GEOGRAFIA INFORMAL

Ipanema e Leblon redefinem sua “geografia informal“
João Pequeno, Jornal do Brasil


RIO - Assim como fluxos migratórios permanentes, a geografia informal nos bairros mais badalados da Zona Sul carioca se transforma, levando mais europeus aos albergues que se multiplicam e mais ipanemenses ao Leblon, sem contar as mudanças dentro de cada região.

Agora, a noite do Leblon é que brilha. Não pela acepção dada em 1995 pelo delegado Hélio Luz, então então chefe da Polícia Civil, referindo-se a um pesado consumo de cocaína. Mais pelos letreiros de neon do bar Itahy, que, entre as ruas Aristides Espínola e Rainha Guilhermina, tem a visão do Baixo Leblon “clássico” separada por um tapume de obras.

Mesmo “segregado”, ele passa a atrair jovens entre 20 e 30 anos, seja por preços mais baratos, seja pela maior permissividade em relação a uma característica comum dos grupos: o barulho.

– Frequentamos outros bares, mas algumas vezes fomos “convidados” a nos retirar por causa de barulho, o que ainda não rolou – conta, sem constrangimento, Vítor Paiva, baixista da banda Os Outros, 26 anos, ao lado de seis amigos.

No Jobi, segundo ele, não chegou a haver expulsão, mas os vizinhos de cima reclamavam.

Morador da Rua Aníbal de Mendonça, no “Quadrilátero do Charme” de Ipanema, o designer Cucko Martins, 30, confirma a atual vocação noturna do Leblon.

– Em Ipanema, de segunda a quinta, a essa hora (meia-noite) tudo fechou, menos o Empório.

A diferença entre o point tradicional e o novo era percebida na partida da Copa do Brasil entre Flamengo e Internacional, há 11 dias. Tanto Jobi quanto Itahy transmitiam a partida, mas enquanto o silêncio era (quase) respeitado no primeiro, o segundo parecia uma sucursal do Maracanã.

Dono do Jobi há 48 anos, o português Narciso Rocha ensina uma receita tão eficiente quanto a dos bolinhos de bacalhau da casa contra o barulho.

– Se gritarem, desligo a TV, porque os vizinhos reclamam.

É claro que o silêncio, em um bar, é relativo; a gaita da atriz Ursula Corona, 27, não causa reclamações, enquanto o cantor e compositor Bena Lobo, 36, namorado dela, encarnava a tranquilidade dali, preocupado só com a chuva.

– É, acho que amanhã não vou à praia – resignava-se, enquanto cultuava o Jobi, “lugar clássico”.

Baixo Méier?

Devido a um tapume, preços mais baratos e menor frequência de globais, houve quem apelidasse de “Baixo Méier” o quarteirão entre Itahy e a padaria Rio Lisboa. Na hora de explicar o termo, porém, ninguém quis ganhar fama de preconceituoso, e o filho feio permaneceu órfão.

Quem ouviu riu, mais do apelido em si do que do Itahy ou do Méier. Do economista Maurício Cavalcanti, 43, que, no Jobi, lembrava que o irmão mora no Méier, a Vítor Paiva, no Itahy, que disse achar “rock'n'roll” estar em um bar comparado ao subúrbio, em uma mesa na qual não faltava o indefectível amendoim de camelô.

Procurada por e-mail pelo JB, a Associação de Moradores do Méier, não respondeu até o fechamento desta edição.

Baixo Guilhem?

Enquanto em um lado do Leblon algo se transforma, no outro tudo se cria. Começou há cerca de cinco anos, com a abertura da sorveteria Itália, na esquina da avenida Ataulfo de Paiva com a rua Almirante Guilhem, onde o restaurante Alesandro e Frederico abre agora sua nova filial e um grupo de sócios inaugurou a lancheteria LeBronx e uma franquia da temakeria Koni Store. Para Maurício Nogueira, um dos sócios, a abertura do Shopping Leblon e a expansão do Rio Design Center mostraram que era um ótimo ponto o trecho entre o cinema e o Jardim de Alah, onde antes não havia quase nada.





OPINIÃO DE UM VOLUNTÁRIO

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2009-

Prezados Vizinhos de Ipanema,

Acredito que a partir do Colóquio com a Sra. Andréa Gouvêa Vieira, necessitamos perceber mais claramente nossas demandas com relação ao bairro.
Será que estão de acordo com a sociedade que estamos vivendo de modo geral?
Ficou clara a demanda por maior Educação, menor corrupção, entre outras. No meu entender, haja vista as necessidades maiores dos cariocas, o Governo não há de carrear esforços e, não deve, para beneficiamento de projetos menores tais como embelezamentos, ajardinamentos entre outros, em local onde, supostamente, vivem pessoas mais abastadas.
Dessa forma, necessitamos rever nossas demandas, no sentido de que: - até que ponto a conservação de canteiros e jardins da Av. Vieira Souto ou a derrubada de obeliscos são tão maiores que a urbanização do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Maré, Rocinha?
Estamos procurando maior cidadania que leva conseqüentemente à maior segurança.
Esta, somente se fará, quando tivermos maior igualdade de condições. Lamentavelmente, estamos pagando altos ônus pelos dos tempos de nossa omissão e alienação.
Acredito que com relação aos embelezamentos, cada condomínio cuide daqueles em frente, como já é feito com as calçadas.
Permitam-me que volte a frisar, necessitamos mais do que nunca mobilização para a questão fundiária, educação ampla, urbanização.

Cordialmente,
JGuia

URBANIZAÇÃO NA ORLA

Urbanização

Programa de urbanização na orla começa no Leblon

Ediane Merola

RIO - O Comitê Gestor da Orla, que reúne representantes de 11 órgãos municipais, escolheu o Leblon como ponto de partida para o programa de urbanização das praias da cidade. Conforme publicado na coluna Gente Boa, do GLOBO, entre as mudanças programadas estão a padronização das barracas, a reordenação das redes de vôlei e a melhoria dos equipamentos esportivos. Investir em educação também é uma das metas do comitê, que no próximo dia 7 promoverá a campanha Limpeza da Praia, nas areias do Leblon e de Ipanema.

- A urbanização atingirá toda a orla, da fachada dos prédios até o mar. Tudo vai ser repensado. Estamos fazendo um levantamento de todas as irregularidades e vamos discutir com a sociedade o que precisa mudar para termos uma praia ambientalmente correta e limpa - disse Jovanildo Savastano, gestor do Comitê Gestor da Orla, que é subordinado à Secretaria municipal de Meio Ambiente.

Durante a campanha de limpeza das praias, na próxima semana, o comitê espera receber sugestões da população e de representantes de ONGs que desenvolvem trabalhos voltados para o meio ambiente.

CEDAE



Cedae

Cedae instala tampão em esgoto em prédio de Ipanema e vazamento brota na calçada

Ruben Berta

RIO - Na mesma semana em que teve o serviço de esgoto bloqueado pela Cedae por falta de pagamento, conforme noticiou a coluna de Ancelmo Gois ontem no GLOBO, o prédio de número 404 da Rua Barão da Torre, em Ipanema, exibia ontem um bueiro da mesma empresa pública com vazamento para a calçada. A assessoria de imprensa da Cedae informou que enviará uma equipe ao local para avaliar a situação. O vazamento, no entanto, segundo a empresa, não teria relação com uma possível retirada do tampão colocado no edifício, localizado próximo à Praça Nossa Senhora da Paz.

Ontem à tarde, o síndico do prédio foi procurado por repórteres do GLOBO, mas não foi localizado. Por causa de um corte anterior de água, moradores já teriam até feito um poço artesiano para manter o abastecimento. O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que a interrupção do serviço de esgoto é uma atitude tomada em último caso, mas tem ajudado no combate à inadimplência:

- Há casos em que fazemos o corte da água e as pessoas apelam para carros-pipa e continuam sem pagar as contas. No caso do esgoto, tratam de resolver rapidamente pelos transtornos que a suspensão do serviço traz.

REUNIÃO ESPECIAL

Atividade que tem como objetivo proporcionar desenvolvimento social para o bairro a partir de participação voluntária de seus moradores.

ATA DA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA REUNIÃO ESPECIAL.

LOCAL DE REALIZAÇÃO: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – AUDITÓRIO. R. Joana Angélica – Ipanema

Dia: 27/05/2009

HORÁRIO: 19H

COORDENAÇÃO: Profs. Mauro Rochlin e Ana Paula Del Prete, Diretor Adjunto e Coordenadora de Cursos de Extensão da Universidade Cândido Mendes, sucessivamente e Ignez Barretto – coordenadora PSI.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 140


OBJETIVO: Colóquio com o Sra. Andréa Gouvêa Vieira, Vereadora do Município do Rio de Janeiro para apresentação do assunto – ORÇAMENTO POR RESULTADOS/TRANSPARÊNCIA FISCAL.


TÓPICOS ABORDADOS:


1- Palavras de agradecimentos a todos os que contribuíram para o Colóquio, inclusive e especialmente à Universidade Cândido Mendes que tem cedido suas dependências para a s reuniões e especialmente na pessoa de seus diretores e coordenadores Professores Mauro Rochlin e Ana Paula del Prete.

2- A Vereadora mencionou a importância do PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA em angariar a atenção do Poder Público e Administração Pública ouvindo os anseios da população, e a partir de então, como viabilizar a distribuição de recursos. Ressaltou a importância maior de discutir-se problemas de relevância que efetivem o bem-estar do povo carioca.

3- A Sra. Andréa Vieira procedeu à explicação de como Orçamento Público era feito antes de 1988 que focava apenas os meios e após esta data, quando foi então designado que deveria ser voltado para metas e resultados que privilegiasse o cidadão, ou seja, alcançar as atividades-fim.

Foi estabelecido o Plano Plurianual, de forma regionalizada, contendo objetivos e diretrizes. Estes Orçamentos serão direcionados para os indicadores emanados da população. Como por exemplo, citou o IDH; comparativamente a escolarização de

Bairros como Ipanema e Leblon e Acari, onde o índice é quase que verticalmente inferior. Assim, recursos deverão estar voltados para esta região, como forma de aumentar tais índices. Portanto, o resultado do Orçamento é a mudança de indicadores, outros exemplos; aumentar a escolaridade na Maré, longevidade na Rocinha, entre outros tão relevantes quanto estes.


4- Passou então,a demonstrar tópicos da – TRANSPARÊNCIA FISCAL - comoclareza, controle, ou seja cumprir a Lei. Responsabilidade Fiscal, impedir a corrupção, cumprir papéis institucionais para democracia real. Nesta Transparência Fiscal,é obrigatório que a sociedade civil organizada com os órgãos que a representam, analisem e verifiquem as contas públicas.

Esclareceu que as prioridades são determinadas pela população e o Plano Plurianual deve privilegiá-las. Como exemplo, citou ainda – criação de 350000 creches – em longo-prazo no período de 2010 a 2014. Assim, com este exemplo, deixou claro que a cada período de curtos-prazos, serão avaliados as suas eficiências e efetividades.

Salientou que no mês de agosto o Prefeito Eduardo Paes, apresentará o Plano Plurianual para seu Governo.


5- A partir deste ponto a Sra. Ignez Barreto apresentou as reivindicações da população de Ipanema e Cantagalo como também Sta. Teresa que foram divulgadas anteriormente à reunião, através do envio eletrônico.


6- Foram procedidas às perguntas da platéia sendo que as respostas mais importantes

Estão registradas a seguir:


Ø O povo deve participar ativamente das reuniões na Câmara dos Vereadores;

Ø Não há Políticas Publicas de Assistência Social;

Ø Os Conselhos Tutelares não têm estruturas e suas eficácias são pífias.


Elaboração da Ata; JGuia

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2009.

ILEGAL E DAÍ ??????




Ilegal e daí?

Internauta fotografa carros parados sobre calçadão do Arpoador, Zona Sul do Rio



O Globo, com texto e fotos do leitor Kirky Pollo Beust

RIO - Sem nenhuma fiscalização, motoristas invadem a calçada do Arpoador, na Zona Sul do Rio, destinada exclusivamente aos pedestres. Uns estacionam, enquanto outros aproveitam para descarregar equipamentos. Até um carro do jornal O GLOBO que fazia uma reportagem no local (na foto à esquerda) foi flagrado cometendo a irregularidade.

TRÂNSITO




Trânsito

Internauta registra acidente em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Problema é recorrente nas esquinas do bairro



O Globo, com fotos do leitor Lourenço Bicudo

RIO - Acidentes nas esquinas de Ipanema, na Zona Sul, têm virado rotina para os moradores do bairro mais charmoso do Rio. De acordo com leitores que enviam constantes relatos sobre o problema, as colisões são causadas, na maioria das vezes, pela falta de sinalização nas vias não-preferenciais. Foi o caso da batida entre um táxi e um Eco Sport preto, registrado pelo internauta Lourenço Bicudo no cruzamento das ruas Anibal de Mendonça e Redentor, por volta das 12h30 desta quinta-feira. O Corpo de Bombeiros esteve no local prestando socorro às vítimas, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde dos envolvidos.

Em dezembro de 2008, Lourenço Bicudo fotografou para o Eu-Repórter um acidente na esquina da Rua Nascimento Silva com Anibal de Mendonça. E , em agosto daquele ano, registrou uma outra colisão no mesmo local .

Lourenço afirma que a falta de sinalização já provocou 47 acidentes nas esquinas próximas à Anibal de Mendonça só este ano, e que o problema chega a se repetir duas vezes num mesmo dia.

No dia 21 deste mês, o leitor José Conde também flagrou um acidente no bairro, no cruzamento das ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica . Os moradores de Ipanema têm entrado em contato com a Cet-Rio para pedir soluções e sugerem a instalação de mais sinais nas esquinas

DIA DAS MÃES NA PRAIA

Queridos Amigos e Parceiros,

No dia 31 de Maio iremos comemorar a nossa Festa do Dia das Mães.

A partir das 9:00 até às 13:00 no IpaBebê. Faremos várias atividades com as crianças,distribuiremos balões, revistinhas, teremos mágico e oficina de artes.

Para participar, basta colaborar levando1 lata de leite em pó e 1 lata de achocolatado para o café da manhã das 400 crianças e jovens do Solar Meninos de Luz (Pavão-Pavãozinho-Cantagalo).

Junto com os nossos patrocinadores : Colégio Notre Dame,

Lojas Amoedo, Escola Petra e Mãenhês, além do grande apoio da

Associação de Moradores de Ipanema lançaremos a

Campanha " Viva de Forma Consciente ".

Já no ano passado o tema da nossa festa foi " Sou Uma Mãe Consciente " .

Temos a obrigação, de levar até os nossos filhos as informações necessárias para que as gerações futuras cresçam de forma responsável e respeitem a nossa MÃE TERRA.

Essa é a hora, nós somos os pais, o Ipa é o nosso espaço, a nossa praia é o lugar, a nossa casa é o santuário, a nossa família, amigos , trabalho, escola, comunidade , rua e tudo mais que nos cerca está sob nossa responsabilidade.

Para que esperar mais, esperar mais para quê ?

Nós precisamos mudar, mudar pequenos valores, mudar grandes atitudes, mudar de lugar, andar, correr, movimentar, ver de forma diferente, agir ou reagir ou parar de fazerdo jeito que estamos fazendo.

Juntos, na maioria das vezes até sozinhos, porém nunca solitários.

Vivemos no mesmo TEMPO , no mesmo ESPAÇO, no mesmo BAIRRO, na mesma CIDADE, no mesmo PAÍS e principalmente no mesmo PLANETA.

Como disse, a hora já chegou ! Para alguns, chegou faz tempo, para outros, passa desapercebida e para nós, chegou quando os nossos filhos nasceram !

Somos pais, escolhemos ser pais, desejamos ser pais e AMAMOS ser pais.

Não é uma UTOPIA, é uma REALIDADE é uma NECESSIDADE e uma

CONTINUIDADE de nós mesmo!

Abrace essa idéia !

Participe !

E

VIVA DE FORMA CONSCIENTE !



FESTA NA PRAÇA




A praça General Osório ,hoje às 14,30hs,feéricamente iluminada com esse belo céu azul.Total descaso com o dinheiro público .Vivem fazendo campanhas para economia mas não conseguem dar o exemplo.Vai acreditar............

BARULHO !!


Leitores apontam os locais mais barulhentos do Rio. Especialista faz alerta para o estresse


Mariane Thamsten


RIO - Buzina, apito, carros de som, obras e shows em locais abertos são alguns dos ruídos habituais no cotidiano dos moradores do Rio de Janeiro. Para muitos cariocas, é difícil dormir com um barulho desses, ainda mais se todos estiverem "ligados" ao mesmo tempo. O engenheiro da Coppe/UFRJ Fernando Castro faz um alerta: as pessoas podem acabar se acostumando ao barulho e, por isso, tornam-se estressadas, mas sem perceber o dano ( Vídeo: professor analisa o barulho na cidade ). Médica alerta que problemas por causa do excesso de exposição ao ruído podem ser cumulativos . De acordo com uma pesquisa de opinião feita com os leitores do site do GLOBO sobre os locais mais barulhentos da cidade, a Zona Sul foi apontada como o ponto com a maior poluição sonora do Rio. Para você, quais os três lugares mais barulhentos do Rio? Faça aqui a sua lista .

Nesta semana, um morador do Leblon lançou a campanha "Quero dormir no Rio"
Para os internautas que participaram da pesquisa, buzinas de carros, freios de ônibus, carga e descarga de caçambas de entulho durante a madrugada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana são os grandes vilões do sossego do carioca. Já os moradores de Ipanema dizem que sofrem com os barulhos dos bares da região até altas horas da madrugada. A surpresa foi a Glória. Bairro pouco badalado, o heliponto recebeu críticas por causa do intenso barulho do helicóptero.

"Copacabana é um inferno. Barulho 24 horas por dia. O trânsito não para nem de madrugada. Volta e meia ocorrem obras com britadeiras a madrugada inteira. Briga de moradores de rua. O caos. Meu filho tem 3 meses de idade, não dá pra continuar morando aqui. Em breve vou me mudar", contou o leitor João Luiz da Silva Melgarejo.


Em segundo lugar no ranking dos leitores sobre os locais mais barulhentos do Rio estão os bairros da Zona Norte, principalmente Vila Isabel. A maior reclamação dos internautas foi sobre o trânsito nas avenidas Vinte e Oito de Setembro e Teodoro da Silva. O mergulhão do Centro da cidade foi o terceiro local apontado como o maior poluidor sonoro do Rio. Com a revitalização da Lapa, os moradores do bairro também reclamaram dos barulhos dos bares da região e os shows que rompem a madrugada.

"Como nem a prefeitura e nem a polícia resolveram o problema, me mudei das proximidades do clube da Associação Atlética de Vila Isabel, por causa do alto volume do som. Agora, onde moro atualmente, um vizinho churrasqueiro profissional insiste em nos obrigar a ouvir em alto e bom som seus forrós nos fins de tarde e nos finais de semana", reclamou o internauta Marcelo Benedicto Ferreira.

O barulho dos bares também foi apontado pelos leitores como o vilão da Lei do Silêncio na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Já em Jacarepaguá e arredores, os moradores se queixaram do trânsito e dos motoristas de vans e dos ajudantes, que anunciam o itinerário aos berros. Os carros de som que fazem propaganda de empresas ou vendem mercadorias entraram na mira dos moradores da Zona Oeste.

"Moro na região do Anil e Freguesia, em Jacarepaguá. O que mais me incomoda aqui é o barulho de carros com auto-falantes, que agora é feito por vendedores dos mais diversos produtos e serviços. Lembro de ter lido, há muitos anos, que a bancada das igrejas na Alerj conseguiria aumentar o limite de decibéis para fugir das reclamações que seus cultos geravam em vários bairros da cidade. Ou seja, quem deveria dar o exemplo do bom censo é justamente quem abusa dos nossos direitos. A lei do silencio deveria ser revista", denunciou o Renato Cordeiro Rodrigues.


Segundo o engenheiro da Coppe/UFRJ, o trânsito é o maior agente causador dos ruídos na cidade, mas ele acredita que outros fatores contribuem para tornar a cidade barulhenta.

- O trânsito é o maior responsável pelo barulho em qualquer cidade grande. Mas talvez ele não seja o primeiro vilão a ser sentido - ou percebido - porque as pessoas podem ter se acostumado com ele e acabam se incomodando apenas com outros tipos de ruído, como os carros de som ou um vizinho gritando pela janela, por exemplo - avalia.

Já o professor de Direito Civil da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, a população se cala por não saber a quem recorrer em casos de sons acima do volume permitido por lei e também para evitar um mal pior, com uma represália de um vizinho, por exemplo. Para ele, a "Lei do silêncio" deve ser bilateral .

- Não creio que as pessoas estejam habituadas ao barulho. Elas apenas aprendem a lidar com as situações para evitar problemas futuros, principalmente se for dentro da área onde moram ou convivem porque, infelizmente, convivemos também numa sociedade violenta e vingativa - apontou o mestre em Direito Civil.

Para Monteiro Filho, o maior problema do barulho da cidade são as linhas de ônibus. Para amenizar o ruído causado pela má conservação dos veículos.

- A sociedade tem que se moblizar mais em relação ao transporte público. Como concessão, as empresas de ônibus são interesse público - disse.

Fernando Castro explica que a população pode entrar num nível de estresse devido aos diversos tipos de ruídos, que vão muito além dos carros de som, shows em praças ou cultos religiosos.

- O grande problema é que as pessoas acham que quanto mais alto o volume, melhor serão ouvidas. Pelo contrário, o som fica distorcido. Uma festa de aniversário infantil é um bom exemplo do estresse que o barulho pode provocar. O problema não está nem nos gritos da garotada, mas no barulho que sai da caixa de som com a voz do animador. Aquelas crianças que ficam próximas às caixas podem apresentar problemas auditivos. E isso serve para boates também - aponta.

Outro apontamento feito pelo especialista são as condições climáticas da cidade também contribuem para caracterizar o Rio como um local barulhento:

- Por ser uma cidade muito quente e a maioria das pessoas não tem condições de ficar com o ar condicionado ligado em casa para a conta de luz não ficar muito alta, elas acabam abrindo a janela, o que significa reduzir o isolamento acústico do ambiente externo. E, com o barulho da rua dentro de casa, a tendência é aumentar o volume da televisão e os moradores acabam falando mais alto - explica ele, que desconhece um ranking das cidades mais barulhentas do país.

O especialista, no entanto, não vê um solução para acabar com os ruídos. Mas ele aponta algumas medidas que podem reduzir o índice e melhorar a qualidade de vida da população.

- Não vejo uma solução para acabar com os ruídos. Eles já fazem parte da nossa vida. Mas há algumas medidas que podem facilitar para reduzir o nível do ruído como melhorar a qualidade dos motores dos carros, assim como uma fiscalização séria sobre os decibéis em casas de show, igrejas, condomínios, que é a base do respeito à lei do silêncio.

ATENÇÃO !!! CUIDADO !!!!!!!!

Prezados,



Aconteceu hoje (28/05) no meu prédio. Antes das 08:00h chegaram funcionários uniformizados da Net para uma manutenção no prédio e o porteiro acompanhou eles até a caixa concentradora (que eles sabiam exatamente onde era). Antes das 08:00h da manhã é um horário onde o porteiro tem que abrir a garagem manualmente e, assim, não pode dar atenção constante (eles também sabiam disso, por isso escolheram o horário). Deixou-os sozinhos. Minutos depois eles terminaram, deram a prancheta para o porteiro assinar o relatório e foram embora. Tudo aparentemente normal.



Alguns moradores chamaram a Net, pois estavam sem sinal. Quando o técnico chegou, percebeu que o amplificador da Net que fica no prédio havia sido ROUBADO! Ou seja, os técnicos eram provavelmente de alguma milícia que foram roubar o amplificador para montagem de alguma central clandestina de TV a cabo, as chamadas “Gatonet”. Poderiam ser também bandidos quaisquer.



Muito cuidado e atenção! Exijam número da ocorrência, apartamento que chamou, crachá funcional, tudo que puderem! O negócio está sério.



Sds,

Rodrigo B. C.

ABSURDO !!!!

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO !

Hoje pela manhã ,como de hábito fui jogar meu frescobol.Impossível levar celular e muito menos máquina fotográfica,nesse horário a praia está infestada de vagabundos prontos para te assaltar.
Eram 7,00hs,ainda poucas pessoas andavam pela orla ,o que foi bom.Um carrinho que faz limpeza da ciclovia ,em alta velocidade,consegui a proeza de atravessar a calçada e mergulhar na areia.Coisas desse tipo só acontecem no posto 9 em frente `Rua Vinícius de Morais,é lógico.
Como não bastasse os carrinhos da PM,agora também temos que nos preocupar com a alta velocidade desses limpadores de areia.
È absurdo a falta de ordem e de segurança que existe nas praias,se virem alguma coisa com rodas CUIDADO !!!!!!!!

ATA DA 40ª REUNIÃO

Atividade sem conotação política que tem como objetivo proporcionar desenvolvimento social para o bairro, a partir de participação voluntária de seus moradores.



ATA DA QUADRAGÉSIMA REUNIÃO.



LOCAL DE REALIZAÇÃO: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – AUDITÓRIO

DO TRIBUNAL DO JÚRI.

R. Joana Angélica – Ipanema

Dia: 26/05/2009

HORÁRIO: 18H

COORDENAÇÃO: Ignez Barreto

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 20



REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO AUSENTES:



TÓPICOS ABORDADOS :



1- TITULARIDADE DO CANTAGALO:

Os títulos serão fornecidos aos moradores tendo em vista urbanização, fiscalização, saneamento; como a todo o cidadão

carioca. Será cobrada tarifa de luz para que regularizem a situação diante da Light. A inadimplência chega a alcançar

95%. A Associação dos Moradores do Cantagalo juntamente com o Instituto Atlântico deverão acionar a CEHAB e outros órgãos públicos no sentido de fornecerem a determinados terrenos,o usucapião para melhor regularização fundiária.

Deverá ser criado um POUSO para fiscalização e transformação do Cantagalo em bairro.

Ressalta-se que tal titularidade é importante pelo fato de que os moradores daquela localidade, passarão a usufruir de todos os direitos e inclusive reivindicá-los como todos os outros cidadãos. Saneamento, urbanização,coleta de lixo, postos de saúde, escolas, etc. Assim, é importante que a cobrança de impostos seja realizada com base nas suas realidades.



3- COMÉRCIO NA AREIA;

Deverá haver nova reunião com representantes de PRAIASA E COMITÊ GESTOR DA ORLA para regulamentação definitiva. O número de “barraqueiros” oficial é de 80, do Leblon a Ipanema. Todavia, já existem 158!

O Banco do Brasil e SEBRAE assumirão projetos de capacitação profissional.

4-- ORÇAMENTO PÚBLICO.

A Sra. Andréa Vieira fará palestra dia 27/5/2009 .



5-- PESQUISA SOBRE O RÉVEILLON.

Têm sido realizadas inúmeras tentativas com o Sr. Secretário de Turismo ( SR. FIGUEIRA DE MELLO) para proibição definitiva deste evento em Ipanema, porém este Senhor, até então, não se pronuncia.



6-- APA

Têm sido realizadas periódicas reuniões para prolongar suas extensões pois além de proteger o ambiente também serve como área de segurança.



7-- CURSO DE PORTEIROS.

O PSI ESTÁ NECESSITANDO DE VOLUNTÁRIO que assuma a Coordenação. Já foram realizadas 4 turmas e os Condomínios só admitirão novos empregados àqueles que possuírem o Diploma fornecido pelo 23º BPM.



9- FAIXAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE DAR ESMOLAS E COMPRAS EM CAMELÔS.

A Prefeitura já autorizou colocação em pontos estratégicos do bairro porém, há necessidade de doação de R$10.00 a execução do trabalho. Os moradores que se propuserem a tal, deverão efetuar depósito na conta corrente ( Banco do Brasil nº: 43 087-0, agência, 0525-8). Na reunião do dia 26/5, vários participantes efetuaram suas contribuições.

Após determinado tempo deverá ser feita avaliação junto à população sobre o efeito de conscientização.



OUTROS ASSUNTOS;

Ø Representantes da Associação de Moradores da AV. Epitácio Pessoa relataram a total insegurança que existe no trecho compreendido entre R. Gastão Bahiana e R. Vinicius de Moraes. Já exerceram todos os esforços privados possíveis pois o Setor Público não vem assumindo tal região.

Ø Os canteiros da AV. Vieira Souto que foram assumidos por ADIDAS ficaram a desejar. Assim, alguns condomínios farão plano piloto para verificar viabilização.



PRÓXIMA REUNIÃO: 8/6/2009.



Elaboração da ata: JGuia – Rio de Janeiro, 27/5/2009.

PEGA LADRÃO !!

Policiais flagram uma criança e dois adultos furtando objetos em carro na Lagoa

Natanael Damasceno

RIO - Policiais do 23º BPM (Leblon) prederam um casal e uma criança de 12 anos que estavam furtando objetos de um automóvel na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os ladrões foram flagrados na Avenida Epitácio Pessoa, em Ipanema, próximo ao Corte do Cantagalo, por volta das 2h30m. Os três foram levados para a 14ª DP, onde o caso está sendo registrado.

HOMENAGEM


Homenagem

Rio pode ganhar escultura da Garota de Ipanema feita por Romero Britto
O Globo

RIO - Uma escultura de Romero Britto, retratando a Garota de Ipanema, poderá ser instalada no Rio. O governo do estado estaria negociando com o artista, desde o ano passado, a compra de uma das 12 peças que ele fez retratando uma mulher de biquíni, com os traços multicoloridos típicos de seu trabalho. Segundo o diretor de marketing da Galeria Romero Britto, em São Paulo, Marco Túlio, o governo estuda em que local ela seria instalada:

- Tem que ser um lugar onde a colocação não atrapalhe os pedestres - contou.

LIXO...LIXO...LIXO


QUANTO LIXO !!!!!
Essa quantidade de lixo estava em frente à Universidade Cândido Mendes,hoje,no dia da reunião com a vereadora André Gouveia Vieira.
QUE VERGONHA !!!!!

LADRÃO DE CALÇADAS

Enviado por Ancelmo Gois -

Restaurante vilão

Ladrão de calçada e barulhento

Em Ipanema, roubou a calçada da Garcia D'Ávila na maior cara de pau.

VARIEDADES

Eles são cariocas


Vem aí o Carioquinha 2009. No período de 29 de maio a 30 de junho, todos os clientes que levarem comprovante de residência ou identidade a um dos restaurantes participantes do evento ganharão descontos e brindes especiais. Em Copacabana, o restaurante português Cais da Ribeira, abre suas portas para os cariocas com uma taça de vinho nacional e desconto de 10% sobre o valor do jantar, enquanto o La Finestra oferecerá desconto no prato Picadinho Porto Bay, que é composto por picadinho de filet mignon, molho de vinho tinto, banana à milanesa, ovo, arroz e farofa de alho. O valor do prato no novo preço fica em R$ 36,00 + 10%, incluindo 01 cerveja Itaipava. Para não cariocas, será cobrado o valor de R$ 42 + 10%, também incluindo a cerveja. No Opium, em Ipanema, o cliente carioca poderá escolher entre uma entradinha de Salmão em Nachos Crocantes (salmão fresco em especiarias orientais e ovas de massago, sobre nachos de aipim crocantes) ou o Tradicional Missoshiro (leve e saborosa sopa elaborada a base de pasta de tofu, algas marinhas e cebolinhas).

CONVITE


DIA 27 / 05
19 HS
AUDITÓRIO DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

SEGURANÇA PÚBLICA


Segurança Pública

Guardas que utilizarão armas não letais são apresentados no Forte do Leme

RJTV e O Globo


RIO - Os primeiros 40 guardas municipais que irão utilizar armas não letais foram apresentados na manhã desta segunda-feira em frente ao Forte do Leme, na Zona Sul do Rio. Equipada com balas de borracha, choque elétrico e spray de pimenta, a Guarda passará a combater pequenos delitos, ampliando as suas funções. Veja mais fotos.

Os equipamentos só estarão disponíveis a partir da primeira quinzena de junho, mas, segundo o comandante da corporação, Ricardo Pacheco, ainda esta semana o grupo estará nas ruas 24 horas por dia, dividido em quatro turnos. A ação da guarda no Leme complementará o trabalho que a PM já faz no bairro, principalmente nos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, onde em breve será instalada a quarta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

- Mas é importante dizer que a guarda não substitui a polícia. A guarda não vai para o embate com o criminoso. A guarda está ali para combater esse pequeno delito - afirmou o prefeito Eduardo Paes em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo.

Paes explicou que a experiência no Leme servirá como um laboratório antes que o projeto seja expandido para outras áreas da cidade. Ele afirmou que o próximo bairro a receber a nova Guarda ainda não está definido, mas a Tijuca é uma opção.

- Não está definido. Nós temos um trabalho importante na Tijuca. Estamos cadastrando o comércio ambulante lá e organizando tudo no bairro. Pode ser que seja lá.

Os 40 agentes apresentados no Forte do Leme farão um treinamento nos próximos 30 dias antes de irem para as ruas com os novos equipamentos. Segundo o prefeito, eles saberão as situações em que devem intervir e quando será necessário chamar as forças policiais.

O prefeito Eduardo Paes participou nesta segunda-feira da apresentação dos 40 agentes que vão atuar no Leme. Segundo ele, os guardas que farão parte dessa turma não receberão qualquer tipo de abono salarial. Desde o início do ano, a prefeitura já estuda o pagamento de hora extra para os agentes que trabalham em regime estendido, até as 21h. Por enquanto, as horas trabalhadas a mais estão sendo contabilizadas e podem ser convertidas em folgas.

O secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, confirmou que as próximas áreas que receberão o novo projeto da Guarda Municipal ainda não estão escolhidas. Bethlem acha possível, no entanto, implantá-lo em vias próximas ao Morro Dona Marta e à Cidade de Deus, onde estão já estão funcionando Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

A proximidade da Avenida Brasil, diz Bethlem, inviabiliza que o projeto da Guarda seja levado para a Favela do Batan, em Realengo, que também tem uma UPP. O número de guardas que atuarão nessas áreas não está definido. O secretário informou que parte dos 3.500 guardas selecionados em recente concurso deverá ser aproveitada.

DEPOIMENTO






Meu Vizinho: o Morador de Rua


Angela Moura




Abro a janela e, antes do sol, dou de cara com um morador de rua.
Um só? Não. Um montão deles.


Não sei o porquê, lembrei minha mãe:
- Seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho...


O mais jovem, com voz fanha, faz uma saudação:
- Dormiu bem, tia?
Devolvo um sorriso de bom dia.
Penso que deveria ser solidária e dizer: - Meu cão está cheio de pulgas e me coçei a noite toda... Tive uma dor de cabeça de rachar. Não preguei os olhos... Ou qualquer coisa esperta.

A visão daquela vida miserável dá um nó em meu estômago.
Apesar de tudo, são pessoas light. Levam apenas uma mala, com toda sua vida.
Imagina eu, de salto, com um trem de malas amarradas umas às outras, correndo pela rua...

Enquanto dou asas à imaginação, brancos, negros e mulatos, de 15 a 60 anos, desfilam em minha frente.
Entre eles, uma grávida de 8 para 9 meses, com capricho, varre a calçada.

Os maus hábitos deixam vestígios no meio fio, mais ou menos escondidos pela cortina de carros estacionados.
Bate um cheiro forte. Alguém comeu repolho no jantar...

Como toda vizinhança que se preza, acabo sabendo a estória de cada um.
A maioria saiu de casa, depois de brigas por cachaça ou droga, e acampou em uma rua próxima.
As famílias não os abandonaram de vez. Para tranquilizarem a consciência, continuam pagando abrigos, em troca de banho, roupa e comida. Afinal, quem quer colocar um mendigo no álbum de família?

Morador de rua sobrevive. Arruma bicos para o pão e o vício.
O melhor bicudo é o flanelinha, que arruma uns $ 80 por dia útil, com mais trocados nos domingos de sol e praia. O ponto é disputado no grito. Todo mundo quer. Ninguém esquenta: dá para dividir a grana entre eles, na proporção de tamanho e força.

Mas, a maré, às vezes, está mais para jacaré - só dá para olhar de longe.
Chega, sem aviso, uma chuva daquelas, que lava a alma e os restos. Com boeiros sempre entupidos, a rua vira lagoa.
É um corre-corre danado.
Alguém esqueceu a perna-de-pau e uns bagulhos...

Passado um tempo, voltam todos para marcarem ponto.
Tempos difíceis.

O frio está chegando. O mais idoso tem tossido à noite toda.
- Será que um xarope ajudaria?... Aquele cobertor velho que nem uso mais...

A grávida teve o filho. Até hoje, não sei se um menino ou menina. Parecia que ia ser gigante.
Outro dia, toda aprumadinha, com a criança no colo, veio visitar o marido. Com pressa, se mandou para outra freguesia. E não voltou.

Numa madrugada, surge o novo e poderoso choque de ordem.
- Nossa! Parabéns!
Até tranquei minha janela.
Recolheram-se ou foram recolhidos. A calçada ficou vazia por um bom tempo. LIMPINHA!

Cruzei na rua com meus vizinhos e nem reconheci. Banho tomado e bem vestidos, bonitos que nem laranja de amostra, desfilavam simpaticamente pelas redondezas.
- Hummm! Perfume francês?...

Desconheço a qualidade dos programas assistenciais. Acho que asilos são iguais a Hospital Público. Deve-se ter que rezar para conseguir sair correndo de lá...

Ao contrário do que dizem, não vieram de longe. Os meus vizinhos são cariocas de Ipanema e, apesar da falta de educação, que ninguém se importou em dar (?!), amam o bairro, assim como eu e você.
Vida de morador de rua é dura, gente! Mas, esses anti-heróis modernos sempre voltam.
- Daqui não saio... ...ninguém me tira...
Fazer o quê?




NOTA:
A população de rua está aumentando de forma alarmante. Não basta retirá-la das ruas.
As autoridades precisam tomar providências urgentes para a questão, estimulando a parceria do setor privado, estabelecimentos de ensino e da sociedade, para que todos, sem distinção, possam viver com o mínimo de dignidade.
É necessária vontade política para reverter esse quadro progressivo, criando novos meios de assistência aos mais necessitados, que (sobre)vivem, apesar do descaso alheio.



ENVIE SEU DEPOIMENTO PARA:
ipanema.sos.verde@terra.com.br
Sem incoerência: toda moeda tem duas faces.


SOLIDARIEDADE

Solidariedade - Enchentes:



A Rede Globo e o SESI montaram uma rede de solidariedade para arrecadar doações para as vítimas das enchentes do Norte e Nordeste.
As chuvas castigam 408 municípios nesta região e mais de 1,33 milhão de pessoas foram afetadas, nos estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amazonas e Pará.


As doações podem ser levadas aos postos SESI e do SENAI listados abaixo.
Todo o material arrecadado será entregue à Defesa Civil para distribuição à população dos estados atingidos.

O que pode ser doado:
Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, óleo, leite em pó, farinha de mandioca e macarrão), água mineral, roupas, cobertores, lençóis, fronhas e fraldas.

Quando doar?

Até 29 de maio - SEXTA-FEIRA - 16 HORAS


Postos de Coleta de Donativos

Funcionamento:
Postos do SESI/SENAI: de segunda à sexta-feira, de 8 às 18 horas.

PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será dia 26/05 às 18 hs. na Candido Mendes



Sugestão de pauta:

Reunião Andréa Gouvea Vieira - últimos preparativos/divulgação

Titularidade Cantagalo – tiroteio, reunião Light

Pesquisa reveillon e organização do comércio na praia

Curso dos porteiros



Dar ciência a todos

Reunião c/ comerciantes da praia

Reunião com o grupo do Parque Garota de Ipanema/ Comlurb

Canteiros – reunião parques e jardins

Extensão das áreas de proteção ambiental – reunião com sub secretário de meio ambiente

Faixas

Resgate praça N. Sra. da paz e feira hippie – ponto de ônibus Gen. Osório

COMPAREÇA !!!

DIA NACIONAL DO CIGANO

Dia Nacional do Cigano é celebrado no Rio de Janeiro24 de maio de 2009



O Parque Nacional Garota de Ipanema, no Arpoador, zona sul do Rio de Janeiro, ganhou cores e flores exuberantes e muito dourado, neste domingo (24). Por volta das 16h, o local já estava tomado de saias esvoaçantes, de ricas estampas, violões, cartomantes, quiromantes, dança e música tradicionais, em celebração ao Dia Nacional do Cigano.

Dentre os pratos típicos, os mais requisitados foram a sopa cigana, também chamada de queluche, com peito de galinha e massa e o folheado cigano, de queijo e passa.

A grande homenageada da festa, batizada de Cruzada pela Paz Mundial, foi a Santa Sara Kali, padroeira universal dos povos de etnia cigana, cuja imagem habita, desde 2003, uma gruta dentro do parque. Lá, realizaram um culto ecumênico e um ritual cigano e foram deixadas oferendas à santa, como frutas e doces.

Além de festejar a data, a festa também serve, na opinião da organizadora do evento, Mirian Stanescon, para dar visibilidade à cultura cigana e romper estereótipos e preconceitos.

"Tudo aquilo que você desconhece, você costuma temer. Na hora em que se desfaz esse véu, as pessoas passam a conhecer nossas verdadeiras tradições, nossos valores e há um intercâmbio cultural entre ciganos e não ciganos".

Mirian acredita que o estigma de ladrão, que há séculos recai sobre o cigano, ainda persiste, principalmente, devido à intolerância e à ignorância. "Enquanto os negros choram pela escravidão, o cigano chora pela expulsão".

Embora não seja cigana, a terapeuta Ana Lúcia Teixeira participa dos rituais ciganos há 25 anos.

"Quando eu era pequena, meu pai trabalhava em um clube, onde eram realizados casamentos ciganos, e foi quando tive o primeiro contato com eles. Mas, através da religião, do candomblé, umbanda, pude conhecer melhor essa cultura. Sou fascinada pelo povo cigano, por causa da alegria deles. É um povo que só pensa no amor, na liberdade e na alegria".

Durante a festa, foi entregue o Prêmio Culturas Ciganas 2007, criado pelo Ministério da Cultura. As 20 iniciativas culturais vencedoras do concurso ganharam, cada uma, recursos no valor de R$ 10 mil.

DISCO VOADOR


Disco Voador’ faz passeio mais curto pelos céus do Rio


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Rio - O que era para ser uma grande festa acabou em frustração para muitos cariocas que saíram de casa atrás do disco voador 'Sem título (U.F.O)' idealizado pelo artista plástico americano Peter Coffin, especialista em intervenções urbanas. O ovni não cumpriu a programação e percorreu apenas parte do trajeto. Inicialmente, a obra de arte sobrevoaria as orlas da Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo. A expectativa era de que o evento atraísse 500 mil pessoas.


Um dia antes da exibição, os produtores foram proibidos de sobrevoar as praias de Botafogo e do Flamengo, para preservar a segurança do espaço aéreo do aeroporto Santos Dumont. Minutos antes de o helicóptero decolar do aeroporto de Jacarepaguá, uma nova ordem teria partido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibindo a apresentação sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde a peça permaneceria por 15 minutos após atravessar o canal do Jardim de Alah. Uma nova permissão teria sido dada, mas há informações de que o piloto do helicóptero já teria desligado o rádio e não recebeu a orientação.

"Estamos apurando o que aconteceu. Neste momento seria leviano culpar qualquer instituição", explicou uma das produtoras do evento. A proibição provocou atrasos na decolagem, o que prejudicou a exibição na praia da Barra. "Fiquei esperando mais de uma hora, mas ele não passou pela praia. Disseram que atravessou o canal de Marapendi, mas estou sem saber. Uma pena", lamentou a comerciante Cláudia Pinto, de férias em um hotel no do bairro.

O grande momento da festa foi a passagem da obra de arte pelas praias da Zona Sul, entre os trechos do Leblon até Copacabana. No posto 2, em frente ao Copacabana Palace, o helicóptero chegou a se aproximar da areia, arrancando aplausos e gritos de euforia de quem conseguiu assistir ao espetáculo. Mas a ida até o Leme foi suspensa, para surpresa de muitos moradores. "Para minha sorte vim até aqui, que é mais animado. Se ficasse perto de casa não teria visto nada", comentou a aposentada Dionéa Faria, 64, moradora do Leme.

Os organizadores do evento não souberam explicar, ontem, o motivo de o helicóptero não ter seguido até o bairro. Hoje, os produtores devem explicar os problemas que provocaram transtornos na apresentação. Na Lagoa também era grande o número de pessoas reunidas em volta do espelho d'água para assistir a passagem do disco voador. Quem estava próximo aos pedalinhos conseguiu ver o espetáculo, de longe, no momento em que a obra de arte passou sobre o Leblon.