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PRAIA



Sensação térmica chega aos 41 graus nesta sexta-feira

Fim de semana será de sol e altas temperaturas no Estado

Rio -  O forte calor que atinge o Rio há pelo menos duas semanas mostrou nesta sexta-feira que está perto do fim. Às 10h desta manhã, a estação da Redemet instalada em Jacarepaguá registrava 36 graus, mas a sensação térmica chegou aos 41 graus.
A massa de ar quente que atinge a cidade  perde um pouco da força, causando aumento da nebulosidade e declínio das temperaturas, mas não há previsão de chuva para as próximas 24 horas, de acordo com Alerta Rio. A máxima previsão para hoje é de 39 graus.
Para o domingo, o sol aparecerá sobre nuvens pela manhã. Há previsão de chuva somente no período da tarde e da noite, segundo o Climatempo. A máxima prevista é de 37 graus.
Praia do Arpoador ficou cheia nesta sexta | Foto: Patrick Rocha / Agência O Dia
Praia do Arpoador ficou cheia nesta sexta | Foto: Patrick Rocha / Agência O Dia

METRÔ


Copacabana teme caos com fechamento de estações de metrô

  • General Osório ficará 10 meses sem funcionar a partir de sábado; Cantagalo fechará por 15 dias

THAMINE LETA (EMAIL


Expansão. Operários trabalham no túnel que partirá de Ipanema rumo à Gávea e ao Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca: estações General Osório e Cantagalo serão fechadas
Foto: Pedro Kirilos / O Globo
Expansão. Operários trabalham no túnel que partirá de Ipanema rumo à Gávea e ao Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca: estações General Osório e Cantagalo serão fechadas Pedro Kirilos / O Globo
RIO — Após o anúncio do fechamento das estações Cantagalo e General Osório a partir de sábado para a interligação da nova plataforma de General Osório ao túnel da Linha 1 do metrô — visando à construção da Linha 4 (Barra-Zona Sul) —, moradores de Copacabana estão preocupados. A concessionária Metrô Rio informou que a linha Metrô na Superfície, que hoje sai da Praça General Osório rumo à Gávea, e a linha 525 (Barra Expresso) partirão da Estação Siqueira Campos. Ainda segundo a concessionária, o Metrô na Superfície terá reforço de apenas dois ônibus (de 15 para 17), mas poderá ser aumentado de acordo com a demanda.
Quarenta e cinco mil pessoas que usam o metrô diariamente em Copacabana e Ipanema precisarão mudar sua rotina. O aviso da interdição, feito com menos de 48 horas de antecedência, complicou a vida de quem precisa se planejar. A previsão é que Cantagalo fique fechada por 15 dias, e General Osório, por pelo menos 10 meses. Isso significa que, se não houver atraso, a estação de Ipanema só será reaberta às vésperas das festas de fim de ano.
— O fechamento vai me prejudicar, pois levarei mais tempo para chegar ao trabalho, no Centro. E essa mudança toda foi avisada em cima da hora. O planejamento terá que ser corrido, pois o trânsito ficará um caos — disse a publicitária Mariah Regufe, moradora de Copacabana.
O impacto no trânsito da Zona Sul já deve ser sentido a partir da segunda-feira, primeiro dia útil após a mudança. Segundo a prefeitura, a expectativa é que a frota de ônibus municipais tenha capacidade para absorver os 45 mil passageiros que ficarão órfãos do metrô.
Para o professor Paulo Cézar Martins Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, o grande teste do sistema ocorrerá na segunda-feira. Sem dados sobre o intervalo entre os coletivos, ele evita fazer projeções sobre a capacidade de os ônibus absorverem ou não os passageiros do metrô, mas se mostra preocupado:
— O serviço de Metrô sobre Rodas hoje já circula lotado pela Zona Sul. Com o fechamento das estações, o percurso vai aumentar. Sem os dados técnicos do percurso, não é possível julgar se apenas dois ônibus adicionais do metrô vão comportar o aumento da demanda. Espero que, na montagem do esquema, alguém tenha feito uma avaliação criteriosa do impacto.
Ao todo, 15 mil pessoas circulam na Estação Cantagalo todos os dias. E 30 mil usam o metrô na General Osório.
— Mesmo que haja ônibus suficientes para todas essas pessoas, como ficará a questão do embarque? Isso me preocupa, não sei como Copacabana vai receber tanta gente — afirma Moacyr Duarte, professor da Coppe/UFRJ.
Por conta da transferência dos ônibus, a ciclovia da Rua Figueiredo Magalhães, entre as ruas Tonelero e Capelão Álvares da Silva, passará do lado direito para o lado esquerdo. Essa mudança permitirá, a partir de sábado, o desembarque dos ônibus do lado direito da rua.
— Essa mudança me preocupa, pois, no lado direito, existe um parqueamento da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa de Terceira Idade e um edifício-garagem que movimenta muito a Figueiredo Magalhães. Também fiquei surpreso com o tempo entre o anúncio e o fechamento das estações. Copacabana vai ficar com o trânsito muito comprometido — acredita o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães.
Segundo o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, o fechamento da General Osório permitirá a construção de uma nova plataforma, o que aumentará a capacidade da estação e garantirá a conexão entre as linhas 1 e 4 (Jardim Oceânico-Ipanema) sem que seja feita a troca de trens.
— Não fazemos uma intervenção dessas sem nenhum transtorno, sabemos disso. Será necessária uma mudança de hábito do usuário do metrô — afirma Fichtner.
A estação Cantagalo será reaberta, em março, com um trem fazendo o trajeto Cantagalo-Siqueira Campos–Cantagalo. Com isso, os passageiros terão de desembarcar em Siqueira Campos e pegar outro trem para seguir viagem rumo ao Centro. Essa operação será mantida até a conclusão das obras.
As primeiras mudanças na Zona Sul, por conta da ligação de Ipanema à Barra, aconteceram no fim do ano passado, com interdições para construção das estações Antero de Quental e Jardim de Alah. Todas as faixas da Avenida Ataulfo de Paiva, nos trechos entre a Venâncio Flores e a Avenida Bartolomeu Mitre, e entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros, foram fechadas ao tráfego. A partir de abril, mais um trecho da Avenida Borges de Medeiros será interditado. Segundo o governo, uma ponte metálica será construída sobre o Jardim de Alah para ligar a Rua Humberto de Campos à Avenida Epitácio Pessoa.
No fim de janeiro, um canteiro de obras foi instalado no campo de futebol da PUC. A estação Gávea, que será construída a partir do segundo semestre deste ano, ficará em parte do terreno onde hoje funciona um estacionamento. A previsão é que a estação tenha dois acessos, um em frente à universidade, na Rua Padre Leonel Franca, e outro na Rua Marquês de São Vicente. Não há expectativa de fechamento de ruas da Gávea durante as obras, que devem durar pelo menos até 2015.
O desafio dos grandes eventos
O fechamento da estação General Osório, em Ipanema, será sentido não só por passageiros habituais, como por frequentadores de grandes eventos na Zona Sul. Durante a Jornada Mundial da Juventude, entre 23 e 28 de julho, a Praia de Copacabana, vizinha a Ipanema, será um dos principais palcos do evento. A missa de abertura da jornada será rezada ali, assim como a cerimônia de acolhida do Papa e uma via-sacra. A previsão é que esses encontros reúnam dois milhões de jovens.
Outra preocupação é o réveillon. Segundo o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, a expectativa é que as obras acabem em dezembro, portanto pouco antes do ano-novo.

PRESTAÇÃO DE CONTAS





PRESTAÇÃO DE CONTAS À POPULAÇÃO A RESPEITO DO MOVIMENTO PELA PRESERVAÇÃO DA PRAÇA N. SRA. DA PAZ


Nossos advogados Dra. Regina Carquejo e Dr. Achilles Lobo entraram no mês de Setembro com uma ação cautelar de produção antecipada de provas que resultou numa liminar que garante à população o direito a uma perícia judicial para provar se é possível ou não fazer a obra de construção da estação N. Sra. da Paz pelo método subterrâneo cujo resultado seria a estação de metrô no subsolo da Praça N. Sra. da Paz sem a necessidade da derrubada de uma única árvore, preservando, desta forma, o importante patrimônio público, tombado, histórico, cultural e social que é o pilar da sustentabilidade e da biodiversidade de Ipanema.
Igualmente foi pedido nesta ação que os acessos à estação fossem discretos, sem coberturas, com escadas rolantes trabalhando ao tempo e  localizados nas calçadas da Rua Visconde de Pirajá em frente aos números 303 e 330 – 407 e 414 de modo a não deixar que este importante espaço de convivência social de minorias protegidas pela constituição – idosos, crianças e pessoas com necessidades especiais se transforme em passagem de 47.000 pessoas /dia – número calculado de usuários da Estação N. Sra. da Paz.
Conseguimos uma liminar, o Governo recorreu, a liminar foi mantida pelo presidente do TJ-RJ no que diz respeito ao direito da população a uma perícia judicial, também mantida. O Governo recuperou a retomada das obras na mesma liminar. Nós recorremos ao agravo, entramos com a ação principal – uma ação popular- e no momento nosso recurso está à espera de julgamento pelo Órgão Especial do TJ-RJ.

O custo da perícia judicial está orçado em um pouco mais de 158.000,00 ( cento e cinqüenta e oito mil reais) 660UFIRS. Na coleta pública na praça em ações voluntárias com duração de cerca de 1.30hs.  duas vezes por semana, conseguimos arrecadar em doações da população – cada um deu o que podia e queria doar – R$16122,86 reais ( dezesseis mil, cento e vinte e dois  e oitenta e seis reais ). Tivemos despesas de R$ 3259,00 ( três mil duzentos e cinqüenta e nove reais ) com cartórios, reconhecimento de firmas, custas judiciais, xerox, cópias etc. De modo que temos disponível para ajudar no pagamento da perícia R$ 13.122,86 ( treze mil cento e vinte e dois reais e oitenta e seis centavos).

Nossos advogados já entraram com o pedido junto à juíza titular da 14ª. Vara de Fazenda Pública da redução  significativa deste valor, uma vez que a sociedade não tem como arcar com custas tão altas.Nossa expectativa é conseguir pagar a perícia, evidentemente, se o Governo de forma  ilegal não derrubar todas as árvores antes.

Caso a perícia não se concretize o dinheiro recolhido será integralmente doado à uma instituição de caridade séria e com ampla divulgação na mídia e nas redes sociais.

Coordenação do Projeto de Segurança de Ipanema

EMAIL RECEBIDO


Uma liminar na Justiça protege as árvores da Praça Nossa Senhora da Paz até que a perícia seja feita e, enquanto esta não ocorre, árvore nenhuma pode ser cortada ou retirada para as obras da nova estação de metrô.  Porque a empresa responsável e o Governo do Estado descumpriram a decisão judicial arrancaram algumas árvores?  Ao prosseguir com as obras e com a instalação de diversas máquinas pesadas na Praça, provavelmente pretendem pressionar a Justiça a se decidir a favor deles, pois a esta alegarão: “Já instalamos equipamentos de grande porte e já começamos a abrir a cratera para a construção da estação do metrô.  Imaginem o tempo desperdiçado se tivermos que voltar atrás agora?”  Ora, o Governo já sabe, desde 2009, que as Olimpíadas serão no Rio.  Porque não começaram as obras há mais tempo, a fim de permitir que o “Tatuzão”, que escavará os túneis do metrô, possa também escavar a estação pelo método inteiramente subterrâneo, preservando a Praça da destruição?  Em pleno Terceiro Milênio , quando se fala em cidades mais humanas, preservação do planeta e no instante em que realizamos a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 (com a presença de Chefes de Nações do mundo inteiro), o Governo do Estado oferece um exemplo de irresponsabilidade aos cidadãos cariocas, incluindo o fato de ter agido contra a Lei.

ARPOADOR



METRÔ


RJ: Metrô fecha 2 estações da Linha 1 para obras em Ipanema e Copacabana


O governo do Rio de Janeiro e o Metrô anunciam nesta quinta-feira os detalhes do fechamento das estações General Osório, em Ipanema, e Cantagalo, em Copacabana, para a sequência das obras da Linha 4. O fechamento, que deve durar no mínimo oito meses, vai servir para a construção de um túnel ligando as duas estações, para que a conexão entre as linhas 1 e 4 seja feita sem transbordo no futuro. A previsão era que o fechamento fosse feito em dezembro, mas acabou adiado por problemas no licenciamento da obra.

O Metrô vai anunciar um plano especial de operação para o período em que as estações estiverem fechadas para causar o mínimo de transtorno ao usuário, com aumento da frota dos ônibus que fazem a ligação entre a estação Siqueira Campos, que volta a ser a última da linha 1, e a Barra da Tijuca e a Gávea, nos mesmos horários do funcionamento do Metrô. De segunda a sábado, das 5h à meia-noite, e domingos e feriados, das 7h às 23h. O número de paradas de cada ônibus também será ampliado.

EMAIL RECEBIDO


Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2013.


CONTROLE DEMOGRÁFICO EM  IPANEMA II

O secretário de turismo do Rio de Janeiro prestou declarações aos jornais alegando que o problema do Carnaval em Ipanema e as grandes massas que o acorreram “foi relativo ao escoamento das pessoas que se detiveram nos locais de desfile”...
Tal declaração denota, ainda uma vez, o desconhecimento sobre fenômeno de massas, sendo que a causa não foi comentada, O GRANDE AFLUXO DE PESSOAS QUE NECESSITA SER CONTROLADO!!!
Deve ser levado ainda em consideração que estas massas são motivadas por terem bebidas alcoólicas em profusão e com este fato não possuem controle psicológico.
AS OPERAÇÕES CHOQUE DE ORDEM E LEI SECA DEVEM SER ESTENDIDAS E RIGOROSAMENTE APLICADAS, PRINCIPALMENTE NAS PRAIAS.
JGuia

ATA




      Reunião PSI – 18/02/2013- Colégio Notre Dame – Ipanema


-Ação Cautelar de Produção de Provas:

Finalmente foi informado o valor da Perícia designada na 1ª liminar, para determinar o método de construção para a Estação do Metrô sob a Praça N. S. da Paz: R$ 158.000,00.
A primeira estratégia estudada,seria transferir para o Estado, o custo total deste trabalho. Porém, foi verificado que por jurisprudência, não é aconselhável.
Numa 2ª opção, seria mais viável fazer com que haja uma redução significativa e parcelamento dos custos. Inclusive, a Advogada responsável já deu entrada nesta petição.

Em relação à 2ª estância, infelizmente não houve boa receptividade por parte da Desembargadora, relatora do agravo contra posto pelos autores.
Este agravo deve ser  julgado na  próxima semana pelo Órgão Especial do TJ-RJ.
A nossa advogada preparou um DVD a ser entregue junto com o  Memorial a cada desembargador do Órgão Especial para facilitar a compreensão do problema e ajudá-los no seu difícil trabalho.

Até o momento com a coleta de rua conseguimos mais de R$ 16.000,00 reais e tivemos um gasto aproximado de R$3.000,00 de modo que temos líquido cerca de R$13.000,00 para ajudar no pagamento da perícia. Estamos esperando a resposta da petição feita à juíza da 14ª. Vara de fazenda Pública pedindo a redução e o parcelamento dos custos da perícia de forma a podermos pedir a cada morador a sua contribuição para que a perícia possa ser efetivada.

- Ocupação irregular da Praia de Ipanema:

Foi realizada uma primeira reunião no dia 24 de Janeiro no auditório do prédio Vitrine de Ipanema, na Rua Visc. de Pirajá nº 330, em que participaram os representantes do “Quadrilátero do Charme de Ipanema, do Pólo Gastronômico Ipanema +, do PSI, da deputada estadual Aspásia Camargo, da Associação do Comércio de Praia ( Ascolpra) e outros grupos relacionados ao comércio em geral de Ipanema. Foi apresentado um diagnóstico feito pelo Quadrilátero do Charme e pelo Pólo Gastronômico onde estão relacionados os principais problemas do bairro e da ocupação irregular da praia. O representante dos barraqueiros da praia, nos expôs todos ao problemas causados por esta desordem em geral.
Estranhamente, assim que a reunião foi encerrada, ficamos sabendo que todos os assuntos ventilados tinham sido “vazados”.
Existem inúmeros comerciantes insatisfeitos com a desordem desenfreada nas portas dos seus estabelecimentos. Foi então feito um contato deles com o PSI para que juntos se possa encontrar uma  solução para o desagradável problema.
O objetivo do projeto, seria levar todos os tipos de situações inadmissíveis existentes, ao conhecimento do Prefeito, para um diálogo e negociações até se chegar à uma solução.
Mas, se por ventura esta alternativa não for aceita por parte da Prefeitura, os próximos passos seriam judiciais.

A sra. Rosa, moradora de Ipanema durante muitos anos, elaborou e leu uma listagem de 13 itens observados por ela durante o Carnaval, relacionados à desordem desenfreada nas praias, ruas, Metrô e inclusive, a situação dos moradores do bairro ficarem “ilhados” dentro de seus apartamentos, devido às invasões dos blocos que estão cada vez maiores e mais numerosos. O bairro não comporta este gigantismo.

Ata elaborada por Sylma

CERTÍSSIMO !


CARNAVAL E MEGA-POPULAÇÕES


Uma das cartas enviadas para este blog, alertou-nos para o fato das cervejarias incentivarem a prática de bebida alcoólica junto a venda com os ambulantes, principalmente durante o Carnaval.

É interessante rememorar-se que este Projeto de Segurança de Ipanema contribuiu com a proibição do Réveillon na praia de Ipanema, quando levantou-se a questão sobre a segurança dos moradores do bairro, face as mega-populações e, alcoolizados. Quem seria o responsável pelo desastre? Obviamente ficou claro que seriam os patrocinadores, incluídos o maior de todos – AMBEV!

Curiosamente o governo estimula a Lei Seca e, paradoxalmente, é conivente com a alcoolemia.

Observe-se que são os mais jovens e os mais desvalidos os alvos dessa proposital dominação. Ambos sem perspectiva de futuro, sem educação ampla, com suas auto-estimas fragilizadas, são as presas fáceis para este cruel modelo de gestão

JGuia
18/2/2013

PRAIA DE 1º MUNDO


Click do Leitor: Lixo foi a grande ‘atração' da orla

Neste Carnaval, o lixo foi a grande ‘atração' da orla da Zona Sul. Segundo o registro do leitor José Conde, apesar dos esforços dos garis, o lixo parecia brotar do chão da praia de Ipanema.
Foto: Leitor José Conde
Foto: Leitor José Conde
“O famoso cartão-postal mais parecia um aterro sanitário!”, lamentou. Que essa cena não se repita na folia do ano que vem, pois a cidade não merece.

CARNAVAL



Xixi ainda é o vilão do carnaval de rua do Rio

Associações de moradores reclamam da falta de higiene dos banheiros químicos e da falta de limpeza nas ruas. Prefeitura avalia reduzir blocos

Bloco Me Beija que Sou Cineasta
Bloco Me Beija que Sou Cineasta - Fernando Maia/Riotur

A reinvenção do carnaval de rua do Rio, apesar das atuais dimensões gigantescas dos blocos, é um fenômeno recente. Há uma década, ficar na cidade nos quatro dias de folia servia basicamente a dois tipos de público: os que amam os desfiles de escola de samba e os que odeiam o movimento de baterias e foliões. Em pouco tempo, agremiações como Cordão da Bola Preta, Simpatia É Quase Amor, Suvaco do Cristo e Banda de Ipanema passaram a ser comparados aos trios elétricos de Salvador – com a vantagem de não segregarem seus seguidores por cordas ou áreas restritas. Os cariocas passaram a ficar na cidade. Vieram mais turistas. E chegaram também os problemas. O mais indiscutivelmente incômodo, aliás, não vai embora junto com a Quarta-Feira de Cinzas: o cheiro de urina nas ruas dos bairros mais badalados pelos blocos.
O xixi é ponto pacífico: não há folião de carteirinha que sinta prazer em acordar e receber pela janela de casa a certeza de que uma multidão passou por ali, aliviando-se dos litros de cerveja depois da maratona. A prefeitura do Rio admite que o tamanho da festa tornou-se um problema para o Rio. O prefeito Eduardo Paes já fala em “redução”, e diz que não há mais para onde o carnaval de rua crescer.
As associações acreditam haver a necessidade de uma série de ajustes, passando, primordialmente, pelos banheiros químicos. O problema central, às vezes, não chega a ser a quantidade de cabines disponíveis, mas a manutenção. Além das filas que o folião enfrenta, muitas vezes o cheiro dos banheiros denuncia que a limpeza não passou por ali. “Não sei se o problema é propriamente a quantidade de banheiros. Acho que é a higiene. O cheiro é horrível e ninguém quer usar. O banheiro fica sujo dois ou três dias até a empresa trocar. A prefeitura ainda está longe de resolver”, afirma Regina Chiaradia, presidente da Associação de Moradores de Botafogo.
Divulgação/Prefeitura do Rio
Foliões do Me Beija que Eu Sou Cineasta reunidos na Gávea, na Quarta-Feira de Cinzas: folia sem fim
Foliões do Me Beija que Eu Sou Cineasta reunidos na Gávea, na Quarta-Feira de Cinzas
Carlos Monjardim, presidente da Associação de Moradores e Amigos de Ipanema, também acredita ser a manutenção o xis da questão. “Ainda há banheiros químicos em Ipanema. Se passar pelos locais onde eles estão, o cheiro de urina é horrível”, afirma. Na avaliação da presidente da Associação de Moradores e Amigos do Leblon, Evelyn Rosenzweig, os banheiros merecem, no máximo, “nota um”. No Leblon, outro aspecto considerado problemático por Evelyn foi a venda de bebida alcoólica para menores. “Faltou controle”, afirma a presidente da AMALeblon.


As três associações reclamaram também da deficiência na limpeza. Segundo os representantes ouvidos pelo site de VEJA, a varrição demorou e, em plena Quarta-Feira de Cinzas, as ruas ainda estavam sujas. Em Ipanema, Monjardim acredita ser possível reduzir o número de blocos, deixando apenas aqueles característicos do bairro, como a Banda de Ipanema e o Simpatia É Quase Amor, que mantém a tradição de desfilar muito antes de o carnaval de rua do Rio atrair multidões. “Os canteiros dos jardins foram depredados. Outra questão no bairro é que muitos prédios não têm garagem, e os moradores estacionam na rua. Vários carros foram danificados por foliões”, afirma.

No Leblon, a associação não vislumbra solução, uma vez que todos os blocos nasceram no bairro. Uma das possibilidades pensadas pelos moradores é limitar a um desfile por bloco.
Planejar o carnaval, conciliando a liberdade que a festa supõe e as regras para incomodar o mínimo, não é simples. A organização dos blocos, nos últimos anos, foi feita a fórceps. No início, os próprios organizadores fugiam de um ordenamento de locais e horários. Para driblar o excesso de foliões, alguns blocos divulgavam horários de saída errados, como o Céu na Terra, em Santa Teresa.
O excesso de gente é um problema. O maior incidente de 2013 ocorreu no mais tradicional dos blocos, o Cordão da Bola Preta, que este ano levou 1,8 milhão de pessoas à Avenida Rio Branco – no ano passado a estimativa foi de 2 milhões. Na hora de dispersar o público, uma conjunção de fatores criou cenas de desespero e destruição. Três viaturas da Polícia Militar, posicionadas junto a grades de proteção em um dos pontos por onde deveria escoar o público, passaram a funcionar como obstáculo. Mulheres e crianças passaram mal, alguns foliões tentaram subir nos carros e os vidros foram quebrados.
Descontado o empurra-empurra, o fluxo de turistas e cariocas na cidade faz o mercado sorrir. O governo do estado calculou o movimento do carnaval em 1 bilhão de reais. “A previsão da Riotur é de 50 mil turistas a mais que no ano passado, um acréscimo de 5,8% no número de visitantes. A estimativa é de que cerca de 900 mil pessoas, vindas do Brasil ou de outros países, tenham contribuído para a movimentação de 665 milhões de dólares (mais de 1 bilhão de reais) no estado do Rio”, diz uma nota do governo do Rio. Do total de turistas, 70% chegaram de fora. Fazer a festa continuar lucrativa, divertida e organizada é o dever de casa do momento para a cidade que tem, a partir de junho, uma sequência inédita de grandes eventos: Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O réveillon de Copacabana, que todo ano atrai cerca de 2 milhões de pessoas para um espetáculo de algumas horas, é um bom exemplo de como o Rio é capaz de se organizar. Se a cidade funciona no ano novo, pode funcionar no carnaval.

'JOGO DO EMPURRA

Após o carnaval, calçada afunda em ponto movimentado do Arpoador

  • Prefeitura notifica Cedae, mas empresa nega responsabilidade
  • Leitora alerta para risco a pedestres na Rua Francisco Otaviano

LEONARDO GORGES, COM A LEITORA ANA SCHNEIDER (


Pedestres têm de desviar do bueiro e de um fradinho na principal rua do Arpoador -
Foto: Foto da leitora Ana Schneider / Eu-Repórter
Pedestres têm de desviar do bueiro e de um fradinho na principal rua do Arpoador -Foto da leitora Ana Schneider / Eu-Repórter
RIO - O carnaval já acabou, mas deixou marcas na calçada da Rua Francisco Otaviano, no Arpoador, Zona Sul da cidade. Em frente ao número 61, o passeio começa a afundar ao lado de um bueiro, como mostra a leitora Ana Schneider. A falta de sinalização gera o temor de quedas, já que um fradinho e o muro de um colégio diminuem o espaço de passagem.
— O buraco se formou há umas duas semanas, mas, depois do carnaval, ficou desse jeito. E o pior é que a calçada está afundando. Poderia pelo menos ter uma sinalização, né? — diz Ana.
A leitora acrescenta que, ainda antes disso, o local já não recebia manutenção. Apesar de estar escrito “esgoto” na tampa do bueiro, não há indícios de vazamento ou qualquer outro problema que possa ter originado o buraco.



VIROU BAGUNÇA


Novos guarda-sóis das praias já estão marcados por barraqueiros

  • Mesmo com multa de R$ 253, ambulantes insistem na prática
  • Padronização começou a ser feita em dezembro na Zona Sul do Rio

ANA LUCIA VALINHO COM O LEITOR FERNANDO GUIMARÃES (


Tinta preta com marcação ilegível mancha barracas novas da orla |
Foto: Foto do leitor Fernando Guimarães/ Eu-Repórter
Tinta preta com marcação ilegível mancha barracas novas da orla | Foto do leitor Fernando Guimarães/ Eu-Repórter
RIO - As praias da Zona Sul da cidade se livraram da “maré vermelha” que predominava nas barracas, mas os novos guarda-sóis já apresentam problemas: muitos deles estão poluídos por inscrições feitas com tinta preta, que estragam a estampa que tanto agradou aos cariocas.
Fernando Guimarães flagrou barracas nessa situação no Posto 9, em Ipanema, em frente à Rua Joana Angélica. O fato de o ambulante ignorar as regras impostas pela prefeitura a poucos metros de um posto da Guarda Municipal (ao fundo da foto) o revoltou ainda mais.
— Todas os guarda-sóis daquele barraqueiro estavam daquele jeito, e já vi a mesma situação em outros pontos de Ipanema. Outro dia vi barracas em que o comerciante tinha feito a marcação errada e corrigiu passando ainda mais tinta preta, aumentando a sujeira — conta Guimarães.
A barraca padronizada foi patrocinada por uma cervejaria e traz impressa a frase “Rio, praia linda” e um espaço para que o barraqueiro possa identificar seu material. As inscrições fora desse espaço são proibidas.
Os novos abrigos começaram a ser distribuídos no dia 15 de dezembro, e já estão em Copacabana e Ipanema. A previsão é que, agora, após o carnaval, os guarda-sóis cheguem também a São Conrado, Flamengo, Barra da Tijuca e Recreio. A meta é trocar 40 mil barracas no total.
Em entrevista ao GLOBO no início da implementação do novo modelo,um barraqueiro admitiu que prefere pagar a multa imposta pela prefeitura a arriscar ser roubado por frequentadores da praia ou outros ambulantes.
De acordo com a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), a descaracterização rende multa de R$ 253 a cada vez que o ambulante for flagrado com uma barraca pintada ou marcada. Isso porque o decreto que estabelece a padronização dos guarda-sóis determina que o portador não pode poluir o material.
A Seop afirma que vai intensificar a fiscalização para reprimir a marcação das barracas. Agentes da secretaria já flagraram outras vezes o descumprimento do decreto.
— As barracas vermelhas eram um horror, melhoraram muito agora com a nova estampa. Mas, sem a fiscalização correta, não adianta. É necessário fiscalizar, porque às vezes nem os próprios ambulantes sabem se o que estão fazendo é certo ou errado — comenta Fernando Guimarães.




JOGO DO EMPURRA

Após carnaval, calçada afunda no Arpoador
Pedestres têm de desviar do bueiro e de um fradinho na principal rua do Arpoador -
Foto: Foto da leitora Ana Schneider / Eu-RepórterPrefeitura notifica Cedae, mas empresa nega responsabilidade.
COMEÇOU O JOGO DO EMPURRA,SÓ ESQUECERAM QUE  A QUANTIDADE DE PESSOAS TAMBÉM AJUDOU NO PROBLEMA !

VIROU LIXO



Tinta preta com marcação ilegível mancha barracas novas da orla |
Foto: Foto do leitor Fernando Guimarães/ Eu-RepórterNovos guarda-sóis das praias já estão marcados por barraqueirosMesmo com multa de R$ 253, ambulantes insistem na prática

ACIDENTE


Táxi invade calçada e atinge salão de beleza em Ipanema


Um táxi colidiu contra a entrada de um salão de beleza na noite deste sábado na rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado e atendeu a ocorrência, informando que apenas uma pessoa sofreu ferimentos leves.

Segundo os bombeiros, um veículo atingiu o táxi, que subiu a calçada e derrubou um muro em frente ao salão. A colisão ocorreu entre as ruas Nascimento e Silva e Aníbal de Mendonça.