Após reunião na VI região Administrativa,esta carta foi enviada ao PSI pela Sra.Nina A.Braga.
A resposta do PSI está em vermelho.
Prezados,
Encaminho posição do Instituto e referente à intenção de oferecer oficinas de percussão e circo ministradas pelo Afroreggae no Parque Garota de Ipanema.
Peço a gentileza de divulgar entre os membros de suas entidades.
Att.
Martha Gonçalves
Prezados,
Na condição de adotante e gestor do projeto de recuperação física e revitalização social do parque Garota de Ipanema, o Instituto e esclarece que todos os esforços para viabilizar a oferta gratuita de atividades sociais no parque têm como único objetivo promover sua ocupação pela comunidade de forma positiva. Assim, aliado à uma nova postura de trabalho no que se refere à segurança em parceria com a GM e a PM, mudar o panorama de abandono e má frequência em que o o PGI se encontra atualmente. É lógico que sabemos que a adoção do parque só vai trazer benefícios para o bairro, os moradores do entorno.Mas gostaríamos de lembrar que a sua função não é a recuperação social do parque. Inclusive, porque ela nunca esteve em jogo. O problema do parque sempre foi o abandono, a degradação física e a falta de segurança. Na época que o parque estava bem administrado, ele vivia cheio de crianças e a populção o frequentava maciçamente.
Não há qualquer intenção de "lotear o parque", tampouco de trazer atividades que gerem quaisquer transtornos para sua vizinhança, seja com barulho excessivo, seja com atração de um público acima do que o parque possa comportar ou que possa depredá-lo etc. Neste item não há polêmica. Estamos todos de acordo.Concordo
Vimos portanto consultar a posição das Associações de Moradores, assim como a do PSI sobre a oferta de oficinas de circo (em parceria com o Afroreggae), já que este tipo de oficina não ocasiona barulho que poderia eventualmente gerar incômodos aos seus vizinhos.
Insistimos na parceria com o Afroreggae pois compreendemos que esta ONG - além de já atuar na comunidade do Cantagalo - é uma entidade séria, competente, cujos méritos são reconhecidos internacionalmente. Graças à esta credibilidade, inclusive, ficará menos árida a busca por patrocinadores neste momento de crise e, consequentemente, haverá mais chances de se obter recursos para a oferta gratuita de atividades para todos. A parceria do Instituto E com o Afroreggae é muito positiva. Não há a menor dúvida de que a entidade é séria e reconhecida internacionalmente. Nós só não concordamos é em usar o parque para atividades que devem e podem ser exercidas em locais apropriados: Temos na Zona Sul inúmeros espaços onde estas atividades poderiam ser desenvolvidas: Jockey Club, clubes diversos, escolas e até a área do 23o BPm, caso seja permitido. É uma questão de vocês acertarem o preço da locação. O parque é um bem de uso comum do povo, de convivência e não pode ter atividades excludentes. Quanto à facilidade de obtenção de recursos para a oferta de atividades gratuitas para todos, não achamos que o objetivo do parque seja este.Ele é um local de convivência e o que é preciso é que esteja limpo, bem cuidado e seguro. Quanto à questão da facilitação na obtenção de patrocínio, este é um problema inerente ao trabalho de vocês. Sempre foi e será muito difícil conseguir patrocínios, com crise ou sem ela, o que não quer dizer que se tenha de abrir mão do objetivo fundamental da adoção que é a recuperação física do parque , a sua manutenção e o aumento da segurança. Foi com esta expectativa que apoiamos a adoção pelo Instituto E. Precisamos lembrar que romper as barreiras sociais, unindo de forma construtiva membros das comunidades e do asfalto é o que, ao nosso ver, transformará de forma pacífica a situação de conflito em que vive nossa sociedade. Nosso projeto é de inclusão social de todos aqueles que querem o melhor para um espaço que é público. O objetivo de adoção do parque é recuperar uma área degradada por incapacidade do poder público em manter adequadamente todas as áreas de lazer da cidade, e não de inclusão social e nem de fazer a interação entre os membros das comunidades do asfalto e das favelas. Para tal temos inúmeros projetos e ONGs que se encarregam, e inclusive, o própio Afroreggae que tem patrocínios importantes e portanto pode pagar pelo aluguel dos espaços necessários às suas atividades. Também não é função dos adotantes do parque oferecer atividades gratuitas para todos.O parque é um local de convivência da população e se ele estiver bem cuidado, limpo e seguro já estará cumprindo com louvor a sua função social. Não precisa inventar mais nada. Romper barreiras sociais, fazer a transformação da situação de conflito de forma positiva etc. são opiniões pessoais e o espaçao público, sobretudo um parque, não pode ser usado para a apicação de ideologias de nenhum grupo, seja ele o do gestor ou não.Aproveitamos para pedir sugestões de quais atividades e oficinas gostariam de ver acontecendo no parque, lembrando que além do lazer, precisamos pensar também em oferecer capacitação profissional, tendo como foco sempre a sustentabilidade. Para tanto, colocamos à disposição o faleconosco@institutoe.org.br O Instituto E braço ambiental da Osklen, como já foi dito diversas vezes em nossas reuniões,capta dinheiro no mercado se beneficiando da lei Rouanet, portanto dinheiro público, meu seu e nosso, para fazer seus projetos, entre eles a adoção do parque Garota de Ipanema. O Instituo se remunera em um percentual do patrocínio, calculo que entre 10 e 20%, para administarção do projeto. Portanto a Osklen sem desembolsar nenhum tostão, recebe de volta o que? A imagem projetada internacionalmente de empresa comprometida com a preservação do meio ambiente e participante ativa da sua comunidade. O preço de tal imagem institucional é incalculável, mas parece que vocês acham que é pouco. Querem pegar o espaço público e fazer dele uma fábrica de patrocínios, distorcendo totalmente o objetivo da adoção do parque. Se o Instituto E está preocupado em oferecer capacitação profissional "tendo como foco a sustentabilidade" , distenção social, oficinas de lazer para romper barreiras etc, deveria arcar com os custos de locais apropriados para estas atividades.
Cordialmente,
Nina A. Braga
(21) 2589 3478
www.institutoe.org.br
Discordo totalmente das objeções do PSI em relação aos projetos que o Instituto E pretende implementar. Alias, acho um absurdo o PSI tomar qualquer posição em nome da comunidade sem ao menos fazer uma pesquisa com esta e tendo a baixa audiencia que possui.
ResponderExcluir(Espero que este comentário não seja deletado da moderação como de costume quando criticados)
Discordar é fácil,já participar e sugerir é bem mais difícil.
ResponderExcluirPelo que está escrito é um hábito seu ,pois reclama que não tem seus comentários publicados com suas críticas.
Apareça nas reuniões e dê suas sugestões.O PSI,apesar da sua pouca audiência ,vai conquistando espaços e conseguindo muitas coisas para Ipanema,ao passo que o SR(A),só aparece para criticar.
Seja bem vindo às reuniões,participe e nos ajude a escolher o que é melhor para o nosso bairro.
Nem todos dispõem de tempo para participar. Tento ajudar expressando minha opinião através dos comentários e reparei que muitas das vezes em que criticava o post ou expressava uma opinião contrária ao do PSI meus posts não eram aprovados enquanto os exaltando seus atos sempre foram. Fora a dificuldade de conciliar com minha agenda essa "pseudo-anarquia" me desistimulou bastante a participar das reuniões.
ResponderExcluirAcontece que o blog era coordenado por outras pessoas.Cada um pensa de um modo.No que depender de mim,por exemplo pode criticar à vontade,que o seu comentário será postado.Só não vou admitir palavreado impróprio(que não é o seu caso).
ResponderExcluirQue bom, acredito que assim conseguiremos o melhor em prol do nosso bairro. Críticas (desde que respeitosas) devem ser ouvidas porque sem dúvida têm o objetivo de serem construtivas.
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