Jorge Antonio Barros
lei e desordem
O xerife da ordem: Faz o que eu digo, mas não o que eu faço
De cabeça baixa, o secretário da Ordem Pública entra na carro parado em fila dupla por causa da posse de Allan, no Centro (foto de Márcia Foletto)
Se à polícia é delegado o poder de impor a lei e a ordem, alguns policiais não aprenderam nem uma coisa nem outra. Pelo menos foi o que ficou claro ontem no Centro. Para assistir à posse do novo chefe da Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, autoridades policiais em 110 veículos oficiais tumulturam o trânsito, estacionando irregulamente, em filas dupla e tripla, sobre as calçadas e até na contramão. Os policiais são reincidentes nesse tipo de infração, em dia de posse na Academia de Polícial, que fica pertindo da sede do jornal O GLOBO. Portanto, o flagrante foi inevitável. Pelo twitter do blog, fui o primeiro a alertar.
Os leitores assíduos deste blog sabem que já publiquei casos de policiais civis e militares cometendo infrações de trânsito. Nessas horas não faltam leitores indignados...contra mim.
A inversão de valores é tamanha que nem o secretário da Ordem Pública do município, Rodrigo Bethlem, escapou do flagrante. Foi fotografado entrando no carro que estava em fila dupla. Ele alegou que vai averiguar se o motorista estava parado ali por muito tempo ou havia acabado de chegar. Boa saída, secretário. Mas o sr. não deve conhecer um versículo bíblico que diz "livrai-vos da aparência do mal".
Pegou muito mal o secretário da Ordem Pública agindo desse modo, numa infração que tem sido combatida pelas operações de choque de ordem, que têm sido comandadas por ele. Como vimos no bate-boca no STF, todo mundo é humano e está sujeito a erros. O secretário tem direito de errar, mas errou duas vezes por não ter pedido desculpas imediatamente. Deve ajoelhar no milho e ficar lendo, de frente para a parede, o manual que distribuiu aos cariocas com os sete pecados da desordem.
Bethlem e sua equipe têm feito um belíssimo trabalho contra a desordem urbana, que tenho apoiado integralmente, com exceção de um ou outro abuso praticado por guardas municipais menos preparados. Mas o pessoal do Choque de Ordem precisa entender que carioca não é palhaço. Ou é?
De cabeça baixa, o secretário da Ordem Pública entra na carro parado em fila dupla por causa da posse de Allan, no Centro (foto de Márcia Foletto)
Se à polícia é delegado o poder de impor a lei e a ordem, alguns policiais não aprenderam nem uma coisa nem outra. Pelo menos foi o que ficou claro ontem no Centro. Para assistir à posse do novo chefe da Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, autoridades policiais em 110 veículos oficiais tumulturam o trânsito, estacionando irregulamente, em filas dupla e tripla, sobre as calçadas e até na contramão. Os policiais são reincidentes nesse tipo de infração, em dia de posse na Academia de Polícial, que fica pertindo da sede do jornal O GLOBO. Portanto, o flagrante foi inevitável. Pelo twitter do blog, fui o primeiro a alertar.
Os leitores assíduos deste blog sabem que já publiquei casos de policiais civis e militares cometendo infrações de trânsito. Nessas horas não faltam leitores indignados...contra mim.
A inversão de valores é tamanha que nem o secretário da Ordem Pública do município, Rodrigo Bethlem, escapou do flagrante. Foi fotografado entrando no carro que estava em fila dupla. Ele alegou que vai averiguar se o motorista estava parado ali por muito tempo ou havia acabado de chegar. Boa saída, secretário. Mas o sr. não deve conhecer um versículo bíblico que diz "livrai-vos da aparência do mal".
Pegou muito mal o secretário da Ordem Pública agindo desse modo, numa infração que tem sido combatida pelas operações de choque de ordem, que têm sido comandadas por ele. Como vimos no bate-boca no STF, todo mundo é humano e está sujeito a erros. O secretário tem direito de errar, mas errou duas vezes por não ter pedido desculpas imediatamente. Deve ajoelhar no milho e ficar lendo, de frente para a parede, o manual que distribuiu aos cariocas com os sete pecados da desordem.
Bethlem e sua equipe têm feito um belíssimo trabalho contra a desordem urbana, que tenho apoiado integralmente, com exceção de um ou outro abuso praticado por guardas municipais menos preparados. Mas o pessoal do Choque de Ordem precisa entender que carioca não é palhaço. Ou é?
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