Enviado por Simone Avellar -
Alagamentos nunca mais
O problema é antigo e quem frequenta a Lagoa Rodrigo de Freitas conhece bem. Toda vez que chove forte, o trecho da ciclovia entre o Parque do Cantagalo e a Curva do Calombo inunda e, para ultrapassá-lo, é preciso improvisar, equilibrando-se no meio-fio. Mas esses dias de sufoco estão contados: após anos de medidas paliativas, uma obra da Geo-Rio, iniciada na semana passada, promete solucionar definitivamente a questão dos alagamentos num prazo máximo de quatro meses.
As enchentes na região acontecem devido a um progressivo afundamento do solo, que deixou o terreno em desnível, abaixo do espelho-d’água.
— A margem da Lagoa é um depósito de sedimentos, com camadas de argila liquefeita, de baixíssima resistência. Ao longo dos anos, o terreno foi afundando e sofrendo deformação. Qualquer chuva mais intensa já basta para alagar — explica Márcio Machado, presidente da Geo-Rio.
Para estabilizar a área, no passado, pensava-se como única solução definitiva a instalação de muretas de contenção rígidas, uma técnica de custo altíssimo, que acabou nunca sendo utilizada. Um estudo recente da Geo-Rio, realizado em parceria com a Coppe-UFRJ, PUC-Rio e Fundação Rio-Águas, descobriu uma solução mais barata e rápida para fazer a estabilização: a consolidação profunda radial, que tem um custo estimado de R$ 8,5 milhões.
O problema é antigo e quem frequenta a Lagoa Rodrigo de Freitas conhece bem. Toda vez que chove forte, o trecho da ciclovia entre o Parque do Cantagalo e a Curva do Calombo inunda e, para ultrapassá-lo, é preciso improvisar, equilibrando-se no meio-fio. Mas esses dias de sufoco estão contados: após anos de medidas paliativas, uma obra da Geo-Rio, iniciada na semana passada, promete solucionar definitivamente a questão dos alagamentos num prazo máximo de quatro meses.
As enchentes na região acontecem devido a um progressivo afundamento do solo, que deixou o terreno em desnível, abaixo do espelho-d’água.
— A margem da Lagoa é um depósito de sedimentos, com camadas de argila liquefeita, de baixíssima resistência. Ao longo dos anos, o terreno foi afundando e sofrendo deformação. Qualquer chuva mais intensa já basta para alagar — explica Márcio Machado, presidente da Geo-Rio.
Para estabilizar a área, no passado, pensava-se como única solução definitiva a instalação de muretas de contenção rígidas, uma técnica de custo altíssimo, que acabou nunca sendo utilizada. Um estudo recente da Geo-Rio, realizado em parceria com a Coppe-UFRJ, PUC-Rio e Fundação Rio-Águas, descobriu uma solução mais barata e rápida para fazer a estabilização: a consolidação profunda radial, que tem um custo estimado de R$ 8,5 milhões.
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