ACIDENTE

BMW capota na Rua Francisco Otaviano, no Arpoador

  • veículo bateu no muro de prédio que faz esquina com a praia
  • Motorista ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto

EXTRA (
Carro capota na Rua Francisco Otaviano, no Arpoador Foto: Pedro_Kirilos / Agência O Globo
Carro capota na Rua Francisco Otaviano, no Arpoador Pedro_Kirilos / Agência O Globo
RIO - Um carro da marca BMW capotou por volta das 7h30m da manhã de sábado, na esquina Rua Francisco Otaviano, no Arpoador. O veículo bateu no muro de prédio que faz esquina com a praia. O motorista ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, no Gávea.
Segundo o guarda municipal Thiago Sabino de Oliveira, que estava correndo na orla quando se deparou com a cena, logo após o acidente, pessoas que passavam pelo local relataram que o carro fez a curva em alta velocidade e subiu no canteiro.
— Quando vi o carro virado achei que alguém estaria morto, mas não houve vítima fatal. O motorista foi retirado do carro e levado ao Miguel Couto com ferimentos leves.


ANÔNIMO DEIXOU SEU COMENTÁRIO SOBRE IPANEMA

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "IPANEMA HOJE EM DIA !":

Olá pessoal do PSI Ipanema, tudo bem com vocês?

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que aprecio muito o trabalho que vocês fazem. É muito bonito ver moradores de uma região empenhados na melhoria e no progresso do bairro.

Pensei muito antes de postar aqui. Não quero me expor. Não irei falar meu nome nem dizer a rua onde moro. Não posso participar mais efetivamente do PSI Ipanema por questões de falta de tempo. Trabalho muito, passo apenas parte da semana no RJ.

Peço, por gentileza, que as sugestões que eu disser aqui sejam consideradas na próxima reunião do grupo. Eu trabalho na área de urbanismo, estrutura urbana e paisagismo. Acredito, portanto, que as sugestões que eu der, poderão ser interessantes para o nosso bairro.

Posso resumir um dos principais problemas de nosso bairro em poucas palavras: VISCONDE DE PIRAJÁ. Sim, a principal rua de nosso bairro está em condições deploráveis, necessitando, urgentemente, de uma reforma, de um novo projeto, de uma nova urbanização.

O Rio Cidade Ipanema foi o pior Rio Cidade realizado. O projeto contribuiu para a desvalorização da Visconde de Pirajá(e do bairro). Efeito oposto aconteceu no Leblon. A Ataulfo de Paiva valorizou muito o bairro e recebeu o melhor Rio Cidade. A Ataulfo é linda, elegante. A Visconde, por outro lado, deixa muito a desejar. Esse aspecto "colorido" que quiseram dar à Visconde NÃO FUNCIONOU e NUNCA VAI FUNCIONAR. Eu até digo, às vezes, que quiseram trazer um ar de "Disneylândia" para a Visconde. O asfalto colorido, os postes coloridos, as calçadas vermelhas NÃO FAZEM SENTIDO. São bregas, não combinam com o charme do bairro. Precisam ser removidos urgentemente. Além disso, esse conceito "colorido" requer mais manutenção, pintura, os materiais têm prazo de validade mais curto. Proponho um novo projeto para a Visconde. Lutem com o prefeito por um novo "Rio Cidade Ipanema". Recolham assinaturas. Mesmo que não consigamos um projeto completo, pelo menos, novas calçadas(de pedras portuguesas, retirando todo o calçamento vermelho), postes cinzas(semelhantes aos utilizados no restante do bairro) e asfaltos comuns trariam um aspecto muito mais "elegante" e "simples"(no bom sentido) e limpo(SEM POLUIÇÃO VISUAL) à rua. A Visconde sofre com um sério problema de "poluição visual". É muita informação, muita cor. Não funciona.

Outro problema que eu gostaria de elencar, que é simples de ser resolvido, inclusive, é a arborização da Visconde de Pirajá. Eu contei árvores no mesmo trecho em diversas ruas de nosso bairro. Ruas como Prudente de Morais, Nascimento Silva, Redentor, Barão de Jaguaripe e Barão da Torre contam com, aproximadamente, 15-20 árvores de cada lado da rua, por quarteirão. A Visconde tem uma média de 6-7 árvores. Menos da metade. Eu posso afirmar, por meio de fontes seguras, que a Visconde de Pirajá e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana foram as ruas do Rio Cidade que menos receberam árvores. A Ataulfo de Paiva, a Marquês de Abrantes(no Flamengo) e a Voluntários da Pátria(em Botafogo) receberam, aproximadamente, o dobro de árvores por metro que a Visconde e a Nossa Senhora de Copacabana. A Visconde precisa DUPLICAR o número de árvores, se quiser entrar no grupo de ruas com "arborização farta". A Visconde de Pirajá parece muito árida, sem canteiros, sem flores e com poucas árvores. Devemos pedir o plantio de árvores na prefeitura. O plantio de árvores ainda jovens vale a pena. Espécies como o Ficus, Amendoeiras e Oitis crescem muito rápido. Uma árvore jovem, com aproximadamente, 1 metro de altura custa barato(entre 35 e 40 reais). Em menos de um ano, essa árvore cresce e atinge 3 metros de altura, dando sombre e diminuindo a temperatura do bairro. A Visconde precisa de, no mínimo, 200-300 árvores em todo seu comprimento, para ficar com um nível de arborização semelhante ao encontrado na Ataulfo de Paiva.

O terceiro ponto que gostaria de elencar não abrange apenas Visconde, mas o bairro todo. O Rio possui apenas 4 bairros com a fiação 100% subterrânea em todas as ruas: Ipanema, Copacabana, Flamengo e Centro. A quantidade de fiação aérea em nosso bairro está cada vez maior. Emaranhados de fios tomam conta da Garcia e da Barão de Torre. Os moradores dos bairro que possuem fiação 100% subterrânea(como o nosso bairro, Ipanema) têm o direito de ligar para Light e EXIGIR que todos os fios que estejam por cima sejam enterrados IMEDIATAMENTE. O estilo subterrâneo é o padrão e o normal do bairro. Se está aéreo, deve ser enterrado. A questão é simples. Eu, inclusive, já liguei para Light e exigi que alguns fios que surgiram no trecho da rua onde eu moro fosse enterrados. Eles vieram , alguns dias depois, e enterraram tudo. E removeram o poste, para evitar que novos fios fossem instalados. Vocês podem ligar e exigir que os fios sejam enterrados. Os fios deixam um aspecto muito feio nas ruas, trazem poluição visual. E, exigir que a fiação seja enterrada, é um direito de todos os moradores de Ipanema, Copacabana, Flamengo e Centro. Um grupo de uns 15-20 moradores, ligando para a Light e denunciando alguns trechos com fiação aérea será suficiente para enterrar todos os fios.

Bem, espero que minhas sugestões tenham sido úteis e possam melhorar o trabalho do PSI Ipanema.

Muito obrigado pela atenção e perdoe-me, por favor, pelo texto muito longo.

IPANEMA HOJE EM DIA !

Conforme prometi para a Cris García hoje cedo, aqui vai a reprodução da mensagem que mandei para o fb da página do Ancelmo Gois. Descrevi assim o ocorrido "Houve uma explosão no Parque Garota de Ipanema hoje, por volta das 9h30, apavorando os frequentadores. Não foi o barulho usual de fogos de artifício, desses com os quais a gente está acostumada a ouvir. Foi coisa de assustar muito. Crianças choraram, cachorros presos às guias arrancaram em disparada machucando os donos com a força do puxão e se perderam, foi muito, muito desagradável. Parece que o tal artefato foi "disparado" por um grupo de mendigos moradores do lugar. A Guarda Municipal nunca mexeu um dedo para atender a qualquer pedido de frequentador. Mas agora são tempos de polícia militar no Arpoador. Eles também ouviram a explosão, viram as pessoas assustadas, algumas senhoras tremendo buscaram ajuda e providências, nem que fosse checar se o mendigos teriam mais explosivos com eles. Mas a polícia militar lá hoje estava igualzinha à guarda municipal: grupinho sentado ou recostado no carro, fofocando, vendo as ondas, totalmente desconectado dos cidadãos e tremendamente mal educados com todos os que se aproximavam pedindo providências. Nem entrar no parque pra conferir, pra acalmar as pessoas, nada. Foram grosseiros com todos os que foram buscar proteção e providências. Primeiro dia de sol depois dos arrastões foi também o primeiro dia em que a PM se fez necessária de fato no Arpoador. Em vez de atuar, a PM botou as manguinhas de fora, pra bronzear os bracinhos e pelo celular combinar o churrasco do fim de semana. Ancelmo, ajuda a gente a descobrir um jeito de a PM entender como é que eles devem agir em casos assim?" (assinei com o nome Cristina, incluí email, telefone, número de assinante do Globo). Quem sabe a gente consegue que os caras levem pelo menos um puxão de orelha.

PRAIA DE IPANEMA


Delegacia móvel em Ipanema segue sem registro de ocorrências policiais

Mau tempo deixa movimento baixo, mas policiamento intensivo é mantido.
Efetivo policial foi elevado de 140 para 600 homens na orla.

Daniel Silveira Do G1 Rio

Mau tempo deixa praia de Ipanema vazia na manhã deste domingo (24) (Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)Mau tempo deixa praia de Ipanema vazia na manhã deste domingo (24) (Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)
O tempo nublado e a garoa fina afastou banhistas e deixou o movimento na orla de Ipanema pouco intenso na manhã deste domingo (24). Mas, foi mantido o efetivo de 600 PMs e guardas municipais que, desde esse sábado,  patrulham a praia para coibir os arrastões registrados nos dois últimos feriados. Entre ontem e hoje, segundo a Polícia Civil, nenhuma ocorrência policial foi registrada na delegacia móvel instalada no Arpoador.
Delegacia móvel é instalada no Arpoador para atender eventuais vítimas de furtos e roubos (Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)Delegacia móvel é instalada no Arpoador para
atender eventuais vítimas de furtos e roubos
(Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)
O ônibus que abriga a delegacia conta com a presença permanente de escrivãos e agentes da Polícia Civil para atendimentos de eventuais vítimas de criminalidade. A unidade é apta para funcionar como uma delegacia tradicional e mesmo o registro de perda de documentos, por exemplo, pode ser registrado nela. Desde a manhã desse sábado (23), nenhuma ocorrência foi registrada, segundo inspetor da subchefia operacional da unidade, Waldecyro Barros.

"É importante deixar claro que todo efetivo da Polícia Civil que está aqui é extraordinário, ou seja, ninguém foi deslocado de lugar algum para ficar aqui", garantiu Waldecyro. No sábado, a população reclamou que várias regiões ficaram desprotegidas para o aumento do efetivo na orla da Zona Sul. A PM nega a desproteção.
Mau tempo favorece policiamento
Moradora de Ipanema, a empresária Sirlene Sanches, 43, diz não ser possível avaliar se a intensificação do policiamento aumentou a segurança na região. "Com essa chuva, a praia está deserta, então não dá para saber se está mais seguro", disse. No entanto, ela critica o fato dos PMs e guardas municipais caminharem em grandes grupos pela orla e pela areia. "Eles tinham de ficar separados em duplas ou trios, para ter maior atuação", sugeriu.

A farmacêutica Emília Ottoni, 60, sugere uma ação de curto prazo para se tentar diminuir a criminalidade em Ipanema. "Tem de acabar com os pontos finais de ônibus por aqui. Eles têm de circular direto, para evitar aquela aglomeração toda", avaliou.

Já a professora Vânia Freire, 53, criticou a postura do governo do RJ frente à criminalidade. "A política é de exclusão. Estamos há anos aumentando policiamento, colocando grades nos prédios, sem resolver o problema. Não tem qualidade na educação, na saúde, não há acesso a lazer de qualidade. Que perspectivas têm esses menores (que promoveram os arrastões)? A solução tem de ser a longo prazo", ponderou.
As amigas Vânia, Emília e Sirlene criticam a segurança na Zona Sul (Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)As amigas Vânia, Emília e Sirlene criticam a segurança na Zona Sul (Foto: Daniel Silveira/G1 Rio)

AMIPANEMA



 
Moradores de Ipanema,
 
aqui vai um vídeo com algumas edições das ocorrências, no nosso bairro, nestes últimos finais de semana, inclusive, com a entrevista que nossa Associação concedeu ao Bom Dia Rio.
Já faz tempo que pedimos às autoridades a adoção de algumas medidas para combater com severidade as ações desses adultos marginais que comandam essa multidão de menores infratores.
Vamos torcer para que tudo melhore até o Verão começar.
Clique no link abaixo.
 
 

POLÍCIA NA PRAIA

Polícia do Rio reforça efetivo nas praias da zona sul

Rio de Janeiro – Para coibir os arrastões que ocorreram em dois finais de semana nas praias da zona sul, a Polícia Militar reforçará o patrulhamento na orla com 600 homens, a partir deste sábado (23). O policiamento contará com reforço do Batalhão de Choque que atuará desde a descida dos banhistas nos pontos de ônibus do Leme, de Copacabana, de Ipanema e do Leblon.
A ação também contará com efetivo da Coordenaria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), que reforçará o policiamento de Praia de Copacabanana. Para acelerar o registro de ocorrências, será usada uma delegacia móvel para autuar e levantar a ficha criminal dos detidos, pela identificação de dados do Instituto Félix Pacheco (IFP).

De acordo com o coordenador de Comunicação Social da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, policiais do Batalhão de Choque atuarão nas areias das praias de Copacabana, de Ipanema, do Leblon e do Arpoador. Estão previstas, também, operações nos ônibus, principalmente os que saem dos bairros do Méier e Jacarezinho com destino final nos terminais da zona sul, para coibir os arrastões dos últimos dias. De acordo com levantamento do serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública, os responsáveis pelos roubos chegaram em ônibus que fazem o trajeto entre esses dois bairros até a zona sul.
O porta-voz da PM, disse que a corporação utilizará o Batalhão de Choque no patrulhamento com viaturas e motos. “Teremos também homens com roupa de educação física circulando pelas areias. Faremos ainda operações fora da zona sul, nas linhas de ônibus que seguem para a praia. Como percebemos uma apreensão grande de menores, teremos o Conselho Tutelar atuando conosco", explicou.
Já o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que as tropas de elite da PM e da Polícia Civil atuarão diretamente na repressão para coibir os arrastões. "Vamos usar as forças especiais de forma ostensiva para tentar repelir essas ações. O policiamento designado para estas áreas vinha dando resultado, mas se temos problemas acontecendo vamos tomar uma atitude efetiva a partir deste sábado".
Edição: Marcos Chagas

VIOLÊNCIA NA PRAIA

Entidades pedem "Choque e Bope" nas praias, mas são contra "solução tabajara" para arrastões na orla do Rio
Comentários 56

Gustavo Maia
Do UOL, no Rio

Violência no Rio de Janeiro121 fotos

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21.nov.2013 - Após o feriado com brigas e arrastões, o governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu nesta quinta-feira (21) instalar uma delegacia móvel na orla da zona sul da cidade. Em entrevista a Globo News, o tenente coronel Luiz Otávio da Rocha Lima, comandante do 23º Batalhão, afirmou que será realizada uma reunião para avaliar se o número de policiais na região é suficiente Leia mais Marcelo Carnaval/Agência O Globo
Preocupados com os impactos que os arrastões em série nas praias do Rio possam ter no turismo, entidades de classe e associações de moradores de bairros da zona sul da capital fluminense pedem respostas rápidas e duradouras aos responsáveis pela segurança pública para combater o problema.
Apesar de aplaudirem inciativas como a presença, a partir deste sábado (23), de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) no policiamento na orla de Ipanema, Leblon e Copacabana, os representantes da sociedade civil são contra "soluções tabajara" para combater os arrastões, pedem a ação de grupos especializados para coibir a violência, mas se preocupam com o dano que a "impressão de guerra" possa causar no potencial turista que pensa em ir ao Rio.
Entre as ações planejadas pela da Seseg (Secretaria de Estado de Segurança do Rio), estão a revista de ônibus que têm a orla da zona sul como destino e a atuação conjunta com Conselhos Tutelares para agilizar a abordagem e apreensão de menores envolvidos nos crimes.

Sindicato ligado ao turismo pede ação "sem demagogia"

O superintendente do SindRio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro), Darcílio Junqueira, elogiou o anúncio da Seseg  "Tem que deixar de demagogia. Se tiver que ser tropa de Choque e Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM), que seja. É fundamental", disse o superintendente. "Tem que moralizar."
Para o representante do SindRio, é preciso coibir os arrastões "logo no início", porque o verão já vai começar. "Isso já aconteceu em outros verões. Se não segurar no início, a tendência é piorar. É prejuízo para a sociedade, para o comércio, para todo mundo", declarou, lembrando ainda que falta pouco início da temporada de grandes eventos. "Tem que coibir mesmo, e com energia."
"Lugar de bandido não é na praia", declarou Junqueira. A medida da Secretaria de Segurança é uma resposta aos arrastões ocorridos em praias da zona sul do Rio de Janeiro nos últimos dois feriados -- do dia 15 de novembro e desta quarta-feira (20). Além da mudança no policiamento ostensivo nos finais de semana e feriados, será instalada uma delegacia móvel na região.
O superintendente não soube informar se houve ou quais foram os impactos no setor hoteleiro em decorrência dos casos registrados nos últimos dias, mas ressaltou que as cenas dos arrastões são muito prejudiciais ao turismo na capital fluminense.

Praias da zona sul do Rio vão receber delegacia móvel

"A gente não tem nenhum resultado ainda, mas só por conta da divulgação na mídia nacional e internacional, quem estava pensando em vir já vai pensar duas vezes. Imagina como fica a imagem do Rio com um monte de vândalos na praia", afirmou Junqueira.

Associações de moradores são contra ações improvisadas

Apesar de também cobrarem reforço no policiamento, representantes de associações de moradores dos bairros que receberão os policiais do Choque e da Core se mostraram mais reticentes quanto à atuação dos destacamentos nas praias e são contrários a soluções improvisadas.
Presidente da AmaLeblon (Associação de Moradores e Amigos do Leblon), Evelyn Rosenzweig, disse ser contra qualquer "solução tabajara". "Se não houver nenhuma solução duradoura, com continuidade, não vai adiantar de nada. Não sei se a Tropa de Choque, que é preparada para o confronto, é o melhor caminho. E essa imposição de confronto não é uma coisa boa, não traz benefícios pra ninguém", disse Rosenzweig. "Mas tem que haver policiamento ostensivo, no mínimo três vezes maior do que o efetivo que existe hoje."
"Concordo que, no início, tem que haver algum combate mais forte, uma solução imediata, mas depois isso tem que ser estudado, porque colocar tropas desse nível na praia é ruim para o turismo", disse Maria Amélia Loureiro, presidente da AmIpanema (Associação de Moradores de Ipanema).
"Têm que haver ações estratégicas. Só colocar um imenso número de policiais não vai resolver. Os policiais têm que ser treinados para atuar nas praias, que ficam muito cheias, já estão saturadas", afirmou Loureiro.

Violência no Rio de Janeiro - 16 vídeos

Para o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, que também é membro do Conselho Comunitário de Segurança da área que engloba Copacabana e Leme, "qualquer reforço de policiamento é bem-vindo nesse momento, mas isso, por si só, não resolve o problema". "Passar pelo Batalhão de Choque na praia não é das visões mais agradáveis. Pode passar a impressão de uma situação de guerra, de confronto", declarou Magalhães.
Segundo os representantes das associações, nos últimos anos, os efetivos dos batalhões da PM que fazem o policiamento nos bairros foram reduzidos. Com o menor número de policiais nas ruas, eles disseram que já haviam notado um aumento no número de roubos, tanto nas praias quanto nas ruas internas.
"Essas ocorrências já estavam acontecendo, mas eram mais pontuais. Agora está tendo mais visibilidade porque eles estão mais ousados e porque gerou pânico e correria", afirmou Evelyn Rosenzweig. "Sempre houve assaltos na praia, mas dessa forma, arrastão com tanto pânico, não existia havia muito tempo, desde a década de 90", disse Maria Amélia.

Menores aproveitam protesto para fazer arrastão no Rio

O presidente da Sociedade de Amigos de Copacabana cobrou mais trabalho de inteligência por parte da Seseg. "É preciso identificar os locais de origem desses grupos. Eles andam sem documentos, intimidam os motoristas de ônibus para entrar sem pagar e chegar até as praias da zona sul", declarou.

Reforço na segurança

De acordo com a Seseg, os policiais que reforçarão o policiamento na orla da zona sul "circularão em viaturas, fazendo repressão qualificada nos locais de maior incidência de crimes apontados pelo setor de inteligência das delegacias".
Ainda de acordo com a secretaria, a Chefia de Polícia Civil orientou que o delegado da 14ª DP (Leblon) solicitasse ao Conselho Tutelar a identificação dos responsáveis pelos menores que forem apreendidos e levados para a delegacia. "Os responsáveis poderão responder criminalmente por abandono material", afirmou a Seseg, em nota oficial.
A secretaria também informou que a PM vai revistar os ônibus que têm como destino as praias e, para essa operação, solicitará a participação dos Conselhos Tutelares.
O reforço foi decidido em reunião, nesta quinta (21), entre o governador Sérgio Cabral, o Secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, o comandante da PM, Luís Castro, a chefe de Policia Civil, Martha Rocha, o comandante da Guarda Municipal, Leandro Matielli, o secretário municipal de Ordem Publica, Alex Costa, e o subsecretário de Assistência Social, Rodrigo Abel.