Ronaldo Braga
RIO - Pelo menos dez bancas de jornais são assaltadas ou arrombadas mensalmente na Zona Sul e no Centro. Os números são do Sindicato dos Jornaleiros do Rio de Janeiro, que, recentemente, solicitou ao secretário de Segurança, José Maria Beltrame, que tome providências contra esses crimes. Segundo a entidade, além de dinheiro, os criminosos costumam roubar cigarros, cartões de recarga de celular e doces. A 14ª DP (Leblon) investiga se apenas uma quadrilha está por trás de todos os ataques.
- As autoridades vêm ajudando, mas é um tipo de roubo muito difícil de flagrar. Os bandidos chegam armados e roubam pequenas coisas. São pés de chinelo - disse o presidente do sindicato, Vicente Francisco Scofano.
Ele acrescentou que, normalmente, as vítimas não são feridas. No entanto, no início da noite de 25 de agosto passado, o jornaleiro Miguel Nunes Barbosa, de 46 anos, foi baleado na mão direita durante um assalto à sua banca, na esquina da Avenida Rainha Elizabeth da Bélgica com a Rua Caning, em Ipanema. Segundo a 14ª DP e o 23º BPM (Leblon), o crime foi praticado por dois homens, um deles armado. O jornaleiro reagiu, brigou com um deles e a arma disparou. Os bandidos fugiram com cerca R$ 400 do caixa.
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