AÇÃO COMUNITÁRIA

Enviado por Jorge Antonio Barros -

15.7.2009

.Leitores participam da campanha Ajude a PM a usar bem seu efetivo

Seis leitores atenderam ao apelo feito pelo blog para ajudarmos o novo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio, a acharmos os PMs nas ruas do Rio. Quatro dos leitores são moradores da Tijuca, onde a chapa está quente, desde que um cabo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi morto num tiroteio, ao tentar impedir o assalto de um casal. O cabo era motorista do assessor especial da PM e ex-comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, um excelente quadro da polícia. A situação é mais preocupante no Rio Comprido, onde os bandidos botaram fogo num ônibus no sábado. Recebi informações de moradores do Turano de que os traficantes estão empenhados em reagir à polícia. Na caçada aos assassinos do cabo Ênio Roberto Santiago dos Santos, o Bope já matou seis pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico.

Sempre que posso eu critico a política de confronto do governo do estado - que é sempre negada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Mas dessa vez acho que a intervenção do Bope nas favelas da região da Tijuca é necessária. Não é preciso dizer que os policiais devem agir exclusivamente dentro da lei e resistir à tentanção de executar extra-judicialmente os assassinos do colega. A PM, porém, não deveria desprezar os efeitos de uma grande Operação Asfixia - de cerco às bocas de fumo da região da Tijuca. Com os negócios ameaçados, o tráfico não demoraria muito para entregar dos assassinos do policial. Vivos ou mortos.

Alessandro Oliveira: Eu acredito na polícia

"Prezado,

Faço o trajeto Rua Uruguai - Alto da Boa Vista (até a Estrada Velha) todos os dias para ir e voltar do trabalho e, nesta segunda-feira, quando o novo comandante da Polícia Militar informou que o policiamento na região seria reforçado, não havia nenhum patrulhamento extra como os outros dias.

Aliás, na volta para minha residência, não vi 1(um) único sequer carro da polícia, a não ser no 6º BPM (Tijuca).

Da Usina até a Rua Uruguai, passei pelas ruas Conde de Bonfim, São Miguel, Avenida Maracanã, Barão de Mesquita, Rua Uruguai e Maxwell, e não vi NENHUM carro da polícia após as 22h.

Sei que não deve ser uma tarefa fácil para reorganizar o pouco do efetivo na região da Tijuca, mas se todos nós ajudarmos o novo comandante facilitará e agilizará o trabalho.

Achei esse meio de comunicação excelente para ajudar a nossa polícia e fazer a nossa parte de cidadão.

Eu acredito na polícia! "


Maria Olivia Barreto Vasconcelos: medo de policiais fortemente armados

"Eles (os policiais) estão "baseados" na Rua General Espírito Santo Cardoso de frente para a Rua João Alfredo, na Tijuca. Estão estacionados na calçada e os policiais ficam todo o tempo fora da patrulha com metralhadoras na mão. (....) Vale lembrar a morte do menino João Roberto, na Rua General Espírito Santo Cardoso. Dá até arrepio, de medo."

André: uma cidade fantasma na Tijuca

"Olá! Sou morador da Tijuca e além de conviver com a insegurança na região, vejo o bairro perder cada vez mais valor com a proliferação das favelas. Especificamente já vimos o abandono e esvaziamento da Rua Conde Bonfim em direção ao Alto da Boa Vista em função da junção do Borel e Formiga (visto do alto o cenário é assustador, a Conde de Bonfim parece uma linha tênue entre as duas comunidades). Ali parece uma cidade fantasma, com lojas fechadas e quase ninguém na rua.

A minha queixa específica é com relação à expansão do Formiga agora em direção ao Colégio Santos Anjos (propriedade particular) e o Sumaré, fazendo o contorno do morro avançando em direção à Rua Uruguai. Nos últimos dias alguns barracos foram levantados e a mata foi queimada para permitir novos avanços. Ou seja, se nada for feito estamos na iminência de perder a única área da Tijuca que ainda possui uma vista sem comunidades.

Já tentei denunciar através de sites oficiais, disque denúncia, mas realmente nada funcionou.

Peço uma ajuda com orientações sobre como denunciar ou agir neste caso."


Lindemberg Oliveira: minha esposa não pôde ir ao supermercado sábado à noite

"Prezado Jorge, boa tarde.

Meu nome é Lindemberg Oliveira, morador da Tijuca, eu resido próximo a Rua dos Araújos, que é um dos acessos ao morro do Salgueiro e na sexta-feira me surpreendi com um assalto a carro na esquina da minha rua. Para meu espanto, o tão prometido patrulhamento ostensivo, só durou a parte do dia de sabado, após as 18:00 não existiam mais carros da PM parados no local e no domingo não foi diferente, os carros ficam até as 18:00 e não voltam mais. Hoje pela manhã, no percurso para ir ao trabalho (sigo a conde de bonfim inteira) não vi um só carro de polícia, ou pior, não vi um só policial nas proximidades.
Onde nos vamos parar? minha esposa quis ir ao Supermercado sabado de noite e não foi, pois tinham elementos estranhos próximos ao nosso prédio e nenhuma viatura da polícia."

Rodrigo Barçal Cechinel: apertem os cintos, a polícia sumiu

"Prezado Jorge,

Aqui em Ipanema a sensação de todos é que a polícia sumiu. A patrulha que ficava “baseada” 24 horas na esquina da Joana Angélica com Prudente de Moraes, desapareceu (foi colocada lá devido ao grande número de assaltos, por conta do ponto do Metrô e da Universidade Cândido Mendes, onde a professora de educação física foi baleada). Ontem à noite, por volta das 21h, eu e minha esposa andamos mais de quatro quadras, entre a Vinícius de Moraes com Visconde de Pirajá e Maria Quitéria com Barão da Torre. Encontramos vários mendigos, flanelinhas, fomos abordados pelos mendigos, mas PM não tinha nenhum. E nem GM.

No Posto 9, em frente à praia, os assaltos a partir das 18h aumentam, devido à saída da GM e inexistência da PM. A Cabine da PM no local é utilizada eventualmente como dormitório por moradores de rua."

Denise Del Bianco: Insegurança na Rainha Elizabeth

"Quero reiterar solicitação enviada ao batalhão do Leblon, pois a Rainha Elizabeth é palco constante de roubos a pedestres. São menores que andam armados e em grupos, roubando e ameaçando os porteiros
Seria bom voltar a ter uma cabine da PM e policiais andando pela região. Não há policiamento ostensivo nesta região, e nós moradores sentimo-nos muito inseguros ao sair."