Garcia D’Ávila, no Rio
Preço médio aumentou 52,2% na rua Garcia D’Ávilla, no Rio, segundo pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield
O aluguel comercial na rua Garcia D’Ávila, no Rio de Janeiro, foi o que mais se valorizou na América, segundo levantamento da consultoria Cushman & Wakefield divulgado nesta terça-feira. O valor da locação de um ponto comercial no tradicional reduto de lojas e restaurantes sofisticados no bairro Ipanema custa em média R$ 170 por metro quadrado, uma valorização de 52,2% no período de um ano.
Foto: AE
Loja da grife Louis Vuitton na rua Garcia D'Ávila, o endereço comercial com o aluguel que mais se valorizou nas Américas
No mundo, a rua Garcia D´Ávila foi a terceira que mais elevou os preços do aluguel. As duas primeiras colocadas no ranking da Cushman estão em Pequim – em Wangfujing (109,5%) e CBD (55,9%).
Nas Américas, outros três endereços brasileiros estão no ranking de aluguéis que mais subiram. A rua Visconde de Pirajá, no Rio, elevou em 20,4% seu preço de locação. Em São Paulo, os preços de locação na rua Haddock Lobo e no shopping Iguatemi subiram 15,7%.
Os mais caros
O ranking dos dez alugueis mais caros da América inclui um endereço brasileiro, o shopping Iguatemi, em São Paulo. O valor do metro quadrado é o quarto mais caro do mundo e custa R$ 744 ao mês. O shopping Iguatemi foi o único local da América Latina a entrar no ranking dos maiores preços de locação comercial na América.
No mundo, a rua Garcia D´Ávila foi a terceira que mais elevou os preços do aluguel. As duas primeiras colocadas no ranking da Cushman estão em Pequim – em Wangfujing (109,5%) e CBD (55,9%).
Nas Américas, outros três endereços brasileiros estão no ranking de aluguéis que mais subiram. A rua Visconde de Pirajá, no Rio, elevou em 20,4% seu preço de locação. Em São Paulo, os preços de locação na rua Haddock Lobo e no shopping Iguatemi subiram 15,7%.
Os mais caros
O ranking dos dez alugueis mais caros da América inclui um endereço brasileiro, o shopping Iguatemi, em São Paulo. O valor do metro quadrado é o quarto mais caro do mundo e custa R$ 744 ao mês. O shopping Iguatemi foi o único local da América Latina a entrar no ranking dos maiores preços de locação comercial na América.
Rua de Ipanema tem os aluguéis comerciais mais caros do mundo
Segundo a pesquisa, essa valorização acontece porque a economia brasileira está aquecida e a população está consumindo bastante.
Como se preparar para a Copa do Mundo sem tomar um susto com os aluguéis? Ter uma loja no Brasil é ter de enfrentar um dos aluguéis mais caros do mundo? Foi o que revelou uma pesquisa feita por uma consultoria americana.
A pesquisa buscou os pontos comerciais que tiveram maior valorização nos preços dos aluguéis entre 2010 e 2011. Os mais caros nas Américas pertencem a uma rua brasileira: a Garcia d'Avila, em Ipanema, que ficou em primeiro lugar nessa classificação. Teve 52% de aumento nos aluguéis, acima do Boulevard del Mar, em San Diego, e da 5ª Avenida, em Nova York, e em terceiro no ranking mundial, abaixo apenas dos valores de lojas das maiores avenidas de Pequim, na China.
Outros pontos do comércio brasileiro também conquistaram bons lugares no ranking das Américas. A Visconde de Pirajá, também em Ipanema, está em quatro lugar. A Haddock Lobo e o Shopping Iguatemi, em São Paulo, ocupam a nona e a décima colocações.
De acordo com os analistas da consultoria que fez a pesquisa, essa valorização acontece porque a economia brasileira está aquecida, a população está com mais dinheiro e consumindo bastante. Além disso, no Rio de Janeiro falta espaço, o que torna acirrada a disputa pelo comércio de rua.
Prova disso é que, mesmo na Garcia d’Avila, com pontos tão caros, ainda há grifes querendo se instalar. Em um pequeno quarteirão, o comércio de bairro resiste, mas cada vez mais dominado pelas marcas famosas. Os donos da serralheria e do botequim, proprietários das lojas, já cansaram de ser assediados para vender ou alugar o espaço.
“Tem muito pretendente para comprar, mas não vendo. Assim não fica para o filho”, comenta um comerciante. “Somos os heróis da resistência”, brinca uma vendedora.
Alguns especialistas dizem que esses altos preços não passam de uma supervalorização especulativa dos aluguéis, bem acima do valor real. É a chamada bolha imobiliária, que tem muitos riscos.
“Isso, em algum momento, vai parar. Vai existir aquele momento em que todo mundo vai frear e vai dizer assim: ‘Meu negocio não paga mais esse valor de locação’. Vai tender a dar uma murchada e vai tender a se acomodar. O preço, alguém vai ter de acabar pagando em um determinado momento”, avalia o consultor imobiliário Alex Strotbek.
Outros dizem que o aumento maior acontece, porque o Rio de Janeiro como um todo está mesmo valendo mais. “É uma conjugação de fatores que contribuíram para isso. Não só que havia uma defasagem como todos esses outros fatores: Olimpíada, Copa e segurança das UPPs. O Rio de Janeiro está passando por uma fase maravilhosa, e isso é o reflexo do desenvolvimento do estado do Rio”, afirma Arnon Velmovitski, especialista em direito imobiliário.
A pesquisa buscou os pontos comerciais que tiveram maior valorização nos preços dos aluguéis entre 2010 e 2011. Os mais caros nas Américas pertencem a uma rua brasileira: a Garcia d'Avila, em Ipanema, que ficou em primeiro lugar nessa classificação. Teve 52% de aumento nos aluguéis, acima do Boulevard del Mar, em San Diego, e da 5ª Avenida, em Nova York, e em terceiro no ranking mundial, abaixo apenas dos valores de lojas das maiores avenidas de Pequim, na China.
Outros pontos do comércio brasileiro também conquistaram bons lugares no ranking das Américas. A Visconde de Pirajá, também em Ipanema, está em quatro lugar. A Haddock Lobo e o Shopping Iguatemi, em São Paulo, ocupam a nona e a décima colocações.
De acordo com os analistas da consultoria que fez a pesquisa, essa valorização acontece porque a economia brasileira está aquecida, a população está com mais dinheiro e consumindo bastante. Além disso, no Rio de Janeiro falta espaço, o que torna acirrada a disputa pelo comércio de rua.
Prova disso é que, mesmo na Garcia d’Avila, com pontos tão caros, ainda há grifes querendo se instalar. Em um pequeno quarteirão, o comércio de bairro resiste, mas cada vez mais dominado pelas marcas famosas. Os donos da serralheria e do botequim, proprietários das lojas, já cansaram de ser assediados para vender ou alugar o espaço.
“Tem muito pretendente para comprar, mas não vendo. Assim não fica para o filho”, comenta um comerciante. “Somos os heróis da resistência”, brinca uma vendedora.
Alguns especialistas dizem que esses altos preços não passam de uma supervalorização especulativa dos aluguéis, bem acima do valor real. É a chamada bolha imobiliária, que tem muitos riscos.
“Isso, em algum momento, vai parar. Vai existir aquele momento em que todo mundo vai frear e vai dizer assim: ‘Meu negocio não paga mais esse valor de locação’. Vai tender a dar uma murchada e vai tender a se acomodar. O preço, alguém vai ter de acabar pagando em um determinado momento”, avalia o consultor imobiliário Alex Strotbek.
Outros dizem que o aumento maior acontece, porque o Rio de Janeiro como um todo está mesmo valendo mais. “É uma conjugação de fatores que contribuíram para isso. Não só que havia uma defasagem como todos esses outros fatores: Olimpíada, Copa e segurança das UPPs. O Rio de Janeiro está passando por uma fase maravilhosa, e isso é o reflexo do desenvolvimento do estado do Rio”, afirma Arnon Velmovitski, especialista em direito imobiliário.
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