Refens em Ipanema
Muito feliz o artigo sobre o estado de sítio em que moradores e comerciantes de Ipanema ficamos durante a passagem dos blocos de Carnaval. Eu como sócia de um restaurante há 12 anos, venho testemunhando ano a ano a devastação crescente após a passagem desses blocos pela porta de meu restaurante.
Os foliões ( e incrivelmente foliãs tambem) sem nenhum constrangimento fazem xixi na frente do restaurante, quando compreensivelmente fechamos as portas durante a passagem do bloco.
Sujeira, cheiros desagradáveis ( para dizer o minimo) e os clientes sem poder chegar ao restaurante.
Sem falar d bagunça rotineira, do verão, mesmo sem os blocos: estacionamento ilegal das vans e kombis que guardam cadeiras e guarda sois dos barraqueiros da praia e um caminhão de gelo transforamado em "loja"que fica estacionado o dia todo vendendo gelo para quiosques e barraqueiros. Ligo todo dia para a guarda, que me manda ligar para o choque de ordem que promete fazer algo e, no dia seguinte, o cenário é o mesmo de todos os dias.
Isabela Piereck
Reféns em Ipanema
O artigo da Coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema toca num ponto fundamental que as autoridades não atentaram. É o direito de ir e vir dos moradores do bairro que fica cerceado pelos blocos durante o carnaval e nos fins de semanas que o antecedem. Perdem o direito de sair de automóvel ou de regressar se estiverem em outro local. Os idosos, as crianças, os doentes, todos os que têm necessidades especiais ficam confinados em casa ou então se sujeitam a andar em calçadas infestadas de ambulantes, sujeira, odores fétidos, obrigados a presenciar cenas degradantes e de vandalismo, enfim, são as vítimas do cáos urbano, da desordem e da imoralidade pública. Nada disso ocorria quando o carnaval era uma manifestação espontânea produzida com confeti e serpentina, mas sem alcool de espécie alguma. Mas os interesses comerciais e políticos tomaram conta do carnaval e transformaram os bairros de Ipanema e Leblon, onde se concentra a nata dos formadores de opinião do Rio de Janeiro, na Sodoma e Gomorra da atualidade. O sequestro da liberdade dos moradores de Ipanema tem lhes custado um alto preço que está sendo lançado na conta dos responsáveis pelo cáos (governantes e patrocinadores), e será cobrado no devido tempo.
Pedro Avvad
__________________________________________
O muito apropriado artigo sobre os blocos de rua serve também para
alertar que o beneplácito do poder público está antecipando o carnaval
do Rio. E mais, no futuro, tende a transformar fevereiro no mês do
carnaval, porque parece que já há quem ache quatro dias insuficiente.
Então cabe a pergunta: Para atender a que conveniências? Para satisfazer
a quais interesses? Aos da população, certamente não.
Ou será que é apenas inocente vontade de aproveitar ao máximo o verão
turbinado pelos turistas?
Vamos então esperar a primeira grande lambança, daquelas com repercussão
internacional, acontecer?
É dever das autoridades constituídas organizar os legítimos eventos
públicos, sejam comemorativos, cívicos, religiosos ou de qualquer outra
natureza popular, nas datas próprias, seguindo as tradições e costumes
próprios, mas subordinando cada uma dessas festas a um interesse maior,
o bem comum.
Nenhum evento, comemoração ou razão, justifica ou é mais forte do que o
livre e insubstituível direito de ir e vir dos cidadãos. Evento de
massa, fora de hora,valendo tudo, um dia acaba mal.
Roberto Sobral Pinto Ribeiro
---------------------------------------------------------
Como carioca e moradora de Ipanema, parabenizo a O Globo pela publicação do artigo Refens em Ipanema.
Contamos com as autoridades para ouvirem os moradores e organizarem a festa de forma civilizada.
No último ano, vivemos uma situação caótica no bairro, durante e, principalmente, depois dos desfiles de blocos no bairro.
Milhares de pessoas apinhadas pelas ruas impedindo o trânsito e a passagem de pedestres, um cheiro de urina insuportável, canteiros vandalizados, toneladas de lixo pelas ruas, tudo muito além do limite de civilidade, transformaram o bairro num verdadeiro inferno.
Viva o carnaval! Mas não podemos onerar Ipanema dessa forma, transformando um local de residências e um dos pontos turísticos da cidade em um pardieiro, desrespeitando os direitos do cidadão que aqui vive e dando um exemplo de incivilidade para todos que participam da festa.
Celia Viana
celvc@terra.com.br
-------------------------------------------
Como cidadão e morador de Ipanema, venho endossar o excelente artigo de Ignez Barreto, ao descrever o suplício a que somos submetidos, contrariando a lei e o bom senso. Não se pode aceitar, que em nome de interesses econômicos, ignore-se a vontade da maioria: barulho ensurdecedor, transito caótico, sujeira, assaltos, aglomerações múltiplas, bebidas alcoólicas para adolescentes. Enfim, tudo contra a vontade da maioria dos moradores, que pagam impostos altíssimos e são ignorados sumariamente pelos que proclamam defender seus interesses. Um verdadeiro escândalo!
Keith Cattley
------------------------------------------
Parabenizo Ignez Barreto pelo excelente artigo sobre os blocos de rua. Os mesmos estão maiores à cada ano, com participação de pessoas advindas de todos os locais da cidade. Perderam portanto a caracteristica de um desfile do bairro, trazendo em consequencia, transtornos que permanecem por vários dias (sujeira, mal cheiro etc.) Nada contra o espirito original dos blocos que alegram toda a comunidade local, mas as autoridades terão que rever com seriedade, o funcionamento destes mega eventos antes de darem a permissão para a sua realização. O bairro é de todos os cidadãos que aí residem e que têm o direito de serem ouvidos.
Suzana Gradim Reis
Rio de Janeiro
Muito feliz o artigo sobre o estado de sítio em que moradores e comerciantes de Ipanema ficamos durante a passagem dos blocos de Carnaval. Eu como sócia de um restaurante há 12 anos, venho testemunhando ano a ano a devastação crescente após a passagem desses blocos pela porta de meu restaurante.
Os foliões ( e incrivelmente foliãs tambem) sem nenhum constrangimento fazem xixi na frente do restaurante, quando compreensivelmente fechamos as portas durante a passagem do bloco.
Sujeira, cheiros desagradáveis ( para dizer o minimo) e os clientes sem poder chegar ao restaurante.
Sem falar d bagunça rotineira, do verão, mesmo sem os blocos: estacionamento ilegal das vans e kombis que guardam cadeiras e guarda sois dos barraqueiros da praia e um caminhão de gelo transforamado em "loja"que fica estacionado o dia todo vendendo gelo para quiosques e barraqueiros. Ligo todo dia para a guarda, que me manda ligar para o choque de ordem que promete fazer algo e, no dia seguinte, o cenário é o mesmo de todos os dias.
Isabela Piereck
Reféns em Ipanema
O artigo da Coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema toca num ponto fundamental que as autoridades não atentaram. É o direito de ir e vir dos moradores do bairro que fica cerceado pelos blocos durante o carnaval e nos fins de semanas que o antecedem. Perdem o direito de sair de automóvel ou de regressar se estiverem em outro local. Os idosos, as crianças, os doentes, todos os que têm necessidades especiais ficam confinados em casa ou então se sujeitam a andar em calçadas infestadas de ambulantes, sujeira, odores fétidos, obrigados a presenciar cenas degradantes e de vandalismo, enfim, são as vítimas do cáos urbano, da desordem e da imoralidade pública. Nada disso ocorria quando o carnaval era uma manifestação espontânea produzida com confeti e serpentina, mas sem alcool de espécie alguma. Mas os interesses comerciais e políticos tomaram conta do carnaval e transformaram os bairros de Ipanema e Leblon, onde se concentra a nata dos formadores de opinião do Rio de Janeiro, na Sodoma e Gomorra da atualidade. O sequestro da liberdade dos moradores de Ipanema tem lhes custado um alto preço que está sendo lançado na conta dos responsáveis pelo cáos (governantes e patrocinadores), e será cobrado no devido tempo.
Pedro Avvad
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O muito apropriado artigo sobre os blocos de rua serve também para
alertar que o beneplácito do poder público está antecipando o carnaval
do Rio. E mais, no futuro, tende a transformar fevereiro no mês do
carnaval, porque parece que já há quem ache quatro dias insuficiente.
Então cabe a pergunta: Para atender a que conveniências? Para satisfazer
a quais interesses? Aos da população, certamente não.
Ou será que é apenas inocente vontade de aproveitar ao máximo o verão
turbinado pelos turistas?
Vamos então esperar a primeira grande lambança, daquelas com repercussão
internacional, acontecer?
É dever das autoridades constituídas organizar os legítimos eventos
públicos, sejam comemorativos, cívicos, religiosos ou de qualquer outra
natureza popular, nas datas próprias, seguindo as tradições e costumes
próprios, mas subordinando cada uma dessas festas a um interesse maior,
o bem comum.
Nenhum evento, comemoração ou razão, justifica ou é mais forte do que o
livre e insubstituível direito de ir e vir dos cidadãos. Evento de
massa, fora de hora,valendo tudo, um dia acaba mal.
Roberto Sobral Pinto Ribeiro
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Como carioca e moradora de Ipanema, parabenizo a O Globo pela publicação do artigo Refens em Ipanema.
Contamos com as autoridades para ouvirem os moradores e organizarem a festa de forma civilizada.
No último ano, vivemos uma situação caótica no bairro, durante e, principalmente, depois dos desfiles de blocos no bairro.
Milhares de pessoas apinhadas pelas ruas impedindo o trânsito e a passagem de pedestres, um cheiro de urina insuportável, canteiros vandalizados, toneladas de lixo pelas ruas, tudo muito além do limite de civilidade, transformaram o bairro num verdadeiro inferno.
Viva o carnaval! Mas não podemos onerar Ipanema dessa forma, transformando um local de residências e um dos pontos turísticos da cidade em um pardieiro, desrespeitando os direitos do cidadão que aqui vive e dando um exemplo de incivilidade para todos que participam da festa.
Celia Viana
celvc@terra.com.br
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Como cidadão e morador de Ipanema, venho endossar o excelente artigo de Ignez Barreto, ao descrever o suplício a que somos submetidos, contrariando a lei e o bom senso. Não se pode aceitar, que em nome de interesses econômicos, ignore-se a vontade da maioria: barulho ensurdecedor, transito caótico, sujeira, assaltos, aglomerações múltiplas, bebidas alcoólicas para adolescentes. Enfim, tudo contra a vontade da maioria dos moradores, que pagam impostos altíssimos e são ignorados sumariamente pelos que proclamam defender seus interesses. Um verdadeiro escândalo!
Keith Cattley
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Parabenizo Ignez Barreto pelo excelente artigo sobre os blocos de rua. Os mesmos estão maiores à cada ano, com participação de pessoas advindas de todos os locais da cidade. Perderam portanto a caracteristica de um desfile do bairro, trazendo em consequencia, transtornos que permanecem por vários dias (sujeira, mal cheiro etc.) Nada contra o espirito original dos blocos que alegram toda a comunidade local, mas as autoridades terão que rever com seriedade, o funcionamento destes mega eventos antes de darem a permissão para a sua realização. O bairro é de todos os cidadãos que aí residem e que têm o direito de serem ouvidos.
Suzana Gradim Reis
Rio de Janeiro
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