Uma de nossas lutas é que as polícias tenham uma melhor condição de trabalho, sejam equipamentos de proteção, viaturas e salários.
Os policiais militares, por meio do Grupo dos Barbonos, vêm fazendo diversos protestos por estas bandeiras da corporação, o que resultou , inclusive, na queda do Comandante Geral da Corporação. Polêmicas com relação à legitimidade das manifestações a parte, uma vez que a PM é um órgão militar e tais manifestações feririam seu regimento interno, o fato é que isso acelerou o processo pela busca de melhorias para a tropa.
O PRONASCI, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania do Governo Federal, vai dar uma bolsa de R$ 400,00 para os policiais de baixa renda (Praças) que forem trabalhar na segurança das obras do PAN e que frequentarem cursos de aperfeiçoamento oferecidos pelo Governo. Paralelo a isso, a Secretaria de Segurança Pública do Rio anunciou um adicional de R$ 500,00 para todos os Praças da Corporação, independente da verba do Governo Federal.
Ainda, hoje foi anunciado que esta semana se inicia o recebimento das 672 viaturas compradas com o novo sistema de manutenção terceirizada da tropa, o que, além de melhorar as condições de trabalho e atendimento à população pela PM, vai liberar 120 policiais que hoje são lotados nas oficinas dos batalhões. A transferência definitiva dos veículos comprados para a segurança do PAN também foi anunciada (veja aqui).
Também foi anunciado que a SSP do Rio fez um acordo com a Marinha, que vai repassar para a PM do Rio 500 Fuzis e 1.000 carregadores. A Marinha vai, também, fazer a manutenção dos veículos blindados e de viaturas da PM (veja aqui).
O PSI vê essas atitudes da SSP e do Governo do Estado com satisfação. Reconhecemos um esforço legítimo que, embora tardio, está sendo feito, embora ressaltemos que seja importante que a busca de soluções para os problemas da polícia fluminense seja constante.
Esperamos também que a PM, instituição de 200 anos, que nem sempre teve sua atuação norteada pelo Governo, pois até foi muitas vezes abandonada por vários deles, e que muitas vezes faz suas próprias regras, dificultando uma implantação de uma política de segurança mais globalizada, dê o seu retorno. Que seus comandantes reconheçam o esforço do Estado e consigam, finalmente, melhorar o atendimento à população, que se sente abandonada.
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