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UPP não inibe ação de vândalos no Cantagalo

Anna Luiza Magalhães


RIO - A chegada de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) à comunidade do Cantagalo, na Zona Sul, em dezembro de 2009, não conseguiu inibir a ação de vândalos no local. Moradores de um prédio da Rua Alberto de Campos, em Ipanema, reclamam que adolescentes do morro estariam lançando pedras contra suas janelas, que ficam de frente para a comunidade.

Uma moradora do décimo andar, que preferiu não se identificar, teve os vidros da janela da sala quebrados há cerca de um mês, durante a madrugada. O porteiro do prédio, Antônio Carlos Delfino, conta que, na ocasião, chegou a encher uma sacola plástica com pedras. No último sábado, por volta das 14h, a cena se repetiu, mas nenhum prédio foi atingido.

- Esse episódio já tinha acontecido há uns oito anos. Não entendo como, depois de tanto tempo, com o morro já pacificado, isso voltou a acontecer. Pagamos um IPTU altíssimo para conviver com isso? Uma pedrada dessa pode matar alguém - disse a moradora.

O comandante da UPP do complexo Cantagalo-Pavão-Pavãozinho, capitão Leonardo Nogueira, disse que desconhece os atos de vandalismo:

- Nunca recebi esse tipo de reclamação do pessoal da Rua Alberto de Campos. Se eu receber algum dado, vou procurar saber o que houve. A única coisa que chegou até nós até hoje foi que jogaram lixo em um prédio da rua. Conversei com o presidente da associação e a questão foi resolvida.

Um comentário:

  1. Esse tipo de ação dos favelados é recorrente. No meu antigo apartamento que fica localizado também na Barão da Torre, de frente para o morro, eles desciam pela mata, escondidos atrás das árvores, insultavam os moradores e jogavam lixo nas dependências no prédio. Chega de hipocrisia! No Cantagalo não existe somente marginais, mas a outra parcela, não é toda de pessoas de bem.

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