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Momentos de tensão
A ida ao supermercado Zona Sul é sempre um programa tenso. Você não pode relaxar um minuto. Tem que estar com sua atenção ligada. As armadilhas estão por toda parte. Qualquer descuido é fatal.
Hoje não foi diferente. Embaixo do chocolate, a etiqueta dizia o preço: "R$ 2,59." Peguei-o. Já me afastava, quando o sinal de alerta se acendeu e resolvi passar o produto pelo leitor de código de barras. Não deu outra: "R$ 5,99."
Chamei o vendedor, e ele me explicou que o preço de R$ 2,59 se referia ao chocolate de 35 gramas, e que eu pegara o de 100 gramas.
- Mas então onde estão os de 35 gramas?
Tinham acabado. No lugar deles, estavam os de 100. Só que não trocaram a etiqueta. Chamei o gerente e expliquei que toda vez enfrentava esse mesmo problema. Semana passada foi com um queijo holandês. Havia dois da mesma marca, quase iguais, só que um estava em promoção e o outro não. A etiqueta com a promoção estava exatamente embaixo do queijo mais caro, fazendo com que os incautos se confundissem. A mercadoria mais barata estava escondida, lá atrás.
O gerente me deu toda razão:
- Nosso maior problema é a precificação - disse.
Precificação? Deixei para lá. Ele continuou.
- Temos feito reuniões e vamos trocar todo nosso sistema de etiquetas. Elas serão agora mais compridas, por exemplo. Quando isso acontece comigo em outras lojas, eu também não gosto. Eu sempre tomo o cuidado de olhar os últimos três números do código de barras do produto e conferir com os da etiqueta.
Falei que se eu fizesse isso com cada produto minha ida ao supermercado se transformaria numa romaria sem fim. Ele concordou e prometeu para breve a tal mudança. Resta torcer.
Hoje não foi diferente. Embaixo do chocolate, a etiqueta dizia o preço: "R$ 2,59." Peguei-o. Já me afastava, quando o sinal de alerta se acendeu e resolvi passar o produto pelo leitor de código de barras. Não deu outra: "R$ 5,99."
Chamei o vendedor, e ele me explicou que o preço de R$ 2,59 se referia ao chocolate de 35 gramas, e que eu pegara o de 100 gramas.
- Mas então onde estão os de 35 gramas?
Tinham acabado. No lugar deles, estavam os de 100. Só que não trocaram a etiqueta. Chamei o gerente e expliquei que toda vez enfrentava esse mesmo problema. Semana passada foi com um queijo holandês. Havia dois da mesma marca, quase iguais, só que um estava em promoção e o outro não. A etiqueta com a promoção estava exatamente embaixo do queijo mais caro, fazendo com que os incautos se confundissem. A mercadoria mais barata estava escondida, lá atrás.
O gerente me deu toda razão:
- Nosso maior problema é a precificação - disse.
Precificação? Deixei para lá. Ele continuou.
- Temos feito reuniões e vamos trocar todo nosso sistema de etiquetas. Elas serão agora mais compridas, por exemplo. Quando isso acontece comigo em outras lojas, eu também não gosto. Eu sempre tomo o cuidado de olhar os últimos três números do código de barras do produto e conferir com os da etiqueta.
Falei que se eu fizesse isso com cada produto minha ida ao supermercado se transformaria numa romaria sem fim. Ele concordou e prometeu para breve a tal mudança. Resta torcer.
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