REUNIÃO


            A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA,  dia 026//08 às 18hs. no Colégio Notre Dame .

           
PAUTA

Relato da reunião com o governador dia 20/08

Apresentação das enquetes entre comerciantes e moradores - relatórios  


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LIXO


Cartão postal do Rio tem coleta de esgoto feita à mão e sem proteção

Reportagem do G1 flagrou morador de rua fazendo limpeza por R$ 5.
Funcionários pediram para que imagens não fossem registradas.

Gabriel Barreira Do G1 Rio

Concessionária administra os postos de salvamento e cobra para uso do banheiro e do chuveiro (Foto: Gabriel Barreira/G1)Concessionária que administra postos cobra para uso do banheiro e do chuveiro (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Os banhistas que tiram o sal do corpo após um mergulho na praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, deixam muito mais do que os resíduos da água do mar nos ralos dos chuveiros dos postos de salvamento à beira-mar. Tábuas de madeiras sob as duchas escondem o encanamento e um rastro de esgoto, transformado em sólido por uma areia preta, que não é absorvido pela tubulação. Como não há vassouras nem pás que caibam no ralo, o que sobra é retirado com as mãos, como flagrou a reportagem do G1 na última quinta-feira (22).
Funcionários da Orlario, concessionária responsável pelos postos, não quiseram se identificar, nem dar entrevistas, mas admitiram a usuários a falta de condições necessárias para a limpeza. Sequer há luvas, disseram. Divididos entre o nojo e a tarefa, pediram a um morador de rua para realizar o serviço.
Enquanto um visitante filmava as condições precárias do "bico", uma funcionária tentava amenizar dizendo que a responsabilidade não era da Prefeitura e que o faxineiro improvisado sequer era da Comlurb. Ela pedia para que as imagens não fossem registradas.
Na areia podre, foram encontradas algumas moedas que se somaram ao valor simbólico de R$ 5 pagos a ele por concluir a tarefa, depois de quase uma hora. Com as mãos nuas e de chinelos.
Alheia à reportagem, uma funcionária sussurrava a outra banhista: "Está vendo estas luvas aqui? Tenho que trazer de casa. Se eu pego uma bactéria dessa, tenho que gastar um mês de salário". O G1 entrou em contato com a empresa Orla Rio, mas até a publicação desta reportagem não tinha obtido retorno.
Apesar das condições, o serviço é pago. Usar o banheiro custa R$ 1,70. O chuveiro, R$ 1,10. O valor, aumentado em 2011, chegou a ser de R$ 2,50 e só diminuiu após críticas populares. A Comlurb cobrava R$ 1.
Água acumulada se mistura a areia. Por conta da falta de equipamentos, é retirada com as mãos e jogada diretamente no lixo (Foto: Julia Karam/Arquivo Pessoal)Água acumulada se mistura a areia. Por conta da falta de equipamentos, é retirada com as mãos e jogada diretamente no lixo (Foto: Julia Karam/Arquivo Pessoal)

LIXO

Cobrança e multa, mas sem oferecer infraestrutura

Prefeitura punirá quem jogar lixo na rua, mas vários bairros do subúrbio não têm lixeira. Na Zona Sul, são inadequadas

PALOMA SAVEDRA
Rio - Procuram-se lixeiras. Às vésperas do início do programa Lixo Zero, que vai multar quem sujar as ruas, a Prefeitura do Rio parece não ter feito o dever de casa. Enquanto na Zona Sul há condições de descartar corretamente seus resíduos, no subúrbio e no Centro, pedestres penam para colaborar com a limpeza urbana. Na falta das ‘laranjinhas’, os sem-lixeira dão o seu jeitinho, substituindo-as até por caixas de papelão.
Em Ipanema, pedestres encontram lixeiras a cada 50 metros e criticam os ‘porcalhões’ que não as usam
Foto:  Alessandro Costa / Agência O Dia
A primeira etapa do programa — que terá equipes com um guarda municipal, um fiscal da Comlurb e um PM — será no Centro e começa amanhã. Em seguida, chegará à Zona Sul, à Tijuca, ao Méier, a Madureira e a Campo Grande. O DIA constatou a falta de lixeiras no roteiro do Lixo Zero e fora dele. Também comprovou que em bairros como Ipanema e Leblon, na Zona Sul, elas são de fácil alcance, mas para coco, por exemplo, são inadequadas.