Vinícius Lisboa
O crescimento do carnaval de rua, que tem dado aos cariocas motivos para comemorar, virou razão de preocupação para a Associação de Moradores do Leblon, que só espera o fim da festa de Momo para formalizar um apelo à subprefeitura da Zona Sul: o remanejamento de todos os blocos das ruas internas do bairro para a praia ou outros lugares da cidade. Na mira da entidade, estão duas agremiações novas, que ganharam projeção rapidamente devido às redes sociais: o Bloco da Preta e o Imaginou? Agora Amassa.
— Essas redes sociais conseguem reunir uma multidão de uma hora para outra. Imagine no caso de eventos marcados com antecedência, como desfiles de blocos. O bairro só tem 70 mil moradores e não comporta uma concentração tão grande de pessoas — argumentou Evelyn Rosenzweig, presidente da AMA-Leblon.
A associação passou a considerar a ideia de pedir a transferência das agremiações, após o bloco Vira-Lata ter superado, no domingo, a expectativa de cinco mil foliões na orla do bairro — apareceram 20 mil. No mesmo dia, o desfile do Imaginou? Agora Amassa, na Rua José Linhares, só fortaleceu a intenção da entidade.
— Eles desfilam numa rua estreita e cada vez atraem mais pessoas. Este ano, passaram pela Avenida Ataulfo de Paiva sem autorização da subprefeitura. Até os donos de bares e restaurantes se queixaram. Se eles, que vendem bebida, reclamaram, é porque algo está errado — criticou Evelyn.
Preta Gil afirma que “a tradição se renova”
Os organizadores do Imaginou?Agora Amassa foram procurados, mas não deram declarações. Segundo a Riotur, o bloco não passou pela Ataulfo de Paiva.
Outro que, segundo a AMA-Leblon, deveria ser realocado é o Bloco da Preta, da cantora Preta Gil, que saiu em Ipanema no domingo, reunindo 40 mil pessoas na orla. O bloco contou com grande divulgação nas redes sociais, especialmente através do perfil da própria Preta Gil no Twitter, que tem 693.978 seguidores.
— Isso já não é mais bloco tradicional. É outra coisa. Já virou escola de samba, com tanta gente e até trio elétrico — disse Evelyn.
Preta Gil já disse que não se importaria de ter o bloco remanejado. Quanto à crítica de que seu bloco não se enquadraria na tradição do carnaval de rua, ela rebate:
— Tenho um bloco inovador, mas não muito diferente de outros que vemos nas ruas do Rio. Acho que a tradição se renova. Um dia o Bloco da Preta será tradição nas ruas do Rio.
A cantora negou ainda que tenha ultrapassado o tempo previsto para o desfile.
— Essas redes sociais conseguem reunir uma multidão de uma hora para outra. Imagine no caso de eventos marcados com antecedência, como desfiles de blocos. O bairro só tem 70 mil moradores e não comporta uma concentração tão grande de pessoas — argumentou Evelyn Rosenzweig, presidente da AMA-Leblon.
A associação passou a considerar a ideia de pedir a transferência das agremiações, após o bloco Vira-Lata ter superado, no domingo, a expectativa de cinco mil foliões na orla do bairro — apareceram 20 mil. No mesmo dia, o desfile do Imaginou? Agora Amassa, na Rua José Linhares, só fortaleceu a intenção da entidade.
— Eles desfilam numa rua estreita e cada vez atraem mais pessoas. Este ano, passaram pela Avenida Ataulfo de Paiva sem autorização da subprefeitura. Até os donos de bares e restaurantes se queixaram. Se eles, que vendem bebida, reclamaram, é porque algo está errado — criticou Evelyn.
Preta Gil afirma que “a tradição se renova”
Os organizadores do Imaginou?Agora Amassa foram procurados, mas não deram declarações. Segundo a Riotur, o bloco não passou pela Ataulfo de Paiva.
Outro que, segundo a AMA-Leblon, deveria ser realocado é o Bloco da Preta, da cantora Preta Gil, que saiu em Ipanema no domingo, reunindo 40 mil pessoas na orla. O bloco contou com grande divulgação nas redes sociais, especialmente através do perfil da própria Preta Gil no Twitter, que tem 693.978 seguidores.
— Isso já não é mais bloco tradicional. É outra coisa. Já virou escola de samba, com tanta gente e até trio elétrico — disse Evelyn.
Preta Gil já disse que não se importaria de ter o bloco remanejado. Quanto à crítica de que seu bloco não se enquadraria na tradição do carnaval de rua, ela rebate:
— Tenho um bloco inovador, mas não muito diferente de outros que vemos nas ruas do Rio. Acho que a tradição se renova. Um dia o Bloco da Preta será tradição nas ruas do Rio.
A cantora negou ainda que tenha ultrapassado o tempo previsto para o desfile.
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