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Dois dias após o carnaval, lixo e mau cheiro ainda tomam conta das ruas

  • Nas areias da Praia de Ipanema, limpeza só começou por volta das 11h

ANA CLÁUDIA COSTA (

Lixo acumulado na Praia de Ipanema dois dias após o fim do carnaval Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Lixo acumulado na Praia de Ipanema dois dias após o fim do carnaval Márcia Foletto / Agência O Globo
RIO - Dois dias após o término do carnaval, o lixo e o mau cheiro ainda tomam conta das ruas do Rio de Janeiro. Na manhã desta quinta-feira, em Ipanema, ainda havia muitos destritos nas areias. A sujeira só foi retirada por equipes da Comlurb por volta das 11h. Na Lapa e no Paço Imperial, o mau cheiro também tomou conta das ruas. Pedestres e turistas reclamaram do problema, e muitos precisaram tampar o nariz para circular no local.
Erro de previsão e pouco pessoal para um evento gigante podem explicar o porquê de a Comlurb não ter dado conta de tanto lixo no carnaval deste ano. Ao contrário do que previu a empresa, a sujeira na folia de 2013 foi recorde: 400 toneladas de lixo foram recolhidas, até agora, só em blocos no Centro e na Zona Sul, contra 312 no ano passado, quase 30% a mais. Enquanto isso, o número de garis não cresceu mais do que 15%: se o Sambódromo contou com 600, apenas 420 trabalharam na limpeza depois da passagem dos grupos de carnaval de rua.
Uma simples conta matemática revela que não não se pode responsabilizar só a falta de lixeiras e a má educação de alguns foliões. Em cima de dados da Riotur e das estatísticas de recolhimento da própria Comlurb, é calculado o efetivo de garis. Com uma margem de 10% a 15%. Mas a folia foi muito mais poderosa do que o esperado. A companhia de limpeza urbana já planeja mudanças para o ano que vem, buscando parceria com patrocinadores e blocos para aumentar o número de garis no período momesco e talvez investir mais em mecanização.
O presidente da Comlurb, Vinicius Roriz, marcou para segunda-feira uma reunião para fazer um balanço geral, já visando ao carnaval de 2014:
— O primeiro problema foi a dispersão das pessoas, que, este ano, depois do bloco, continuavam nas ruas. Para nós entrarmos com equipamentos, carros-pipas e caminhões-varredeiras, é preciso que as ruas estejam liberadas. E elas demoraram a ser liberadas. Além disso, este ano deve haver um crescimento na geração de lixo no Sambódromo de 10% e de cerca de 28% nos blocos. Os blocos sofreram um impacto muito maior — disse Roriz, reconhecendo ter havido problemas mais graves no Centro, em Ipanema e no Leblon.




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