IPANEMA 120 ANOS


Aniversário de 120 anos de Ipanema é comemorado com grafite

Tapumes da Linha 4 receberam trabalhos de artistas.
Obras retrataram a história do bairro.

Do G1 Rio
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Grafiete em tapumes das obras do Metrô da Linha 4 comemoram 120 anos de Ipanema (Foto: Divulgação/Linha 4 do Metrô)Trabalhos contaram a história do bairro aniversariante (Foto: Divulgação/Linha 4 do Metrô)

Os 120 anos do bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foram comemorados com arte durante a manhã e tarde de sábado (26). Cem metros de tapumes de obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema) na Praça Nossa Senhora da Paz foram grafitados por 16 artistas selecionados, no evento público 'Tudo Tem Mais Graça Com Arte'. Na intervenção, os artistas contaram a história do bairro e deram um novo aspecto visual aos tapumes.
"É uma maneira de ocupar os tapumes com obras, mas de arte. Traz mais cor para o coração de Ipanema. É um presente para o bairro, em seu aniversário", disse Maria Beatriz Branquinho, coordenadora de comunicação do Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras entre Ipanema e Gávea da Linha 4 do Metrô.
O projeto é uma realização da Stickeria, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Concessionária Rio Barra S.A., do Consórcio Linha 4 Sul, da Subprefeitura da Zona Sul, da Associação dos Moradores de Ipanema e do Rio Ao Vivo.
"Esta é a nossa primeira ação cultural em comemoração aos 120 anos de Ipanema, e estamos muito felizes com a parceria. Até o fim do ano, nosso bairro terá outros eventos para celebrar este aniversário", contou a presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro, de acordo com a assessoria de imprensa da Linha 4.
Grafite comemora 120 anos de Ipanema em tapumes da Linha 4 do Metrô (Foto: Divulgação/Linha 4 do Metrô)Mordores e turistas registraram as obras (Foto: Divulgação/Linha 4 do Metrô)

METRÔ


Notas do subterrâneo: a cidade que se movimenta sob Ipanema

A vida dos quase 9 mil trabalhadores que se revezam noite e dia para construir a Linha 4 do metrô

O DIA
Rio - Homens trabalhando, alertam placas e faixas. Uma massa anônima de mais de 8.600 funcionários desenha sob os pés dos cariocas, como um disciplinado exército de formigas, os 16 quilômetros de trilhos da Linha 4 do Metrô, que vai transportar 300 mil pessoas por dia entre Ipanema e Barra. Essa população executa debaixo da terra a maior obra urbana em curso no mundo, prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2016.
Homens trabalham 20 metros abaixo da terra onde era a Praça da Paz
Foto:  Alessandro Costa / Agência O Dia
“Trabalhei na reforma do Maracanã, que já foi impressionante. Mas a obra do metrô é ainda maior”, diz, deslumbrado, o operador de máquina Charlison da Silva, pernambucano de 32 anos.
Nos canteiros, onde é sempre noite, parecem todos iguais. O uniforme é pesado, com calça e camisa de mangas compridas, coberto pelo obrigatório aparato de capacete, óculos plásticos, coletes, botas, fones e máscaras.
A 20 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de sete andares, 350 pessoas trabalham na obra da Estação Nossa Senhora da Paz. Por ora, nada ali sinaliza o futuro de trens, trilhos e plataformas. O cenário é semelhante ao de uma mina, com atmosfera sufocante, apesar dos dutos de ventilação. Os altos decibéis de tratores, escavadeiras, britadeiras e toda sorte de ferramentas são a música-ambiente.
Próximo a um altar de Nossa Senhora na entrada de um dos túneis, Charlison conta que o trabalho pesado convive em harmonia com brechas para a diversão nas profundezas. “O pessoal traz jogos de dama e baralho. Temos até uma salinha com TV e ar-condicionado”, revela o trabalhador, que ‘pega’ de 21h às 5h, e volta todo dia para casa, em Jacarepaguá.
Há também os que moram longe e optam pelo alojamento, que funciona no terreno do 23º BPM, no Leblon. Sem a armadura de operários, eles se misturam à agitação noturna do bairro nobre da Zona Sul e até batem ponto em botecos já contaminados pelos preços surreais do Rio — um sanduíche de carne assada custa R$ 9.
Dono de um bar na Rua Bartolomeu Mitre, Roberto Nascimento diz que costuma receber grupos de seis ou sete “peões” da Linha 4. “Eles vêm fazer um lanche. Alguns são até evangélicos.” Outros, porém, não resistem a uma cervejinha após o batente e podem ser vistos com os cotovelos sobre o balcão de botecos. “Tem gente que dá uma escapada pra beber, né?”, diz um operário da Linha 4, pedindo anonimato.
O ‘tatu’ que não larga o Rio
À Nossa Senhora da Paz, chega até o fim de junho a máquina perfuradora cujo nome pomposo — Tunnel Boring Machine — motivou a adoção de um apelido de sotaque “carioquês”: Tatuzão.
Um português coordena o grupo de homens que dirige a máquina de 2.700 toneladas e filiação alemã. “Uma das vantagens é trabalhar com pessoas qualificadas, de lugares diferentes, como Brasil, Alemanha e México”, diz Paulo Jorge Nunes, de 50 anos. Ao seu redor, se movem 180 pessoas, que se revezam em três turnos, 24 horas por dia. Ele já comandou outros ‘Tatuzões’ (este foi feito sob medida para o Rio) em diversos países, como Espanha, Suíça e México. Para o Rio, trouxe a família, e gostou tanto da cidade que já pensa em pedir a cidadania brasileira para continuar aqui após a obra.
Fugindo do trânsito
Os anéis de concreto que formam os túneis da Linha 4 são fabricados na Leopoldina por 200 trabalhadores. Um deles é o soldador Alessandro de Vasconcelos, de 45 anos. Maratonista com duas participações na São Silvestre, ele volta para casa correndo. Literalmente. “Vou até Colégio, onde moro. São uns 20 km. Outro dia um motorista falou pra eu ter cuidado pra não ser multado por um pardal eletrônico”, recorda.
O borracheiro Valdecir Pereira, 41 anos, nem volta para casa de segunda a sábado. Cansado das três horas de trânsito até Itaboraí, na Região Metropolitana, ele passou a dormir no alojamento da central de concreto da obra, no Leblon. “Não me desgasto mais com esse retorno. E minha mãe, que mora comigo, não se preocupa mais”.
A reportagem é de Paulo Maurício Costa

REUNIÃO



            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 28//04 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA

- obras do metrô e fechamento Ruas barão da Torre e Visconde de Pirajá.


- carnaval – ação popular – Ministério Público andamento

  
- contato SEOP a respeito lojas com mercadoria na rua , população de rua e  estacionamento irregular Rainha Elizabeth

- Finais de pontos de ônibus Gen. Osório

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DESCASO








HÁ MAIS DE 2 MESES,ESSE VAZAMENTO CORRE PELA CALÇADA DA PRUDENTE DE MORAIS E NINGUÉM ,NEM MESMO OS MORADORES DE PRÉDIO SE IMPORTAM
QUE RAÇA !

ATENÇÃO IPANEMA !!!!

Rachaduras preocupam moradores de Ipanema

  • Vizinhos da obra da Linha 4 do metrô afirmam que Tatuzão está causando trepidações e fissuras em prédios

ELENILCE BOTTARI(

RI Rio de Janeiro (RI) 17/04/2014 - Obras da Linha 4 do Metrô. Trepidações e rachaduras assustam moradores de prédios e casas na rua Barão da Torre, Ipanema. Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo Foto: Marcelo Piu / Fotos de Marcelo Piu
RI Rio de Janeiro (RI) 17/04/2014 - Obras da Linha 4 do Metrô. Trepidações e rachaduras assustam moradores de prédios e casas na rua Barão da Torre, Ipanema. Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo Marcelo Piu / Fotos de Marcelo Piu
RIO - Toda vez que o Tatuzão, máquina de perfuração usada nas obras da Linha 4 do metrô, entra em ação, moradores da Rua Barão da Torre, em Ipanema, perdem o sono. Cinco meses após o início das operações com o equipamento, eles reclamam de constantes trepidações e de fissuras em estruturas de prédios da região. Os moradores também se queixam da falta de informações sobre o monitoramento de eventuais danos e das paralisações e dos atrasos da obra. O clima de tensão se agravou na última semana, quando técnicos que trabalham na expansão do metrô pediram a porteiros dos edifícios no trecho entre os números 140 e 98 que informassem qualquer anormalidade imediatamente.
— Eles aumentaram o número de vistorias, mas não explicam nada e pedem para a gente avisar rapidamente sobre qualquer problema. No meu prédio, fizeram este alerta à noite, ao porteiro. Estamos com fissuras em paredes e na calçada e o que sabemos, informalmente, é que há um problema de infiltração no subsolo. Estão trocando as manilhas que já haviam sido colocadas. A obra, que era para durar seis meses, já se arrasta há dez e o Tatuzão mal saiu do lugar — diz o proprietário Gilberto Menezes Côrtes.
Moradora da vila número 110, Eni Wildgrub conta que já saiu de casa de madrugada com medo da trepidação.
— A sensação é de que a casa vai abaixo. Em fevereiro, cheguei a chamar a Defesa Civil, mas técnicos do órgão informaram que só atuam em casos de retirada de moradores e me orientaram a reunir um grupo para cobrar providências. Nos últimos dias, aumentou o número de rachaduras — afirma Eni, que faz questão de mostrar várias fissuras, sendo que uma pode ser vista, em linha horizontal, nas quatro paredes de um dos quartos de sua casa.
O pastor Pedro Alonso Puentes Reyes, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, no número 98, reclama da falta de treinamento para a vizinhança em caso de emergência.
— Estamos com rachaduras no chão e em uma das paredes. Os técnicos nos pediram que ficássemos atentos a novas rachaduras. Mas essa responsabilidade não deveria ser nossa. Temos aqui cem crianças na creche comunitária. Qual é a orientação que podemos dar aos pais e funcionários? Só queríamos que, oficialmente, o consórcio informasse se a situação é preocupante ou não — critica o pastor.
síndico denuncia infiltração
Síndico do número 85, Paulo Labre contou que há duas semanas surgiu uma rachadura de alto a baixo de um muro de dez metros nos fundos do prédio. Além disso, apareceram dois buracos na entrada do edifício.
— Nós acabamos de reformar esse muro e, em duas semanas, apareceu essa rachadura. Meu apartamento também apresenta fissuras. Outros moradores reclamam do mesmo problema. Um dia, todos moradores do prédio desceram com medo da trepidação — afirmou Labre, acrescentando que o problema seria consequência de uma infiltração no subsolo.
No número 140 da Barão da Torre, é possível ver um afastamento entre um muro e o edifício. No prédio número 138, há uma fenda numa das paredes externas.
O consórcio Linha 4 Sul informa, em nota, que “os assentamentos superficiais e fissuras são intrínsecos ao processo" e que estão “dentro da normalidade e sendo monitorados”. O consórcio nega que a obra esteja sendo refeita, como afirmam moradores sobre a troca de manilhas, e afirma que o Tatuzão opera nas condições planejadas.
De acordo com o consórcio, a vistoria nos imóveis é um procedimento de rotina, realizado para verificar as condições estruturais dos edifícios antes das escavações.
“No início das intervenções, as análises eram semanais. Com o andamento da obra, elas podem ser realizadas várias vezes ao dia”, diz o consórcio, acrescentando que todas as medições feitas estão dentro dos limites esperados.
A empresa não divulgou o cronograma de obras e não informou se o Tatuzão se desloca 18 metros por dia, conforme anunciado em dezembro, no início das operações.



POLUIÇÃO AMBIENTAL

EMAIL RECEBICO

Prezados,

repassando o vídeo de flagrante de poluição ambiental
praticado em Ipanema RJ,
cujo já foi objeto de vistoria de técnicos do INEA
e aguardamos as devidas providências!

Parece ironia ou deboche, mas a técnica do INEA disse
que não deveríamos ficar de janelas fechadas, porque isso faz mal a saúde.

Neste caso o Inea deveria adotar o mesmo critério que pratica para a vistoria dos automóveis,
onde vem reprovando milhares de automóveis por emissão de gases!!!


ATA

Atividade sem conotação política que tem como objetivo proporcionar segurança e desenvolvimento social para o bairro, a partir de participação voluntária de seus moradores.

ATA DE REUNIÃO.

LOCAL DE REALIZAÇÃO: COLÉGIO NOTRE DAME
                                                  R. Barão da Torre – Ipanema
Dia: 14/04/2014
HORÁRIO: 18H
COORDENAÇÃO: IGNEZ BARRETO

REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO:
Ø  AUSENTES.


TÓPICOS ABORDADOS :




1-      CARNAVAL E BLOCOS:
Minuta sobre a ação popular abaixo mencionada está em curso junto aos advogados que lideram o caso ( repete-se o descrito em penúltima reunião para aqueles que desconhecem o assunto)
      “Tendo em vista os acontecimentos extremamente prejudiciais aos moradores em sua segurança e mobilidade e, dando continuidade ao que já havia  sido analisado em reunião anterior, ficou estabelecido que todos os comportamentos não previstos serão transformados em ação popular  em que serão arrolados a venda de bebidas alcoólicas a menores, atentado ao pudor, degradação do meio-ambiente, caixas de som em carros particulares em altíssimos decibéis, entre outros, que deverão ser enquadrados na forma da Lei que dispõem as liminares já lavradas e serão réus seus responsáveis.
     O PSI irá entrar com moção junto ao Ministério Público para solicitar a transferência destes eventos pra outros locais como o Sambódromo, centro da cidade, ou seja, locais destinados unicamente a tais comemorações. Solicita-se ainda aos patrocinadores, AMBEV E BANCO ITAÚ e outros, observarem suas responsabilidades quanto ao caos que se instala na região e notifica-se suas responsabilidades.
Ressalta-se que, grande parte dos veículos de comunicação apoiaram e divulgaram o efeito devastador que se transformou o Carnaval no Rio de Janeiro.”


2-      PRAÇA GEN. OSÓRIO e PONTOS DE ÔNIBUS
Assunto que continua em pauta pois nada até o presente momento foi atendido ( repete-se o descrito em última ata).
     “Observa-se cada vez mais a degradação da Praça no que contribui o estacionamento de oito linhas de ônibus no seu entorno, chegando, inclusive a R. Teresa Aragão. Por vezes fazem estacionamento duplo, permanecem com os motores ligados e alto ruído.
     A feira hippie, continua estacionando seus caminhões na madrugada de sábado na Av. Rainha Elizabeth, servindo de esconderijo para meliantes que assaltam os pedestres daquela região.”


3-      OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
Algumas lojas estão ocupando as calçadas desordenadamente o que impede a livre circulação de pedestres, além de transformar  o espaço público em local privado; sendo que para tanto são os moradores que arcam com os custos ,inclusive de manutenção posterior de tais espaços. As lojas são: Supermercado Zona Sul, Oca, Tuty, Kikarnes, entre outras.
Os eventos na praia voltaram a acontecer após período de inatividade. Anteriormente haviam sido proibidos haja vista a grande densidade demográfica para as quais as forças de segurança não estão preparadas para promover a ordem pública.
O trecho da Av. Vieira Souto entre as R. Joaquim Nabuco e Francisco Bhering, no calçadão margeando a praia, está tomado por ambulantes hippies que promovem sugeira e insegurança aos moradores de todo o bairro. Já foi contado até dezessete grupos.


4-      AUMENTO DO CONTINGENTE DE SEGURANÇA
Em reunião com o Comandante da Guarda Municipal ficou claro que não há contingente suficiente par policiar todo o bairro. Assim, a proposta do PSI é que nos mesmos padrões das UPP as ruas do barirro necessitam da presença da autoridade pública. Dessa forma, sugere-se abertura de concurso público como também, aumento de seus soldos para atração de competências.
    
     
5-      AUMENTO DA POPULAÇÃO DE RUA.
Tem-se notado grande aumento de mendigos e pedintes que cometem pequenos furtos e ficam acampados em vários locais do bairro, durante o dia e à noite. Acredita-se, mais uma vez, que provêem de outros locais e por aqui instalam-se. TRAZIDOS PELO GRANDE AFLUXO DE ÔNIBUS E METRÔ.
     
OBSERVAÇÕES:
1- SOLICITA-SE AOS MORADORES QUE COMPAREÇAM AS REUNIÕES PARA CRIAÇÃO DE MASSA CRÍTICA QUANTO AOS NOSSOS PROBLEMAS DE    SEGURANÇA
2- CONVIDAMOS O NOVO SECRETÁRIO DE ORDEM PÚBLICA A PARTICIPAR DE UMA DE NOSSAS REUNIÕES PARA MAIOR APROXIMAÇÃO.

>>>>PRÓXIMA REUNIÃO: 28/04/2014
 
     
Elaboração da ata: JGuia


Rio de Janeiro, 15/04/2014               

METRÔ

Rio

Obras do metrô: lojistas reclamam de queda nas vendas

Comerciantes do Leblon criticam obstrução da passagem e falta de segurança e estacionamento.

Jornal do Brasil
Na época dos protestos, em junho do ano passado, comerciantes de Ipanema e do Leblon se queixavam, afirmando que as depredações e os protestos estavam causando prejuízo e afastando a clientela. Na ocasião, os black blocs eram os principais vilões, que poderiam até levar as lojas à falência. Hoje, quase um ano depois, está claro que o que realmente vem prejudicando os lojistas são as obras do metrô. 
Desde outubro de 2012, diante da instalação de tapumes para as obras do metrô no Leblon, os comerciantes da região enfrentam dificuldades para manter as vendas. Na Rua Ataulfo de Paiva, entre a Rua Afrânio de Mello Franco e a Avenida Borges de Medeiros, não há passagem de carros. Mais recentemente, o caminho dos pedestres que transitavam entre os bairros de Leblon e Ipanema foi transferido para a Avenida General San Martin.    
"As obras do metrô afetaram com certeza o movimento, que caiu por volta de 80%. Botaram cartazes para chamar atenção para as lojas, mas não notei nenhuma melhora. As pessoastêm medo de serem assaltadas quando fica escuro, por causa dos tapumes. O trajeto acabou virando uma contramão também", lamenta Mariana de Brito, vendedora da loja Mercado Casa, que ganha por comissão. A gerente de uma loja de acessórios para a casa também cita a sensação de insegurança como um dos motivos para a diminuição das vendas. "As obras acabaram com a gente. Meu público é classe A, e com todas as notícias sobre os assaltos, sobre a sujeira nas ruas, as pessoas têm medo de vir. Aumentou o número de moradores de rua também. Além disso, não tem onde parar o carro. Se tem shopping por que vai andar por aqui?", questiona.   
Comércio fica atrás de tapumes
Comércio fica atrás de tapumes
Fernanda Freires, vendedora da American Pet, revela que a loja não faliu por causa do serviço de entrega e da fidelidade de alguns clientes. "Se não tivesse o serviço de entrega, teríamos falido. Aumentaram a parcela das vendas por telefone, porque não tem mais onde estacionar. Não falimos porque tem o cliente fiel, que sabe que o preço é mais em conta. A passagem foi fechada e ficamos escondidos, o cliente não tem acesso. As vendas caíram bastante, uns 50% pelo menos", conta.   
Outra questão apontada foi a piora acentuada após o bloqueio da passagem de pedestres que caminhavam entre Leblon e Ipanema. "Houve uma queda muito acentuada, a partir do mês de janeiro, principalmente, que foi quando obstruíram a passagem entre Leblon e Ipanema até para os pedestres. Isso atrapalhou muito o fluxo, a queda nas vendas foi por volta de 40%", explica Oscar Ferman, dono da Ferman Tecidos. "Depois que conversamos com o Metrô para minimizar os transtornos, colocaram os cartazes com o nome das lojas e fizeram uma decoração para que ficasse mais harmônico, mais leve, mas isso não melhora nem piora as vendas", completa. Um funcionário da Adelart Móveis também observa uma queda ainda maior das vendas após as recentes mudanças. "Em 2013 a rua estava fechada, mas ainda tinha acesso para Ipanema. No início de 2014 bloquearam tudo, dificultando mais ainda. Os pedestres agora passam pela rua de trás", afirma.   
"O movimento caiu bastante. A maioria não tem como estacionar, reclamam que sempre que estacionam por aqui levam multa. As condições afastam o cliente, tem barulho, poeira e insetos como abelhas e moscas. Ninguém vai deixar de andar em uma avenida confortável para andar por aqui, porque incomoda. Travou o comércio", reclama Rosally Silva, vendedora da Casa Bonita. Timóteo Soares, gerente da ótica Master Glasses, utiliza um ditado para ilustrar o impasse. "Quem não é visto não é lembrado. Parou o fluxo, parou o movimento. As vendas caíram entre 50% e 60%", informa.   
Um dos locais de mais difícil acesso é o restaurante Gourmet, isolado no lado esquerdo da rua e escondido entre os tapumes. Se o cliente não está previamente decidido a fazer sua refeição ali, com certeza não o encontrará por acaso. "Eu tinha 60 empregados e passei para 20. Ainda vou ter que demitir mais gente. As vendas caíram para 20%. Quase ninguém vem mais aqui, a maioria que vem trabalha no metrô. Aí eu coloco placas indicando o restaurante e vem a Comlurb autuar", critica Afonso Brandão, sócio do estabelecimento.   
Restaurante Gourmet escondido atrás de tapumes
Restaurante Gourmet escondido atrás de tapumes
De acordo com a assessoria do Consórcio Linha 4 Sul, existe uma equipe em contato permanente com moradores e comerciantes da região afetada, com o objetivo de minimizar os impactos das obras. Afirmam que foram instaladas câmeras de segurança e que houve reforço na iluminação, além da instalação de uma sinalização especial para indicar a localização das lojas. Os tapumes, por sua vez, teriam sido modificados para permitir maior visibilidade.
As obras do metrô têm previsão para serem finalizadas apenas em dezembro de 2015. Até lá, os lojistas terão que continuar a enfrentar as consequências da intervenção.

REUNIÃO



            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 14//03 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA


- carnaval – ação popular – Ministério Público andamento

 -Regularização do Cantagalo – reunião Arquidiocese do Rio dia 2/04

- mudança secretário municipal de Ordem Pública – reunião com o novo titular

- loja Oca

- estacionamento irregular Rainha Elizabeth

- Finais de pontos de ônibus Gen. Osório

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DEVASSA

10/04/2014 11h55 - Atualizado em 10/04/2014 11h56

Bar em Ipanema, no Rio, faz 'gato' de energia e sócio é condenado a prisão

Pena foi substituída por restritiva de direitos de limitação; cabe recurso.
Restaurante fica em uma das áreas mais valorizadas da Zona Sul da cidade.

Do G1 Rio
O sócio do Bar Devassa de Ipanema, na Rua Prudente de Morais, uma das áreas mais valorizadas da cidade, foi condenado a mais de dois anos de prisão por fazer um "gato" na loja em 2009. O furto de energia, segundo a Light, significou um prejuízo de R$ 130 mil à concessionária.
A pena da decisão da 14ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi subtituída por uma restritiva de direitos de limitação de fim de semana e cabe recurso à decisão.
A fraude foi descoberta em 2009 durante inspeção de rotina. De acordo com laudos técnicos, ficou constatada a manipulação intencional do medidor de energia.

METRÔ


=

Funcionários da Linha 4 do Metrô fazem manifestação

RIO - Funcionários da obra da Linha 4 do Metrô fazem uma manifestação em Ipanema, na manhã desta quarta-feira. Segundo informações do 23º BPM (Leblon), que acompanham o ato, cerca de 100 pessoas participam do protesto que começou por volta das 7h30m. Os manifestantes estão na Praça Nossa Senhora da Paz, onde exibem faixas e gritam palavras de ordem.



CASA EM IPANEMA

Herdeiros querem destombar casa de jurista em Ipanema

  • Intenção é vender imóvel, avaliado em R$ 20 milhões, para construtora
LUDMILLA DE LIMA(

Família alega que casa, em estilo eclético, não tem valor histórico
Foto: Ana Branco / Ana Branco
Família alega que casa, em estilo eclético, não tem valor histórico Ana Branco / Ana Branco
RIO — Na casa de número 1.356 da Rua Prudente de Morais, em Ipanema, viveu por 50 anos o jurista Pontes de Miranda, um dos mais importantes do Brasil e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O imóvel, que está vazio, é um das últimas casas de pé da rua, por ter sido tombada, em 2003, pela prefeitura, como parte da Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do bairro. Mas, com a intenção de vender o casarão, em estilo eclético, os herdeiros querem destombar o imóvel. Eles vão entrar com um processo administrativo no município para derrubar a medida de proteção. Caso não seja bem-sucedida, a família levará o caso à Justiça. O jurista morreu em 1979.
Para o advogado Mario Roberto Faria, que representa os herdeiros da segunda mulher do jurista, Amnéris Pontes de Miranda, o valor da casa, se destombada, chega a R$ 20 milhões. A ideia é vendê-la para uma construtora erguer um edifício. No passado, um pedido de destombamento já foi rejeitado. Na rua, restam ainda outras duas casas.
— A casa não tem valor histórico. O que tem valor é a obra jurídica dele. Com a sua morte, artigos, teses e escritos foram remetidos para o Supremo Tribunal Federal para que fosse feito um arquivo — justifica Roberto Faria, professor de Direito da PUC.
Especialista vê em imóvel valor histórico para a cidade
A casa, segundo o advogado, faz parte dos bens de Amnéris, que morreu há cerca de cinco anos, e consta de um processo de inventário. O casarão, de dois pavimentos e com inspiração normanda, ocupa um terreno de 750 metros quadrados e possui quatro quartos, duas salas e um belo jardim. Pontes de Miranda era pai de cinco filhas (uma já falecida), sendo uma com Amnéris, que ainda tem um filho de outro casamento. Estão envolvidos na partilha da herança o filho de Amnéris, as quatro filhas do jurista e os herdeiros da filha que morreu.
O historiador e arquiteto Nireu Cavalcanti discorda das justificativas da família e defende o tombamento da propriedade. Para ele, além de um pequeno marco da arquitetura eclética da cidade, a casa tem valor simbólico devido à história de seu antigo proprietário. Contam os jornais da época que Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda morreu, aos 87 anos, depois de tomar café da manhã em casa. O jurista nasceu em 1892 em Recife, onde se formou em Direito. Ele era matemático, embaixador e filósofo, tendo escrito obras importantes nas áreas do Direito e da Sociologia. Em 1912, publicou sua primeira obra: “À Margem do Direito”.
Autor de “Tratado de Direito Privado”, o jurista passou a vestir o fardão da ABL em 1979 (ele morreria em dezembro do mesmo ano), após duas candidaturas fracassadas. Reza a lenda que foi convidado por Hitler e Stalin para ajudar na elaboração de leis na Alemanha e na União Soviética e que era amigo de Einstein. Antes de sua morte, ele se tornou um crítico da Ditadura.
— A importância de Pontes de Miranda para a sociedade, cultura e Justiça brasileiras é tão inquestionável que não dá para alguém levantar que ali não há valor histórico — diz Nireu.
Já Roberto Faria afirma que uma decisão sobre o destombamento servirá como base para outros casos semelhantes:
— O Rio foi capital da República e muitas personalidades moravam aqui. Não podem sair o estado e o município tombando as casas dessas pessoas.
Segundo o Guia de Bens Tombados da prefeitura, a casa — e 21 imóveis — foi apacada em Ipanema em 2003 por representar a arquitetura do século XX.

 

E O IPTU , COMO FICA ????

Moradores de rua acampam sem ser incomodados no Jardim de Alah

  • Leitor diz que presença do grupo aumenta sensação de insegurança em bairros da Zona Sul
O GLOBO (
Moradores de rua acampam no Jardim de Alah Foto: Eu-Repórter
Moradores de rua acampam no Jardim de Alah Eu-Repórter
RIO — A sensação de insegurança é um problema que atormenta a vida dos cariocas em várias regiões da cidade. No bairro do Leblon, por exemplo, na Zona Sul do Rio, reportagem do GLOBO, publicada na semana passada, mostrou que o número de assaltos a pedestres aumentou 216% em janeiro de 2014 em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Moradores acreditam que o aumento da violência ocorreu após a instalação de tapumes para as obras do metrô da Linha 4. As estruturas criam corredores que, mal-iluminados, servem de esconderijo para criminosos. Além disso, um leitor, que prefere não se identificar, diz que a presença de moradores de rua acampados próximo ao Jardim da Alah, na divisa com o bairro de Ipanema, está contribuindo para esta insegurança. Segundo ele, as pessoas ficam junto a uma ponte construída pela concessionária responsável pela Linha 4.
“As ruas próximas ao Jardim de Alah e a ponte ali construída pelo metrô têm sido alvo de vários assaltos diários, principalmente a mulheres. Os moradores de rua, que usam o parque para consumir crack e dividir o resultado de seus assaltos, agora resolveram acampar ali, sem nem sequer serem incomodados. Providências já!”, disse o leitor, por e-mail.
Equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) estiveram no local para verificar a situação dos moradores de rua. Segundo agentes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Maria Lina de Castro Lima, a maior parte do grupo é formada por homens, adultos, que atuam como catadores de material reciclável. A secretaria informou que eles não aceitaram acolhimento, pois alegam ter residência fixa. O órgão esclarece ainda que realiza diariamente o serviço de abordagem social nas ruas dos bairros de Ipanema e Leblon.