Esse é um problema que não desperta inicialmente revolta ou indignação, geralmente porque ele aparece em doses homeopáticas.
É o anotador do jogo do bicho que monta seu "escritório" na calçada; o bar que prolonga a área de suas mesas até o passeio público; a lanchonete que coloca uma enorme mesa disfarçada de lata de lixo do lado de fora do estabelecimento; o vendedor ambulante que praticamente fecha a calçada, obrigando todos a se esgueirar pelos cantos, ou até mesmo pelo meio da rua; o morador de rua, que impede até mesmo clientes de entrarem em seus bancos para fazerem saques nos fins de semana; a banca de jornal colocada arbitrariamente em ruas que não comportam um "estabelecimento comercial" na calçada; os pontos de táxi instalados com autorização de não-sei-quem, colocando "escritórios" nas calçadas já estreitas; os enormes depósitos de mercadoria na areia da praia.
E vamos assim perdendo a identidade visual do bairro. Perdendo o conforto de passear pelas calçadas do bairro. Perdendo o direito de ir e vir. É a desordem urbana, semente do crime, que tanto combatemos...
Logo, caros cidadãos, a invasão de espaços públicos é uma transgressão séria! A não observância deste tipo de delito permite, por exemplo, a criação e expansão geométrica de favelas. Denunciem, sempre!
A invasão de espaço público significa a privatização de algo que é público. Intolerável!
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