Jardim Botânico, Humaitá e Laranjeiras terão metrô
Representantes da Rio Barra e Fichtner recebem o Tatuzão da Herrenknecht
POR JOÃO RICARDO GONÇALVES
Representantes da Rio Barra e Fichtner recebem o Tatuzão da Herrenknecht | Foto: Divulgação
A necessidade de metrô no trajeto anunciado foi a maior crítica ao traçado da Linha 4. Mas, no projeto em estudo, o Tatuzão sairia da Gávea e seguiria por baixo da Rua Jardim Botânico, ao passo que o antigo plano era passar pelo Horto.
Outra novidade é a criação de uma saída da Estação Gal. Osório na Lagoa, no local onde estava previsto um túnel de ventilação. A estação foi expandida para ser o ponto de montagem e partida do Tatuzão. “Vale lembrar que não é uma estação nova, mas uma oportunidade de moradores da Lagoa se aproximarem do metrô”, disse o subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira. Para o início dos trabalhos na Estação N.S. da Paz, e intervenções no trânsito, a CET-Rio avalia estudo de impactos no tráfego em trechos da Av. Ataulfo de Paiva.
Gigante cava com ‘uma mão’ e monta túnel com outra
O ‘gigante’ recebido simbolicamente ontem pelo governo do Rio escava 15 metros por dia e é a maior escavadora já usada na América Latina. Será trazido ao Brasil em 19 contêineres em janeiro. A máquina de 2,8 mil toneladas vai ser montada entre março e agosto numa caverna da ampliação da Estação General Osório e de lá começará a escavação para a Estação Jardim de Alah. No trecho do Alto Leblon, será adaptada para cortar pedra.
O equipamento promete impacto mínimo à estrutura de prédios e vias, já que se desloca por baixo das ruas e, enquanto avança, constrói anéis nas paredes por onde passa. Da Barra até a Gávea, as escavações são feitas pelo método ‘escava e explode’, com duas detonações diárias.
“(O tatuzão) é como cavar com uma mão e com a outra evitar que qualquer coisa caia no buraco”, descreve o representante da filial brasileira da fabricante Herrenknecht, Jonny Altstadt.
Dentes da parte frontal escavam, empurrados por sistema de pressão. Terra, areia e pedras entram na máquina e são direcionadas para trás por esteira que enche caminhões. O material será levado à noite a aterro sanitário. A cada 1,8 m, braços mecânicos montam anéis de sustentação do túnel. Será instalada fábrica de anéis na Leopoldina.
Transtorno nos trilhos: panes no MetrôRio e na SuperVia
Em mais um capítulo de problemas sobre trilhos, ontem foi o quarto dia consecutivo de panes na SuperVia. No MetrôRio também um trem enguiçou na Estação Gal Osório e o tráfego de trens até a Estação Cantagalo foi interrompido por 45 minutos, até as 16h45.
As duas estações chegaram a ser fechadas. A Agetransp apura o incidente.
Já nos trilhos da SuperVia, um clarão assustou passageiros na altura da estação de Ricardo de Albuquerque ontem à noite.
Já nos trilhos da SuperVia, um clarão assustou passageiros na altura da estação de Ricardo de Albuquerque ontem à noite.
Segundo alguns usuários, a composição parou logo após um estrondo. Os passageiros foram transferidos para outro trem. Mais cedo, às 19h, um trem que seguia para Belford Roxo apresentou danos em Del Castilho. Usuários desembarcaram e houve atrasos.
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