. Segundo informações do 23º BPM (Leblon), que acompanham o ato, cerca de 100 pessoas participam do protesto que começou por volta das 7h30m. Os manifestantes estão na Praça Nossa Senhora da Paz, onde exibem faixas e gritam palavras de ordem.



CASA EM IPANEMA

Herdeiros querem destombar casa de jurista em Ipanema

  • Intenção é vender imóvel, avaliado em R$ 20 milhões, para construtora
LUDMILLA DE LIMA(

Família alega que casa, em estilo eclético, não tem valor histórico
Foto: Ana Branco / Ana Branco
Família alega que casa, em estilo eclético, não tem valor histórico Ana Branco / Ana Branco
RIO — Na casa de número 1.356 da Rua Prudente de Morais, em Ipanema, viveu por 50 anos o jurista Pontes de Miranda, um dos mais importantes do Brasil e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O imóvel, que está vazio, é um das últimas casas de pé da rua, por ter sido tombada, em 2003, pela prefeitura, como parte da Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do bairro. Mas, com a intenção de vender o casarão, em estilo eclético, os herdeiros querem destombar o imóvel. Eles vão entrar com um processo administrativo no município para derrubar a medida de proteção. Caso não seja bem-sucedida, a família levará o caso à Justiça. O jurista morreu em 1979.
Para o advogado Mario Roberto Faria, que representa os herdeiros da segunda mulher do jurista, Amnéris Pontes de Miranda, o valor da casa, se destombada, chega a R$ 20 milhões. A ideia é vendê-la para uma construtora erguer um edifício. No passado, um pedido de destombamento já foi rejeitado. Na rua, restam ainda outras duas casas.
— A casa não tem valor histórico. O que tem valor é a obra jurídica dele. Com a sua morte, artigos, teses e escritos foram remetidos para o Supremo Tribunal Federal para que fosse feito um arquivo — justifica Roberto Faria, professor de Direito da PUC.
Especialista vê em imóvel valor histórico para a cidade
A casa, segundo o advogado, faz parte dos bens de Amnéris, que morreu há cerca de cinco anos, e consta de um processo de inventário. O casarão, de dois pavimentos e com inspiração normanda, ocupa um terreno de 750 metros quadrados e possui quatro quartos, duas salas e um belo jardim. Pontes de Miranda era pai de cinco filhas (uma já falecida), sendo uma com Amnéris, que ainda tem um filho de outro casamento. Estão envolvidos na partilha da herança o filho de Amnéris, as quatro filhas do jurista e os herdeiros da filha que morreu.
O historiador e arquiteto Nireu Cavalcanti discorda das justificativas da família e defende o tombamento da propriedade. Para ele, além de um pequeno marco da arquitetura eclética da cidade, a casa tem valor simbólico devido à história de seu antigo proprietário. Contam os jornais da época que Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda morreu, aos 87 anos, depois de tomar café da manhã em casa. O jurista nasceu em 1892 em Recife, onde se formou em Direito. Ele era matemático, embaixador e filósofo, tendo escrito obras importantes nas áreas do Direito e da Sociologia. Em 1912, publicou sua primeira obra: “À Margem do Direito”.
Autor de “Tratado de Direito Privado”, o jurista passou a vestir o fardão da ABL em 1979 (ele morreria em dezembro do mesmo ano), após duas candidaturas fracassadas. Reza a lenda que foi convidado por Hitler e Stalin para ajudar na elaboração de leis na Alemanha e na União Soviética e que era amigo de Einstein. Antes de sua morte, ele se tornou um crítico da Ditadura.
— A importância de Pontes de Miranda para a sociedade, cultura e Justiça brasileiras é tão inquestionável que não dá para alguém levantar que ali não há valor histórico — diz Nireu.
Já Roberto Faria afirma que uma decisão sobre o destombamento servirá como base para outros casos semelhantes:
— O Rio foi capital da República e muitas personalidades moravam aqui. Não podem sair o estado e o município tombando as casas dessas pessoas.
Segundo o Guia de Bens Tombados da prefeitura, a casa — e 21 imóveis — foi apacada em Ipanema em 2003 por representar a arquitetura do século XX.