BEBIDA e CARNAVAL

O PSI entrou com a representação no MP , que se refere exclusivamente à venda ilegal de bebidas alcoólicas pelos ambulantes para e por menores, que é um crime previsto na lei. Por que os ambulantes? – porque eles estão fora do alcance das penalidades devidas à esta infração.
- este assunto não tem nada a ver com os blocos, desordem pública, sujeira ou xixi nas ruas, patrimônio cultural etc. Este assunto já está sendo tratado em outra representação junto à Promotoria de Ordem Urbanística da Capital, apresentada pelo nosso grupo.
- A Copa do Mundo provou que é possível, sim, fazer um grande evento sem que ambulantes tenham autorização e vender bebidas alcoólicas. O evento foi um sucesso, todo mundo usufruiu e o fato de não ter bebida incluída no rol dos produtos oferecidos livremente à população não tirou em nada o seu brilho.
- só estamos pedindo que a lei seja cumprida e que os menores de idade sejam protegidos como é o seu direito. Aliás esta é uma grande preocupação da FIA ( Fundação da Infância e Adolescência)
Atenciosamente
Ignez Barreto
Coordenadora do PSI


Bom dia Cleo,

Aqui é o Bruno Pereira do Quadrilátero do Charme de Ipanema.
Com respeito à nota publicada hoje sobre Cerveja e Carnaval gostaria de lembrar à Rita Fernandes, que sim, a responsabilidade de ter menores de idade bebendo bebidas alcoólicas é dos pais dos menores E do poder público que deve fiscalizar os bares, boites, restaurantes e botequins para que não vendam bebidas para menores, pois isto é crime. 
Como nos blocos, inclusive nos blocos da Sebastiana, não há nenhuma fiscalização pública na venda de bebidas alcoólicas para menores, este crime acontece repetida e indiscriminadamente e isto não é nenhum moralismo e sim apenas a execução da lei. Lembro também que o volume de vendas de bebidas nas ruas por ambulantes, que não tem o menor compromisso com a lei, é muito, mas muito maior do que o volume vendido por estabelecimentos que a princípio sofrem algum tipo de fiscalização.
Infelizmente me parece, que para algumas pessoas, a lei deve ser aplicada quando lhes interessa e na hora que interessa e não para todos e em todos os momentos....
Um abraço,

Bruno Pereira
Quadrilátero do Charme de Ipanema


Cleo e Fernanda,

Acho que a Rita Fernandes se enganou. Ninguém está responsabilizando os blocos, carnaval, grandes eventos ou o que seja pelo fato de menores, nestas ocasiões estarem expostos, com a conivência do poder público, à uma situação ilegal  que é prevista em lei. O ECA é claro – é crime vender bebida alcoólica para menores de 18 anos. O crime é aliás inafiançável. Bares, restaurantes e afins também estão proibidos de fazer este comércio. Como os ambulantes não poderão ser responsabilizados uma vez que não tem alvará, ponto comercial, empresa etc. entendemos que eles não poderiam ser autorizados a exercer esta atividade. Nós só estamos pedindo o cumprimento da lei.
É impressionante como as pessoas imediatamente se acham atingidas .Pensam que é algo direcionado contra elas e suas atividades. Não tem nada a ver com blocos, carnaval, desordem urbana. Na Copa do Mundo  este tipo de venda foi proibido, e todo mundo achou ótimo. O brilho e o sucesso do evento não perderam nada, ao contrário.
Beijos,
Ignez

QUEM RECLAMA É POR QUE NÃO VIVE O PROBLEMA

FERNANDA PONTES23.9.2014 7h45m

 
Lei seca nos blocos
Está longe de ser uma unanimidade entre os moradores de Ipanema, Leblon e Copacabana a ideia de proibir a venda de bebidas alcoólicas por ambulantes no carnaval de rua. As declarações de Ignez Barreto, do Projeto de Segurança de Ipanema (ela chamou os foliões de “multidão alcoolizada”) revoltou representantes de outras associações. 

Eles são contra

“Os blocos não podem ser considerados uma multidão alcoolizada, e sim uma das maiores manifestações culturais do nosso povo”, dizMaria Amélia Loureiro, da AmIpanema. Horácio Magalhães, da Sociedade Amigos de Copacabana, classificou a ideia de “absurda e autoritária” e Evelyn Rosenzweig, da AmaLeblon, considera a ação “inócua, já que é impossível fiscalizar a venda”. 


Relembre o caso

O Projeto de Segurança de Ipanema e mais três associações — AnimaLeblon, Quadrilátero do Charme e Viva Copacabana — entraram com ação no Ministério Público pedindo a proibição da venda de cerveja durante a passagem dos blocos, como Gente Boa publicou no domingo. O assunto ainda vai dar pano pra manga.
(Foto: Guilherme Leporace)

CARNAVAL DE RUA

FERNANDA PONTES21.9.2014 8h40m

 
Bebida zero

Moradores de Ipanema, Copacabana e Leblon entraram com ação no Ministério Público pedindo a proibição da venda de bebidas alcoólicas por ambulantes em grandes eventos públicos— como o carnaval de rua. 

‘Multidão alcoolizada’


O principal motivo da queixa é o consumo de cerveja por adolescentes. “Não tem como fiscalizar a venda no meio dos blocos, é impossível”, diz Ignez Barreto, do Projeto de Segurança de Ipanema. Segundo ela, “um problema puxa o outro”. “Se não tivesse essa multidão alcoolizada, não teríamos xixi nas ruas e a destruição do patrimônio”.
(Foto: Hudson Pontes)

SANDÁLIAS IPANEMA

CLEO GUIMARÃES21.9.2014 10h45m

 

As Havaianas pegaram o lugar da sua principal concorrente, as Sandálias Ipanema, e passou a ter o direito de exibir sua marca em pontos que têm tudo a ver com as duas fabricantes: os canteiros da orla de Ipanema. O contrato de adoção, em parceria com com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dura um ano e prevê o plantio e conservação de 24 mil mudas.