Cabral cobra explicações sobre mau atendimento em delegacia do Leblon a vítimas de roubo em Ipanema
Selma Schmidt (selma@oglobo.com.br)
RIO - Acionada pelo governador Sérgio Cabral, a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, abriu na quarta-feira sindicância para apurar a denúncia de que um casal foi tratado com deboche por um policial da 14ª DP (Leblon), na madrugada de quinta-feira da semana passada. O caso foi noticiado por Ancelmo Gois, em sua coluna no GLOBO . As vítimas estiveram na delegacia para registrar um assalto, que tinham acabado de sofrer em Ipanema. Por determinação de Martha Rocha, para garantir a isenção, a apuração do caso será feita pela Corregedoria da Polícia Civil, num prazo de até 30 dias.
Martha também convocou os seis integrantes do plantão em que ocorreu o fato, além do delegado titular da 14ª DP e ex-chefe de Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, para comparecer na tarde de sexta-feira em seu gabinete. De acordo com sua assessoria, o objetivo da reunião é educativo e repressivo.
As vítimas - uma artista plástica e um músico, ambos de 24 anos - não querem ser identificadas. A jovem, no entanto, confirmou que um policial disse ao seu namorado que a culpa do assalto era do próprio casal, por estar na rua àquela hora da madrugada.
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O meu namorado ficou indignado quando essa pessoa, pelo telefone, disse a ele que a culpa do assalto era nossa
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.Segundo a jovem, quando os dois chegaram na 14ª DP havia três ocorrências para serem registradas e apenas um atendente:
- Esse atendente, acho que para tentar agilizar, botou meu namorado para falar com outro policial pelo telefone. O meu namorado ficou indignado quando essa pessoa, pelo telefone, disse a ele que a culpa do assalto era nossa - conta a moça.
O assalto ocorreu por volta das 4h, na Rua Prudente de Morais, um dos principais corredores de tráfego de Ipanema. O casal tinha acabado de sair de um bar e pretendia pegar um táxi para voltar para casa:
- Eram três assaltantes. Não vi armas e os assaltantes me pareceram rapazes de classe média, com um pouco menos idade que a gente. Eles botaram nossos braços para trás e deram uma gravata na gente. Pedi ao assaltante que me segurava que não apertasse o meu pescoço, porque ele estava me machucando. Os bandidos colocaram a mão em nossos bolsos, pegaram celulares e foram embora - relata a jovem.
Depois de fazer o registro na delegacia, o músico deixou a namorada em casa e seguiu para o 23º BPM (Leblon):
- O meu namorado esteve no batalhão para contar o que tinha acontecido. Mostrou o boletim de ocorrência e contou o que tinha ocorrido na delegacia. E também foi tratado com descaso pelo PM.
Martha também convocou os seis integrantes do plantão em que ocorreu o fato, além do delegado titular da 14ª DP e ex-chefe de Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, para comparecer na tarde de sexta-feira em seu gabinete. De acordo com sua assessoria, o objetivo da reunião é educativo e repressivo.
As vítimas - uma artista plástica e um músico, ambos de 24 anos - não querem ser identificadas. A jovem, no entanto, confirmou que um policial disse ao seu namorado que a culpa do assalto era do próprio casal, por estar na rua àquela hora da madrugada.
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O meu namorado ficou indignado quando essa pessoa, pelo telefone, disse a ele que a culpa do assalto era nossa
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.Segundo a jovem, quando os dois chegaram na 14ª DP havia três ocorrências para serem registradas e apenas um atendente:
- Esse atendente, acho que para tentar agilizar, botou meu namorado para falar com outro policial pelo telefone. O meu namorado ficou indignado quando essa pessoa, pelo telefone, disse a ele que a culpa do assalto era nossa - conta a moça.
O assalto ocorreu por volta das 4h, na Rua Prudente de Morais, um dos principais corredores de tráfego de Ipanema. O casal tinha acabado de sair de um bar e pretendia pegar um táxi para voltar para casa:
- Eram três assaltantes. Não vi armas e os assaltantes me pareceram rapazes de classe média, com um pouco menos idade que a gente. Eles botaram nossos braços para trás e deram uma gravata na gente. Pedi ao assaltante que me segurava que não apertasse o meu pescoço, porque ele estava me machucando. Os bandidos colocaram a mão em nossos bolsos, pegaram celulares e foram embora - relata a jovem.
Depois de fazer o registro na delegacia, o músico deixou a namorada em casa e seguiu para o 23º BPM (Leblon):
- O meu namorado esteve no batalhão para contar o que tinha acontecido. Mostrou o boletim de ocorrência e contou o que tinha ocorrido na delegacia. E também foi tratado com descaso pelo PM.
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