RIO - A presença de um batalhão de vendedores de cerveja pelas ruas do Leblon, na Zona Sul do Rio, desde o início do carnaval, principalmente no entorno das ruas José Linhares e Cupertino Durão, tem causado transtornos e muitos aborrecimentos aos moradores do bairro. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Leblon (AMA-Leblon), Evelyn Rosenzweig, os camelôs vêm ocupando as calçadas da região - onde compram num supermercado as bebidas que serão revendidas nos blocos de rua - e muitos acabam passando a noite por lá mesmo.
Na segunda-feira de manhã, uma equipe do GLOBO esteve no local e flagrou muita sujeira e desordem. Havia até vendedores ambulantes em colchões, acampados nas calçadas. A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) informou que mandou uma equipe de fiscais ao bairro. Foram apreendidas 829 latas de cervejas, 216 de chá gelado, 12 de refrigerantes e 76 garrafas de água mineral, além de 10 embalagens de isopor. Os fiscais da Seop também multaram uma kombi e um caminhão, que serviam de depósito para as bebidas.
- É um problema sério, muito difícil de solucionar, já que eles ficam ali, em volta do supermercado, abastecendo seus carrinhos. E os frequentadores dos blocos compram a bebida - diz Evelyn Rosenzweig. - Muitos daqueles vendedores são da Cruzada São Sebastião e de comunidades da Zona Sul, que vêm trabalhar nos blocos e acabam ficando. Na prática, não há lei que os impeça de ficar na ruas, mas a prefeitura precisa arrumar um jeito de retirá-los, já que fazem muita sujeira e barulho.
Moradores enviaram reclamação por e-mail
Um morador do bairro enviou ao GLOBO uma reclamação por e-mail, contando que grupos de pessoas vêm fazendo as marquises de dormitório.
- Nas marquises da Cupertino Durão, no encontro com a rua com a José Linhares e também na Conde de Bernadote há um verdadeiro abrigo de camelôs que trabalham durante o carnaval - contou o morador. - No domingo, por volta das 10h, havia várias famílias abrigadas e se alimentando ali. Dali, partem para trabalhar nos bairros da Zona Sul, especialmente Ipanema, Leblon e Gávea, onde há vários blocos - reclamou
Interessante! O rico quer beber - e beber demais - mas quem fica de castigo e o pobre!
ResponderExcluirsenão quiser ficar de castigo que fique em casa e não venha dormir na rua!
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