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Guarda repreende mijões no desfile da Banda de Ipanema

O carioca se esbaldou no primeiro sábado com os blocos na rua. Na Zona Sul e Zona Norte, o batuque arrastou milhares de foliões antecipados e deu a largada no Carnaval carioca. Nas ruas, foliões notaram mais banheiros químicos e guardas municipais. Mas o choque de ordem da Prefeitura do Rio não conseguiu coibir por completo a presença de vendedores ambulantes sem licença. Muitos urinavam na rua, e alguns foram advertidos por guardas municipais, mas ninguém foi detido.
Foliões tiveram até jatos d'água para amenizar o calor no fim do desfile do bloco Imprensa Que Eu Gamo, no Largo do Machado
Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia
No 15º aniversário do bloco Imprensa que eu Gamo, de Laranjeiras, cinco mil pessoas, de acordo com a Guarda Municipal, cantaram o samba cercados de agentes da Comlurb, CET-Rio, PM e da Riotur. Na orla, a Banda de Ipanema homenageou Oscar Niemeyer e arrastou 15 mil pessoas. “Está muito mais organizado. Não tem vendedor no meio da rua e está mais limpo”, contou a jornalista Flavia Campos. Já o analista Marcos Barros levou uma bronca durante a passagem do bloco. “Estava muito apertado, encontrei um canto para urinar, mas o guarda me mandou procurar o sanitário”, disse.A principal reclamação dos foliões era sobre o preço da cerveja — anunciada por R$ 2, era vendida por R$ 2,50 e até R$ 3. Na rua Joana Angélica, carrocinhas de cachorro quente, tapioca, milho verde e churros dividiam a calçada com os pedestres. Pelo menos 12 carros foram rebocados. Mas a bagunça não ofuscou a festa. “Está tudo maravilhoso. Venho há 30 anos e estou achando tudo muito organizado. A Banda de Ipanema é a cara do carnaval: sem violência, muita família”, elogiou a advogada Aparecida Vieira, que veio de Niterói com o marido.

Reportagem de Raphael Azevedo e Tamara Menezes

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