.Aparato de salvamento
Um sábado de sol como outro qualquer em Ipanema. Na minha rua, carros estacionados irregularmente do lado direito. Um automóvel vem da praia, faz a curva e bate na traseira de outro que estava parado quase na esquina.
Vou à varanda e vejo que logo aparece um carro salva-vidas, de onde saem dois homens. Eles ajudam o motorista - um senhor de idade -, mas ele prefere ficar onde está. Quando sai, cai na rua. O impacto não foi forte, mas ele deve ter batido a cabeça no vidro. Os salva-vidas ajudam-no a se sentar na calçada.
Volto a meus afazeres. Após algum tempo, retorno para ver se tudo se resolveu. Afinal, não era nada sério. O motorista continua sentado, mas agora já surgiram também duas patrulhinhas, uma ambulância e um carro dos Bombeiros. Contei umas 15 pessoas, entre guardas municipais, PMs, salva-vidas e bombeiros.
O homem se recusa a ir de maca para a ambulância, prefere caminhar, diante daquele enorme aparato de salvamento. Foi uma mobilização e tanto. Parecia que nada mais estava acontecendo de grave na cidade
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