BANDA DE IPANEMA


Ensaio da Banda de Ipanema anima foliões no Rio

Bloco se apresenta na Praça General Osório.
Grupo deve atrair 80 mil nos dias 9 e 12 de fevereiro.

Do G1 Rio
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Banda de Ipanema empolga público na Praça Generaç Osório (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Banda de Ipanema empolga público na Praça General Osório (Foto: Marcelo Elizardo / G1)
O ensaio da tradicional Banda de Ipanema animava os foliões na Praça General Osório, na Zona Sul, por volta das 18h deste sábado (19). O público sambou ao som de tradicionais músicas do carnaval carioca e mostrou criatividade nas fantasias. O bloco se apresenta na Cidade Maravilhosa desde 1965.

A banda se apresenta parada na Praça General Osório, diferente do  que deve acontecer nos dias 9 e 12 de fevereiro, quando o bloco vai se locomover pelas ruas do bairro. Segundo a prefeitura, a expectativa é que a Banda de Ipanema atraia 80 mil pessoas em cada dia de apresentação. A estimativa de público para o ensaio da Banda de Ipanema neste sábado era de 15 mil pessoas.
Mineiros contam que são apaixonados pelo carnaval do Rio (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Mineiros contam que são apaixonados pelo
carnaval do Rio (Foto: Marcelo Elizardo / G1)
Os amigos Gerson Couto e Thiago Souza  moram no Rio, mas são de Belo Horizonte (MG). Eles contam que o carnaval é a festa preferida deles. “Eu espero o ano inteiro pelo carnaval, mas nos cinco dias eu paro até de escrever para me dedicar só aos blocos”, disse Gerson, que é escritor.
“Esse é o segundo bloco do dia, já fomos a um no Aterro do Flamengo hoje. Agora só paramos na quarta-feira de cinzas”, brincou o analista de sistemas Thiago.

Um homem, que não quis dar entrevista, divertiu  as pessoas que foram ao ensaio com uma fantasia de “beijoqueiro”.
Beijoqueiro divertiu foliões no ensaio da Banda de Ipanema (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)Beijoqueiro divertiu foliões no ensaio da Banda
de Ipanema (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)
“O calor ajudou a gente a vir e beber uma cervejinha pra começar bem o carnaval”, revela a maquiadora Alline Rosa, que foi à Banda de Ipanema com as amigas Juliana Graser e Priscila Soares.
O casal Ricardo Rodrigues e  Vivian Amorim aproveitou para levar a filha Maria Eduarda, de apenas sete meses, para conhecer o carnaval no Rio. “A gente vinha à Banda de Ipanema todos os anos, mas desde que a Maria Eduarda nasceu a gente tem ido a menos blocos. Mas já estamos ensinando a ela desde cedo o que é carnaval”, disseram eles.

ORLA


Por causa de motos, bicicletário é inutilizado no Arpoador

  • Placa autoriza vagas para motociclistas, mas eles ocupam todo o espaço do canteiro central
  • Prefeitura vai delimitar espaço para os dois veículos no canteiro

ANA LUCIA VALINHO COM O LEITOR RAFAEL OLIVEIRA DE MACEDO (


Placa autoriza estacionamento e motociclistas param em frente a bicicletário |
Foto: Foto do leitor Rafael de Oliveira Macedo
Placa autoriza estacionamento e motociclistas param em frente a bicicletário | Foto do leitor Rafael de Oliveira Macedo
RIO - O princípio da impenetrabilidade da matéria deixa claro: dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Assim, o ciclista que chega ao bicicletário que existe na Avenida Vieira Souto, no Arpoador, próximo à Rua Joaquim Nabuco, tem uma aula prática de física: não consegue guardar sua bicicleta porque já há motos estacionadas bem em frente às barras de inox.
Contudo, o estacionamento é autorizado por uma placa, que informa ser permitido parar motos a 90º, mas não limita a quantidade de vagas. Acaba valendo a lei do mais forte — no caso, as motos.
— Os motociclistas estacionam suas motos sem deixar qualquer possibilidade para os ciclistas amarrarem suas bicicletas nos bicicletários. Desrespeito? Pior é que não! A placa autoriza isso — diz o leitor Rafael Oliveira de Macedo.
O bicicletário pertence a um novo modelo existente na orla das avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira, no Leblon. Através do Google Street View, é possível observar que, antes, existiam apenas as vagas para motos, que ocupavam todo o espaço do canteiro central.
— Ficou vago, cada um interpreta a placa da sua maneira. Quem leva a pior são justamente os que se utilizam do meio de transporte ecológico e sustentável. Por isso, os ciclistas não usam mais o bicicletário, que acaba se tornando inútil — conclui Macedo.
Para tentar assegurar o uso correto do mobiliário, a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos vai solicitar à CET-Rio a divisão da área entre motos e bikes. A delimitação do espaço deve ser instalada ainda nesta semana.
Diferente dos outros modelos espalhados pela cidade, o bicicletário do local faz parte de uma doação feita por um banco à prefeitura. Foram 12 unidades instaladas na orla de Ipanema e Leblon, em substituição aos tradicionais bicicletários em concreto e argolas de ferro.



QUE LIXO !


Obstáculo a caminho do mar de Ipanema

  • Sinal de trânsito é instalado, mas canteiro atrapalha quem quer chegar ao calçadão
  • Prefeitura e consórcio do metrô vão abrir passagem até o fim do mês

ANA LUCIA VALINHO COM O LEITOR WAGNER MATHEUS (EMAIL·


Canteiro divisor da ciclovia não tem abertura em frente à faixa de pedestres, obrigando caminhada em meio aos veículos |
Foto: Foto do leitor Wagner Matheus/ Eu-Repórter
Canteiro divisor da ciclovia não tem abertura em frente à faixa de pedestres, obrigando caminhada em meio aos veículos | Foto do leitor Wagner Matheus/ Eu-Repórter
RIO - Quem atravessa a Avenida Vieira Souto no sinal perto da esquina com a Avenida Henrique Dumont tem de ultrapassar o canteiro que separa a ciclovia da pista de carros. Mas aqueles que não podem subir pelo canteiro — cadeirantes, pessoas com carrinhos de bebê e ciclistas, por exemplo — precisam andar alguns metros no meio fio até a abertura que existe atualmente.
O semáforo foi instalado ainda em dezembro, por causa das mudanças no trânsito em virtude das obras da linha 4 do metrô, com o fluxo de ônibus redirecionado para a Rua Henrique Dumont. No entanto, não foi aberto caminho na direção da faixa de pedestres.
— O sinal tem faixa de pedestres, mas não tem abertura para passagem e um antigo acesso continua lá, intacto, a alguns metros. O problema é que está localizado em frente à agulha de acesso à Avenida Henrique Dumont, bem em frente ao local onde os ônibus entram. A vida de quem precisa atravessar a rua é posta em perigo — relata o leitor Wagner Matheus. — Deviam fazer uma abertura para os pedestres e ciclistas irem direto e não ter que andar pelo meio da rua.
A sugestão de Matheus será posta em prática. A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos e o Consórcio Linha 4 Sul (responsável pelas obras do metrô) prometem concluir, até o dia 27, as obras de abertura de uma passagem no canteiro que separa a ciclovia da pista de veículos.
Desordem na pintura de faixas de pedestres é um problema recorrente na região. No final de 2012, o Eu-Repórter mostrou uma série de flagrantes de sinalizações sem continuidade, ou faltando onde seriam mais necessárias. Na ocasião, a prefeitura reconheceu os problemas relatados e prometeu atuar.
Sem informar prazos nem especificar os locais que receberão as melhorias, a CET-Rio disse ter acionado o consórcio para executar outros ajustes nas obras realizadas entre Ipanema e Leblon. As intervenções incluem pintura de faixas de pedestres, colocação de placas de sinalização e desvio de ciclovia, o qual já está sendo feito na altura da Avenida Bartolomeu Mitre. A companhia de trânsito explica que as obras para o novo metrô são extensas e muitas mudanças ainda estão em curso, por isso os ajustes serão feitos “aos poucos”.



MIJÕES DO CARNAVAL






O   IDEAL   É    QUE   TIVESSE   
RODAS   ,DO   CONTRÁRIO  NÃO    
ADIANTA ,   A   BANDA   PASSA  
E   OS   MIJÕES  VÃO   COM  
   ELA   
!!!!!

Enviado por Jorge Antonio Barros - 
17.1.2013
 | 
12h00m
CARNAVAL

Banheirão de Momo

 
Parece que esse carnaval não vai ser igual aquele que passou, pelo menos no quesito xixi. A Dreamfactory, empresa que organiza o carnaval de rua para a Riotur, já começou a instalar em Ipanema os conteineres-banheiros que vão aliviar os foliões, veja na foto. Este ano será um total de 55 módulos, que serão ligados diretamente à rede de esgoto, durante 20 dias, somando um total de 7.700 banheiros em Ipanema, Gávea, Laranjeiras, Centro, Bangu e Pedra de Guaratiba. 
Cada conteiner -- com 6,10m de comprimento, 2,6m de profundidade e 2,5m de altura -- tem sete assentos, mictório (no caso do masculino) e pias. O povo já tá chamando de "banheirão".
Quatro conteineres instalados na Avenida Vieira Souto, em Ipanema

PROJETO VERÃO


Projeto Verão tem aulas de beach tênis e zumba neste fim de semana em Ipanema

  • Massagistas vão tirar tensão de que se inscrever na tenda
  • Shows agitam quiosques no domingo

O GLOBO (


Beach tênis na praia de Ipanema durante Projeto Verão do ano passado
Foto de Jorge William / Agência O Globo
Foto: Jorge William / O Globo
Beach tênis na praia de Ipanema durante Projeto Verão do ano passado Foto de Jorge William / Agência O Globo Jorge William / O Globo
RIO - Nada melhor para atrair o carioca do que esportes, música e dança. Se for na praia, melhor ainda. O projeto Verão Rio 2013 - uma realização do GLOBO em parceria com a Orla Rio e patrocínio de Skol, O Boticário, Mormaii Relógios — promete lotar as areias e o calçadão em vários pontos da orla do Rio com programação gratuita em todos os fins de semana até 3 de fevereiro.
Em Ipanema, a tenda do Espaço Verão, montada no Posto 10, na altura do Country Club, a programação começa a partir das 8h deste sábado. São aulas de ioga, de surf, de beach tennis e zumba, uma mistura de dança com ginástica. Para relaxar, massagistas ficam à disposição das 8h às 12h. Para participar das atividades, basta chegar um pouco antes do início da atividade e fazer a inscrição.
No domingo a programação é mais esportiva, com aulas de beach tennis e surf a manhã inteira, a partir das 8h. Mas as sessões de massagem também estão na programação até 12h.
Já no dia 26, a programação segue igual ao sábado anterior, incluindo aulas de vôlei as 8h15min e as 10h. Para entreter os pais e a criançada a tenda vai oferecer aulas de escultura na areia que acontecem das 9h até as 18h. No dia 27 a programação segue a mesma do domingo anterior, também a partir das 8h.
No último fim de semana do projeto, dias 2 e 3, a agenda de atividades também começa as 8h com massagens, ioga, surf e zumba. Nos dois dias a programação termina as 16h.
Durante a semana a programação na tenda de Ipanema não para. O tradicional empréstimo de cadeiras e barracas para assinantes do GLOBO será estendido aos frequentadores da praia, além de outros acessórios de verão, e distribuição de exemplares do jornal.
Música
Já aos domingos em três quiosques a programação é musical. No Quiosque Posto 6, em Copacabana, às 13h o coletivo de música Shibatonics toca no próximo domingo. No dia 27, no mesmo horário, é a vez do DJ Túlio botar o público para dançar. No dia 3 é Joana Flor quem encerra a programação de verão do quiosque.
No Leblon, no Bar da Areia, a partir das 16h do próximo sábado será uma boa oportunidade para curtir o sim de Joana Flor. No dia 27, no mesmo horário, quem se apresenta é Mahmundi e no último domingo é a vez do cantor Botika encerrar o projeto no bar, que fica na avenida Delfim Moreira, em frente à Rua José Linhares.
Na Zona Oeste, o KitePoint, no quiosque 7, na Praia do Pepê, a banda Floater toca neste domingo as 19h e no dia 3, no mesmo horário. No dia 27, o quiosque recebe o DJ Bocayuva.



PRAIA


Ipanema apresenta a campeã de slackline e o Leblon, o primeiro boleiro de beach tennis

O GLOBO (

A melhor do mundo: Giovanna Petrucci é campeã de slackline Foto: Marcos Ramos / O Globo
A melhor do mundo: Giovanna Petrucci é campeã de slackline Marcos Ramos / O Globo
RIO - O grande problema do beach tennis — a falta de um boleiro para ir lá longe na areia pegar as bolinhas que escaparam da quadra — acabou. Felipe Ferreira, de 18 anos, é o primeiro boleiro de beach tennis das praias do Rio, revelou nesta quinta-feira a coluna “Gente boa”, do jornalista Joaquim Ferreia dos Santos. Felipe era boleiro em quadras de saibro e trocou os clubes pela praia.
- É bem mais animado aqui e eu nem preciso usar uniforme - diz. Felipe, como nas quadras de tênis, usa um cano de PVC adaptado para ‘sugar’ as bolinhas da areia. Ele dá expediente de segunda a quinta e seu “escritório” é no Posto 12.
Balança, mas não cai
É na fita de slackline na altura da Henrique Dumont, em Ipanema, que a atual campeã brasileira e mundial do esporte praiano treina.
- Pelo menos, três horas por dia - diz Giovanna Petrucci, de 15 anos.
Com suas manobras, ela chama a atenção de cariocas e turistas que passam por lá. Giovanna ganhou o torneio “Queen of slackline” ao enviar vídeos de sua performance aos juízes. Disputou com mais 200 mulheres.
- Gravava do meu celular e mandava.
Ela conta que o esporte parece simples, mas não é.
- Exige resistência, persistência, concentração e prática.
Canal do Leblon vira pista de remo
Mesmo impróprias para banho, as águas do canal do Leblon viraram pista de remo para o praticantes de stand up paddle. Mas isso só é possível logo depois de um dia de chuva, quando a maré está alta, e há corrente forte vinda do mar. Quando uma onda maior leva uma ondulação para o canal, eles remam, apostando corrida, quase até a altura da Avenida Ataulfo de Paiva.




DOCE ILUSÃO !


Centro cultural em Ipanema fica no sonho

  • Doado ainda em vida pelo produtor Guilherme Araújo, imóvel completa seis anos sem uso pelo estado
Cristina Tardáguila (Email)
Rogério Daflon (Email)


Abandono. A casa de Guilherme Araújo, na Rua Redentor, em Ipanema: burocracia emperra uso
Foto: Pedro Teixeira / O Globo
Abandono. A casa de Guilherme Araújo, na Rua Redentor, em Ipanema: burocracia emperra uso Pedro Teixeira / O Globo
RIO — Produtor de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Gosta, Maria Bethânia e outros astros da música brasileira, Guilherme Araújo doou, antes de morrer, em março de 2007, sua casa na Rua Redentor, em Ipanema, para a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Seu desejo era que a residência abrigasse um centro cultural e um gabinete de leitura. Mas quase seis anos depois, o sonho de Araújo — que convenceu Gil e Caetano a viver o exílio em Londres devido à qualidade da então cena musical da capital da Inglaterra — continua distante: o sobrado com três quartos e uma boa sala está sem qualquer utilização. O governo do estado alega que está à espera do fim do inventário para dar vida à casa.
— É uma pena. Ele pensou inclusive em como sustentar o centro cultural. Condicionou o uso do dinheiro de aluguel de duas salas dele à conservação desse espaço — disse a assessora de imprensa Gilda Mattoso, a quem Araújo nomeou como inventariante antes de morrer.
Grande amiga de Guilherme, Gilda disse que, ao visitar a casa, vários vizinhos reclamaram do mau estado da fachada. As queixas chegaram ao ápice em 2011 e, há um ano, a própria Funarj fez uma reforma na casa visando a reparos de emergência, como conta Gilda:
— O telhado estava ruindo.
Por sua assessoria de imprensa, a Secretaria estadual de Cultura informou que a burocracia é o principal entrave ao sonho de Guilherme Araújo. O imóvel, por exemplo, ainda não pertence à Funarj. Em nota, a pasta explicou que “o órgão obteve apenas a posse provisória em fevereiro do ano passado”.
A secretaria afirmou ainda que “a posse definitiva do imóvel somente ocorrerá com a conclusão do processo do inventário, que está em curso”. “Por ora, a Funarj limpou e catalogou todos os pertences que lá estão e contratou serviço de segurança 24 horas para o prédio. É tudo que se pode fazer, nesse momento, dadas as limitações jurídicas”, diz a nota.
— O problema é a morosidade jurídica — acrescentou a assessora Gilda Mattoso.
Também segundo a Secretaria de Cultura, “logo que seja feita a avaliação dos bens deixados em inventário — trabalho que fica sob responsabilidade de um avaliador judicial — será proferida sentença e expedida a partilha formal”. Trata-se de um documento no qual o juiz enumera os bens do espólio e a distribuição da herança, em conformidade com a folha de partilha aprovada. Só depois disso o imóvel passará a ser da Funarj.
Gilda recorda que Guilherme Araújo administrava bem a carreira de artistas porque dava muito valor ao planejamento. Ilustra o que está dizendo, lembrando quando Gil e Caetano foram expulsos do país na ditadura militar no fim da década de 1960.
— Foi ele quem escolheu Londres para o exílio de Gil e Caetano. Visitou a cidade, viu o melhor lugar para eles ficarem e levou em conta sobretudo a vitalidade musical londrina na época — disse Gilda, acrescentando o “ato de grandeza” do produtor antes de morrer. — É incrível o fato de Guilherme ter deixado ao poder público o dinheiro de aluguel de dois imóveis dele para sustentar o centro cultural.
Segundo a assessora, Guilherme fez as pazes com Gil antes de morrer. Os dois haviam brigado porque Gil obteve na Justiça o direito autoral de algumas de suas canções que estavam sob a guarda do produtor.
— O Gil só queria o direito de ser dono de suas próprias músicas. Mas continuou dando ao Guilherme o valor em dinheiro dos direitos autorais até a sua morte — recordou Gilda.
O produtor foi o responsável, por exemplo, por sugerir à cantora Maria da Graça o nome artístico de Gal Costa.

SUSTO



Princípio de incêndio atinge churrascaria Porcão em Ipanema

Exaustor do restaurante pegou fogo, que foi controlado por funcionários.
Não houve feridos e atendimento foi normalizado às 13h50.

Do G1 Rio
A Churrascaria Porcão, na Rua Barão da Torre, em Ipanema, Zona Sul do Rio, teve um princípio de incêndio no início da tarde desta quarta-feira (16). Segundo funcionários, o fogo atingiu o exaustor do restaurante e foi controlado antes da chegada dos bombeiros, em menos de 15 minutos. Não houve feridos e o atendimento foi normalizado por volta das 13h50.
Ainda segundo os funcionários, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas não precisou combater o fogo.

PUXADINHOS


  • Colocação de mesas e cadeiras nas ruas é regulada pelo decreto 322, de 1976, que ganhou força de lei em 1990
  • Segundo legislação, toda instalação deve ser removível
MANUELA ANDREONI (EMAIL)


Fome de espaço. O restaurante Sushi Leblon ocupa parte da calçada, deixando pequena passagem aos pedestres
Foto: Marcos Tristão / O Globo
Fome de espaço. O restaurante Sushi Leblon ocupa parte da calçada, deixando pequena passagem aos pedestres Marcos Tristão / O Globo
RIO — Há quatro anos, uma expressão invadiu o vocabulário do carioca: choque de ordem. Numa de suas primeiras ações para ordenar a cidade, o recém-eleito prefeito Eduardo Paes declarou guerra aos “puxadinhos” de bares e restaurantes. Os estabelecimentos que avançavam pelas calçadas, “privatizando” o espaço público, estariam com seus dias de impunidade contados. No entanto, um passeio pelo Rio quatro anos depois mostra que pouco mudou. Grande parte dos bares e restaurantes que receberam puxões de orelha da prefeitura em 2009, por invadir o reino das pedras portuguesas, continua na lista de 17 estabelecimentos que são alvo de ações do Ministério Público.
Restaurantes como o La Forneria da Lagoa, o Manekineko do Leblon, a Capricciosa de Ipanema, o Gambino do Largo do Machado e o Otto da Rua Uruguai continuam com estruturas muito parecidas com as de quatro anos atrás, como o “Globo a Mais” constatou. Alguns alegam que está tudo em ordem, mas o Ministério Público briga com os cinco na Justiça — e com outros 12, em alguns casos contra o próprio município, que concedeu as licenças.
A colocação de mesas e cadeiras em calçadas é regulada pelo decreto 322, de 1976, que ganhou força de lei em 1990. Segundo a legislação, toda instalação deve ser removível.
— O que me parece é que a prefeitura tolera esse tipo de coisa sob um olhar de arrecadação. Mas o espaço público não está à venda. Não há tributo que pague por isso — argumenta o promotor Carlos Frederico Saturnino, responsável por diversas ações civis públicas contra bares e restaurantes que “privatizam” calçadas.
Entre os 12, há nomes importantes para a agenda gastronômica e boêmia da cidade, como a Pizzaria Guanabara, o Bar Veloso — com os quais o “Globo a Mais” não conseguiu contato — e o Sushi Leblon — que não se pronunciou —, além do Sindicato do Chopp, em Ipanema. Saturnino Vilar Arman, dono do Sindicato do Chopp, surpreendeu-se quando foi abordado pelo MP. Ele diz que quando chegou ao local, há mais de 20 anos, o restaurante já tinha um puxadinho. No entanto, “para não criar problema”, a pedido do MP, derrubou toda a área construída em cima da calçada. O comerciante reclama, porém, que a regra não é clara.
— Então, está todo mundo errado. Ele (o MP) vai mexer nisso tudo? Então, vai derrubar o Rio inteiro. Acho que, antes disso, estado e prefeitura têm que entrar em acordo para que a gente saiba quais são as normas — reclama o comerciante, que paga trimestralmente cerca de R$ 3 mil para usar 40 metros quadrados de calçada.
Já o La Forneria, na Lagoa, alega que recuou sua varanda para deixar livres 2,5 metros de calçada e continua pagando a taxa de utilização do passeio à prefeitura. No entanto, o “puxadinho” tem estrutura permanente. Mesmo admitindo não ter mudado nada desde 2009, a Capricciosa diz que o projeto “foi aprovado e regularizado” e que “não há briga na Justiça”, por mais que seu processo ainda não tenha sido julgado, de acordo com o MP. Já os responsáveis pelo Manekineko, mesmo com o “puxadinho” ainda aparente, disseram que “a situação do restaurante na Rua Dias Ferreira está totalmente regularizada”. O Otto, na Tijuca, não se pronunciou.
As secretarias da Ordem Pública e de Urbanismo não esclareceram que tipo de licença um estabelecimento precisa para erguer varanda sobre a calçada. A Seop alegou que só cuida de mesas e cadeiras nas calçadas, e não de puxadinhos. A secretaria de Obras não se manifestou.
Apesar das polêmicas, a apropriação da calçada é um ótimo negócio. O restaurante Gambino, no Largo do Machado, “privatizou” 150 metros quadrados de espaço público pagando R$ 16,9 mil a cada três meses. Dono do Gambino, Silvio Pereira Marques admite que a “varanda” é irregular, mas acha que a repressão do Ministério Público é exagerada, por mais que ele tenha construído um piso sobre a calçada, coberto a área com telhado de alumínio e instalado ar-condicionado, quando a licença era apenas para colocação de mesas e cadeiras no passeio.



EMAIL RECEBIDO


OI,
Em aditamento ao meu e-mail recente em que relatei a suspensão de serviços bancários na CEF e BB/Agências NSP , por conta da barbeiragem dos empreiteiros na Praça que cortaram os fios subterrâneos , adianto também que o Gerente da CEF informou à minha amiga correntista , que engenheiros e técnicos do metrô estiveram naquela agência , perguntando se haviam percebido alguma avaria , fissura no prédio da Agência.Preocupante, para todos naquela região , vc. não acha ?
Bjs


CARTÃO POSTAL VIROU DORMITÓRIO !


Verão provoca crescimento da população de rua na Zona Sul

  • Homens e mulheres são atraídos pelo maior fluxo de pessoas
  • Segundo a prefeitura, muitos já passaram por abrigos, mas, ‘cedo ou tarde’ retornam para a região

LEONARDO GORGES, COM LEITORES (


Na Pedra do Arpoador, turistas dividem as trilhas com homem em condição de rua.
Foto: Foto do leitor José Conde / Eu-Repórter
Na Pedra do Arpoador, turistas dividem as trilhas com homem em condição de rua.Foto do leitor José Conde / Eu-Repórter
RIO - Atraídos pela possibilidade de conseguir uns trocados ajudando barraqueiros, catando material reciclável ou pedindo esmolas, moradores de rua aproveitam o calor e o maior fluxo de pessoas durante o verão para se mudar para bairros da Zona Sul da cidade. O aumento da população de rua nas calçadas da região mais rica da cidade não passou despercebida pelo leitores, que enviaram imagens de grupos de andarilhos em dois pontos turísticos: a Pedra do Arpoador e o calçadão na orla do Leme.
“Além da sujeira que fica na Pedra no Arpoador nos fins de semana, agora são moradores de rua e viciados que dividem espaço com os turistas pelas trilhas”, diz um morador de Ipanema que pediu para não ser identificado.
De acordo com a Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS) há um constante monitoramento de homens e mulheres “em situação de rua” (como o governo define grupo de pessoas em extrema pobreza), porém, não existe a obrigação do acolhimento em abrigos da prefeitura. No caso do Arpoador, a SMAS afirma que os homens utilizam o espaço da pedra e também do Parque Garota de Ipanema para preparar suas refeições.
Outro bairro que também tem visto um incremento na presença da população de rua é o Leme, em especial no calçadão entre a Rua Antônio Vieira e a Avenida Atlântica. Ali, de acordo com a SMAS, predominam adultos, entre 28 e 55 anos, dependentes de drogas. A aglomeração tem gerado críticas entre os moradores da região.
“É uma vergonha. A bagunça é frequente e ali se faz de tudo, desde as necessidades mais básicas até o consumo de crack e solventes. Tudo isso com a vista privilegiada do mar”, relata o leitor Bernardo Costa.
A prefeitura se defende das críticas. Segundo a administração, muitos dos homens já passaram por abrigos do município, porém, cedo ou tarde, acabaram fugindo para retomar o consumo de drogas.
Além da prefeitura, a população de rua da Zona Sul também conta com o auxílio de instituições religiosas e grupos assistenciais, que oferecem alimentos e roupas.
“O acompanhamento da questão é sistemático e conta também com outros órgãos, como a Subprefeitura da Zona Sul e as corporações de segurança pública. O objetivo é melhor atender a essa população e minimizar o impacto social entre eles e os moradores da Zona Sul” afirma a secretaria, por meio de nota.



VERÃO


Projeto Verão Rio 2013 agita o domingo na orla de Ipanema

  • Copacabana, Barra e Leblon também recebem shows gratuitos
Tarde musical. O grupo Na Sala do Sino se apresenta num quiosque no Posto 6, em Copacabana Foto: Mônica Imbuzeiro / O Globo
Tarde musical. O grupo Na Sala do Sino se apresenta num quiosque no Posto 6, em Copacabana Mônica Imbuzeiro / O Globo
RIO — Esportes, dança, shows... Se a orla é o maior playground do Rio, o espaço Verão Rio 2013, em Ipanema, vai ser, até o início de fevereiro, um dos “brinquedos” mais concorridos. Durante todo o domingo, centenas de cariocas e turistas passaram pela tenda, montada na altura do Posto 10, para aproveitar as atividades recreativas, esportivas e culturais, todas gratuitas.
E a diversão começou logo cedo, por volta das 8h, com sessões gratuitas de massagem. A partir das 9h, a tenda abrigou aulas de zumba, uma mistura de dança e ginástica aeróbica, e slack line, a corda bamba que virou febre na cidade. À tarde, um passeio de bicicleta guiado partiu do espaço e percorreu bairros litorâneos da cidade.

Shows do grupo Sandálias Surf Band e do cantor Luis Carlinhos, na tenda principal, em Ipanema, fecharam o fim de semana de estreia do projeto.Em quiosques de Copacabana, Leblon e Barra o agito foi musical. O grupo Na Sala do Sino foi o primeiro a se apresentar, no Quiosque Posto 6. O som do coletivo Interferência SS chamou a atenção do público no Bar da Areira, no Leblon. E o KitePoint, no Pepê, teve set do DJ Antonio Bruno.
— O movimento, felizmente, foi muito grande, O tempo bom ajudou, e ficamos muito satisfeitos — disse o organizador do evento, Antônio Queiroz.
De segunda a quarta-feira, das 9h ao meio-dia, o espaço principal de Ipanema terá aulas gratuitas de tênis de praia, mistura inusitada de frescobol com tênis. Também ali, quem for curtir o sol de segunda a sexta pode pegar cadeiras e guarda-sóis emprestados sem pagar nada.
— Os banhistas só precisam apresentar algum documento de identificação e fazer um pequeno cadastro. Cada um pode pegar uma barraca e duas cadeiras de praia — explicou Queiroz.
O Verão Rio 2013 é uma realização do jornal O GLOBO em parceria com a Orla Rio e patrocínio de Skol, O Boticário, Mormaii Relógios, prefeitura do Rio e Riotur, com apoio da Americanas.com. As atividades continuam até o dia 3 de fevereiro.