BAGUNÇA -CADÊ A GM ??????

Motos bloqueiam acesso a bicicletário na Avenida Vieira Souto

  • Guarda Municipal promete intensificar fiscalização nos fins de semana
  • Corporação já multou 51 motocicletas este ano na orla de Ipanema

LEONARDO GORGES, COM O LEITOR GONÇALO ALMEIDA (EMAIL

Apesar da sinalização, motociclistas param irregularmente, impedindo acesso ao bicicletário em canteiro de Ipanema -
Foto: Foto do leitor Gonçalo Almeida / Eu-Repórter
Apesar da sinalização, motociclistas param irregularmente, impedindo acesso ao bicicletário em canteiro de Ipanema - Foto do leitor Gonçalo Almeida / Eu-Repórter
RIO - Todo fim de semana a cena se repete na Avenida Vieira Souto, em Ipanema: motociclistas desrespeitam a sinalização e deixam seus veículos no canteiro central, bloqueando o acesso aos bicicletários instalados no local, no ano passado. Apesar de o estacionamento de motos ser permitido na área, as placas deixam a seguinte mensagem de advertência: “Mantenha o acesso ao bicicletário livre. Sujeito a reboque”.
O leitor Gonçalo Almeida se diz prejudicado pelo desrespeito às regras de trânsito. De acordo com ele, o problema é mais grave nos bicicletários que ficam nas esquinas das ruas Farme de Amoedo, Vinícius de Moraes e Joana Angélica.
— O bicicletário fica inutilizado. Em dias de sol, não há lugar para parar a bicicleta. Já fiz diversas reclamações para o 1746, mas eles aparecem para fiscalizar à noite, quando já não tem mais nada por lá — reclama Almeida.
A Guarda Municipal nega que o local não receba fiscalização. Segundo a corporação, 51 motocicletas já foram multadas por desrespeito à sinalização. Ainda segundo à guarda, o patrulhamento deverá ser intensificado a partir deste fim de semana, quando há maior movimento na orla. Ao todo são 18 bicicletários nas orlas de Ipanema e Leblon.

ACIDENTE

Veículo invade o bar Garota de Ipanema

  • Apesar do impacto, ninguém ficou gravemente ferido

Leonardo Barros (Email · Facebook · Twitter)
Rodrigo Berthone (Email · Facebook · Twitter)

Motorista perde a direção e invade bar em Ipanema Foto: Fernando Quevedo / Agência O Globo
Motorista perde a direção e invade bar em Ipanema Fernando Quevedo / Agência O Globo
RIO - Agitada e concorrida, a madrugada de sábado em Ipanema, na Zona Sul, quase foi marcada por um grave acidente. Por volta de 1h15m, o estudante João Gabriel Rodriguez, de 20 anos, perdeu o controle do veículo que dirigia, o Fiat Bravo cinza placa LRP-4741, e invadiu o bar Garota de Ipanema, tradicional estabelecimento situado no cruzamento das Ruas Vinícius de Moraes e Prudente de Moraes. Ninguém ficou gravemente ferido na batida.
Nervoso, João Gabriel contou aos policiais que estava trafegando pela Prudente de Moares, quando um táxi atravessou o sinal vermelho, na Vinícius de Moraes. Com isso, ele perdeu a direção do veículo, invadiu a calçada, passou por cima de um ferro de proteção na calçada e invadiu o estabelecimento comercial. Apenas quatro clientes estavam no local. Dezesseis mesas, várias cadeiras e o telhado do imóvel foram danificados. Outros dois jovens, que também estavam no carro, sofreram escoriações leves e foram socorridos por uma ambulância do Samu.
Porém, o motorista do táxi, José Alcides Mora, de 33 anos, relatou uma história diferente da contada pelo jovem. De acordo com ele, o sinal da Vinícius de Moraes estaria aberto e o da Prudente de Moraes fechado. José conseguiu frear o Zafira placa KUV-8452, antes de bater no Fiat Bravo.
— O sinal estava aberto para mim e o carro dele que atravessou o sinal vermelho. Além disso, o motorista estava em alta velocidade, por isso perdeu o controle e invadiu a calçada. Eu consegui estacionar, sem problema, pois estava em velocidade baixa — contou José Alcides.
De acordo com policiais militares do 23º BPM (Leblon), a ocorrência seria registrada na 14ª DP (Leblon).
Local é conhecido por registrar acidentes
Segundo o gerente do Garota de Ipanema, Wilson Soares, de 42 anos, o cruzamento é marcado por acidentes. O principal motivo seria o desrespeito ao sinal de trânsito.
— É costume batidas nessa área. Porém, essa foi uma das mais graves, pois o carro invadiu o bar. Por sorte, estava quase na hora do fechamento e havia apenas quatro clientes. Instalamos algumas proteções na calçada, mas a Prefeitura retirou. Agora, vamos ver se conseguimos arrumar tudo para que o bar tenha funcionamento normal neste sábado — disse o gerente do Garota de Ipanema.
De acordo com o Centro de Operações, não existem câmeras nesse cruzamento.

 

ONDE ESTÃO OS LIMITES ?????

Secretaria Municipal de Saúde
investiga tapa no rosto dado por professor em aluna em Ipanema

Suspeito foi afastado das
atividades; polícia já colheu depoimento da vítima

Do R7

Segundo a vítima, o professor teria ficado irritado porque a mesa onde ela estava sentada atrapalhou a passagem Google Street View
Uma adolescente de 13 anos procurou a polícia para denunciar que recebeu um tapa no rosto de um professor de História dentro da sala de aula, em Ipanema, na zona sul do Rio. A agressão teria ocorrido diante de uma turma de cerca de 50 alunos na Escola Municipal Marília de Dirceu.
A menina contou que o professor ficou irritado porque a carteira dela estava posicionada em local errado na sala de aula, entre uma fileira e outra, atrapalhando a passagem. O tapa teria sido dado quando a aluna se levantou para arrumar a mesa.
O suspeito foi afastado das atividades pela Secretaria Municipal de Educação, que informou que uma sindicância foi aberta pela 2ª Coordenadoria Regional de Educação para apurar o caso. Ainda de acordo com a secretaria, uma equipe do Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares, formado por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, acompanhará o episódio.
O registro da ocorrência foi feito na Delegacia de Copacabana (13ª DP).

MORAIS COM MORAES - ESQUINA DA MORTE







25/05/2013 02h22 - Atualizado em 25/05/2013 07h13

Carro invade bar em Ipanema, na Zona Sul

Acidente não deixou feridos.

Da TV Globo, no Rio


O motorista de um Fiat Bravo perdeu o controle e invadiu o Bar Garota de Ipanema, que fica na rua Vinícius de Moraes nº 49, na Zona Sul da cidade, no início da madrugada deste sábado (25). Segundo frequentadores, o estabelecimento não estava lotado e o acidente não deixou feridos. A Polícia Militar está no local. Por volta das 2h20 não havia retenções no trânsito.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, o acidente foi desfeito por volta das 5h. Houve interdição apenas no trecho. O caso será investigado pela 14ª DP (Leblon

MAR DE M..........

Após incêndio em elevatória, esgoto inunda via na Zona Sul

  • No entanto, segundo a Cedae, fogo atingiu painel luminoso da estação e não afetou as bombas na Avenida Epitácio Pessoa

SIMONE CANDIDA (

A Avenida Epitácio Pessoa foi alagada por esgoto depois de curto circuito na elevatória Caiçaras, da Cedae Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A Avenida Epitácio Pessoa foi alagada por esgoto depois de curto circuito na elevatória Caiçaras, da Cedae Márcio Alves / Agência O Globo
RIO - Um curto circuito na elevatória Caiçaras, da Cedae, na Avenida Epitácio Pessoa, altura da Rua Barão de Jaguaribe, no Jardim de Alah, na Zona Sul do Rio, causa um grande vazamento de esgoto na região desde o início da manhã desta sexta-feira. As calçadas e pistas da Avenida Epitácio Pessoa, esquina com a Rua Garcia D´ávila, em Ipanema, estão alagadas. Pedestres precisam fazer malabarismos para escapar das poças. A água suja também está atingido as águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, no trecho próximo à Rua Joana Angélica. Segundo o biólogo Mario Moscatelli, que soube do acidente por pescadores, o vazamento começou cedo. Ele conta que já avisou à Secretaria municipal de Meio Ambiente.
Apesar do problema, no entanto, a Cedae informou que o vazamento já estaria sendo controlado e que não afetou as bombas da elevatória. Por isso, segundo a empresa, o funcionamento da unidade não foi prejudicado. Ainda de acordo com a companhia, equipes monitoram o funcionamento da estação e fazem a troca do equipamento danificado:
“Entretanto, durante mais ou menos uma hora, a companhia precisou desligar a energia da elevatória para realizar a substituição de fiações. Neste período, houve extravasamento de parte do esgoto transferido por aquela elevatória para galeria que deságua na Lagoa,” informou, em nota, a Cedae.
A companhia afirmou que esta foi a primeira vez que aconteceu uma pane elétrica naquela elevatória. A companhia disse ainda, que “ao finalizar o reparo, terá que desligar o sistema novamente para instalar o painel novo. Portanto pode haver o despejo de algum resíduo.”
No início da manhã, policiais do 23º BPM (Leblon) e homens do Corpo de Bombeiros foram acionados. O trânsito também chegou a ser parcialmente interditado no local. Não houve feridos.
O biólogo Mario Moscatelli questiona se a Cedae não está preparada para este tipo de emergência.
— Será que toda vez que houver uma pane, a solução vai ser jogar esgoto na Lagoa?


o. 

TOMAR QUE VIRE MODA ! PARABÉNS !

Cansado de assistir a roubos, morador pega assaltante e o leva à DP

  • ‘Quando vi o turista ser atacado pelo ladrão, eu não aguentei’

VERA ARAÚJO (
 

Da janela, morador observa rua
Foto: Márcio Alves / O Globo
Da janela, morador observa rua Márcio Alves / O Globo
RIO — Da janela do apartamento onde mora, no Arpoador, o matemático Paulo Souza, de 56 anos, perdeu as contas do número de vezes em que ouviu gritos de socorro ou “pega ladrão”. Na tarde da última segunda-feira, ele decidiu dar um basta à carreira do “ladrão da bicicleta” Anderson Silva.
O que fez com que você ganhasse coragem para enfrentar um assaltante?
Desde que voltei ao Brasil, pois fiquei 30 anos nos Estados Unidos e na Inglaterra, passei a trabalhar em casa, com o computador em frente à janela. Há oito meses, eu vejo o mesmo bandido de bicicleta atacando as pessoas. Na segunda-feira, por volta das 15h, vi o assaltante agarrado no cordão de um turista argentino, de 72 anos. A joia não tinha elo e não se rompia. Vi o idoso sendo chacoalhado de um lado para o outro, praticamente sendo enforcado. Quando vi o turista ser atacado pelo ladrão, eu não aguentei. Desci rapidamente. Os dois já estavam no chão. Fui lá e segurei ele. O pessoal de uma obra ali perto também me ajudou. Eu não desci para confrontar o bandido, mas para ajudar o pobre coitado.
O turista chegou a fazer o registro de ocorrência na delegacia?
Ele não queria registrar o caso. As pessoas ficam desconfiadas com o trabalho da polícia brasileira. Ele achava que o passaporte ficaria retido.
O que você fez?
Consegui convencê-lo da importância de fazer o registro como um ato de cidadania, responsabilidade e legalidade. Expliquei que não iriam apreender o passaporte. Deu um estalo nele, e ele resolveu cumprir com a obrigação. Depois do tumulto, passou uma patrulha da PM. Eles foram gentis conosco, mas as outras testemunhas não quiseram ir.
Como foi na delegacia?
Demorou duas horas. Aqui no Brasil é tudo muito demorado, burocrático. Nos Estados Unidos, por exemplo, um caso desses é registrado em meia hora, e ainda pode ser feito por telefone ou pela internet. Além disso, não consigo entender uma delegacia voltada para turistas (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo) sem um policial que fale espanhol. Eu tive que ser o intérprete.
Você já tinha procurado a polícia antes por causa do ladrão da bicicleta?
Vi centenas de assaltos da minha janela. Eu e os vizinhos já tínhamos denunciado (o ladrão) à polícia e à prefeitura. Mas ninguém se mexeu.
Você tem receio de sofrer represálias?
Não, e nem me arrependo. Ajudaria da mesma forma. Não dá para ficar inerte.



INCÊNDIO

24/05/2013 07h19 - Atualizado em 24/05/2013 07h27

Incêndio em posto da Cedae interdita ruas de Ipanema e Leblon

Prefeitura diz que o fogo já foi controlado, mas bombeiros ainda estão lá.
Atingiu uma das bombas de uma das oito elevatórias de esgoto.

Da Tv Globo, no Rio

 


A Cedae informou que o incêndio foi em uma das bombas subterrâneas de uma das oito elevatórias de esgoto que integram o sistema da Lagoa Rodrigo de Freitas. Os técnicos ainda estão apurando onde o fogo teria começado e o que provocou o incêndio. A empresa esclareceu ainda que as elevatórias são operadas remotamente, por isso, não há feridos.
O fogo atingiu o posto da Cedae na avenida Henrique Dumont, no Leblon, no Jardim de Alah. Bombeiros do quartel da Gávea estão no local aguardando a chegada de técnicos da Light. Operadores da Cet-Rio auxiliam os motoristas no tráfego da região. o incêndio começou por volta das 5 e 27 da manhã.
O trecho da avenida Henrique Dumont está interditado entre a rua Redentor e avenida Epitácio Pessoa, para quem segue em direção ao Túnel Rebouças. Já no sentido Orla, a interdição está no trecho entre a Lagoa e a Rua Barão de Jaguaribe, junto ao Canal do Jardim de Alah, divisa entre os bairros de Ipanema e Leblon.

JARDIM DE ALAH

/05/2013 - 07:05

Incêndio no Jardim de Alah

RIO - Um incêndio de pequena proporção atingiu uma base da Cedae, na Avenida Epitácio Pessoa, altura da Rua Barão de Jaguaribe, no Jardim de Alah, na Zona Sul, na manhã desta sexta-feira. Policiais militares do 23º BPM (Leblon) e do Corpo de Bombeiros da região estão no local. As chamas foram controladas. O trânsito está parcialmente interditado no local.

IMBECILIDADE


Casos de violência e ameaças mancham a prática do surfe

  • Em frente às ondas onde os surfistas relatam agressões há uma barraca de fiscalização da prefeitura, com guardas municipais de plantão. E ainda um ponto de observação de salva-vidas do Corpo de Bombeiros

ANTÔNIO WERNECK (


Surfistas no Arpoador: disputa por exclusividade nas ondas do lugar não raro descamba para a violência
Foto: Pablo Jacob / O Globo
Surfistas no Arpoador: disputa por exclusividade nas ondas do lugar não raro descamba para a violência Pablo Jacob / O Globo
RIO — Na semana em que o Rio sedia o maior evento de surfe mundial, um caso clássico de localismo sacudiu os bastidores do campeonato: os organizadores do WCT, competição que reúne os 34 melhores surfistas do planeta, precisaram negociar com os praticantes do esporte no Arpoador, em Ipanema, para conseguir instalar na praia um palco para servir de estrutura alternativa da competição que acontece oficialmente na Barra da Tijuca. Durante dois dias, a montagem da estrutura ficou suspensa. O episódio, que acabou superado em uma reunião tensa a poucos dias da primeira bateria do WCT, serviu para que os profissionais do esporte voltassem a discutir os limites do localismo na cidade.
— O localismo existe em qualquer lugar de boas ondas do mundo. Não é um problema só do Rio — afirmou o surfista Xadi Fontes, diretor-executivo do WCT no Brasil e que ficou à frente das negociações com os “locais” de Ipanema.
O localismo é um neologismo. Na prática é uma espécie de bairrismo, usada entre os praticantes do surfe para definir um movimento de um determinado grupo de surfistas que tenta impor um domínio sobre as ondas a serem surfadas em um certo local. No litoral do Rio o exemplo mais radical fica no Quebra-Mar, um trecho pequeno do mar localizado no canto da praia da Barra da Tijuca, na altura do Jardim Oceânico, onde surfistas de fora são terminantemente proibidos de entrar na água sob pena de sofrerem até agressões físicas.
‘Marginais e maus policiais’
— O Quebra-Mar desde o inicio dos anos 90 foi tomado por marginais e maus policiais. Inacreditável que isso perdure até hoje e as autoridades não tenham acabado com essa bandidagem que privatizou um espaço público, uma praia que eu sempre frequentei desde pequeno e que agora não posso mais — afirmou Fred D´Orey, empresário, ex-surfista profissional e dono da marca Totem desde 1994.
O Quebra-Mar é considerado um dos melhores points de surfe do litoral do Rio. Sua esquerda — ondas que quebram perfeitas para o lado esquerdo do surfista — são famosas no mundo inteiro. Assim como a fama de expulsar os forasteiros com violência. Tudo sob a proteção de um grupo de policiais civis e militares com perfil de milícia. Como no Arpoador, os praticantes do esporte consideram o Quebra-Mar um “point break”: ondas que quebram únicas e normalmente limitam a quantidade de surfistas.
Fama do lugar é antiga
Um dos mais conhecidos fotógrafos especializado em surfe do país, Rick Werneck, lembrou que a fama do Quebra-Mar é antiga. Rick lembrou que nos anos 1990, esta fama ganhou contornos mais graves:
— No início, pelo que sei, foi um movimento para organizar a disputa pelos melhores picos nas ondas, que sempre foram boas ali. Como é um ponto excelente de surfe, ficava lotado, gerando muita confusão na água. Além disso, havia muito consumo de drogas na areia e isso passou a incomodar. A ideia era nobre, mas descambou. É um absurdo as pessoas serem ameaçadas, impedidas no direito de ir e vir no mar — disse Rick.
Um dos policiais citados pelos frequentadores da praia como uma espécie de xerife do Quebra-Mar é um inspetor aposentado da Polícia Civil do Rio. Com um detalhe: em frente às ondas onde os surfistas relatam agressões e ameaças há uma barraca de fiscalização da Prefeitura do Rio, com guardas municipais de plantão. E ainda um ponto de observação de salva-vidas do Corpo de Bombeiros. Surfistas afirmam que os vigilantes fazem vista grossa.
O surfista Pedro Falcão, diretor-executivo da Associação Brasileira de Surfe Profissional, acredita que o Rio tenha perto de 500 mil praticantes de surfe e apenas cerca de 60 que podem ser chamados de surfistas profissionais.
— O localismo existe em todas as praias do Rio, prática abraçada por surfistas que se acham donos da área — afirmou Falcão.
Polícia abiru inquérito
Reza a lenda que para ser aceito e desfrutar das ondas do Quebra-Mar, o iniciante no esporte precisa mostrar qualidade sobre a prancha e cumprir um ritual: pular da ponte da Joatinga (um salto perigoso de uma altura de 12 metros), raspar a cabeça e passar por um corredor polonês (ser agredido pelos mais velhos do local).
O delegado Fábio da Costa Ferreira, titular da 16a DP (Barra da Tijuca), determinou a instauração de um inquérito policial para investigar a existência de uma quadrilha formada por policiais que dariam cobertura a locais. Ferreira disse que os registros de ocorrências serão rastreados para identificar supostos casos de violência no local, envolvendo outros frequentadores.
Em nota, o Grupamento Especial de Praia que atua no local não tem relato de problemas do tipo. A atuação da Guarda Municipal, neste caso, é de encaminhar casos de flagrante (brigas, vandalismo etc) para a autoridade policial.
Rico de Souza, uma lenda do surfe brasileiro, observa:
— Quando eu comecei a surfar, não havia muitos surfistas. Hoje é problema sério, e estressante.