A demolição da passarela localizada na avenida Visconde de Pirajá teve início às 7h. Por volta das 15h, já estava no chão. Pela manhã, o trânsito ficou prejudicado com a interdição da via. A obra, criada pelo arquiteto Paulo Casé, era alvo de críticas estéticas e funcionais, já que não era utilizada por pedestres e servia de abrigo a moradores de rua, além de ter bloqueado a vista de apartamentos próximos.
"Estou muito aliviado. Até bati palmas quando ela veio abaixo", afirma Francisco Chaves, dono de dois bares em frente ao lugar onde ficava a passarela. Ele conta que há 32 anos tem comércio nos arredores e que a passarela só servia como abrigo para mendigos.
Construída no primeiro mandato do então prefeito Cesar Maia, entre 1993 e 1997, a passarela integrava o projeto Rio Cidade, um conjunto de intervenções urbanas na cidade e juntamente com o obelisco, que permanece em pé, tinha por objetivo marcar o local onde antigamente o bonde fazia o retorno. Recente pesquisa realizada por associações de moradores mostrou que 80% dos entrevistados defendiam a demolição. A associação de moradores de Ipanema pretende sugerir à prefeitura o plantio de árvores no local.
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