FELIZ DIA DAS MÃES !


O DIA

300 pessoas ????? recolhemos1690 assinaturas !
Moradores de Ipanema protestam em praça contra obra do metrô


Rio - Cerca de 300 pessoas participaram de um protesto na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio, na manhã deste sábado. Os moradores são contra a retirada de 113 árvores para a construção de uma nova estação do metrô. No local, foi exposto um mural, batizado de Varal Acima Assinado, com 12 mil assinaturas pedindo o tombamento das árvores centenárias.

Moradores protestam em Ipanema
Foto: Lucas Moretti / Agência O DiaEm março de 2012, um Projeto de Lei do vereador Carlo Caiado tombando a praça foi votado na Câmara Municipal e aprovado pela maioria dos vereadores, mas logo em seguida ele foi vetado pelo prefeito Eduardo Paes.

Os manifestantes pretendem entregar as assinaturas ao governador Sérgio Cabral, ao prefeito e ao Ministério Público Estadual, para que o órgão possa anexá-las à ação civil pública que tramita na 15ª Vara de Fazenda Pública da capital. A ação proposta pelo MP pede a paralisação das obras da linha 4, que ligará Ipanema a Barra da Tijuca, por suspostas irregularidades no licenciamento ambiental, entre outros problemas verificados pela Promotoria.

MANIFESTAÇÃO NA PRAÇA DA PAZ

Moradores protestam contra construção de


estação do metrô em praça de Ipanema

Manifestantes colheram 12 mil assinaturas, expostas no Varal Acima Assinado

.Do R7


...Moradores e frequentadores de Ipanema, bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro, fazem neste sábado (12) uma manifestação contra a instalação de uma estação do metrô na praça Nossa Senhora da Paz. No local será exposto um mural, batizado de Varal Acima Assinado, com 12 mil assinaturas pedindo o tombamento de 113 árvores centenárias, que deverão ser cortadas para a obra.

Os manifestantes pretendem entregar as assinaturas ao governador Sérgio Cabral, ao prefeito Eduardo Paes e ao Ministério Público Estadual, para que o órgão possa anexá-las à ação civil pública que tramita na 15ª Vara de Fazenda Pública da capital. A ação proposta pelo MP pede a paralisação das obras da linha 4, que ligará Ipanema a Barra da Tijuca, por suspostas irregularidades no licenciamento ambiental, entre outros problemas verificados pela Promotoria.

Segundo os moradores, a construção do metrô prejudica a preservação do patrimônio histórico, arquitetônico, cultural e ambiental de Ipanema.

Eles também alegam que o bairro já é servido pela estação General Osório e a praça é a principal área de lazer das famílias que vivem em Ipanema e de quem visita o bairro. Assim como Copacabana, Ipanema tem muitos moradores idosos que usam o local como ponto de encontro.

Para colher as assinaturas contrárias à obra, os organizadores do movimento se mobilizaram durante 45 dias, visitando escolas, igrejas, academias, lojas e até o calçadão da praia.





PRESERVAÇÃO DA PRAÇA DA PAZ

http://youtu.be/rfXfC0pd1O8

PETIÇÃO ON LINE - PRESERVAÇÃO DA PRAÇA DA PAZ !



segue o link da petição online:


PRAÇA DA PAZ


Moradores reúnem mais de 10 mil assinaturas contra metrô na Praça Nossa Senhora da Paz

Coordenadora da ONG Projeto Segurança de Ipanema ressalta que área é tombada pela prefeitura


Árvores da Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema
Foto: Simone Marinho / O Globo
Árvores da Praça Nossa Senhora da Paz, em IpanemaSIMONE MARINHO / O GLOBO
RIO - Mais de dez mil assinaturas compõem um abaixo-assinado contra a instalação de uma estação do metrô na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Segundo Ignez Barreto, coordenadora da ONG Projeto Segurança de Ipanema, neste sábado, as assinaturas vão estar expostas em folhas penduradas em varais montados na praça. O bom humor não esconde a apreensão dos moradores, que chamam a atenção para o nome do espaço público.
— A paz da praça vai ficar totalmente comprometida com o metrô. Ipanema não é contra o metrô. Mas não quer o metrô na Praça Nossa Senhora da Paz. Há espaços no entorno, inclusive alguns imóveis comerciais vazios, onde poderia ser construída a nova estação. Trata-se do quintal das nossas crianças, da área de lazer dos idosos, do lugar de descanso das pessoas que trabalham no bairro, que tiram sua hora de almoço lá. No verão, a praça, com suas sombras, é um oásis. Uma estação de metrô é trânsito, gente indo e voltando rapidamente. São dois tipos de uso e de espaço completamente diferentes. Ipanema já tem a estação da Praça General Osório e terá uma no Jardim de Alah, na fronteira com o bairro do Leblon. Mas, se o governo achar que tem que haver ter uma estação no miolo do bairro, há outras formas de fazer isso — diz Ignez Barreto.
Ela ressalta que a praça é tombada pela prefeitura.
— Até este sábado, teremos mais de 12 mil assinaturas — diz Ignez, acrescentando que o projeto da estação do metrô prevê a derrubada de 113 árvores. — Hoje, a Praça General Osório, que tem um chafariz do Mestre Valentim do século XVIII, perdeu muito da sua força como espaço de convivência. Tememos que o mesmo ocorra com a Nossa Senhora da Paz.
Presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Carlos Monjardim afirma, porém, que a entidade fez uma pesquisa na qual ouviu cerca de 450 pessoas e 80% delas se disseram favoráveis à instalação da estação do metrô na praça.
— Somente a estação da General Osório não atende a população de Ipanema. É uma oportunidade que o bairro não pode perder — argumenta ele.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo do estado, as entradas da estação ficarão localizadas nas laterais da praça, com acesso do público pelas ruas Visconde de Pirajá e Barão da Torre. Portanto, não será necessário entrar na área da praça para acessar a estação. Ainda segundo o governo do estado, a estação será construída no subsolo, e os acessos serão nas bordas, junto à calçada, ocupando 2% da área da praça. Quanto às árvores, das 309 ali existentes, 13 figueiras serão cortadas. Outras cem árvores da parte interna serão transplantadas para um horto, onde serão tratadas e replantadas na praça ao fim da obra.





PRAÇA CARDEAL ARCOVERDE


foto de andredecourt en 26/03/07
A praça que encolheu.
Nossa foto de hoje, enviada pelo amigo Gilberto Negreiros, mostra algo que todos nós já sabemos, mas que sempre foi difícil de precisar, o quanto a Praça Cardeal Arcoverde encolheu nas últimas décadas. Normalmente conhecemos a praça no máximo antes das obras do Metrô, ou então nas fotos do início do séc XX onde a praça nem urbanizada tinha sido.
Pois a nossa foto de hoje, do início dos anos 40 mostra a Praça Cardeal Arcoverde ganhando a sua urbanização projetada pelo arquiteto da PDF Azevedo Neto.
A praça já tinha perdido um pedaço da sua área para a construção déco, que nessa época ainda cumpria seu destino incial, ser quartel da Polícia Especial de Vargas, ocupando um bom trecho em L. Depois com redemocratização do país depois da Segunda Guerra o prédio se transformou na escola Don Aquino Correia.
A praça simpaticamente ajardinada, com laguinho, passarela sobre ele, calçadas de pedras portuguesas com desenhos originais, e uma incipiente arborização que indica ser essa urbanização a primeira da praça.
Nos anos 60 a praça sofreu mais uma redução, a Escola Don Aquino Correia foi desmembrada de seu auditório, sendo este transformado no Teatro Glácio Gil, uma nova área de recreio foi criada eliminando boa parte do L que a escola fazia com a praça, e uma nova escola construída em anexo à ela, a Escola Alencastro Guimarães, tendo também a praça ganho novo ajardinamento, de formas retilíneas.
Nos anos 80 a praça desapareceu com as obras do Metrô, quase todas as suas árvores foram cortadas, e um grande buraco foi aberto, ficando abandonado por quase 8 anos, nos anos 90 uma nova urbanização foi feita, mas durou menos de 2 anos, as obras do Metrô recomeçaram e a praça foi novamente transformada em um grande buraco.
Hoje a praça com todas as instalações que foram postas sobre ela, tem pouco mais de 1/4 que foi destinado para ser praça ainda no séc XIX pela Empresa de Construções Civis, onde não se imaginava a densidade alcançada pelo bairro, nem que as casas com jardins seriam extintas.
De resto podemos ver um pouquinho da Copacabana de antigamente, poucos prédios, muitos de pouca altura, casas e um trânsito tranquilo.

EM FAVOR DA PRAÇA !


Moradores de Ipanema não querem saber de mais uma estação de metrô na Nossa Senhora da Paz
No próximo dia 12 (sábado), a população de Ipanema faz manifestação na Praça Nossa Senhora da Paz, “ameaçada” (como falam os moradores) por mais uma construção de uma estação de metrô: a terceira no bairro. O evento, que ganhou o nome de “Varal Acima Assinado”, vai expor, num varal, as mais de 12 mil assinaturas contra a indesejada construção.
“Foi um trabalho totalmente voluntário, uma mobilização exemplar da população, exigindo a preservação de seu patrimônio histórico, arquitetônico, cultural e ambiental”, diz Ignez Barretto - coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema. Foram 45 dias em que cada um tomou pouco de seu tempo, formando grupos que se colocaram às portas de escola, igreja, na praça, no calçadão, academias, lojas etc. Foi ampla a adesão, impressionante.
“Vamos levar este abaixo-assinado para o governador, o prefeito e ao Ministério Público, para este anexá-lo à ação civil pública que corre na 15a. Vara da Fazenda do Rio“, afirma ela. E finaliza: “Estamos às vésperas da Rio+ 20, na qual a discussão vai justamente girar em torno de temas como preservação ambiental. Como as pessoas vão se organizar social e urbanisticamente, que tipo de cidade deixaremos para as gerações futuras?

VAMOS TODOS !


dia 12 de maio | Vamos Todos
 
Para a gente, uma estação de metrô e canteiro de obra
na Praça Nossa Senhora da Paz em Ipanema,
não é tradução de transporte, modernidade ou urbanismo.

Para a gente que vive e precisa respirar melhor,
retirar poucas ou muitas arvores, não é vantagem;

Para a gente que passeia ou brinca vendo uma nuvem de saibro subir,
acabar com o nosso chão,  não é vantagem; 

Para a gente que tem cachorro ou bicho nenhum,
trocar essa paisagem por caminhões, crateras e operários, não é vantagem;

Para a gente que tem criança pequena ou grande,
buscar um novo local de lazer, não é vantagem;

Para a gente que passou muitas tardes ou nunca passou por lá,
fechar a mais belas das praças, não é vantagem;

Se você é como a gente, que não consegue aceitar o fechamento da Praça,
não consegue mencionar uma única vantagem, 
compareça no sábado dia 12 de maio às 10hs e vamos demonstrar
que não será fácil levar vantagem sobre nós.

--
Du Saggese

HOSPITAL DE IPANEMA

Padilha diz que Hospital Federal de Ipanema não será estadualizado


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (8) que o Hospital Federal de Ipanema não passará a ser administrado pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a instalação de um centro de transplantes, proposta pelo governo estadual, será feito em outro local.

O possível fechamento do hospital federal para a construção de uma central exclusiva de transplantes gerou protestos por parte de médicos e funcionários da unidade.

“Nunca o Ministério da Saúde teve a ideia de fechar o Hospital de Ipanema.Vamos continuar definindo o melhor perfil de especialidade de cada hospital [federal], mas isso não passa por estadualizar o hospital [de Ipanema]. A proposta do governo do estado do Rio de Janeiro de criar um centro de transplantes é fazer isso em um outro hospital, não em um hospital federal”, disse Padilha, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre os hospitais federais no Rio de Janeiro.

O Hospital de Ipanema presta atendimento ambulatorial, de otorrinolaringologia, ortopedia, oftalmologia, ginecologia, neurologia, proctologia e urologia. Mais de mil profissionais trabalham na unidade.



ANCELMO GOES

Enviado por Ana Luiza Archer - 08.05.2012


Adeus à praça

Não tem quem passe pela Praça N. Sra da Paz em Ipanema e não se encante com a sua beleza, suas árvores centenárias e seu clima bucólico no meio de um bairro tão agitado, numa cidade, como disse nosso prefeito Eduardo Paes, em recente palestra, “com um monte de gente, poluição, carros e concreto, muito concreto”. Pois, neste cenário, nossa praça parece um oásis. Crianças e idosos passam horas no local, os primeiros brincando e os últimos se distraindo e apreciando as brincadeiras. Praça é assim mesmo, deve ter essa ambiência de paz.

A Praça N. Sra da Paz é, e sempre foi, o coração do bairro. Muitos de nós temos inúmeras recordações do local. Eu mesma lembro de brincar escalando a estátua do Pinheiro Machado para depois me sentar nos seus ombros. Lembro dos meus filhos pequenos tomando sol no carrinho, assim como me lembro da minha filha mais velha caída no lago, empurrada pelo caçula travesso. Nossas lembranças são muitas e em breve estarão expostas em fotos pela praça. E por que a exposição? Ora, porque inacreditavelmente vão destruir a Praça N. Sra. da Paz.

E a praça é tombada! No entanto, está sendo “destombada” pela prefeitura e 113 árvores serão retiradas pelo governo estadual para receber o metrô, na Estação N. Sra da Paz.

Destruirão a praça da nossa comunidade. Estaremos privados da sua beleza e tranqüilidade durante as obras e, principalmente, depois dela, pois por ter uma dinâmica acelerada, diversa da dinâmica de uma praça, esta estação acabará com a sua ambiência de paz. Ora, saídas de metrô em lojas e centros comerciais são comuns no mundo todo e trazem benefícios ao comércio. Temos quatro galerias comerciais importantes no entorno da praça, sem falar em imóveis que poderiam ser desapropriados para essa construção a exemplo da Estação Siqueira Campos. Por que não?

Estamos às portas da Rio + 20 e esta discussão não é só do bairro. Ela é muito mais ampla, temos de aprender com a nossa experiência histórica. Especialistas em mobilidade urbana, o Clube de Engenharia, o Ministério Público, 27 associações de moradores e amigos lutaram tenazmente pelo traçado original da Linha 4, que ligaria a Barra da Tijuca ao Centro, via Humaitá e Jardim Botânico. Teríamos um metrô em rede, a exemplo das cidades mais avançadas no mundo em mobilidade urbana. Mas não. Sabe-se lá o porquê, cismaram que o trajeto deve ser este linhão, que na verdade é uma extensão da linha 1. Com ele, todos os nossos problemas estarão resolvidos. Será? Em Ipanema, tudo indica que o metrô já passará lotado... Não podemos aceitar isso.

Não há dúvida de que este tipo de política pública autoritária, incapaz de encontrar soluções conjuntas, criativas e inovadoras para seus problemas e que desrespeita a memória local resulta em uma sociedade desagregada, sem história, sem interesse. E como também afirmou nosso prefeito na palestra acima citada, “deve-se pensar no verde, no verde, no verde... A cidade do futuro terá de ser ambientalmente envolvente...”.

Sr. prefeito, quando vamos sair desse discurso e iremos à prática?



CARTAS DOS LEITORES


QUE EXEMPLO !

FOTO DE ANDRE O.

è assim que a fiscalização é feita! Tiram o lugar das pessoas abusando do poder !

MANIFESTAÇÃO


Manifestação ocupa uma faixa de rua em Ipanema, diz prefeitura

Manifestantes ocupavam uma faixa da Rua Vinícius de Morais, em Ipanema, na Zona Sul do Rio,às 11h25 desta segunda-feira (7), segundo Centro de Operações Rio, da prefeitura. Cerca de 150 médicos do Hospital Geral de Ipanema, além de técnicos e outros funcionários da unidade fazem uma manifestação no local contra a estadualização do hospital, segundo a assessoria do Conselho Regional de Medicina (Cremerj).

Segundo o Centro de Operações, o trânsito era intenso na via às 11h25. A passeata seguirá até a Rua Visconde de Pirajá.


QUE GOVERNO !




SOLIDARIEDADE É ISSO ! GENTE BOA 7/5/12



AÍ VAI A RESPOSTA PARA O GENTE BOA !


Bom Dia, GenteBoa !
Mais uma vez a coluna pré-julga os moradores de Ipanema, de forma equivocada.Individualmente e anonimamente - como devem ser as ações caridosas - o povo de Ipanema participa de várias campanhas em favor dos mais necessitados.Sejam; através da Paróquia NSPaz ou das Ongs que atuam na Comunidade do Cantagalo ; via  Clinica da Família da Entrelaces , parceira do PSI/Projeto de Segurança de Ipanema ou em recente campanha do alimento, promovido por uma rede de academias voltada para o publico feminino, ou , ainda, da campanha do cobertor das "Amigas do Bem", da assessoria de um determinado Vereador , parceirão das lutas ipanemenses. 
Abraços verdejantes ,
M.Graça Fabor
AMORI/Associação de Moradores Recanto de Ipanema/Conselheira
Projeto de Segurança de Ipanema/voluntária 

METRÔ


Moradores de Ipanema e Leblon propõem ações para reduzir reflexos das obras do metrô

Uma das sugestões são micro-ônibus nos quatro anos em que durarem as intervenções

Rafaella Javoski
Rogério Daflon

Avenida Ataufo de Paiva, entre as rua Venâncio Flores e General Urquiza, no Leblon: um dos trechos que serão impactados

Paulo Nicolella / Agência O Globo

RIO - Já prevendo os transtornos no dia a dia com as obras da Linha 4 do metrô, associações de moradores do Leblon e de Ipanema levarão sugestões ao poder público, na tentativa de minimizar os problemas no trânsito. A Associação de Moradores do Alto Leblon, por exemplo, que experimentou, em 2006, um micro-ônibus para circular pelo bairro com o intuito de reduzir congestionamentos, sugere agora que a solução retorne às ruas durante os quatros anos das intervenções do metrô. Somente no Leblon, os moradores vão conviver com nove canteiros de obras.

— Será um inferno. Vamos propor que micro-ônibus circulem pelo bairro. Isso induzirá os moradores a deixar os veículos em casa. O metrô poderia patrocinar os micro-ônibus — sugere Evelyn Rosenzweig, presidente da entidade. — É importante ainda regulamentar o uso de bicicletas, que não deveriam mais andar nas calçadas, como é hoje, principalmente as elétricas.

Presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro ressalta que o fechamento da estação da General Osório, durante oito meses em 2013, vai prejudicar mais do que as interdições de ruas no Leblon. Mas ela afirma que não está minimizando o problema:

— É óbvio que as interdições no Leblon vão causar impacto em Ipanema. Para mim, seria o caso de a prefeitura autorizar linhas de vans, bem coordenadas com as de ônibus, para melhorar a qualidade de vida dos moradores nos dois bairros.

Evelyn acrescenta que o comércio do Leblon também sofrerá impacto nos dois trechos interditados da Avenida Ataulfo de Paiva (entre a Rua General Venâncio Flores e a Avenida Bartolomeu Mitre; e entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros). Apenas ali, segundo ela, há pelo menos cem lojas, dois shoppings e dezenas de escritórios.

 O comércio sofrerá um baque.

Comércio teme prejuízos

Professor da Fundação Getúlio Vargas e morador de Ipanema, o empresário Daniel Plá acredita que o Leblon passará por uma transição complicada:

— No comércio, quem tiver visão e capacidade financeira de ultrapassar esse período certamente será beneficiado. Mas, após a obra, o comércio ficará mais fortalecido. O bairro, por sua vez, ficará menos isolado e integrado à cidade. É injusto deixar engessada essa parte da cidade tão valiosa.

Gerente de um restaurante na Ataulfo de Paiva, no trecho a ser interditado (entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros), Rildo Ferreira vislumbra tempos complicados:

— A interdição dificultará o trânsito de pedestres. Os clientes podem procurar outros lugares. Para mim, que trabalho com alimentação, é ruim, pois os produtos ficam expostos à poeira.

No mesmo trecho, o jornaleiro João Carlos Selimarco teme queda no movimento, mas entende:
— É um mal necessário. É a história de se quebrar o ovo para se fazer uma omelete.

Em relação ao impacto sobre o comércio nas áreas interditadas, o estado informou ontem, por sua assessoria de imprensa, que as calçadas ficarão livres aos pedestres. E apenas uma garagem, com 11 vagas, será interditada.


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PROTESTO





RJ: moradores protestam contra helicópteros

Associações fazem abaixo-assinado para proibir as aeronaves na Lagoa

Movimento reuniu 3 mil assinaturas
Luiz Roberto de Lima/Futura Press

Da Redação noticias@band.com.br

Moradores dos bairros da zona sul do Rio de Janeiro se reuniram na manhã deste sábado para protestar contra helicópteros na região da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Associações de moradores do bairros da Lagoa, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, Leblon, Ipanema e Copacabana reuniram 3 mil assinaturas para o movimento "Rio Livre de Helicópteros sem Lei".

O abaixo-assinado será entregue à prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).






ABAIXO ASSINADO !


População revoltada com a destruição dos bairros de Ipanema e Leblon ,com a chegada do metrô e a devastação das praças !

METRO EM IPANEMA ! CAOS


Serão tempos difíceis. As obras de construção da Linha 4 do metrô na Zona Sul prometem mudar drasticamente a rotina de Ipanema, Leblon, Lagoa e Copacabana nos próximos quatro anos. Para dar lugar a oito dos nove canteiros de obras do projeto, os moradores terão que conviver com alterações no trânsito, redução do número de vagas de estacionamento e fechamento de áreas de lazer. Até mesmo o Parque do Cantagalo, na Lagoa, será afetado: um dos canteiros deverá ser instalado num estacionamento, que servirá de pátio de caminhões e maquinário. Ruas residenciais e avenidas com crônicos problemas de congestionamento receberão uma média de 270 caminhões por dia, só no primeiro ano de obras, segundo o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) da expansão. Os veículos farão o transporte de material entre os canteiros e a remoção do entulho das escavações. O impacto no meio ambiente também foi quantificado: 197 árvores terão que ser removidas nas praças Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental e no Jardim de Alah, onde serão construídas estações. Dessas, 59 não serão repostas.
As obras estão previstas para começar em junho — quase cinco meses após o prazo original. Até lá, o estado espera concluir o licenciamento ambiental do empreendimento. As intervenções também estão sendo discutidas com a prefeitura, que terá de planejar as mudanças no trânsito e autorizar a retirada de árvores. Se o EIA-Rima for seguido à risca, o canteiro da Lagoa será usado por dois anos. O local passa por obras de estabilização do terreno (que tem histórico de afundamentos e alagamentos), feitas pela Geo-Rio a um custo de R$ 8,41 milhões.
A conclusão das obras da Linha 4 (Barra da Tijuca-Ipanema) é estimada para dezembro de 2015, mas a fase de testes se estenderá de janeiro a maio de 2016.
De acordo com o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osorio, a prefeitura analisa a conveniência do uso do espaço na Lagoa. O EIA-Rima, porém, ressalta os transtornos que o canteiro poderá causar. “É possível que se perca a área gramada para que a pista no entorno da Lagoa não seja interrompida. Comerciantes deverão se deslocar para outro ponto, assim como os visitantes deverão estacionar em outro local”, diz o texto. A presidente da Associação de Moradores da Fonte da Saudade, Ana Simas, se assustou ao saber do canteiro:
— O parque é um espaço importante não apenas para os moradores da Lagoa, mas para os cariocas. É uma área turística. Sem falar que foi reformado. Vão quebrar o que construíram?
Rebouças pode ser rota de caminhões
A quantidade de caminhões em circulação na Zona Sul deverá crescer ainda mais no ano que vem, quando as obras estiverem a pleno vapor, passando a 449 veículos por dia. A escalada continua em 2014, com 607 caminhões diários. As rotas propostas para esses veículos mexem em grandes eixos de trânsito. Caso seja autorizado, o transporte de rochas e lama deverá ser feito pela Autoestrada Lagoa-Barra e pela Avenida das Américas.
Também foi proposto o uso do Túnel Rebouças para o transporte das peças de concreto do revestimento dos túneis do metrô, que serão construídas no único canteiro fora da Zona Sul (num terreno na Praça da Bandeira). Hoje, a circulação de caminhões no Rebouças é proibida, à exceção dos veículos da Comlurb. A alternativa ao Rebouças, segundo o EIA-Rima, seria o Túnel Santa Bárbara, passando por Botafogo e Humaitá.
Entre as alterações de tráfego previstas, a Avenida Borges de Medeiros deverá ser transformada em via de mão dupla perto do Shopping Leblon. Já a Avenida Ataulfo de Paiva será interditada total ou parcialmente em dois pontos. O trânsito deverá ser desviado pela Rua Humberto de Campos.
Na outra ponta do Leblon, a Rua Igarapava terá um trecho fechado por dois anos para servir de canteiro de obras. Uma parte dele ficará sobre o canal da Avenida Visconde de Albuquerque, onde deverá ser construída uma laje. As mudanças preocupam a presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenzweig, que teme impactos para os moradores e o comércio do bairro:
— Estou apavorada. Vamos perder as vagas nas ruas Humberto de Campos e Aperana, onde não será possível estacionar. Há 3.500 unidades habitacionais no Alto Leblon, sendo que 80% dos moradores usam a Igarapava. Além disso, quem vai querer fazer compras num bairro cercado por tapumes e sem lugar para estacionar?
Evelyn afirma ainda que é preciso definir uma logística para que os caminhões provoquem o mínimo de transtornos:
— O bom senso diz que a circulação deverá ser à noite, por causa do trânsito. A questão é se isso não vai infernizar a vida dos moradores.
Em Ipanema, onde o fechamento da Praça Nossa Senhora da Paz deverá ser alvo de manifestação no dia 12, outros dois canteiros serão montados nas esquinas da Rua Barão da Torre com a Farme de Amoedo e da Visconde de Pirajá com a Aníbal de Mendonça. As calçadas e parte das ruas serão fechadas. A Nossa Senhora da Paz terá o maior número de árvores retiradas — 113 do total de 309 existentes hoje no local. Mas a promessa do estado é que cem delas voltem a seus locais de origem após as obras.
Já na Praça Antero de Quental, 46 árvores deverão ser suprimidas, e só a metade será devolvida, quando o metrô estiver pronto. No Jardim de Alah, onde ficará o principal canteiro, serão retirados 38 espécimes, 15 vão ser replantados.
As obras do metrô terão três centrais de produção de concreto, duas funcionando na Zona Sul, nos canteiros do Jardim de Alah e de parte do terreno do 23 BPM (Leblon). Segundo o estado, nesses locais o maquinário funcionará das 7h às 22h. Na Praça da Bandeira, a produção deverá ser 24 horas por dia.
As obras deverão começar simultaneamente pela Antero de Quental, pelo Jardim de Alah e pela General Osório, onde será dada a partida da perfuração das galerias. Pelas dimensões da máquina de perfuração, conhecida como tatuzão, será necessário fechar por oito meses as estações do metrô de General Osório e Cantagalo, a partir do primeiro trimestre de 2013.
O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, diz que o EIA-Rima não explica como será feita a integração do Metrô de Superfície entre Copacabana e Barra, com o fechamento das duas estações:
— A prefeitura construiu uma ciclofaixa na Rua Figueiredo Magalhães, ao lado da estação Siqueira Campos, que passará a ser fim de linha temporário do metrô. Do outro lado, na Rua Siqueira Campos, foi instalado um ponto final de ônibus. Onde o Metrô de Superfície vai pegar e deixar passageiros?
Estação da Gávea, o maior impasse
Já na Gávea, as obras de construção da estação deverão ser iniciadas até três meses após a instalação dos demais canteiros. A estação é alvo de um impasse entre a Secretaria estadual da Casa Civil e a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), que aprovou o EIA-Rima e a licença prévia da obra na semana retrasada, com restrições. A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, explica que a principal condicionante para a conclusão do licenciamento é chegar a um acordo sobre a estação. A comissão aprovou a obra em dois níveis para que ela possa ser continuada futuramente, mas o estado quer construí-la com um andar. Outra ressalva determina a colocação de bicicletários em todas as futuras estações. E a terceira diz que as árvores da Praça Nossa Senhora da Paz terão que ser preservadas ao máximo, mas não fala em números. Enquanto isso, as escavações do túnel que ligará São Conrado à Gávea estão adiantadas. Segundo o consórcio Rio-Barra, as escavações, nos sentidos Gávea e Barra, alcançaram 291 metros.