DESTRUIÇÃO DA PRAÇA NOSSA SENHORA DA PAZ







REUNIÃO



            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 07//10 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA


WWW.riomais.com.vc – projetos apresentados pelo PSI – canteiros da Visconde de Pirajá, lixeiras grandes nas esquinas.

Praça N. Sra. da Paz, metrô, ação.

Lista dos responsáveis pelo dano ambiental, patrimonial e prejuízo ao erário por conta das obras na Praça N. Sra. da Paz

Proposta de inspetores de quarteirão – como formatar o trabalho e contato com a sub prefeitura

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CARTA AO PSI

Carta ao PSI : 

Barão da torre, trajetória de reconstrução e destruição, uma
rua marcada por interferências e percalços.

Aproximadamente  em meio do ano de 2009 morriam as Cássias, espécie de árvores predominantes em toda a extensão da rua Barão da Torre em Ipanema.
Foi por conta desse ocorrido, que dois moradores voluntariamente: Eduardo Saggese e Andrea Rangel iniciaram um processo e busca por soluções que pudessem atenuar a degradação da rua.

Percorreram todos os órgão competentes para atestarem as condições das árvores, como: Instituto Jardim Botânico, Feema, Ibama, Instituto Burle Marx, entre outros especialistas. Até chegarem contactar o Ministro do Meio Ambiente Sr. Carlos Minc, e começaram as promessas de estudos e replantio para essa rua, em especial.

Não foi fácil e nunca é! Andrea e Eduardo que não fizeram questão de se promover com essa ação, que comentando por alto, foi um grande feito plantar quase 80 árvores já em fase adulta e em pontos da rua mesmo com resistência de alguns condomínios e comerciantes.
O plantio envolveu um operacional enorme e um custo altíssimo, isso tudo para podermos ter garantido o "corredor verde", que segundo especialista é tão fundamental ruas bem arborizadas para reduzir os efeitos dos poluentes urbanos, quanto praças, parques e bosques.

Em resumo: fora feito o replantio e agora, só em 2013 é que a rua Barão da Torre começa a dar seus primeiros "tons" de vegetação, tudo estaria caminhando bem se não fosse as novas intervenções na rua praticadas pelas obras do metrô!
Obras que de todos os transtornos que já conhecemos e presumidamente esperamos, traz esse novo e desagradável argumento: retirar as árvores e "tentar" reimplantá-las no futuro!

Quem? Que garantia? Como? Quando? 

obrigado pela atenção,
Eduardo Saggese

Ipanema, 2 de outubro de  2013



INFERNO EM IPANEMA

Obras do metrô fecham trecho da Rua Barão da Torre na quarta

  • Moradores criticam retirada de árvores
  • Consórcio diz que vai replantá-las
  • Interdição vai até dezembro

MAÍRA RUBIM (EMAIL)
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Os canteiros de onde as árvores foram removidas na Barão da Torre -
Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo
Os canteiros de onde as árvores foram removidas na Barão da Torre - Hudson Pontes / Agência O Globo
RIO - Depois da interdição da estação General Osório, agora Ipanema contribuirá com mais uma cota de sacrifício para a necessária expansão do metrô carioca. A partir de quarta-feira, um trecho da Rua Barão da Torre, entre as ruas Vinicius de Moraes e Joana Angélica, será fechado para as obras da linha 4. A intervenção vai durar até dezembro, e a entrada de veículos só será permitida a moradores. Os pedestres poderão transitar apenas pelo lado ímpar da calçada.
Para evitar o bloqueio total do trecho, serão criados acessos especiais às garagens. Caso algum prédio tenha sua entrada obstruída, o Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras, promete pagar por vagas para os moradores em estacionamentos privados da região. Operadores de tráfego orientarão os motoristas enquanto a via estiver inacessível.
A intervenção é necessária para a impermeabilização do subsolo por meio de injeções de cimento. Somente depois desse preparo a máquina perfuradora conhecida como tatuzão poderá passar sob a Barão da Torre, escavando os túneis da Linha 4.
Enquanto as obras do metrô avançam, moradores criticam a retirada de 15 árvores plantadas há quatro anos no lado par do trecho interditado.
— Não acredito que serão replantadas. Está acontecendo a mesma coisa que houve no trecho entre a Teixeira de Melo e a Farme de Amoedo: eles dizem que houve algum tipo de praga e que as plantas precisam ser removidas — ataca Ignez Barreto, coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema.
O presidente da Associação de Moradores e da Associação Comercial de Ipanema, Carlos Monjardim, refuta a acusação:
— Todas as árvores retiradas estão sendo cuidadas para o replantio. Estamos acompanhando o processo.
O segurança de um apart-hotel que se identificou apenas como Leandro diz ter visto a remoção das árvores:
— Não foram cortadas. Foram retiradas e até numeradas.
O Consórcio Linha 4 Sul informa que, por causa das obras, foi preciso transplantar dez árvores para o Parque do Cantagalo. Ainda segundo a responsável pelas obras, os espécimes voltarão ao lugar de origem com o fim das intervenções.
No bairro, além do tratamento do solo na Barão da Torre, está sendo construída a Estação Nossa Senhora da Paz. No momento, ocorrem a concretagem da laje do acesso da Rua Joana Angélica e a construção da cobertura e do teto da estação. Quando esse trabalho for concluído, a superfície da praça será recomposta, e as escavações continuarão no subsolo. Pelo menos metade da praça deverá ser entregue até meados de 2014, alega a concessionária.



ASSALTO

Felipe Dylon se machuca em assalto no Rio
Cantor contou que ficou "com muito medo" durante a abordagem

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Na última terça-feira (24.09.2013), o cantor Felipe Dylon foi abordado por 10 garotos em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, e teve a sua bicicleta roubada. Em conversa com a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, Felipe contou que se machucou durante o assalto.

"Foi o maior susto. Estava na Rua Rainha Elizabeth, em Ipanema, quando dez garotos me derrubaram e levaram minha bicicleta. Estava chovendo, e bati com o braço e o joelho no chão. Fiquei com muito medo", disse Felipe, que seguia para uma aula de teatro no Tablado.

O cantor, que ficou aliviado por não ter tido a mochila também roubada, reclamou do perigo que o Rio de Janeiro enfrenta: "Podiam ter feito alguma coisa comigo porque já eram 19h30 da noite, e não havia muita gente na rua. Essa cidade está muito perigosa. Foi uma situação bastante desagradável, e agora só quero me recuperar".

O marido de Aparecida Petrowky desmentiu, recentemente, ao Portal iG, que estaria fazendo estágio como corretor. "Não é verdade. As pessoas se confundiram. Estou apenas usando o espaço da corretora do meu padrasto para resolver coisas da minha carreira", disse ele, que está prestes a lançar o quinto disco de sua carreira.

Sobre o novo trabalho, Felipe contou que está animado para voltar aos estúdios depois de uma lacuna de quatro anos sem lançar novidades. "Tenho um alcance com um público maneiro. Essa oportunidade de voltar para o estúdio depois de quatro anos do meu último CD está sendo muito boa. Estou fazendo meu trabalho com mais profundidade, em um projeto divertido. Estou conseguindo atingir meu objetivo e, assim que ficar pronto, volto para a estrada para fazer shows", revelou.

O cantor se casou em 2011 com a atriz Aparecida Petrowky, e o casal teve Marília Pêra como madrinha.

 

SOLAR MENINOS DE LUZ

Família luta para cuidar da infância no Pavão-Pavãozinho

  • Solar Meninos de Luz, escola filantrópica para 450 alunos, enfrenta crise
  • Dívida ultrapassa R$ 500 mil
LIANE GONÇALVES (EMAIL)

Solidariedade. Iolanda Maltaroli, cercada por alunos do Meninos de Luz Foto: Pablo Jacob
Solidariedade. Iolanda Maltaroli, cercada por alunos do Meninos de Luz Pablo Jacob
RIO - Às vésperas do Natal de 1983, a pedagoga Iolanda Maltaroli subiu o Pavão-Pavãozinho com os filhos para ajudar as vítimas da queda de uma caixa d’água, que tinha deixado 14 mortos e dezenas de desabrigados. Nos dias seguintes, ela voltou ao morro levando amigos e mais donativos. Sobre uma grande pedra, ao lado do local da tragédia, os filhos de Iolanda brincavam com as crianças; os adultos prestavam apoio social, médico e espiritual às vítimas. Desde então, a família Maltaroli não saiu mais do Pavão.
— Eu morava na Sá Ferreira (em Copacabana) e nunca tinha vindo ao morro. Quando chegamos aqui naquele dia, eu fiquei perplexa com o sofrimento deles. Eu tinha que fazer algo para mudar aquela realidade — relembra Iolanda.
Quase 30 anos depois, a iniciativa de Iolanda, que começou com aulas de costura e alfabetização, se transformou num grande complexo educacional para 450 alunos em horário integral, o Solar Meninos de Luz. A dedicação dos Maltaroli e a solidariedade de parceiros e voluntários, no entanto, não têm sido suficientes para manter a entidade filantrópica.
— Vivemos em crise a vida toda, mas essa é a pior. Temos ótimos parceiros, mas precisamos de mais ajuda — diz Iolanda.
O Solar Meninos de Luz ocupa hoje cinco grandes casas na subida do Pavão-Pavãozinho, adquiridas ao longo dos anos. Há creche, salas de aula com computadores, duas quadras de esportes, uma biblioteca com 18 mil títulos, um teatro com 400 lugares, galeria de arte, sala de música, refeitório. Por dia, são oferecidas aos alunos, que se revezam entre diferentes atividades, cerca de 1.350 refeições.
— Pegamos as crianças para mudar essas famílias. Damos prioridade a filhos de traficantes, de drogados e de mães adolescentes. Queremos afastar essas famílias da miséria, do tráfico, para que eles não repliquem essa realidade — ressalta Isabella Maltaroli, filha de Iolanda.
Trinta violinos mudos
Uma das faces da crise que muito entristece Iolanda é o fim da orquestra do Solar. Os 30 violinos da escola estão mudos há algum tempo. Mas as crianças não perderam o ritmo: há 30 alunos matriculados na Escola Portátil de Música, onde fazem aulas de pandeiro, violão, flauta e cavaquinho.
Segundo Guilherme Maltaroli, outro filho de Iolanda, a entidade tem hoje uma despesa mensal de R$ 190 mil e uma arrecadação de R$ 120 mil. A dívida já está em R$ 500 mil, mas pode chegar a R$ 1,5 milhão se o Solar não conseguir o título de entidade filantrópica, que espera há quatro anos do governo.
No próximo dia 13, o Hotel Fasano e a Baco Multimídia promovem um leilão de vinhos para arrecadar fundos para a entidade. O evento será no Fasano, em Ipanema, a partir das 18h. Iolanda se orgulha de em 30 anos, apesar das dificuldades, nunca ter pedido ajuda ao tráfico. Ela conta que, logo no início de seu trabalho, recebeu de presente uma peça de tecido para as aulas de costura. Vinha do chefe do tráfico que circulava pelo morro, lembra ela, com as cartucheiras cruzadas no peito.
— Escrevi um bilhete agradecendo, explicando que não poderia aceitar o presente porque, um dia, eu teria que devolver e não teria como — conta Iolanda, que, no auge de seus 74 anos, sobe o morro todos os fins de semana em busca de novos alunos.