Em Ipanema acontece a mesma coisa São incompetentes ,acham que como estão fardados são poderosos e podem tudo !
Conversam o tempo todo(gostaria de ser uma mosca para saber o que tanto falam!)não dão a mínima para o que acontece em volta e te olham como se fossemos de outro mundo,alienígenas,se achando superiores a tudo e a todos .
Conversam o tempo todo(gostaria de ser uma mosca para saber o que tanto falam!)não dão a mínima para o que acontece em volta e te olham como se fossemos de outro mundo,alienígenas,se achando superiores a tudo e a todos .
Vejam a foto ao lado !
Escritor flagra ineficiência de guardas municipais no Leblon
O escritor e cronista João Paulo Cuenca viveu no Leblon -- bairro de classe média alta do Rio -- na antevéspera de Natal, uma situação que tem se tornado cada vez mais comum nas esquinas do Rio: guardas municipais sem iniciativa. Se a prefeitura quer continuar a colaborar de verdade com a prevenção contra a violência, em apoio à Secretaria de Segurança do estado, deve urgentemente promover a reciclagem desses agentes.
Fala João Paulo:
"Curso de Rio de Janeiro em cinco minutos.
Na última sexta-feira, às 19h15m, na esquina de Ataulfo de Paiva com General Artigas, no Leblon, três guardas municipais pegavam sombra na esquina. A calma daquela cena foi interrompida quando uma multidão subiu a Ataulfo correndo atrás de um assaltante. "Pega ladrão!", e foram atrás do homem pela General Artigas.
Os três guardas municipais não demonstram a mesma solidariedade. Quando eu pergunto por que não foram atrás do bandido, um deles me pergunta se eu quero ensiná-lo a trabalhar: "Meu amigo, se eu correr,
posso tropeçar e me machucar". Os três agora estão com telefones em punho, ligando para a polícia e se esforçando para fazer cara de preocupados. Os aposentados do Leblon começam a mandá-los trabalhar e
recebem uma ameaça de voz de prisão por crime de desacato. Soa uma sonora vaia de umas 40 velhinhas e os guardas finalmente se deslocam, em passinhos curtos, até o outro lado da calçada. O deslocamento deles foi de 10 metros, e não foi para pegar o ladrão. Curso intensivo de carioquismo, covardia e prevaricação em 5 minutos.
Pergunto: para que servem os cassetetes na cintura de um GM? Dar pancada em trabalhadores de rua? Para que servem os GM? Multar carros e brincar de estátua em calçadas da Zona Sul? Numa cidade que está desalojando dezenas de milhares de moradores de forma arbitrária por obras para a Copa e Olimpíadas (o número nacional dos Comitês Populares da Copa aponta para uma faxina de 170 mil pessoas), o Leblon é o bairro onde o poder público cometerá a pachorra de oferecer "manobristas 24 horas" para seus moradores incomodados com um buraco do metrô. O Leblon é o bairro onde grupos de 3 a 5 guardas municipais são pagos para fazer nada nas esquinas.
O assalto? Ser assaltado é pouca punição para quem acredita nessa ordem de coisas, nesse prefeito e nesse governo."
Escritor flagra ineficiência de guardas municipais no Leblon
O escritor e cronista João Paulo Cuenca viveu no Leblon -- bairro de classe média alta do Rio -- na antevéspera de Natal, uma situação que tem se tornado cada vez mais comum nas esquinas do Rio: guardas municipais sem iniciativa. Se a prefeitura quer continuar a colaborar de verdade com a prevenção contra a violência, em apoio à Secretaria de Segurança do estado, deve urgentemente promover a reciclagem desses agentes.
Fala João Paulo:
"Curso de Rio de Janeiro em cinco minutos.
Na última sexta-feira, às 19h15m, na esquina de Ataulfo de Paiva com General Artigas, no Leblon, três guardas municipais pegavam sombra na esquina. A calma daquela cena foi interrompida quando uma multidão subiu a Ataulfo correndo atrás de um assaltante. "Pega ladrão!", e foram atrás do homem pela General Artigas.
Os três guardas municipais não demonstram a mesma solidariedade. Quando eu pergunto por que não foram atrás do bandido, um deles me pergunta se eu quero ensiná-lo a trabalhar: "Meu amigo, se eu correr,
posso tropeçar e me machucar". Os três agora estão com telefones em punho, ligando para a polícia e se esforçando para fazer cara de preocupados. Os aposentados do Leblon começam a mandá-los trabalhar e
recebem uma ameaça de voz de prisão por crime de desacato. Soa uma sonora vaia de umas 40 velhinhas e os guardas finalmente se deslocam, em passinhos curtos, até o outro lado da calçada. O deslocamento deles foi de 10 metros, e não foi para pegar o ladrão. Curso intensivo de carioquismo, covardia e prevaricação em 5 minutos.
Pergunto: para que servem os cassetetes na cintura de um GM? Dar pancada em trabalhadores de rua? Para que servem os GM? Multar carros e brincar de estátua em calçadas da Zona Sul? Numa cidade que está desalojando dezenas de milhares de moradores de forma arbitrária por obras para a Copa e Olimpíadas (o número nacional dos Comitês Populares da Copa aponta para uma faxina de 170 mil pessoas), o Leblon é o bairro onde o poder público cometerá a pachorra de oferecer "manobristas 24 horas" para seus moradores incomodados com um buraco do metrô. O Leblon é o bairro onde grupos de 3 a 5 guardas municipais são pagos para fazer nada nas esquinas.
O assalto? Ser assaltado é pouca punição para quem acredita nessa ordem de coisas, nesse prefeito e nesse governo."
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