E O IPTU , COMO FICA ????

Moradores de rua acampam sem ser incomodados no Jardim de Alah

  • Leitor diz que presença do grupo aumenta sensação de insegurança em bairros da Zona Sul
O GLOBO (
Moradores de rua acampam no Jardim de Alah Foto: Eu-Repórter
Moradores de rua acampam no Jardim de Alah Eu-Repórter
RIO — A sensação de insegurança é um problema que atormenta a vida dos cariocas em várias regiões da cidade. No bairro do Leblon, por exemplo, na Zona Sul do Rio, reportagem do GLOBO, publicada na semana passada, mostrou que o número de assaltos a pedestres aumentou 216% em janeiro de 2014 em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Moradores acreditam que o aumento da violência ocorreu após a instalação de tapumes para as obras do metrô da Linha 4. As estruturas criam corredores que, mal-iluminados, servem de esconderijo para criminosos. Além disso, um leitor, que prefere não se identificar, diz que a presença de moradores de rua acampados próximo ao Jardim da Alah, na divisa com o bairro de Ipanema, está contribuindo para esta insegurança. Segundo ele, as pessoas ficam junto a uma ponte construída pela concessionária responsável pela Linha 4.
“As ruas próximas ao Jardim de Alah e a ponte ali construída pelo metrô têm sido alvo de vários assaltos diários, principalmente a mulheres. Os moradores de rua, que usam o parque para consumir crack e dividir o resultado de seus assaltos, agora resolveram acampar ali, sem nem sequer serem incomodados. Providências já!”, disse o leitor, por e-mail.
Equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) estiveram no local para verificar a situação dos moradores de rua. Segundo agentes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Maria Lina de Castro Lima, a maior parte do grupo é formada por homens, adultos, que atuam como catadores de material reciclável. A secretaria informou que eles não aceitaram acolhimento, pois alegam ter residência fixa. O órgão esclarece ainda que realiza diariamente o serviço de abordagem social nas ruas dos bairros de Ipanema e Leblon.


 

CONFUSÃO NO GALO !

02/04/2014 09h26 - Atualizado em 02/04/2014 12h30

Moradores fazem protesto após dois serem baleados em favela de Ipanema

Os feridos foram levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon.
Manifestantes atearam fogo em via pública e fecharam Metrô.

Do G1 Rio
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Protesto provoca fechamento de acesso a estação de metrô em Ipanema (Foto: Reprodução/TV Globo)Protesto provoca fechamento de acesso a estação
de metrô em Ipanema (Foto: Reprodução/TV Globo)
Duas pessoas foram baleadas no Morro do Cantagalo, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quarta-feira (2). Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), até as 10h55 sabia-se apenas que as vítimas eram dois homens, que foram levados para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon.
Depois que os homens foram feridos, a situação ficou tensa na região. Um grupo de moradores do Morro do Cantagalo chegou a fazer um protesto na Rua Teixeira de Melo, altura da Barão da Torre. Eles atearam fogo a uma caçamba e também no meio da rua. A situação só foi controlada com a chegada da polícia e do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a CPP, um homem foi detido por policiais da Unidade após incitar moradores e incendiar as lixeiras no interior da favela. Ele foi encaminhado para a 13ª DP (Ipanema), onde o caso dos dois baleados foi registrado. Um inquérito foi instaurado na delegacia para apurar as circunstâncias dos disparos. Para isso, moradores e testemunhas estão sendo ouvidos, como informou a Polícia Civil.
Um dos acessos da Estação General Osório do Metrô chegou a ser fechado pelos manifestantes. Às 9h30, o acesso à estação do Metrô já havia sido aberto, segundo a concessionária. Policiais do 23ª BPM (Leblon) cercavam o entorno do Cantagalo durante a manhã.
O Globocop flagrou uma intensa movimentação policial nos acessos à comunidade. Segundo a rádio CBN, moradores relataram tiros na região. As aulas das escolas e creches da região, da rede estadual e municipal, não foram suspensas, de acordo com as respectivas Secretarias de Educação.
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Movimentação policial na entrada do Cantagalo (Foto: Reprodução/TV Globo)Movimentação policial na entrada do Cantagalo (Foto: Reprodução

METRÔ DA COPA DO MUNDO !!!!!

CLEO GUIMARÃES01.04.2014 12h00m

Quem usa com frequência a estação General Osório do metrô já se acostumou a ignorar a presença da escada rolante na saída da Rua Bulhões de Carvalho - ela está sempre quebrada mesmo...
Mas desta vez o metrô (que reabriu em dezembro, depois de quase um ano em obras de expansão da linha e a chegada do tatuzão), pegou pesado: instalou um cartaz avisando os usuários que vai demorar mais 48 dias para consertar a tal da escada. Se tudo correr como o planejado, ela volta a funcionar no dia 18 de maio, veja na foto.
O Metrô Rio alega que a escada precisa ter todo o seu rolamento trocado. Por conta disso, foi necessário encomendar um lote de novas peças. Daí o prazo estendido para entregar o equipamento consertado.

PRAIA

Areia da praia é monopolizada por ‘donos do pedaço’

  • Equipamento esportivo na orla fica restrito a escolinhas ou panelinhas
  • Orla não tem regras claras
LUDMILLA DE LIMA(

Areias nada públicas. Escolinha de tênis em Ipanema:
Foto: Ana Branco / Ana Branco
Areias nada públicas. Escolinha de tênis em Ipanema: Ana Branco / Ana Branco
RIO - As pistas da orla e o calçadão formam um território com muito cacique e (quase) nenhuma lei. Nas areias, do Leme ao Recreio, redes de vôlei, escolinhas, circuitos de academias e consultorias esportivas funcionam num vácuo da administração pública. Décadas de falta de regulamentação geraram os "donos do pedaço".
O espaço é público, mas há quem se diga proprietário dos postes instalados para as redes de vôlei e futevôlei. Em alguns pontos, o uso desses equipamentos é dominado por escolinhas ou por panelinhas: para jogar, só pertencendo a um grupo ou conhecendo alguém. Aos turistas resta o aluguel. É a antidemocracia das areias.
Essa confusão reflete o tratamento dado à questão pela prefeitura. A Secretaria municipal da Ordem Pública (Seop) se limitou a dizer que não tem qualquer registro de licença para consultorias esportivas na orla. E afirmou que nenhuma atividade econômica pode funcionar sem licença. Já a Secretaria municipal de Meio Ambiente empurrou o tema para a pasta de Esportes e Lazer. Esta, por sua vez, o jogou para a Subprefeitura da Zona Sul - que informou estar cadastrando as escolinhas de praia da região, a fim de fornecer um alvará provisório, sem explicar em que termos elas atuam hoje.
Sobre os postes e traves nas areias, a subprefeitura disse que, se forem de escolinhas, podem ser utilizados por qualquer um fora dos horários de aula. E que os demais equipamentos, por ficarem em espaço público, também estão liberados para todos. Mas, na prática, não é bem assim.
Um professor de educação física, que não quis ser identificado, diz que há uma lenda segundo a qual os postes têm donos, que não são os mesmos das escolinhas, e sim pessoas que jogam no fim de semana. Na orla, o que se ouve é que os postes são de moradores antigos, que instalaram os equipamentos. Um grupo de 40 moradores do Leblon que joga beach tennis no final da praia se espantou recentemente com a chegada de um desses "donos".
- Um dia apareceu uma pessoa com um documento da prefeitura, dizendo-se responsável pela quadra. Contratamos advogado e fomos à subprefeitura, mas fomos muito mal atendidos. A praia é pública, e agora ficam numa rede 40 pessoas enquanto a do lado permanece vazia - conta a fisioterapeuta Luciane Carelli, integrante do grupo.
O professor de futevôlei Eli Pinheiro conta que mantém o espaço da escolinha na base da amizade com um grupo de proprietários. Segundo ele, os donos são moradores antigos do Leblon e pagariam à prefeitura uma taxa anual de R$ 500.
O subprefeito da Zona Sul, Bruno Ramos, diz desconhecer a existência desses donos de postes e que esses casos podem ser denunciados ao 1746:
- Antigamente, era o Corpo de Bombeiros quem cuidava dessa fiscalização. Não existe dono de poste ali, dono de poste aqui. Um senhor que joga há 20 anos ali no mesmo lugar não é o dono. A praia é pública e feita para todo mundo utilizar.
No caso dos postes dominados por barraqueiros, seja no Leblon ou na Barra, eles costumam ser alugados, principalmente para turistas. No Pepê, só fazendo parte da patota.
- Aqui tem a panelinha: tem que conhecer alguém entre os mais velhos que jogam para colocar a rede - diz Márcio Mizael, que joga futevôlei na área.
Com relação às escolinhas, Ramos reconhece que as leis são antigas e promete novas regras, ainda em discussão, até o próximo verão. Ele diz que hoje poucas escolinhas funcionam com alvará, mas não sabe dizer quantas são nem como obter o documento. Em janeiro, a subprefeitura, com outros órgãos municipais, começou a fazer vistorias na orla do Leme e de Copacabana. Agora 48 escolinhas estão em processo de cadastramento. Em abril, as inspeções chegam a Leblon, Ipanema e Arpoador.
A Subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá explica que também está cadastrando as escolinhas da orla. E diz que, após operações de fiscalização, 17 profissionais solicitaram autorização para promover atividades físicas nas praias.
Quem trabalha com esportes na orla pede regras mais claras.
- Hoje, o funcionamento de uma escolinha envolve uma confusão de órgãos. É uma secretaria que joga para a outra - diz o professor de vôlei Claudio Motta, há 18 anos no Posto 6.