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'Bope não sairá da favela', diz comandate

Rio - O comandante do Batalhão de Operações especiais (Bope), Paulo Henrique de Azevedo Moraes, admitiu nesta terça-feira que já esperava uma reação de criminosos à ocupação das favelas do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, em Ipanema e Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo o comandante, prevendo ataques foi pedido o reforço do Batalhão de Choque e do 19º BPM (Copacabana) nas ruas do entorno, enquanto o Bope vasculha o interior das favelas. Segundo ele, o Bope não sairá do morro.

Na tarde desta terça, duas ações assustaram a população e colocaram a PM em alerta. O coronel Rogério Seabra, comandante do 19º BPM, disse que a atenção da polícia não será desviada e ressaltou que as ações foram isoladas, e não coordenadas para confundir as autoridades.

Segundo ele, 50 policiais do batalhão estão garantindo a segurança no entorno das favelas. Apesar da presença da polícia, 11 lojas foram fechadas após pessoas passarem avisando que o tráfico havia ordenado o fechamento. Dez suspeitos de ter mandando o comércio fechar foram detidos, mas liberados em seguida.

Na Lagoa, um carro teve o vidro quebrado por estilhaços de uma suposta bomba. Três funcionários de uma empresa estavam no veículo e disseram não ter visto nada, só ouviram o barulho. Ninguém se firiu.

Também nesta tarde, um explosivo caseiro foi jogado contra policiais militares, na esquina das avenidas Atlântica com Princesa Isabel, próximo ao antigo hotel Meridien em Copacabana. O ataque aconteceu por volta das 15h desta terça-feira, quebrou vidros de um centro comercial e o carro de uma engenheira francesa que mora no Rio, que foi atingido por estilhaços. Os criminosos tinham assaltado uma lanchonete Bob's, onde roubaram R$ 500, e fugiram. Houve perseguição, um bandido foi ferido e outro foi preso. Os policiais alvo dos bandidos não ficaram feridos.

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