PASSEATA






Passeata pede para que garoto Sean fique no Brasil

Parentes e amigos da família Bianchi partiram de Copacabana.Nos EUA, manifestantes pediram volta dele ao país.

Alba Valéria Mendonça

Do G1, no Rio

Passeata a favor da família de Sean (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)

Cerca de 300 pessoas, segundo a PM, na maioria parentes e amigos da família dos avós maternos e do padrasto do menino Sean Goldman, de 8 anos, participaram na manhã deste domingo (15), de uma passeata pela orla de Copacabana e Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Os manifestantes partiram da porta do hotel Marriot, em Copacabana, onde estava hospedado até o final da tarde de sábado (14) o pai biológico do menino, David Goldman. Com faixas e cartazes, eles pediram a permanência do menino no Brasil, com os avós e o padrasto.

O pai biológico disputa a guarda do filho de oito anos. Há cinco anos, a mãe, que era brasileira, trouxe a criança ao Brasil para passar férias e não retornou aos Estados Unidos. Ela se casou de novo e morreu no ano passado, no parto da filha do segundo casamento. Desde então, Goldman e o padrasto travam uma batalha jurídica pela guarda do menino.
Manifestantes com cartazes e bandeiras do Brasil pedem que Sean fique no país (Foto: REUTERS/Sergio Moraes )

Segundo o advogado da família brasileira, Sérgio Tostes, Goldman deixou o Brasil na tarde de sábado (14), cancelando os encontros que teria com o filho no fim de semana. O advogado disse que em quatro anos, o pai visitou Sean apenas durante dois dias esta semana. “No final da tarde (de sábado), uma representante do consulado americano ligou para a família informando que ele estava indo embora do país e que voltaria a entrar em contato por telefone depois”, disse Tostes. A atriz Nívea Stelmann, que era uma das melhores amigas de Bruna, contou que esteve no sábado com o menino e que ele está muito assustado com tudo isso. Segundo ela, a criança não quer ir embora do país.

“Sean é uma criança e está muito confuso com tudo isso. A família está tentando protegê-lo", disse ela.

Um comentário:

  1. Isso é impressionante!!!
    Uma brasileira sequestra o filho e vem morar no Brasil. Mesmo sendo casada com o americano, casa-se novamente e morre a um ano.
    Se ela morreu, o viúvo dela não é mais padrasto do menino, logo ele também é cúmplice do sequestro.
    Sabemos que é muito fácil influenciar uma criança de 4 anos e imagino que esse seja o passatempo da família brasileira.

    Perguntas:
    1 - se ela estivesse mesmo certa sobre as coisas que dizia sobre o americano, por que ela não entrou na justiça nos EUA?
    2 - se a situação fôsse inversa... o americano tivesse sequestrado o filho... estariam todos os brasileiros indignados? De certo o nosso excelentíssimo presidente já teria criado um incidente diplomático.

    O ser humano é um artista mesmo!!!

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