LEMBRANÇAS



história dos jogadores que fizeram a era romântica do futebol de praia

Publicada em 25/10/2008 às 21h50m

Gian Amato


RIO - Nas décadas de 60 e 70, Ipanema foi o porto de exportação da cultura carioca para o país. A alguns quilômetros dali, a vizinha Copacabana experimentava um outro barato. Cercadas de gente por todos os lados, as quatro linhas imaginárias do campo atraíam uma multidão e olheiros à caça de novos talentos. Craques como Júnior, Edinho, Leandro, Adílio e Paulo César Caju se multiplicavam como grãos e eram varridos das praias para os clubes e seleção brasileira. Começava a era romântica do futebol de areia, ou de 11, que desmoronou com a onda de violência e a ventania causada pelo americanizado "beach soccer", com apenas quatro na linha.

- O futebol de areia sempre foi um meio de diversão da galera, mas acabou perdendo espaço para o beach soccer - disse Júnior, que planeja auxiliar Júnior Negão na revitalização do esporte. - Ele deve assumir a Federação e vou ajudá-lo. Queremos resgatar a tradição de antigamente.

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