Rapaz de 18 anos morre ao ser baleado em saída de boate na Zona Sul do Rio. PM confessa disparo
RIO - Uma briga na porta da boate Baronetti, em Ipanema, na madrugada deste sábado, terminou com a morte do estudante Daniel Duque, de 18 anos. Segundo a polícia, ele e mais dois amigos se envolveram em uma briga com outro grupo, após saírem da casa noturna. O soldado da Polícia Militar (PM) Marcos Parreira do Carmo, cedido ao Ministério Público para fazer a segurança da família de uma promotora, foi preso em flagrante e confessou o crime.
Quando chegou à delegacia, Parreira teve sua pistola apreendida. O PM foi identificado por testemunhas horas depois do crime. Ele foi contactado pela polícia e concordou em se apresentar no 23º BPM (Leblon). Depois, foi levado para a 14ª DP (Leblon).
Segundo o Ministério Público, a ficha de prestação de serviço do PM Parreira é limpa. O órgão afirma ainda que ele e o filho da promotora foram abordados por uma gangue. Parreira deu os primeiros disparos para o alto e o terceiro, na vítima.
Segundo a polícia, a vítima, Daniel, foi à Baronetti para comemorar o aniversário de um amigo. Por volta das 5h, ele e dois rapazes deixaram a boate, e, do outro lado da rua, começou a briga. O PM Parreira fez dois disparos para o alto. Um terceiro foi em direção ao tórax de Daniel. A família do jovem disse que o tiro foi à queima-roupa e pelas costas. Ele foi levado pelos amigos para o Hospital Copa D'Or, mas chegou morto.
Todos os envolvidos na briga teriam estado antes na Baronetti. Segundo a polícia, porém, não houve registros de desentendimentos dentro da boate. Ainda não se sabe a razão da briga, mas os investigadores afirmam que o motivo teria sido banal. O aniversariante amigo da vítima, que não quis se identificar, afirma que eles foram cercados:
- Só eu fui cercado por quatro rapazes. Vi Daniel cair sangrando no chão, mas achei que tivesse sido por um soco, e não por uma arma de fogo.
Além do PM preso, os inspetores já ouviram cerca de dez pessoas, entre amigos de Daniel e funcionários da Baronetti. A pessoa para quem Marcos prestava segurança não teve sua identidade divulgada pela polícia e nem foi convocada a prestar depoimento. A gerência da Baronetti entregou gravações do circuito interno de segurança, mas, segundo a boate, não houve registros de briga dentro da casa. Um dos proprietários da Baronetti, Zeca Werneck, afirma que ninguém entra armado na boate. Segundo ele, a casa tem revista pessoal e um sensor na porta.
RIO - Uma briga na porta da boate Baronetti, em Ipanema, na madrugada deste sábado, terminou com a morte do estudante Daniel Duque, de 18 anos. Segundo a polícia, ele e mais dois amigos se envolveram em uma briga com outro grupo, após saírem da casa noturna. O soldado da Polícia Militar (PM) Marcos Parreira do Carmo, cedido ao Ministério Público para fazer a segurança da família de uma promotora, foi preso em flagrante e confessou o crime.
Quando chegou à delegacia, Parreira teve sua pistola apreendida. O PM foi identificado por testemunhas horas depois do crime. Ele foi contactado pela polícia e concordou em se apresentar no 23º BPM (Leblon). Depois, foi levado para a 14ª DP (Leblon).
Segundo o Ministério Público, a ficha de prestação de serviço do PM Parreira é limpa. O órgão afirma ainda que ele e o filho da promotora foram abordados por uma gangue. Parreira deu os primeiros disparos para o alto e o terceiro, na vítima.
Segundo a polícia, a vítima, Daniel, foi à Baronetti para comemorar o aniversário de um amigo. Por volta das 5h, ele e dois rapazes deixaram a boate, e, do outro lado da rua, começou a briga. O PM Parreira fez dois disparos para o alto. Um terceiro foi em direção ao tórax de Daniel. A família do jovem disse que o tiro foi à queima-roupa e pelas costas. Ele foi levado pelos amigos para o Hospital Copa D'Or, mas chegou morto.
Todos os envolvidos na briga teriam estado antes na Baronetti. Segundo a polícia, porém, não houve registros de desentendimentos dentro da boate. Ainda não se sabe a razão da briga, mas os investigadores afirmam que o motivo teria sido banal. O aniversariante amigo da vítima, que não quis se identificar, afirma que eles foram cercados:
- Só eu fui cercado por quatro rapazes. Vi Daniel cair sangrando no chão, mas achei que tivesse sido por um soco, e não por uma arma de fogo.
Além do PM preso, os inspetores já ouviram cerca de dez pessoas, entre amigos de Daniel e funcionários da Baronetti. A pessoa para quem Marcos prestava segurança não teve sua identidade divulgada pela polícia e nem foi convocada a prestar depoimento. A gerência da Baronetti entregou gravações do circuito interno de segurança, mas, segundo a boate, não houve registros de briga dentro da casa. Um dos proprietários da Baronetti, Zeca Werneck, afirma que ninguém entra armado na boate. Segundo ele, a casa tem revista pessoal e um sensor na porta.
Queridos Amigos do PSI,
ResponderExcluirInfelizmente, esse jovem que foi assassinado, era filho de uma amiga minha. Trabalhamos juntas em 90, na Benetton de Ipanema, e ela já tinha os 2 meninos. Sua filhinha mais nova, com 2 anos estuda na mesma escola da minha (Carol) e nos reencontramos este ano. Falei com ela essa semana por e-mail e fiquei muito feliz, porque a Luana iria participar da nossa Associação.
Hoje pela manhã, quando li a manchete no jornal pensei: Essa Baronetti é um inferno, nós moradores precisamos fazer alguma coisa; é inadmissível continuar assim, toda hora acontece alguma coisa.
Fui para a praia, mas precisamente no Ipa Bebê, e para quem não conhece, é um espaço voltado para as famílias, onde as crianças e os pais vivem em harmonia, com limpeza, bastante diversão, cuidado, cidadania, valores como: amizade, respeito, gentileza e educação.
Um pedaço de areia democrático, saudável e feliz que podemos freqüentar.
De repente, me deparo ao abrir o jornal, que a mãe era a Daniela, a mesma que estava tão feliz ,como eu, por acreditar que todos necessitam de um espaço cheio de vida e respeito para criarem seus filhos.
Senti-me tão pequena, tão desprotegida, tão frágil, tão ridícula, tão nada. Fiquei imaginando que aquele espaço, fazia parte da minha fantasia, de um conto de fadas, a Terra do Nunca e que a qualquer momento, aqueles pequeninos, que levam alegria e paz, podiam ser calados, assim, num sopro.Não como o “Lobo Mau” faz com os três porquinhos, mas por seres de verdade, cruéis, bestializados e despreparados que carregam armas de verdade, para ferir de verdade, machucar e Matar!
Peço a Deus, todos os dias que nos proteja e permita que ali, continuemos enquanto for da sua vontade, levando a fantasia e a inocência para famílias inteiras que querem ao menos, algumas horas de Paz.
Que se faça justiça, pois não podemos ter nem o Daniel, e nem nenhum outro jovem apenas como mais um, na estatística da violência.
Não sei ainda como e o que falar à minha amiga, mas enquanto tiver forças, não vou deixar que destruam o nosso "Mundo de faz de Contas", pois é lá com as nossas crianças, que recarregamos as nossas energias, para sobreviver nesse mundo REAL de tanta violência e falta de Amor.
Deus abençoe a Dani e seus familiares e a todas as outras que já passaram ou vão passar por isso.
Espero que nunca seja comigo e nem com nenhum de vocês!
Bjs
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