SEVERINO ARAÚJO - MORADOR HÁ MAIS DE 50 ANOS EM IPANEMA

Morre o maestro Severino Araújo, da Orquestra Tabajara


O maestro Severino Araújo, de 95 anos, que durante 67 anos comandou a Orquestra Tabajara, morreu nesta sexta-feira no Rio, vítima de infecção urinária e consequente falência múltipla dos órgãos. Diabético, ele estava internado desde 20 de julho no Hospital Ipanema Plus, na zona sul. O enterro será sábado, ao meio-dia, no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul).

Criada em 1933, a Tabajara é a mais antiga orquestra de baile do Brasil e continua em atividade. Severino deixou a orquestra em 2005, quando transferiu a função de maestro ao irmão Jaime, saxofonista, hoje com 87 anos. Nascido na cidade pernambucana de Limoeiro em 23 de abril de 1917, filho do professor de música e regente de banda Cazuzinha, Severino começou a estudar música aos 6 anos e logo demonstrou seu talento. Dono de "ouvido absoluto", aos 8 anos ele já ajudava o pai a dar aulas aos instrumentistas; aos 12 anos dominava instrumentos de sopro e compunha e aos 16 esboçou os primeiros arranjos.

Em 1933 a família se mudou para Ingá, na Paraíba, onde Severino começou a trabalhar profissionalmente como músico. Em 1936 ele foi convidado para tocar na Banda da Polícia de João Pessoa, e em 1937 foi contratado pela Tabajara, criada quatro anos antes. Em 1938 o regente da Tabajara e pianista Luna Freire morreu e Severino foi convidado para substituí-lo.

O maestro foi para o Rio em 1944, e no ano seguinte os demais músicos da Tabajara também se mudaram para a então capital federal, onde a orquestra começou a brilhar nas rádios e nos salões de baile. A Tabajara gravou mais de cem discos, acompanhou os principais artistas brasileiros (Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia), fomentou o talento de muitos músicos (o clarinetista Paulo Moura integrou seus quadros), tocou para presidentes da República (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek) e teve crooners famosos como Jamelão e Elizeth Cardoso.



PRAIA DE IPANEMA

..Uruguaia faz da praia de Ipanema o seu escritório no Brasil


Por Rafaella Javoski (rafaella.javoski@oglobo.com.br)
Agência O Globo – 1 hora 12 minutos atrás....Email

Foi durante a ditadura no Uruguai que Gloria Falero saiu do país. Preso político, seu marido conseguiu vir para o Brasil, e, pouco tempo depois, ela embarcou rumo ao Rio de Janeiro com os dois filhos. Trinta anos depois, Gloria é uma das barraqueiras mais conhecidas do Posto 9, e seus sanduíches, de frango, carne e linguiça, são um sucesso.

Durante algum tempo, o casal contou com a ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU), mas, após o período de ditadura, ao optar por permanecer na capital fluminense, não pôde mais contar com esse benefício.

O primeiro emprego do casal de uruguaios, que teve mais um filho no Brasil, foi numa churrascaria. Descontentes com os baixos salários, porém, ambos tomaram a iniciativa de trabalhar na praia. E estão no mesmo ponto desde então, muito satisfeitos.- No começo, poucas pessoas vendiam comida na praia e muitos estranhavam quando oferecíamos algo. Mas, aos poucos, conquistei os clientes e hoje conheço alguns pelo nome - conta Gloria.

Moradora da Tijuca, ela não esconde a paixão por Ipanema, para onde vai nos dias de sol. Com a experiência de anos de praia, a ambulante comenta a mudança no perfil dos frequentadores das areias.

- A faixa etária dos banhistas tem diminuído; o público fica cada vez mais jovem - compara a uruguaia, que já vem atendendo os filhos de muitos dos antigos clientes.

Com um sotaque que entrega a nacionalidade estrangeira, Gloria lembra que nos primeiros meses sentiu dificuldade com a língua, já que não conhecia o português. E a solidariedade carioca foi essencial para que, aos poucos, vencesse o obstáculo. Hoje ela conversa com facilidade, e admira a música brasileira.

- Adoro o Zeca Pagodinho, já fui a muitos shows dele - afirma ela.

O bronzeado, por razões óbvias, está sempre em dia, e o samba, na ponta da língua. Mas há ainda outra característica que faz essa gringa mais carioca do que muitas garotas de Ipanema: o know how para fazer caipirinha. Questionada sobre o segredo do preparo, ela disfarça:

- Gosto tanto daqui que aprendi rápido a fazer a caipirinha brasileira. Faço tudo com amor porque trabalho contente. Não dá para ficar aborrecida com essa vista.

Apesar da saudade dos que ficaram no Uruguai, ela garante que não deseja voltar a morar em seu país:

- Isso não. Sou feliz aqui.



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RUA DO LIXO


Carroceiros transformam esquina de Ipanema em depósito de entulho

Material de obras é descartado por moradores; Comlurb promete fiscalização e multa

O Globo, com o leitor Munir Chilaze



Publicado:

31/07/12 - 18h47

Atualizado:




Esquina de Ipanema virou local de depósito irregular de entulho

Foto do leitor Munir Chilaze / Eu-Repórter

RIO - Uma esquina de Ipanema foi transformada em depósito de entulho por carroceiros. É no cruzamento das ruas Alberto de Campos e Vinicius de Moraes que eles largam material de obra e móveis velhos descartados por moradores do entorno, o que dificulta a passagem dos pedestres na calçada, alerta o leitor Munir Chilaze. A irregularidade é cometida a poucos metros de uma lixeira comunitária, que seria pouco utilizada. Para resolver o problema, a Comlurb promete intensificar a fiscalização. Caso sejam flagrados, os responsáveis pelo despejo irregular podem levar multa, que varia de R$ 365 a R$ 913, de acordo com a empresa municipal.



“Falta cidadania, respeito e espírito comunitário. Alguns moradores de Ipanema continuam com a prática ilegal de mandar os carroceiros descartarem os entulhos longe de suas casas. Eles não se importam de sujar o bairro e obstruir as calçadas. É uma vergonha!”, diz Munir.


Segundo o leitor, a prefeitura já foi avisada até sobre os endereços de onde sai o entulho. A situação se repete quase todos os dias. Após ser procurada pelo Eu-Repórter, a Comlurb prometeu aumentar a fiscalização no local. Se for identificado, o autor do despejo de entulho pode ser multado, de acordo com a Lei de Limpeza Urbana. O valor da penalidade pode variar de R$ 365, em casos de despejo de até um metro cúbico, até R$ 913, em volumes maiores.

A Comlurb disse ainda que vai lançar uma campanha de conscientização no bairro, que envolveria tanto os moradores como os carroceiros que atuam em Ipanema. O objetivo é esclarecer quais são os programas municipais para a remoção de resíduos.

O primeiro deles pode ser acionado pelo telefone 1746. A remoção do entulho é gratuita e não incentiva que outras pessoas façam novos despejos no local. O serviço de remoção da Comlurb retira materiais provenientes de pequenas obras residenciais - como telhas e tijolos -, restos de podas de árvores e bens que não possuem mais serventia. O prazo máximo para a retirada é de dez dias, segundo o órgão.


A outra maneira de solicitar a retirada do entulho é contratar uma . O serviço é regularizado pela prefeitura desde 2010, por meio do programa Caçamba Legal. As regras para utilização podem ser vistas no site da Comlurb.





BANDALHA

http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2011/07/10/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=40987/ficha_agitos.shtml#.UBdmhJJkbo8.facebook

FOTO TIRADA NA PRAÇA ONTEM


MENSALÃO

Manifestantes comemoram em Ipanema julgamento do mensalão

Cerca de 60 pessoas, com faixas e cartazes, realizaram passeata na manhã deste domingo.


Comentários: 2 Envios por mail: 0 RIO - Cerca de 60 pessoas fizeram uma passeata na manhã deste domingo na orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio, para comemorar o início do processo de julgamento do mensalão. Com faixas e cartazes, com frases como “abaixo a impunidade” e “não à corrupção”, eles caminharam entre os postos 9 e 12 pedindo celeridade no processo.


Durante a passeata, o grupo se encontrou com cabos eleitorais da vereadora Cristiane Brasil, candidata à reeleição e filha do ex-deputado e presidente do PTB Roberto Jefferson, uma das principais figuras do caso.

No final da caminhada, os manifestantes cantaram parabéns, e cortaram um bolo verde e amarelo, e decorado com 11 bonequinhos, representando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A passeata foi realizada pelo movimento 31 de Julho, que tem como meta o combate à corrupção e impunidade do país. Em maio deste ano, o movimento recolheu 37 mil assinaturas em vários estados, cobrando uma resposta imediata do STF para o julgamento do processo do mensalão


VAI FICAR POR ISSO MESMO !


Sem licença, bar instala deck e grades em calçada de Ipanema

Local já foi multado, mas diz que negocia regularização com a prefeitura


Com espaço reduzido, pedestres têm de se espremer para passar em frente ao estabelecimento
Foto: Foto do leitor Luiz André Reis / Eu-Repórter
Com espaço reduzido, pedestres têm de se espremer para passar em frente ao estabelecimentoFOTO DO LEITOR LUIZ ANDRÉ REIS / EU-REPÓRTER
RIO - O caminho é estreito para os pedestres em frente ao Barzin, na Rua Vinicius de Moraes, em Ipanema, como mostra o leitor Luiz André Reis. Com um deck e grades, o estabelecimento avançou sobre o passeio e feriu a legislação, que prevê espaço mínimo de um metro e meio para a circulação de pedestres na calçada. A Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) afirma que as estruturas são ilegais e promete autuar o bar, que já foi multado outras vezes pela mesma irregularidade.
“É um absurdo! Fica impossível passar por ali durante a noite. Além de terem roubado o espaço público, os clientes ocupam o pouco que restou para passar”, reclama o leitor.
De acordo com a Seop, o Barzin já foi autuado mais de uma vez por colocar o deck e as grades sobre a calçada. O estabelecimento tem autorização para utilizar mesas e cadeiras fora de sua área interna, mas a permissão não se estende à plataforma de madeira e às grades sobre o passeio. Uma equipe da Seop deve visitar o local nos próximos dias para verificar se o bar põe mais mesas e cadeiras na calçada do que o permitido.
Ulisses Lima, gerente do Barzin, diz que um processo pedindo a regularização do deck já foi aberto junto à prefeitura. Segundo ele, a instalação da estrutura já foi pré-aprovada, e o resultado final do pedido deve sair até a próxima terça-feira. Ele confirma, no entanto, que as grades não têm autorização.
- O espaço dos pedestres é respeitado. As grades são removíveis e só estão ali para proteção - diz.
A Seop diz que esse tipo de deck sobre a calçada pode ser regularizado, mas não soube informar com quem estava o processo de regularização movido pelo ‘Barzin’. As grades, por sua vez, não podem ser liberadas.
Na última semana, uma reportagem mostrava outro bar tomando a calçada e obstruindo a passagem dos pedestres. O Bar du Bom, no Polo Gatronômico da Tijuca, colocou mesas e cadeiras sobre o passeio sem autorização da prefeitura.