Lixão na encosta do Cantagalo faz moradores do asfalto e da favela reclamarem da sujeira, do mau cheiro e da proliferação de insetos
Rafael Galdo
RIO - Uma montanha de lixo despejado irregularmente numa encosta no Morro do Cantagalo, em Ipanema, contrasta com o cenário da favela, que ganhou uma UPP em 2009 e foi beneficiada por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os detritos estão a cerca de cem metros do elevador e do Mirante da Paz - um dos marcos da transformação do Cantagalo -, deixando preocupados moradores tanto da favela como do asfalto, por causa do mau cheiro e da proliferação de insetos.
Moradora de um edifício da Rua Nascimento Silva, Ivone Ferraz contou que há alguns anos o terreno já era usado como depósito de lixo. No entanto, antes a quantidade de detritos era pequena. Além disso, o lixo era sempre recolhido ou queimado pelos garis comunitários que trabalhavam na favela. Nos últimos meses, porém, o despejo na encosta aumentou.
- Desde então, temos convivido com mosquitos e moscas. Por isso, somos obrigados a manter as janelas fechadas. Em dias de sol, o cheiro é muito ruim. Já telefonei para a ouvidoria da Comlurb reclamando e recorri até ao comando da UPP, mas nada aconteceu - disse Ivone.
Uma vizinha dela, que se identificou apenas como Andréa, já flagrou até pessoas com uniformes da Comlurb jogando lixo no terreno:
- Outros moradores já presenciaram a mesma cena. Despejam de garrafas a entulho e móveis velhos.
O problema também incomoda a dona de casa Franci Matos, moradora de um dos prédios construídos pelo PAC.
- O caminhão de coleta da Comlurb só passa pelas ruas principais (Estrada do Cantagalo e Rua Saint Roman). Os moradores que vivem mais distantes têm que levar o lixo até caçambas nessas vias. Mas muitos jogam na encosta. É preciso um trabalho para conscientização da população - disse.
Valquíria Cardoso Maciel, que vive ao lado do lixão, diz que começou a ter problemas na pele:
- O lixão é um risco à nossa saúde.
Os garis comunitários deixaram de atuar no Cantagalo entre o fim de novembro e o início de dezembro, segundo a Comlurb. A companhia promete fazer uma grande de limpeza no local no sábado. Sobre a denúncia de que pessoas com roupas da Comlurb despejam lixo na encosta, a empresa não se pronunciou.
Moradora de um edifício da Rua Nascimento Silva, Ivone Ferraz contou que há alguns anos o terreno já era usado como depósito de lixo. No entanto, antes a quantidade de detritos era pequena. Além disso, o lixo era sempre recolhido ou queimado pelos garis comunitários que trabalhavam na favela. Nos últimos meses, porém, o despejo na encosta aumentou.
- Desde então, temos convivido com mosquitos e moscas. Por isso, somos obrigados a manter as janelas fechadas. Em dias de sol, o cheiro é muito ruim. Já telefonei para a ouvidoria da Comlurb reclamando e recorri até ao comando da UPP, mas nada aconteceu - disse Ivone.
Uma vizinha dela, que se identificou apenas como Andréa, já flagrou até pessoas com uniformes da Comlurb jogando lixo no terreno:
- Outros moradores já presenciaram a mesma cena. Despejam de garrafas a entulho e móveis velhos.
O problema também incomoda a dona de casa Franci Matos, moradora de um dos prédios construídos pelo PAC.
- O caminhão de coleta da Comlurb só passa pelas ruas principais (Estrada do Cantagalo e Rua Saint Roman). Os moradores que vivem mais distantes têm que levar o lixo até caçambas nessas vias. Mas muitos jogam na encosta. É preciso um trabalho para conscientização da população - disse.
Valquíria Cardoso Maciel, que vive ao lado do lixão, diz que começou a ter problemas na pele:
- O lixão é um risco à nossa saúde.
Os garis comunitários deixaram de atuar no Cantagalo entre o fim de novembro e o início de dezembro, segundo a Comlurb. A companhia promete fazer uma grande de limpeza no local no sábado. Sobre a denúncia de que pessoas com roupas da Comlurb despejam lixo na encosta, a empresa não se pronunciou.
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