REUNIÃO



            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 19//05 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA

- afundamento na Rua Barão da Torre e outros problemas da obra do metrô.

- reunião com os moradores e síndicos da Rua barão da Torre – sábado dia  17/05 às 10hrs. na Rua Visconde de Pirajá 330 - auditório

- carnaval – ação popular – Ministério Público andamento

  
- reunião do PSI com o novo secretário de Ordem Pública - marcar
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REUNIÃO SOBRE O METRÔ

ATENÇÃO PESSOAL

REUNIÃO SOBRE AS CRATERAS DA BARÃO DA TORRE ,AMANHÃ NO EDIFÍCIO CIDADE DE IPANEMA,Nº 330 RUA VISCONDE DE PIRAJÁ ,
ÀS 10,00 HS NO AUDITÓRIO NO 4º ANDAR !

PSI

Rio

'Falha geológica é uma mentira', diz engenheiro sobre cratera em Ipanema

Especialista faz parte de um conselho criado por moradores do bairro

Jornal do Brasil
No último domingo (11), uma cratera se abriu na Rua Barão da Torre, em Ipanema, devido a obras do consórcio Metro Linha 4. O coordenador municipal da Defesa Civil, Márcio Motta, garantiu que não há riscos para as edificações localizadas nas redondezas e declarou que, a princípio, as causas apontam para uma falha geológica. Para o engenheiro civil e de segurança do trabalho, Fernando Azevedo, isso é uma mentira. Fernando integra um grupo de moradores de Ipanema que formam o Projeto Segurança de Ipanema (PSI). Desde o começo das obras, o grupo vem tentando diálogo com a prefeitura, mas diz que suas ideias não são ouvidas. Eles montaram um comitê com especialistas, como geólogos, advogados e engenheiros para dar melhores alternativas para a construção da Linha 4 no bairro, mas suas sugestões não foram atendidas pelo consórcio. 
Segundo Fernando, o argumento de falha geológica não condiz com a estrutura do local, que é um solo de areia, e não de rocha. “O argumento da Defesa Civil não existe, não existe falha geológica em material sedimentado. Isso é um alerta que eu estou tentando passar. Não existe falha geológica na areia! São vazios criados pela água que causam esses problemas”, explica ele. Ele ainda completa: “Imagina aquele acidente ao meio dia, com pessoas passando com criança... Um buraco com quase três metros de altura. A  sorte é que aconteceu às duas da manhã".
O engenheiro Antônio Eulálio, associado do Conselho Regional de Arquitetura, que visitou o local informalmente, também dá esse atestado sobre o terreno. “O terreno é arenoso. Ali era uma praia, uma restinga. Os prédios tiveram as fundações feitas sobre a areia”, completa. Ainda segundo Antônio, os moradores estão assustados com as rachaduras e com o buraco, mas não há perigo eminente. Segundo ele, moradores disseram que viram água vazando da obra por três dias antes do acidente, o que corrobora a ideia de Fernando que o acidente aconteceu devido a um afundamento por causa de vazamento. “É possível que tenha sido um vazamento provocado pela trepidação que atingiu tubos de esgoto, águas pluviais. Todo mundo que sabe que a tubulação da Cedae é velha, e você causa uma trepidação que pode gerar rupturas”. Segundo os especialistas, a água carregaria a areia assentada, causando um afundamento e, aí, a cratera.
Para Fernando, é comum fazer desvios com a água, drenagem, mas que o controle tem que ser maior. “A gente tem brigado com o Estado pela forma como isso está sendo tocado. Mal começou o tatuzão a ser usado, teve problemas. A nossa briga é em relação aos cuidados que o Estado e a concessionária deveria ter nessa obra”, completa.
Segundo Ignez Barreto, coordenadora do PSI, a visão entre moradores e prefeitura em relação a obra vem sendo diferente e oposta. “O nosso grupo se movimentou muito em relação a Praça Nossa Senhora da paz, a e sua preservação. Já que tinha que ter uma  estação, que se fizesse a estação embaixo da Garcia D’avila e subterrânea. Eles informaram que não era possível porque eles não queriam fechar a rua Visconde de Pirajá, mas olha agora: o bairro tá todo fechado”, critica. Um trecho da Rua Visconde de Pirajá está fechado desde o ano passado. “Além disso, o que vemos na praça é um crime ambiental, patrimonial. O governo do estado não conseguiu que o Conselho ‘destombasse’ a praça,  mas conseguiu que aprovassem a obra, e agora a praça, patrimônio, está toda arrebentada”, completa. O engenheiro Fernando corrobora: “Existem metodologias de execução totalmente subterrâneas. A Praça Nossa Senhora da Paz e a General Osório são tombadas!  Eles dizem: ‘vou fazer tudo de volta’, mas você não volta com uma árvore de cem anos”, reclama.
O Crea informou que sua função é fiscalizar o exercício profissional e que somente em alguns casos faz relatórios, como deve ocorrer nessa situação. Quando pronto, eles prometeram divulgá-lo. O Consórcio Linha 4 informou que as obras seguem normalmente. Apenas as escavações do túnel sob a Rua Barão da Torre, em Ipanema, estão interrompidas temporariamente, até que que se saiba o que causou o assentamento do solo naquele local. As causas do incidente estão sendo analisadas”. A Defesa Civil informou que fez uma verificação e que não há risco estrutural para os prédios, mas descobrir o que causou a cratera é responsabilidade do consórcio.
Para Fernando, engenheiro do PSI, a garantia de segurança da Defesa Civil não é correta. Ele diz que Ipanema tem muitos prédios antigos e mais suscetíveis, com fundações frágeis e essas informações são difíceis de obter “Esse tipo de informações que deveriam ter sido coletadas e analisadas para a empresa serem feitas. Mas é difícil encontrar parte dessas plantas, inclusive. Você não encontra o projeto de muitos prédios nem na prefeitura”, explica. “Para mim, o prazo político está passando por cima dos prazos técnicos”. Para Antônio Eulálio, associado do CREA, porém, não há risco se for mantida uma observação nas obras.
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 Os moradores da área
“Os moradores estão evidentemente apavorados. Hoje vai ter uma reunião com os engenheiros do consórcio mais a defesa civil”, diz Ignez. Os moradores estão se organizando também para falar sobre indenizações e consertos.
Existe a intenção de fazer uma reunião com os síndicos ainda esta semana, para ter um apanhado geral sobre o assunto, informa Fernando. “Temos que unir forças, porque ninguém gosta de ter sua casa rachada, mesmo alguém consertando”.  Para ele, o Metrô Linha 4 não vai causar dificuldades no conserto, mas isso não é o suficiente: “Eles vão estar consertando a consequência e não estão mexendo na causa”.

E OS ESTUDOS DO SOLO ????

Defesa Civil do Rio diz que falha geológica em Ipanema poderá estar na origem de crateras

A obra de construção de túnel para linha 4 sul do metrô continuará paralisada enquanto a análise da provável causa do afundamento do solo e a apresentação dos novos procedimentos que serão adotados para continuar a perfuração do solo naquela área não são concluídas.
Tomaz Silva /ABr
Rio de Janeiro - O subsecretário municipal da Defesa Civil do Rio de Janeiro, Márcio Mota, disse, nesta segunda-feira (12), que o afundamento do solo na Rua Barão da Torre, em Ipanema, na zona sul da cidade, foi causado, provavelmente, por uma falha geológica por onde estava passando o equipamento (conhecido como tatuzão) usado na perfuração das obras da Linha 4 Sul do metrô, em Ipanema.
Na madrugada de domingo (11), surgiram buracos em frente aos prédios 132, 133, 137 e 141 da Rua Barão da Torre. De acordo com o subsecretário, alguns prédios estão sem abastecimento de gás e não houve problemas no recalque dos prédios.
"A princípio aponta-se para uma falha geológica. As análises do solo determinaram que era possível fazer desse modo construtivo. Em um determinado ponto encontrou uma falha geológica em que houve o recalque da calçada e da pista, não dos prédios. Houve uma área de, aproximadamente, 4 metros de largura um afundamento de quase 2 metros de profundidade", explicou.
Segundo Mota, a obra continuará paralisada enquanto a análise da provável causa do afundamento do solo e a apresentação dos novos procedimentos que serão adotados para continuar a perfuração do solo naquela área não são concluídas. Ainda de acordo com o subsecretário, a Defesa Civil deve receber essa resposta no meio desta semana.
"Imediatamente tivemos que determinar a paralisação da máquina no subsolo e a injeção de bastante concreto nesses vazios para poder dar segurança a todo o entorno. Nenhum pino de verificação de recalque das fachadas dos prédios sofreu alteração. As edificações estão seguras. Determinamos para o consórcio que a Defesa Civil precisa ser informada de todas as alterações desses pinos de monitoramento e adequamos o plano de emergência deles para que a gente seja informado mais rapidamente", concluiu.
O Consórcio Metrô Linha 4 Sul – responsável pela construção da linha de metrô que vai ligar a Barra da Tijuca, na zona oeste, a Ipanema, na zona sul da capital fluminense – informou, em nota, que o reparo da calçada foi feito imediatamente após o afundamento causado pelas obras de construção da linha subterrânea do metrô. De acordo com o consórcio, os moradores não precisam se preocupar, pois "todas as medições apresentam resultados dentro dos limites esperados". Agência Brasil

METRÔ

Obra do metrô no Rio faz morador tomar remédio para dormir: "Treme tudo"

  • Hanrrikson de Andrade/UOL
    Segundo Nélio Ferreira, as paredes de casa tremem toda vez que o tatuzão começa a funcionar
    Segundo Nélio Ferreira, as paredes de casa tremem toda vez que o tatuzão começa a funcionar
O morador de um dos prédios danificados pela cratera que se formou na construção do metrô da Linha 4 em Ipanema, na zona sul do Rio, no domingo (11), Nélio Ferreira, 70, afirmou aoUOL que, desde o começo da obra, só consegue dormir com a ajuda de remédios.
“Eles furam o solo de madrugada. Quando o tatuzão passa na rua, tudo treme. As paredes, os quadros, os móveis”, disse o idoso. “Não tenho outro jeito a não ser tomar tranquilizante para pegar no sono.”
A obra na rua Barão da Torre, onde ocorreu o acidente, teve início há cerca de um ano, relatam os moradores. Desde então, a vida nunca mais foi a mesma, segundo testemunho de Ronaldo Novaes. Em razão das crateras abertas no último fim de semana, ele diz estar sem luz, gás e sinal de TV por assinatura.
“Está muito difícil morar aqui. Há um ano, esta era uma rua tranquila. Mas toda noite, sempre depois de meia-noite, eles passam com o tatuzão, e aí tudo fica vibrando”, reclamou ele, que mora em um dos edifícios vizinhos à obra. “Os operários informam que não estão autorizados a falar. Ninguém se posiciona.”
“Você sabe o que é tortura chinesa? O que acontece aqui é pior do que terremoto. O terremoto vem e aspessoas correm”, afirmou a mãe de Novaes, que pediu para não ser identificada. “Aqui é todo dia. É aquela gota que fica caindo insistentemente e te torturando, sem te deixar dormir.”
Ferreira declarou ainda que, no domingo, teve o sono interrompido pelo estrondo do acidente. “Parecia uma explosão de fogos de artifício”, contou. Além das rachaduras formadas na entrada do prédio, o morador disse ter identificado pequenas rupturas no chão da garagem. A convite do idoso, a reportagem doUOL esteve no local e constatou que, de fato, rachaduras se formaram no solo a ponto de fazer com que o piso soltasse.
“A gente não se sente seguro aqui. Moro há mais de 35 anos neste prédio e nunca vi algo parecido. Antes, a nossa preocupação era com os assaltos na rua, quando descia o pessoal do Cantagalo [favela vizinha ao bairro, com um dos acessos pela rua Barão da Torre]“, afirmou. “Hoje não sabemos se vamos encontrar a casa de .”

PSI

O PSI FEZ O QUE PODE PARA IR CONTRA ESSA OBRA DESNECESSÁRIA .IPANEMA JÁ TINHA METRÔ,MAS A GANANCIA DESENFREADA DESSE GOVERNO NÃO NOS DEU OUVIDOS E PASSOU POR CIMA DE TODAS AS NOSSAS REIVINDACAÇÃOES.
INCLUSIVE PEDIMOS QUE O LEBLON SE JUNTASSE,MAS NÃO TIVEMOS SUCESSO TAMBÉM !

METRÔ

Defesa Civil determina interrupção de escavação do metrô em Ipanema

  • Trabalhos terão de permanecer paralisados até que causa de surgimento de crateras seja esclarecida
  • Consórcio também terá que apresentar novas medidas de segurança
RUBEN BERTA (EMAIL

Obras interrompidas. Funcionários da Defesa Civil municipal inspecionam local onde surgiram crateras em Ipanema
Foto: O Globo / Marcia Foletto
Obras interrompidas. Funcionários da Defesa Civil municipal inspecionam local onde surgiram crateras em Ipanema O Globo / Marcia Foletto
RIO - Em reunião com representantes do Consórcio da Linha 4 e técnicos da prefeitura, no fim da tarde deste domingo, o subsecretário municipal de Defesa Civil Márcio Motta decidiu determinar a interrupção das obras de escavação do metrô em Ipanema até que seja identificada a causa do problema que levou a abertura de crateras na Rua Barão da Torre. Outra exigência da Defesa Civil é a apresentação de medidas de segurança para a continuidade dos trabalhos. No encontro, Motta questionou o fato de a prefeitura ter sido acionada primeiramente por moradores da região afetada, quando, pelo plano de emergência, deveria ter sido o próprio consórcio a informar sobre a ocorrência.
A medida foi adiantada no perfil da Defesa Civil no Twitter, na noite deste domingo, quando uma mulher perguntou se era normal a cratera que se abriu na calçada de sua rua e obteve a seguinte resposta: “Não há nada de normal, tanto que determinamos a interrupção das escavações até que sejam apresentadas as causas e garantias para o prosseguimento das obras”.
Mais cedo, a Defesa Civil havia divulgado uma nota à imprensa informando que as vistorias realizadas nos edifícios 132, 135, 137 e 138, da Rua Barão da Torre, que ficam ao lado das obras do metrô e tiveram duas crateras abertas na calçada de madrugada, não tinham indícios de risco estrutural.
O gerente de produção do Consórcio da Linha 4, Aloísio Coutinho Júnior, reforçou no início da tarde deste domingo que não há risco de desabamento dos prédios da Rua Barão da Torre. Segundo o representante do consórcio, equipes já conseguiram estancar a movimentação do solo e trabalham na limpeza e no monitoramento do local.
De acordo com Aloísio, a causa da movimentação de terra que provocou o afundamento do piso está sendo estudada e eventuais prejuízos dos moradores serão pagos. O engenheiro informou, ainda, que as concessionárias de serviços públicos foram acionadas assim que foi detectada a movimentação do solo. Ele garantiu que a situação está sob controle. No entanto, a empresa ofereceu quartos em hotéis para quem não se sentir seguro.
Especialistas não descartam novos problemas
Especialistas alertam para a possibilidade de haver novos afundamentos em Ipanema. E ressaltam que estudos mais aprofundados devem ser realizados nas obras da Linha 4 Sul para avaliar os riscos a prédios.
Para o engenheiro civil Roberto Lozinsky, especialista em construções, o afundamento de vias pode ser consequência de mudanças no solo, provocadas ou não por obras. Ele acredita, no entanto, que o consórcio responsável pela Linha 4 Sul esteja fazendo um monitoramento intenso.
— Se há um fluxo de água subterrâneo intenso, num dado momento, as paredes cedem. Pensando que o solo é arenoso e é uma obra (Linha 4) de grande porte, a abertura de uma cratera pode ocorrer, assim como as rachaduras podem ser consequência de movimentação no solo — disse Lozinsky.
Moacyr Duarte, especialista em análise de acidentes e planejamento de emergência e pesquisador da Coppe/UFRJ, também explica que o rompimento do solo em Ipanema pode ter sido causado tanto pelo impacto de obras, como, por exemplo, por um cano estourado:
— Por algum motivo, o suporte do solo saiu e ficou oco. Isso pode ter relação com as obras do metrô ou não. O importante, agora, é descobrir o que aconteceu e verificar, o mais rapidamente possível, as calçadas ao redor da obra, para ver se estão ocas também.
Já para o arquiteto Canagé Vilhena, o problema em Ipanema revela que há falhas na fiscalização, tanto por quem realiza a obra, quanto por quem monitora o processo:
— Esse acidente poderia ter sido evitado com mais fiscalização. É preciso dar segurança a moradores, pedestres e trabalhadores.

METRÔ


 - Atualizada às 

'Há meses estamos sentindo tremores', diz moradora da rua Barão da Torre

Moradores da via, em Ipanema, temem desmoronamento após a abertura nesta madrugada de duas crateras no local

LUISA BRASIL
Rio - Na madrugada deste domingo, por volta das 3h da manhã, moradores da Rua Barão da Torre, no trecho entre as Ruas Farme de Amoedo e Teixeira de Melo, em Ipanema, ouviram um forte estrondo vindo da rua.
Assustados, o que viram nas proximidades do local onde há meses está havendo as obras da Linha 4 do Metrô, foram dois buracos grandes o suficiente para fazer o piso rebaixar, causar estragos no portão da garagem e rachaduras na parede lateral dos prédios de número 137 e 138 e desnivelar um canteiro de plantas. "Há meses estamos sentindo pequenos tremores", conta uma moradora da área.
>>>GALERIA: Crateras assustam moradores de Ipanema
Antes que a imprensa chegasse, os buracos já tinham sido devidamente cobertos com terra o que não permitiu saber exatamente quanto mediam. A Defesa Civil foi chamada e está no local falando com os moradores que estão revoltados e sem informações da empresa responsável pela obra, a Consórcio Linha 4 Sul que apenas está prestando assistência logística. "Estamos sem informações, a empresa não dá esclarecimento, não se manifesta", reclamou um morador.
“O ‘Tatuzão’ está desligado até que o consórcio (Linha 4 Sul) descubra as causas do problema e avalie se será necessário fazer alguma alteração no projeto. Eles terão que nos entregar um relatório, que deve ficar pronto no meio da semana”, afirmou o subsecretário da Defesa Civil Municipal, Márcio Motta, após reunião com o consórcio construtor.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que não foi constatado "risco para estrutura dos prédios no perímetro da ocorrência". Técnicos da Defesa Civil, em uma análise preliminar, disseram aos moradores que não há risco de desmoronamento. Mas à imprensa, a autarquia só fala através da assessoria. Além dos prédios de número 137 e 138 da Rua Barão da Torre que tiveram suas estruturas físicas abaladas, outros prédios estão, no momento, sem água, sem gás e já tiveram o sinal da TV a cabo cortado.
Parte da Rua Barão da Torre, em Ipanema, afundou na madrugada deste domingo
Foto:  Divulgação
"A gente ia comemorar o Dia das Mães com a família mas não podemos. Agora vai ter que ser sem cozinhar nem tomar banho porque estamos sem gás. O jeito vai ser improvisar um almoço em um restaurante", lamentou o analista de rede, Oscar Castro, 47 anos.
Sem previsão para o retorno de água e gás
As concessionárias de água e gás, até a noite deste domingo, não tinham previsão do restabelecimento dos serviços. A CEG informou que um ramal da rua foi afetado, deixando três prédios do lado ímpar sem gás, e os técnicos da companhia aguardavam autorização do consórcio para começar a trabalhar no local.
A Cedae informou que só poderia começar a operar após a intervenção da CEG. Segundo a companhia, a vazão da água foi reduzida na Barão da Torre, deixando secos os imóveis sem cisternas de reserva. O Consórcio Linha 4 Sul informou que reembolsará as despesas dos moradores prejudicados.

Consórcio Linha 4 Sul analisa causa do assentamento do solo
Em nota oficial, o Consórcio Linha 4 Sul disse que a causa está sendo analisada.  "Na madrugada deste domingo, ocorreu um assentamento de solo em frente aos números 132, 133, 137 e 141 da Rua Barão Torre, em Ipanema. O Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras entre Ipanema e Gávea da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema), acionou o Plano de Atendimento a Emergências e prontamente mobilizou a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros, a CEG, a Light, a Cedae, a Cet-Rio e o 23º Batalhão da Polícia Militar.
O reparo da calçada foi executado imediatamente, com injeção de concreto no solo, e o Consórcio tranquilizou moradores de que não há risco para a estabilidade das edificações do entorno. As causas do assentamento de solo ocorrido nesta madrugada estão sendo analisadas. Qualquer dano que, porventura, venha a ser causado pelas obras da Linha 4 do Metrô será reparado pelo consórcio construtor.
Em uma obra deste porte, o monitoramento é feito 24 horas por dia. A realização de vistorias nos imóveis do entorno das escavações dos túneis e estações é rotina. A vistoria cautelar é feita nas estruturas dos edifícios para verificar suas condições antes da escavação dos túneis e das estações. Os prédios recebem pinos de recalque e clinômetros – que possibilitam o acompanhamento de como as edificações se comportam antes e durante as obras. Todas as medições apresentam resultados dentro dos limites esperados - inclusive as mediçõ

QUERO VER PRENDER


Polícia identifica bando que assaltou turistas em Ipanema

Os irmãos Alexandre e Adriano Silva Rodrigues, Wanderson da Silva Souza e um menor de idade são os assaltantes flagrados pelo DIA na última sexta-feira

FRANCISCO EDSON ALVES
Adriano da Silva Rodrigues já foi preso por roubo a turistas
Foto:  Divulgação / Polícia Civil
Rio - Policiais da 14ª DP (Leblon) identificaram três integrantes de uma gangue que roubou um casal de turistas de Brasília na Praia de Ipanema na sexta-feira, conforme O DIAmostrou com exclusividade. O quarto homem, que seria menor de idade, ainda não foi identificado. O pedido de prisão temporária pelo crime de roubo qualificado já foi encaminhado à Justiça. Dois dos acusados, Alexandre da Silva Rodrigues, de 24 anos, e Adriano Silva Rodrigues, 25, são irmãos e moram na comunidade de Cantagalo, em Copacabana. Já Wanderson da Silva Souza, 18, possui mandado de busca e apreensão.
“Todos eles já têm passagem pela polícia. A prisão deles é questão de tempo”, afirmou a delegada da 14ª DP, Monique Vidal, que solicitou as fotos ao DIA . Segundo ela, Alexandre responde por furto, posse de explosivo e resistência à prisão. Adriano, por sua vez, já foi denunciado por ameaça e dois futos a turistas, e Wanderson, por duas tentativas de furto a turistas, furto consumado, tráfico de drogas e jogo de azar.
Na sexta-feira, o casal de turistas estava caminhando na beira do mar, quando um assaltante vestido de camisa e bermuda laranja se aproximou e puxou o cordão dele. A vítima perseguiu o ladrão, que aparentava ser menor de idade, e conseguiu derrubá-lo. Mas em seguida três comparsas o enfrentaram. Um deles ainda deu uma paulada na cabeça do turista.
Alexandre da Silva Rodrigues, de 24 anos, tem passagem pela polícia por furto, posse de explosivo e resistência
Foto:  Divulgação / Polícia Civil
O casal, que não se identificou com medo de represália, não registrou queixa na delegacia, e alegou ter esperado 40 minutos pela chegada de uma viatura da Polícia Militar, acionada pelo 190. Em nota a PM, porém, afirma que uma patrulha chegou ao local 25 minutos depois do chamado, que teria sido feito às 14h02: “Em 25 minutos os policiais chegaram ao local solicitado. Lá não foi localizado nem solicitante, nem suspeitos. As 14h45 encerraram a ocorrência por não localizar nenhum solicitante. O policiamento do local é feito por dois carrinhos elétricos e uma viatura nessa quadra da praia”, diz o texto.
Wanderson da Silva Souza, de 18 anos, possui mandado de busca e apreensão
Foto:  Divulgação / Polícia Civil
O Rio, que enfrenta criminalidade crescente desde 2013, segundo o sociólogo especialista em violência urbana Ignácio Cano, sofre mais um golpe com o episódio. “O impacto de um caso desses, que acontece em um bairro turístico, às vésperas de um grande evento como a Copa do Mundo, é especialmente negativo para os turistas que vêm de outros países. Este é um momento em que tudo o que acontece no Brasil ganha grande visibilidade.”
Tipo de assalto é frequente
Comerciantes e moradores disseram neste sábado que este tipo de assalto é muito frequente no local, conforme conta a presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro: “Eles estão sempre acompanhados. Enquanto um comete o crime, os outros vigiam a área, e, se precisar, dão apoio ao que está à frente do assalto”.
“Essa turma de ladrões está sempre aqui, diariamente, e são sempre as mesmas pessoas. Não entendo como a polícia não os prende. Mesmo depois da reportagem, hoje (sábado) o que se vê é o mesmo de todo dia: raríssimos guardas”, reclama um comerciante da orla que não quis ser identificado.