Enviado por Simone Avellar -
Eventos na orla em xeque
A realização de shows e outros grandes eventos na orla da Zona Sul sem os devidos cuidados por parte dos organizadores pode estar com os dias contados. Acontece hoje, no Hotel Marriot, em Copacabana, a primeira audiência pública da Comissão Especial dos Megaeventos, que tem como objetivo regular essas produções.
A comissão foi criada pelo vereador Paulo Messina (PV) em junho, quando ele registrou reclamações em uma reunião com representantes de 40 associações de moradores. Um dos alvos das críticas foi o show de Roberto Carlos na Praia de Copacabana no Natal de 2010, que reuniu cerca de 400 mil pessoas e atrapalhou a volta para casa de muitos moradores do bairro.
— Esses megaeventos, do modo como vinham acontecendo, são muito pouco organizados. Todo mundo faz um e fica por isso mesmo. É preciso avaliar a infraestrutura dos bairros, estudar os impactos no meio ambiente. A orla também é uma área de proteção ambiental — destaca Messina.
As principais propostas da Comissão Especial de Megaeventos são a criação de uma taxa compensatória para impactos ambientais e danos ao patrimônio público, o estabelecimento de um calendário de eventos bem planejado e a transferência de shows para a Zona Norte.
— Fizemos pesquisas e percebemos que, enquanto a Zona Sul se queixa do excesso de grandes eventos, a população da Zona Norte se sente carente de projetos culturais na região — afirma Messina.
Para o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, é preciso saber como realizar
os eventos sem comprometer o dia a dia do bairro.
— Não sou contra, mas acredito que é necessário racionalizar e selecionar os projetos. Em 2007, tivemos um grande show em comemoração ao aniversário de uma marca de sabão em pó. Não dá para ser assim — opina.
A realização de shows e outros grandes eventos na orla da Zona Sul sem os devidos cuidados por parte dos organizadores pode estar com os dias contados. Acontece hoje, no Hotel Marriot, em Copacabana, a primeira audiência pública da Comissão Especial dos Megaeventos, que tem como objetivo regular essas produções.
A comissão foi criada pelo vereador Paulo Messina (PV) em junho, quando ele registrou reclamações em uma reunião com representantes de 40 associações de moradores. Um dos alvos das críticas foi o show de Roberto Carlos na Praia de Copacabana no Natal de 2010, que reuniu cerca de 400 mil pessoas e atrapalhou a volta para casa de muitos moradores do bairro.
— Esses megaeventos, do modo como vinham acontecendo, são muito pouco organizados. Todo mundo faz um e fica por isso mesmo. É preciso avaliar a infraestrutura dos bairros, estudar os impactos no meio ambiente. A orla também é uma área de proteção ambiental — destaca Messina.
As principais propostas da Comissão Especial de Megaeventos são a criação de uma taxa compensatória para impactos ambientais e danos ao patrimônio público, o estabelecimento de um calendário de eventos bem planejado e a transferência de shows para a Zona Norte.
— Fizemos pesquisas e percebemos que, enquanto a Zona Sul se queixa do excesso de grandes eventos, a população da Zona Norte se sente carente de projetos culturais na região — afirma Messina.
Para o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, é preciso saber como realizar
os eventos sem comprometer o dia a dia do bairro.
— Não sou contra, mas acredito que é necessário racionalizar e selecionar os projetos. Em 2007, tivemos um grande show em comemoração ao aniversário de uma marca de sabão em pó. Não dá para ser assim — opina.
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