Enviado por Guilherme Amado e Isabel Boechat
Polícia Civil encontra bicicletas roubadas da Zona Sul
Cerca de 60 policiais civis de quatro delegacias especializadas (Decod, Drae, Core e DRFA) realizaram, na manhã desta sexta-feira, uma operação nas favelas de Mandela e Manguinhos, na Zona Norte. O objetivo da ação é recuperar parte das bicicletas roubadas de um bicicletário na Zona Sul.
Quatro motos e 28 bicicletas foram encontradas na garagem da Associação de Moradores da favela do Mandela, na localidade conhecida como Varginha. A polícia não encontrou membros da quadrilha de ladrões que atua na Zona Sul.
Projeto foi suspenso
A polícia acredita que as bicicletas encontradas sejam as que foram roubadas dos biciletários do projeto Pedala Rio, que oferecia bicicletas para alguel na Lagoa, Ipanema, Copacabana e Leblon, a preços que variavam entre R$10 (aluguel diário) , semanal (R$15), semestral (R$55) e anual (R$110).
O projeto Pedala Rio, inspirado no Vélib francês, foi inaugurado em janeiro, mas já foi desativado, por tempo indeterminado, devido à quantidade de furtos. Das cem existentes, 56 foram furtadas entre os dias 28 de novembro e 12 de dezembro, em 12 das 19 estações espalhadas pela Zona Sul do Rio. O projeto tinha planos para chegar ao Centro em 2010.
Que pena suspender um projeto tao vital como esse !!! Mas quem e como conseguiram roubar as bicicletas ??? Roubavam enquanto utilizavam o serviço ou roubaram diretamente no deposito ??? Se a resposta é a primeira opçao,nao restam duvidas entao que o projeto foi mal pensado. Deveria ter sido implantado com mais racionalidade, apoiado num sistema de controle de melhor qualidade e bem elaborado,tipo uma carta de identidade eletronica dos usuarios,computado,gps,sistema satelitar etc...pois afinal nao estamos na Holanda e mesmo la as bicicletas desaparecem,mas nao 56em menos de 15 dias...é record mundial,com certeza. Lembrei do filme obra prima de Vitorio de Sica " Ladrao de bicicletas " em que o protagonista,pego em flagrante, é humilhado em frente ao filho pequeno,coitado, que chora... mas eram outros tempos.
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