FIM DO MUNDO

BOA PARA BANHO !


Inea analisa água de chuveirinhos da orla e alega que não há contaminação

Foram recolhidas amostras de oito quiosques do Flamengo ao Leblon.

Pelos resultados, a água foi classificada como própria para o uso recreativo

ISABELA BASTOS



Meninas tomam banho em um chuveirinho na Praia de Ipanema

FELIPE HANOWER / O GLOBO

RIO - Uma nova análise da qualidade da água dos chuveirinhos dos quiosques das praias da Zona Sul, realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), esquentou a polêmica nas areias. Ela mostra que o banho nesses pontos da orla não representa riscos à saúde. O Inea recolheu, no dia 23 de fevereiro, amostras em chuveirinhos de oito quiosques do Flamengo ao Leblon. Pelos resultados, a água foi classificada como própria para o uso recreativo. No início do mês, uma análise encomendada pelo GLOBO a um laboratório particular apontara indícios de contaminação por esgoto em parte das amostras em dez quiosques.
O Inea analisou a água de duas barracas no Flamengo, uma no Leme, duas em Copacabana, duas em Ipanema e uma no Leblon. As amostras foram testadas para presença de coliformes termotolerantes (grupo que reúne bactérias de origem fecal e ambiental) e, especificamente, para incidência de bactérias do tipo Escherichia coli e do grupo enterococos, ambas de origem estritamente fecal e que podem causar doenças gastrointestinais. Segundo o Inea, todas as amostras apresentaram concentrações abaixo do máximo permitido para o chamado uso recreativo (para limpeza do corpo e sem consumo direto, via oral).
A discrepância nas análises tem como origem a metodologia usada nos dois casos. A pesquisa do Inea tomou por base duas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelecem, entre outras medidas, os padrões de qualidade para as águas de uso recreativo. Nos dois casos, a água dos quiosques foi aprovada.
De acordo com uma das resoluções — a Conama 274/2000 —, das oito amostras recolhidas pelo Inea, o chuveirinho que registrou índice mais alto de coliformes termotolerantes (130 NMPs) teve sua água classificada como de excelente qualidade para uso recreativo.
Análise de laboratório mostrou que há riscos
Nos testes feitos pelo Inea para a presença de bactérias do tipo Escherichia coli, a água de todos os chuveiros também foi aprovada.
Ainda de acordo com o Inea, se fosse levada em conta a resolução Conama 357/2005 — que classifica os corpos hídricos e estabelece diretrizes ambientais para seu uso —, ainda assim os chuveirinhos estariam aprovados.
— O que a análise do Inea mostra é que tomar banho nas duchinhas da orla não representa risco à população. O uso desses chuveirinhos é recreativo, para se refrescar e se limpar. A água ali não é para beber. Alguns deles têm até mesmo água salobra. A quantidade de coliformes encontrada é menor do que a registrada no mar — diz o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
Na pesquisa anterior, feita pelo laboratório Baktron, a pedido do GLOBO, a análise tomou por base a portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, que, entre outros itens, estabelece os padrões de qualidade da água potável, para consumo humano. Por esse método, bem mais restritivo, para serem consideradas próprias para o uso, as amostras teriam que registrar a ausência total de coliformes termotolerantes e da Escherichia coli, por exemplo. Das dez amostras coletadas pelo laboratório, sete apresentaram indícios da presença de coliformes termotolerantes e três registraram a presença de Escherichia coli.
A microbiologista Fernanda Drumond, diretora do laboratório e responsável pelas análises, sustenta que os parâmetros de balneabilidade citados por Minc e estabelecidos pelo Conama devem ser aplicados a testes com água do mar. No caso de exames com água de abastecimento pós-tratamento ou de poços, valem, segundo ela, critérios de potabilidade.
— A lei determina isso, pois é água de consumo humano. Além disso, o governo não pode ignorar que essa água entra em contato com a boca e os olhos, principalmente de crianças.
De acordo com a gerente do Departamento de Qualidade da Água do Inea, Fátima Soares, que coordenou a pesquisa do órgão, a metodologia mais adequada para analisar a água dos chuveirinhos da orla é a que leva em conta as resoluções do Conama. É com base na resolução 274/2000 que o órgão estabelece o padrão de balneabilidade das praias do Rio.
— Consideramos a água do chuveirinho como de contato primário, que é aquele contato prolongado com a pele, mas sem consumo pela boca. Como acontece com a água do mar. Mas levamos em consideração ainda o fato de que a pessoa não fica no chuveiro o tempo que gasta no mar. Então usamos duas resoluções, uma mais restritiva e outra menos, ambas para águas de contato primário. E, nos dois casos, os chuveirinhos passaram no teste. As pessoas não correm riscos nessas duchas.
Para o oceanógrafo e professor David Zee, do Departamento de Oceanografia da Uerj, o critério mais adequado para análise dos chuveirinhos é o que rege o uso recreativo das águas:
— Água de chuveirinho é para banho. Não é para engolir, assim como a do mar também não. A resolução Conama tolera alguma incidência de coliformes termotolerantes com base nesse pressuposto de que não se vai engolir. No caso de crianças, assim como se orienta a não engolir a água do mar, deve-se fazê-lo nos chuveiros também. Vale o bom senso.
Há décadas explorados sem controle por barraqueiros, os chuveirinhos instalados na areia das praias do Rio entraram na mira do Comitê Gestor da Orla. A prefeitura pretende estabelecer uma rotina de análise da qualidade da água dessas duchas, a exemplo do que o Instituto Estadual do Ambiente já faz com a água do mar. Além disso, quer proibir o uso de bombas elétricas ou movidas a combustível para puxar água do subsolo e abastecer os chuveiros. O vice-prefeito, secretário municipal de Meio Ambiente e presidente do Comitê Gestor da Orla, Carlos Alberto Muniz, disse que, até o verão de 2013, os quiosqueiros serão convocados a trocar os velhos chuveiros por modelos mais modernos, movidos a energia solar ou por bombeamento manual.
— Existe uma zona cinzenta nessa área que queremos iluminar. Estamos preocupados com os chuveirinhos e vamos disciplinar seu uso. Hoje, isso ocorre de forma inadequada. Muitas bombas são movidas a gasolina ou querosene e produzem ruído, além de gases do efeito estufa. Não há um licenciamento para as duchas. No passado, houve uma tentativa de organização, sem sucesso — diz Muniz.
A ideia, diz ele, é classificar a qualidade da água das duchas como própria ou imprópria, garantindo o seu controle sanitário.
— Já fazemos análises esporádicas da água, e a ideia é que isso se torne rotina. Já fazemos rotineiramente o monitoramento da água da Lagoa. Vamos estender essa rotina às duchas.


PRAIA LIMPA


Praias da Zona Sul e Ilha vão ser despoluídas


Promessa do estado é de que, até 2014, São Conrado, Ipanema, Leme, Urca e Leblon estejam limpas. Áreas passam boa parte do ano sem condições de banho


Rio - Impróprias para o banho praticamente o ano inteiro, as praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme, Urca e da Bica, na Ilha do Governador, serão despoluídas até 2014, quando o Brasil receberá atletas e turistas para a Copa do Mundo de Futebol.
Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, serão investidos R$ 150 milhões pelo Programa Sena Limpa, do governo estadual em parceria com a Prefeitura do Rio. Do total, R$ 70 milhões sairão do Fundo Estadual de Conservação Ambiental.

A Praia de Ipanema será a primeira a ficar limpa, para o próximo verão Foto: Rudy Trindade / Frame /


A primeira a ser liberada para o banho já no próximo verão será a praia de Ipanema. “Até dezembro, vamos retirar 90% da poluição que chega ao Canal do Jardim de Alah, da Cruzada São Sebastião (Leblon)”,diz Minc.
A última a ficar própria para mergulhos será a do Leblon, que recebe esgotos da Rocinha. A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse que as praias da Urca e da Bica estiveram impróprias para banho durante 95% dos dias de 2011. O esgoto será desviado para o emissário de Ipanema e lançado a 3 quilômetros em alto mar.
Nesta quinta-feira, o Rio viveu o dia mais quente do ano, segundo o Climatempo, com 39,3 graus, na Vila Militar. A mínima foi 21,2 graus no Alto da Boa Vista. Nesta sexta-feira o tempo será com sol forte, sem chuva e temperatura máxima de 40 graus. Fim de semana será com sol e pancadas de chuva à tarde.

IPANEMA AFUNDANDO !

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..Tubulação de esgoto se rompe e afunda
rua de Ipanema, na zona sul do Rio

Parte da rua Visconde de Pirajá precisou ser interditada

.Do R7 01/03/2012 às 18h03


...Uma tubulação de esgoto se rompeu na tarde desta quinta-feira (1º) na rua Visconde de Pirajá, próximo a rua Gomes Carneiro, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com o Centro de Operações, o incidente causou afundamento da pista.

De acordo com o Cedae, trata-se de uma tubulação antiga e o rompimento provavelmente se deu pela grande movimentação de veículos na região. Técnicos foram enviados para o local e ainda segundo o Cedae, os trabalhos devem terminar ainda na tarde desta quinta-feira.

Devido ao incidente, duas faixas da rua Visconde de Pirajá precisou ser interditada.


DE NOVO !!!

ÚLTIMAS NOTÍCIAS(17:31)Autocrítica de ‘O Globo’ em 1º de março de 2012

Afundamento de pista da Rua Visconde de Pirajá fecha duas faixas

Houve um vazamento na rede esgoto, e técnicos da Cedae já foram para o local
O GLOBO

RIO - Um afundamento de uma pista da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, na Zona Sul, ocorrido por volta das 16h30m desta quinta-feira, causou a interdição de duas faixas da via, perto da esquina com a Rua Gomes Carneiro. Houve um vazamento na rede esgoto, e técnicos da Cedae já foram para o local. Segundo a concessionária, será necessário escavar o asfalto para solucionar o problema. Uma retroescavadeira já foi enviada pela empresa. O problema só deve ser solucionado durante a madrugada. No momento, o trânsito está lento no local.
Ipanema já havia passado pelo mesmo problema em dezembro, na Rua Gomes Carneiro - rua próxima ao local com afundamento na tarde desta quinta-feira. A via havia passado pelo mesmo transtorno uma semana antes. A Cedae informou que o afundamento foi causado pela mesma tubulação de esgoto que havia rompido exatamente sete dias antes. Operários da companhia chegaram a isolar a área para o reparo da rede coletora. Metade da pista da rua chegou a ficar bloqueada, e os motoristas enfrentaram lentidão.
Em janeiro, houve um outro afundamento de pista na Zona Sul, o que provocou problemas no trânsito. O problema ocorreu na esquina da Rua Mario Ribeiro com Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon. Uma faixa de rolamento da via chegou a ficar interditada. Funcionários da prefeitura taparam o buraco na mesma tarde de forma provisória, mas ainda houve retenções após a ação. Os operários resolveram o afundamento durante a madrugada. Na ocasião, de acordo com a assessoria de imprensa da Cedae, um vazamento de água da tubulação da empresa causou o afundamento do asfalto. Um táxi chegou a cair no buraco quando o solo se abriu. A Cedae havia informado que iria ressarcir qualquer dano causado ao veículo.

PRAIA DE IPANEMA


Ipanema e Leblon, praias da região mais cara do Rio, passam metade de 2011 impróprias para banho~

Apenas quatro praias do Rio não ficaram impróprias no ano passado, todas na zona oeste

.Isabele Rangel, do R7 22/01/2012 às 05h36
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...Wilton Junior/Agência Estado/20.01.2012.

Ipanema passou metade de 2011 imprópria para banho; praia não era recomendada na sexta-feira (20), feriado de São Sebastião (foto).
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...As praias de Ipanema e do Leblon passaram a metade de 2011 impróprias para banho, segundo levantamento feito pelo R7 no histórico dos boletins semanais do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Apesar de ser a região mais valorizada da capital e das duas badaladas praias da zona sul do Rio estarem sempre lotadas, a água do mar deixa a desejar.

O instituto fez 143 medições ao longo do ano passado. Em cerca de 20% dos casos, a praia do Leblon, bairro que tem o metro quadrado mais caro do Brasil, no valor de aproximadamente R$ 14 mil, não apresentou nenhuma restrição ao banhista. Por outro lado, esteve imprópria em 54% das medições. Já em 25% das vezes, o mar estava liberado, mas com restrições por causa de trechos com poluição.

Só 30% das amostras colhidas em Ipanema estavam em total conformidade com os níveis estipulados pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Em 43% das medições, a água apresentava quantidade de coliformes fecais, bactérias presentes nas fezes, superior ao limite do aceitável, tornando o banho de mar perigoso para saúde. Em 26% das amostras analisadas, o banho era recomendado com ressalvas.

Além da intensa ocupação do solo, para a gerente de Qualidade da Água do Inea, Fátima Soares, a própria geografia do Rio colabora para que as praias não apresentem bons níveis de balneabilidade.

- A cidade está entre o mar e a montanha, com vias naturais de escoamento de água. Quando chove, essa proximidade da montanha com o mar, com toda essa estrutura de drenagem e sistemas coletores de esgoto ficam sobrecarregados. Com isso, você tem o extravasamento para as praias.

Os trechos de orla entre o Pepino e São Conrado, a Urca e a praia de Botafogo não ficaram próprios em nenhuma das medições de 2011. Já a praia do Flamengo só apareceu liberada para banho por duas vezes.

A praia de Copacabana, a mais famosa do Rio, não apresentou boas condições em 7% das medições feitas pelo Inea no ano passado. Em 23%, havia níveis de coliformes que levaram o instituto a indicar restrições ao banhista. O mar neste trecho da orla carioca apresentou níveis de poluição dentro do aceitável em 70% dos resultados.

Segundo Fátima, a medição é feita duas vezes por semana por dois funcionários do instituto. São colhidas amostras da água do mar em pontos determinados da orla do Rio. Essas amostras passam por uma análise em laboratório, que tem como parâmetros a resolução 274/2000 do Conama, que determina níveis de coliformes fecais que são aceitáveis em cada amostra..

PARQUE DOIS IRMÃOS

..Parque Dois Irmãos é redescoberto por moradores

Por Cibelle Brito (cibelle.brito@oglobo.com.br)

Agência O Globo –



Muitos moradores da Zona Sul não sabem, mas quem segue pelas rua Gabriel Mafarrej e Aperana, quase no final da movimentada Visconde Albuquerque, no Leblon, vê o cenário urbano mudar radicalmente para um local verde e repleto de pássaros. Para se ter uma ideia, somente no mês passado o presidente da Associação de Proprietários de Prédios do Leblon, Augusto Boisson, conheceu o Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos, que acaba de ter seu deque reformado pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos.

- Tenho 50 anos de Leblon e não o conhecia. Fiquei extasiado e, agora, faço questão de divulgá-lo - diz.

Conservação e limpeza atraem visitantes

A coordenadora de proteção ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Isabela Lobato, responsável pelo parque, afirma que, assim como Boisson, muitos cariocas desconhecem lugares bonitos como o Penhasco Dois Irmãos.

- O carioca fica restrito à orla e esquece de explorar os parques da cidade. A frequência de visitantes é um sinal da melhoria da sensação de segurança proporcionada pela Guarda Municipal, pela limpeza e pela recente pacificação do Vidigal - argumenta Isabela.

Com cerca de 25 hectares, o espaço possui espécies remanescentes da Mata Atlântica, e um pequeno lago com vitórias-régias. São três mirantes com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Jardim Botânico, o Corcovado e as praias de Ipanema e do Leblon, com a de Copacabana ao fundo.

O parque foi escolhido pela companhia Air France para a construção do memorial em homenagem às vítimas da queda do avião que fazia o voo AF-447, em 2009. O monumento foi inaugurado numa missa celebrada em junho do ano passado.

- Os parentes das vítimas do acidente aéreo queriam um local próximo ao mar, na cidade do Rio. Os pássaros vistos no monumento são uma referência ao mar. O aspecto positivo é que a Air France se comprometeu a manter o espaço permanentemente preservado - conta Isabela.

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ATA -27 / 02 / 2012

PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA

MOVIMENTO APOLÍTICO, FORMADO POR VOLUNTARIOS MORADORES DO BAIRRO,
COM O PROPÓSITO DE CONTRIBUIR PARA O AUMENTO DA SATISFAÇÃO SOCIAL.

ATA DA REUNIÃO REALIZADA DIA 27 FEVEREIRO 2012

LOCAL: COLEGIO NOTRE DAME- RUA BARÃO DA TORRE—1800 HORAS
PRESENTES: CINCO VOLUNTARIOS, NENHUM REPRESENTANTE DO PODER PÚBLICO.
COORDENADOR: ROGERIO ESTEVES
ASSUNTOS TRATADOS:

• Estação metrô Nsra Paz : ainda nã foi conseguido o numerario para a exposição planejada.Até agora foram arrecadados R 1550.00 e vamos precisar d R 2500.00. Solicitamos que aqueles que desejarem podem deixar suas contribuições na poratria do edificio da Ignez, rua Prudent de Moraes 660/ cob.
• A solicitação de reunião com o Governador já foi pedida ainda sem resposta. Já temos cerca de vinte ipanemenses destacados que desejam comparecer.
• Deverá ser apreciado pelo Conselho de Patrimônio da Cidade do Rio de Janeiro o pedido do PSI para que não haja o destombamento da Praça Nsra Paz.
• O saldo do carnaval foi o pior possível, sujeira, mijões, bebidas vendidas por menores a despeito do nosso pleito junto ao MP, que afirma que prosseguirá na causa. Foi distribuído pela Ignez um video que mostra tudo.
• No domingo dia 26 o calçadão foi tomado por ambulantes vendedores de cerveja.Simplesmente ocuparam toda a orla, em frente à Guarda Municipal, que nada fez para coibir.
• Na terça e quarta de carnaval, um morador de rua ficou jogado na calçada em frente a Escola Marilia de Dirceu, com dores e passando muito mal. Idoso, muito fraco, magro. Ficou mais de 24 horas sem atendimento,inoperantes a Secretaria de Assistência Social do Municipio, tel 1746 da Prefeitura, SAMU 192, bombeiro 193, incrível não atendia as ligações.
Só foi atendido quando um síndico ligou direto para o quartel de Copacabana e aí ele foi transportado para o Miguel Couto.

ACESSE NOSSO BLOG: WWW.PSIPANEMA.BLOGSPOT.COM
NOSSO E MAIL: projetodeipanema@gmail.com
FACE BOOK: PSI IPANEMA
DEDIC- 14ª DP 23222886 / 23322880
DISQUE DENÚNCIA; 22531177
PRÓXIMA REUNIÃO: DIA 12 DE MARÇO DE 2012 ÀS 1800 HORAS
COLEGIO NOTRE DAME-PARTICIPE...
ATA REDIGIDA POR: ROGERIO ESTEVES

MAIS CARTAS-- PARA NÃO PERDER O HÁBITO !

MAIS CARTAS-- PARA NÃO PERDER O HÁBITO !

PARABÉNS RIO !!!!


O GLOBO leva música aos cariocas no aniversário da cidade

Homenagem ao Rio tem duo de violino, chorinho e até trio de flautas na orla da Zona Sul

O GLOBO

Aniversário da cidade do Rio de Janeiro: promoção do GLOBO leva músicos à orla da Zona Sul. Na foto, Trio Gustavo Schneider se apresenta no Leblon

MÁRCIA FOLETTO / AGÊNCIA O GLOBO

RIO - No dia em que o Rio completa 447 anos, a orla da Zona Sul amanheceu ao som de música na manhã desta quinta-feira. Quem passa pela praias de Ipanema, Copacabana e Leme se surpreende com os clássicos da Bossa Nova, MPB e chorinho desde as 7h30m. Um duo de violino acompanhado de um trio de flautas, pandeiro, violão e até um acordeão enchem os ouvidos dos cariocas com declarações de amor à Cidade Maravilhosa. Entre os músicos que participam do evento estão Jerzy Milewski e Almeida, Joel Ferreira Sax, Duo Coello e Teclado e Marcelo Caldi.


Componente do trio Remexendo, Maria Souza diz que este foi o presente ideal para a cidade do Rio de Janeiro e seus moradores.

— O chorinho é a primeira música genuína brasileira que nasceu no Rio. Nada melhor do que comemorar o aniversário da cidade e o amanhecer do dia com boa música — comemora.
Enquanto os músicos tocam, alguns pedestres param para observar e outros batem palmas. Há ainda os que estão se contagiando pelo clima e sentando-se nos quiosques para acompanhar as apresentações.

A austríaca Monika Leoni, de 35 anos, funcionária da ONU, está no Rio há uma semana com a amiga Bruna Letossois, de 33, que é profissional de Marketing. Elas corriam no calçadão de Ipanema nesta manhã de quinta-feira, quando pararam para escutar o trio Remexendo.

— Adorei! A paisagem é linda e a música é maravilhosa. É um presente perfeito para quem está aqui.

Mas a festa não ficará apenas nas areias do Rio. Um vídeo do evento será publicado no site do Globo e nas redes sociais, além de ser enviado por e-mail aos assinantes. No iPad, o público ganhará um splash screen (tela de abertura do aplicativo) com imagens do amanhecer do Rio.
Além disso, um infográfico no site do Globo mostra a cidade como foi retratada por artistas na época de sua fundação e como as mesmas paisagens estão hoje, com fotos de Custódio Coimbra. O leitor fará um teste para tentar relacionar esses momentos da história.

Os leitores também poderão fazer sua própria homenagem ao Rio. Eles poderão enviar para o eu-repórter fotos para ilustrar a frase "Esse é o Rio que eu amo", além de serem convidados a declararem seu amor à cidade pelo Twitter. O aniversário também vai marcar o início do tumblr da Rio editado pelos fotógrafos do Globo com imagens da cidade.

O 'bom dia musical' é realizado em parceria com a Dell’Arte Soluções Culturais, conhecida por trazer espetáculos internacionais de dança e música para turnês no Brasil. O evento marca ainda a inauguração do Dell’Arte PRESTO!, braço da empresa que vai realizar ações customizadas para empresas.


INFANTIL

Programação infantil - 2 a 8 de março

Jornal do BrasilLeonardo Luiz Ferreira


ALVOROÇO NO JARDIM - De Vivianne Santanna. Direção de Júlio Rosemberg. Com Ana Soares,Eduardo Teixeira, Isa Ribeiro, Kellen de Morais, Helena Giffoni, Maia de Montojoso, Orfeny Abreu, Rafael Mendes, Victor Temponne e Wilson Barcellos. Lucas, um rapaz simples mas com o coração apaixonado por uma bela moça chamada Iris,notará que as flores com que sempre presenteia a amada, já não existem mais.Perceberá que o brilho, a graça do lugar aonde ele tem suas tardes apaixonadas, estão se acabando. Lucas lutará pela sobrevivência do jardim da praça, para que o antigo e belo lugar, volte a encantar, a viver. E,mesmo sem saber, vai contar com a ajuda de uma legião de seres pequeninos que se prontificarão a acabar com o alvoroço para salvar o jardim! Teatro Municipal Gonzaguinha, Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça Onze (2224-2628). Cap.: 100 lugares. Sáb e dom às 17h. R$10. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Livre. Até 11 de março.

TEATRO/EM CARTAZ

A BELA ADORMECIDA - Texto e direção de Luís Fernando Bruno. Com Erika Thomas, Flávia Alvim, Tatty Caldeira, Karen Keldani, Márcio Valva, Jean Pontes e Thiago Carvalho. Com uma linguagem contemporânea e divertida, o espetáculo traz ao público a história da princesa Aurora que ao completar 16 anos, sofre uma terrível maldição da bruxa Malévola ao espetar o dedo no fuso de uma roca, caindo em um sono eterno. Mas as três fadas madrinhas – Zaza, Zizi e Zezé – descobrem uma forma de quebrar o feitiço: um beijo doce de amor. Teatro Vannucci, Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, 3º piso (2274-7246). Cap.: 400 pessoas. Sáb. e dom., às 16h. R$ 50. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Duração: 50 minutos. Até 29 de abril.

BRINCANDO DE ERA UMA VEZ - Texto de Neide Lira. Dramaturgia de Gustavo Barchilon e Juliana Pedroso. Direção de Gustavo Barchilon. Com Hannah Zeitoune, Gisele Prattes, Ramon Nascimento e elenco. Clara e se seu irmão Carlos vivem entediados com seu quarto de brinquedos, sempre em ordem e arrumado pela mãe que detesta bagunça. Até que se deparam com o palhaço Plim Plim que os leva para uma fantástica viagem pelo mundo da imaginação. Teatro Fashion Mall / Teatro 1, Shopping Fashion Mall, Estrada da Gávea, 899, 2º piso, São Conrado (2422-9800). Cap.: 450 pessoas. Sáb., às 17h e dom., às 16h. R$ 40. Crianças, estudantes e maiores de 60 anos. Livre: Duração: 1h05. Até 25 de março.

CHAGALL - Montagem da Ciadramáticadecomédia. Argumento de Doris Rollemberg. Texto de Eduardo Rieche. Direção de João Batista. Com João Velho, Cristina Lago, Cleiton Rasga, Eduardo Rieche, Sergio Kauffmann e Sonia Praça. A encenação conta história de Moshe Segal, um menino judeu que enfrentou a pobreza até se tornar o reconhecido artista Marc Chagall, conhecido como 'o pintor-poeta'. Centro Cultural Banco Brasil / Teatro 2, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). Sáb. e dom., às 16h. R$ 6. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Livre. Duração: 60 minutos. Até 18 de março.

A CIGARRA E A FORMIGA - Texto de Rafael Guimalle. Direção de Beto Moreno. Com Ana Mariano, Maykon Robert e Will Gama. Bentinho é uma formiguinha que adora estudar. Já Tião, uma cigarra preguiçosa e que não valoriza os estudos. Juntos, eles ajudam a salvar a amiga Joaninha que está muito doente. O espetáculo aborda a importância do respeito ao próximo, do estudo e do aprendizado, além de mostrar aos pequenos que devem agir com correção e solidariedade. Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63 , Ipanema (2267-7295). Cap.: 130 pessoas. Sáb. e dom. às 18h. R$ 40. Estudantes, maiores de 60 anos e doadores de um quilo de alimento não-perecível pagam meia. Livre. Duração: 60 minutos. Até 1 de abril.

A GALINHA PINTADINHA - Roteiro de Marcos Luporini e Juliano Prado. Direção de Ernesto Piccolo. Direção musical de Marcos Luporini. Coreografias: Marcia Rubin. Com Wagner Felipe da Mota Cavalcante, Sucesso no YouTube e com mais de 250 mil CDs e DVDs vendidos, o musical traz para o palco os clipes com cantigas infantis populares. No palco, além da própria Galinha Pintadinha e do Galo Carijó, estarão a Baratinha e sua banda de rock’n roll Os Naftalinas, o Sapo e seus companheiros de brejo, as Borboletinhas cozinheiras, além da famosa Dona Chica da canção “Atirei o pau no gato...”. Teatro das Artes, Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso, Gávea (2540-0498). Cap.: 457 pessoas. Sáb. e dom., às 15h e 17h. R$ 70. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Duração: 55 minutos. Livre. Até 1º de julho.

OS INCRÍVEIS E O LIVRO MÁGICO - Texto e direção de Grazielle Menezes. Com Gabriel Azambuja, Mariana Floriani, Cleiton Morais. As aventuras de Violeta e Flecha, o menino mais veloz do mundo. Por gostar muito de brincar e de correr, ele não se importa muito com os estudos e sempre tira notas vermelhas. Então seus pais, o Sr. e a Sra. Incrível, o coloca de castigo, e não sabendo como fazer para melhorar na escola, Flecha pede ajuda para Edna, que lhe dá de presente um livro mágico muito poderoso, deixando o Malvado Choker e a terrível Clementina Bocão interessados , pois assim, poderiam conquistar o mundo. Teatro Vannucci, Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea (2274-7246). Sex apenas na primeira semana de fevereiro, às 16h, sáb e dom, às 13h30. R$50. Crianças, estudantes e maiores de 60 anos. Livre. Duração: 1h. Até 25 de março.

MANUEL BANDEIRA – ESTRELA DA VIDA INTEIRA - Argumento e músicas originais de Ronaldo Mota e Cristiano Mota. Direção de Claudio Mendes. Direção Musical: David Tygel Com Ana Carbatti, Claudio Mendes, Isadora Medella, Pedro Rocha, Rodrigo Lima, Ronaldo Mota. Indicação: a partir de 8 anos. A montagem traz a história da vida do poeta Manuel Bandeira, grande mestre modernista, contada através de sua própria poesia e pontuadas por canções criadas especialmente para a peça, a partir de poemas como "Irene no céu", "O pardalzinho" e “A estrela”. OI Futuro Ipanema, Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema (3201-3010). Cap.: 84 pessoas. Sáb. e dom., às 16h. R$ 10. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Livre. Duração: 50 minutos. Até 1º de abril.

O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS - Baseado na obra de Ignácio de Loyola Brandão. Dramaturgia de Pedro Brício. Direção de Cristina Moura. Com Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Leticia Colin, Renato Linhares, Luciana Froés e Raquel Rocha. Um menino que tem muito orgulho de seu pai, um homem culto, inteligente, que conhece as palavras como ninguém. Se os amigos do menino querem saber o significado de alguma palavra, é ao pai dele que sempre recorrem. A curiosidade das crianças é tão grande que o menino logo percebe: e se começasse a negociar o significado das palavras? Teatro dos Quatro, Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso, Gávea (2274-9895). Cap.: 402 pessoas. Sáb. e dom., às 17h. R$ 50. Estudantes, maiores de 60 anos e quem doar um livro infantil pagam meia. Duração: 50 minutos. Até 29 de abril.


MORTE SUSPEITA

Filho de campeão do surfe tem morte suspeita aos 13 anos

O pai, Ricardo Bocão, é dono de títulos internacionais no esporte


Rio - A morte de um jovem atleta na tarde de terça-feira deixou o mundo do surfe de luto. Vitor Ramos, de 13 anos, filho caçula de Ricardo Bocão, um dos surfistas profissionais mais importantes da história do esporte no Brasil, foi encontrado desacordado no banheiro da casa da família, em Ipanema. O garoto foi socorrido, mas chegou morto ao Hospital Miguel Couto, na Gávea. A polícia abriu inquérito para apurar as causas da morte.
Os pais serão chamados, pela 14ª DP (Leblon), para depor. Segundo amigos que comentavam a morte em redes sociais da Internet, Vitor teria morrido em decorrência do rompimento de um aneurisma.
Amigos e surfistas prestaram homenagem a Vitor e deixaram mensagens de conforto à família. No Facebook, Ricardo Bocão agradeceu o apoio e contou que Vitor disputou campeonato em Marbella, na Costa Rica, mês passado. “Era um garoto doce, com uma luz diferente e que estava num momento muito feliz da sua vida. Estou rodeado de pessoas lindas, mas as lágrimas continuam caindo”, desabafou o pai.
O surfista Ricardo Bocão fundou o Rocinha Surfe Clube, escola do esporte que oferece treinamento gratuito a crianças da Rocinha e do Vidigal, em São Conrado. Bocão também é sócio do Woohoo, canal por assinatura especializado em surfe.

PRAIA DE IPANEMA - ONTEM































AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O METRÔ

Acompanhe meu mandato (109)


O “imprestável” estudo do metrô

Em audiência pública sobre a Linha 4 do metrô, na última segunda-feira, o promotor de Justiça Carlos Frederico Saturnino disse que o Estudo de Impacto Ambiental, feito por uma empresa contratada pelo governo do Estado, é "imprestável" e deveria ser desconsiderado, pois há inúmeras falhas e dados falsos. Já existe uma ação na Justiça, proposta pelo MP, pedindo a paralisação imediata da obra.

Cerca de 400 moradores dos bairros da Gávea, Leblon e Ipanema, além de especialistas em transporte metroviário e representantes de 23 associações de moradores da Zona Sul e Barra da Tijuca aplaudiram de pé a manifestação do MP.

Mais uma vez os moradores rejeitaram a alteração do traçado da Linha 4, que passará pelo Leblon e por Ipanema, ao invés de ligar a Barra da Tijuca ao Centro via Jardim Botânico e Botafogo. Os moradores não aceitam de jeito nenhum este trajeto imposto pelo governo, por não representar a melhor alternativa para a cidade.

Impassíveis, com “cara de paisagem”, os secretários estaduais Regis Fichtner, da Casa Civil, e Julio Lopes, de Transportes, insistiram em responder de forma superficial a perguntas técnicas e objetivas.

Regis Fichtner foi enfático: “O traçado é uma escolha do governo. Não há chance de mudar”.

Os estudos qualificados como “imprestáveis” pelo MP não foram até hoje disponibilizados ao grande público. Só o de demanda, que ninguém viu, custou R$ 19 milhões aos cofres públicos. Autora do tal estudo, a Fundação Getúlio Vargas apresentou slides com um resumo das constatações. Logo no primeiro, mostrou a fragilidade do estudo, ao apontar como destino principal dos moradores da Barra e de Jacarepaguá os bairros do Leblon e de Ipanema, ao invés do Centro. Só não explicou de onde veio essa constatação.

O estudo de demanda, que ninguém viu, também ignorou o Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, ao sugerir um traçado que adensará ainda mais os bairros de Ipanema e Leblon, situados numa macrozona controlada, em detrimento do Centro, que tem área a ser incentivada e é foco de investimentos vultosos, como o projeto Porto Maravilha.

Pena que, mais uma vez, não havia na audiência um só representante da prefeitura, a quem cabe zelar pela cidade.

A insistência em construir uma passagem alternativa, o chamado by pass, ligando o metrô diretamente de São Conrado ao Leblon, demonstra que não há garantia alguma de que a estação da Gávea será construída. A proposta do governo é fazer um triângulo, por onde seguiria um trem da Barra à Gávea; outro, da Gávea ao Leblon, se juntando a um terceiro, Barra-Leblon, sem passar pela Gávea. Esta ligação Barra-Leblon seria totalmente dispensável, se houvesse realmente a intenção de construir a estação da Gávea, como estava previsto no projeto original da Linha 4.

O secretário de Transportes foi mais uma vez hostilizado. Para tentar limpar a barra, Julio Lopes resolveu dar uma "boa notícia": em 2016, o metrô terá no máximo seis passageiros por metro quadrado.
"Com muito conforto para o passageiro", gabou-se.

Seis pessoas da plateia se levantaram e fizeram uma simulação de como seria o tal conforto pregado pelo secretário. Um por cima do outro, no metro quadrado imaginário, gritavam:

"Vem andar de metrô agarradinho com a gente, secretário".
Julio Lopes não topou.

Participamos da audiência eu, os colegas vereadores Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Sonia Rabello, Carlo Caiado, e Dr. Edson da Creatinina e os deputados estaduais Luiz Paulo Correa da Rocha e Marcelo Freixo e os federais Alessandro Molon e Otávio Leite. Todos nós nos manifestamos contra a alteração do traçado.

Como as dúvidas não foram esclarecidas, as associações pediram que fosse marcada mais uma audiência pública. O chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, alegou que só havia a obrigação de se fazer uma e que o governo, generoso e democrático, acabou fazendo a segunda. Mas agora, apesar do espírito generoso e democrático, não quer de jeito nenhum a terceira.

Regis foi interrompido pelo presidente da audiência e da CECA (Comissão Estadual de Controle Ambiental) - a quem cabe a aprovação final da concessão da licença ambiental das obras:

“Se vamos ou não ter uma terceira audiência, quem decidirá será a CECA”, disse Antonio Carlos Gusmão.

Então, doutor Gusmão, a bola está com o senhor.

Leia a história real (matéria do jornal O Globo)
E a estorinha oficial.



Um abraço,

Andrea Gouvêa Vieira

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O METRÔ

Luiz Paulo comenta Audiência Pública do Metrô
28/02/2012


Na sessão inicial do Plenário, o deputado Luiz Paulo abordou a Audiência Pública da Linha 4 do Metrô, e questionou o não comparecimento de representantes da Prefeitura do Rio de Janeiro. Veja abaixo a íntegra do discurso.

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Lucinha, ontem estive na segunda audiência pública sobre o projeto do Governo para construir a pseudo Linha 4 do Metrô, ligando a Gávea a Ipanema.

A primeira audiência pública foi na Rocinha. Esconderam a audiência pública na Rocinha para ver se as associações de moradores não iriam, porque no trecho da Rocinha, isto é, de São Conrado à Barra, não há questionamento algum – é a própria Linha 4. O questionamento é quando atravessa o maciço do Túnel Dois Irmãos – Leblon e Ipanema versus Jardim Botânico e Humaitá. Mas mesmo assim, mais de 200 pessoas estiveram na primeira audiência pública, e eu também estava lá. E as críticas em relação às soluções que o Governo está apresentando foram imensas. Isso obrigou que ele s fizessem uma segunda audiência pública, que foi ontem, no Leblon, na Escola André Maurois, no cruzamento da Visconde de Albuquerque com a Bartolomeu Mitre.

Começou às 19 horas e acabou 1h30 da manhã. Seis horas e meia de audiência pública. A sala da audiência pública lotou. Teve que fechar a porta e colocar um telão do lado de fora.

E, para não fazer discurso contrário a tantos absurdos, quero dizer que o Ministério Público Estadual presente; o Promotor de Justiça que V. Exa. conhece, Dr. Saturnino, baseado no relatório do seu grupo técnico, encerra a fala dizendo que o projeto do Governo era imprestável. E eu falei depois do Promotor de Justiça. Comecei falando: vou tomar emprestado o que falou o Promotor de Justiça, dizendo que esse projeto é imprestável.

Sr. Deputado Alessandro Calazans, chegou a ser um insulto muitas vezes à inteligência dos presentes. O economista que foi dar o parecer sobre o cotejo entre a solução Ipanema/Leblon versus a solução Gávea/Jardim Botânico, fez o seguinte e brilhante raciocínio: “Ora, Ipanema e Leblon recolhem mais ICMS e ISS que Humaitá e Jardim Botânico, razão pela qual o traçado tem que ser por Ipanema e Leblon.”

Sob o ponto de vista urbanístico, de linha de desejo, de consulta às comunidades, sob o ponto de vista social, etc., chega a ser quase uma brincadeira. Partindo desse pressuposto, os investimentos sempre seriam no local que mais arrecadasse.

E o Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro? Ipanema e Leblon – vou usar até um termo que poucos conhecem – são bairros apacados, isto é, bairros sob a égide das APACs, tombados. Que o Plano Diretor que a Deputada, então vereadora, aprovou, propõe não mais crescerem, ficarem estabilizados, só ter renovação urbana. Mas, exatamente ali, é escolhido o traçado para que aquele bairro tire a sua vocação residencial para vocação comercial, facilitando a especulação e a queda da qualidade de vida. Este já foi um início funesto para a audiência pública.

Em seguida, o consultor de transportes que faz as análises de demanda fala a seguinte pérola: “É fora do escopo, mas eu também fiz a análise de demanda para as estações Glória e Central do Brasil”, como se fosse possível analisar uma linha única de metrô sem estudar o impacto da demanda na linha como um todo.

A audiência pública mostrou uma fragilidade do Governo em apresentar uma proposta consistente. Parece que era uma colcha de retalhos que não fechava entre si. Foi, muitas vezes, mesmo sendo eu de oposição, deprimente porque os representantes do Governo – o Secretário da Casa Civil, Régis Fichtner; o Subsecretário Rodrigo; o Secretário de Transportes, Júlio Lopes – apanharam sucessivamente durante seis horas e meia. Faltavam uma coordenação e um projeto que fosse coeso.

Em audiência pública não há nunca unanimidade, mas a parte, o empreendedor, que nesse caso é o Governo do Estado, tinha que ter muito mais firmeza e coerência para fazer a sua defesa. E por que não consegue ter? Porque começou errado. Primeiro, o Governo do Estado viabilizou o negócio: tem que fazer a Linha 4 por Ipanema e Leblon para que contemple todos os interesses das empreiteiras envolvidas, inclusive das que ali estão desde que foram vencedoras da concessão da Linha 4 original, daquelas que precisam trabalhar nesse trecho novo e da detentora da concessão da Linha 1. Conciliaram os interesses econômicos para depois definir as demandas e o traçado. Não pode dar certo, vai haver sempre um monte de contradição.

Ainda se reivindicou uma terceira audiência pública para que o Governo tente responder às perguntas mais gritantes que as diversas associações de moradores desejam que sejam respondidas. A Ceca vai deliberar se vai fazer uma terceira audiência pública ou não, mas todos que ali foram saíram de lá profundamente inseguros. Fazer um metrô sob a areia, nas proximidades de tantos prédios, com um projeto que não guarda coerência, que não dá segurança ao cidadão é muito difícil.

O que fala o cidadão da Zona Sul? Ele diz o seguinte: “Hoje, para pegar o metrô, eu já ando igual a sardinha em lata. Se esse metrô já vier lotado da Barra, eu não entro mais nele!” Diz o Governo: “Quando ele for inaugurado vão ser 66 trens, com um headway, quer dizer, um intervalo entre trens, de dois minutos.” Mas não prova se é possível aquele sistema operacional, com Y da Central do Brasil, com X que vai ter na General Osório, aguentar esse intervalo de dois minutos. Hoje, pode-se saber isso com simulação em computador, mas ninguém faz isso.

O pior, Deputada Lucinha, é que nas duas audiências públicas não havia um representante da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, como se o metrô estivesse para ser construído ou em Saturno ou em Júpiter, e não na Cidade do Rio de Janeiro. O Prefeito Eduardo Paes está copiando o comportamento do Governador Sérgio Cabral. Quando há uma confusão no Estado do Rio de Janeiro, qual o comportamento do Governador? Ele finge que não é aqui, que o problema é em outro lugar.

Como o Metrô da linha 4, esse traçado é um desgaste político violentíssimo na Zona Sul, na Barra, até porque ele para no Jardim Oceânico, não chega à Av. Alvorada, o prefeito faz de conta que não é na Cidade do Rio de Janeiro, e com isso tenta se livrar do problema, em vez de enfrentá-lo. A desconexão, a falta de planejamento é tão grande que é inacreditável.

A estação General Osório, Deputado Alessandro Calazans, foi inaugurada não tem dois anos. Ela será fechada e também a Cantagalo, no mínimo por nove meses, porque terão que fazer outra estação General Osório do lado, para que possa haver continuidade no sistema de trilho.

O BRT, que o Prefeito Eduardo Paes está fazendo na Barra, para no cruzamento da Av. Alvorada. Mas ele deveria parar no Jardim Oceânico, porque o povo da Zona Oeste vai chegar mais rápido à Barra, parou na Alvorada, como é que vai pegar o metrô lá adiante? Vai a pé? Vai saltar e pegar um ônibus? Por que não estender o BRT até lá? Porque não há planejamento algum; tudo é feito nas pernas, segundo os interesses do dia.

Daí o Governo ter realizado uma audiência pública, no meu entendimento pró-forma, porque mesmo antes de ter a licença ele já está fazendo a obra; mas foi surpreendido pela demonstração de cidadania e força que as diversas associações de moradores têm dado, se pronunciando e participando intensamente.

(…)

Só para encerrar, Sr. Presidente, quero contar uma parte que considero cômica.

Um daqueles que participavam da audiência pública sempre que alguém fazia uma pergunta ficava assim: “Secretário Júlio responde, Secretário Júlio responde”. Ele ficava batendo nessa tecla, porque todas as respostas foram dadas pelo Secretário Régis Fichtner; mal respondidas, mas foi ele quem deu. A um determinado momento, na pergunta de outro cidadão, ele disse assim: ”Olha, Secretário Régis, o senhor está assumindo uma responsabilidade histórica. Vocês estão decidindo esse traçado à revelia do desejo das associações, à revelia do desejo do Ministério Público. Qualquer acidente que acontecer vai cair no seu ombro e o responsável por isso é o Secretário de Transportes, que não fala.”

Aí ele se encheu de brio e resolveu falar. E a pérola foi a seguinte: “Eu não falo porque o Governo tem uma organização. O Secretário Chefe de todos os secretários é o Secretário Régis Fichtner; então ele fala por todos.

Ora, não tem Secretário Chefe. Quem fala em cada uma de suas áreas é o conhecedor da área. Sobre transportes, em vez de falar o Secretário de Transportes fala o Procurador do Estado, mas se o Secretário de Transportes também fosse falar, falaria sobre transporte escolar. Então, pelo menos, o Procurador do Estado conhece leis, mas não conhece transportes, porque o Secretário de Transportes não conhece nem de lei e nem de transportes. Realmente, não pode dar certo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.”

BAIRROS.COM

Enviado por leitora Lili Gomes -

OPINIÃO DE LEITOR

Um lugar para os blocos desfilarem durnante o carnaval
Porque as autoridades públicas de nossa maravilhosa cidade não se reúnem com os que pensam, e não com que que fazem política, e arrumam um lugar para os blocos passarem no carnaval? Já viram como ficam as ruas Vieira Souto, Joana Angélica e Vinícius de Moraes após a passagem de um bloco?

Na Rua Joana Angélica, em frente portão do meu prédio, durante todos os dias de carnaval, havia um caminhão de gelo e kombis paradas. E quando os moradores queriam sair com seus carros e pediam para retirar os veículos da ponta, eram xingados e ameaçados. O que fazer? Não pagar o IPTU?

AUDIÊNCIA PÚBLICA 27/2




Obra do metrô na Zona Sul precisa de outro estudo de impacto ambiental, diz MP

Promotoria pede ao Inea que desconsidere relatório sobre trecho Ipanema-São Conrado

EMANUEL ALENCAR



Máquina perfura uma rocha na Barra da Tijuca, trecho já licenciado da Linha 4 do metrô: obras só devem estar concluídas em 2015

ANA BRANCO / O GLOBO

RIO - Depois de uma tensa audiência pública, que durou sete horas e só terminou na madrugada de terça-feira, o Ministério Público estadual entregou ofício à Secretaria estadual do Ambiente pedindo que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do trecho Ipanema-São Conrado do metrô seja desconsiderado.
O promotor Carlos Frederico Saturnino, da 1 Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente, disse que o relatório apresentado pelo governo não atende às exigências mínimas ambientais e contém "erros e omissões graves". O MP pedirá ainda que o órgão ambiental promova outra audiência, desta vez no Teatro Casa Grande, no Leblon.
Promotor critica "perigosos cruzamentos em Y"

Aproximadamente 300 pessoas — entre vereadores, deputados e representantes da sociedade civil — lotaram o auditório da Escola Estadual André Maurois, no Leblon. O principal motivo de discórdia entre governo e as pessoas que se manifestaram no encontro é o abandono do traçado original, que ligava Botafogo a São Conrado, passando por Humaitá e Jardim Botânico. O promotor Carlos Saturnino afirmou que a segurança do trajeto proposto pelo governo — a partir da Estação General Osório — não está clara.
— O estado preferiu fazer da Linha 4 um prolongamento esdrúxulo da Linha 1. O traçado proposto prevê perigosos cruzamentos em Y entre Leblon, Gávea e São Conrado. Além disso, o governo elaborou o EIA sem seguir a instrução técnica do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A instrução pedia que o traçado fosse comparado com outras duas alternativas. Só houve uma comparação, ainda assim, muito simplória — criticou Saturnino.
Ligando a Zona Sul do Rio à Barra, a futura Linha 4 está orçada em cerca de R$ 5 bilhões. A licença ambiental só foi concedida até agora ao trecho São Conrado-Barra. A previsão é de inauguração total em 2015, a tempo dos Jogos de 2016.
O presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), Antônio Carlos Gusmão, órgão responsável por conceder ou não a licença, disse que ainda não há prazo para a decisão. Ele acrescentou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ainda vai receber sugestões da sociedade civil nos próximos dez dias para, a partir daí, analisar os documentos.
— A minha decisão vai ser baseada no parecer técnico do Inea. Se houver a necessidade de alterações no EIA-Rima, pode ser que a obra demore mais.
De acordo com secretário-chefe da Casa Civil do estado, Regis Fichtner, o governo está convicto de que o traçado Ipanema-São Conrado é a melhor opção:
— Não há nenhuma razão para não se licenciar esta obra. Metrô é amigável do ponto de vista ambiental. Estamos cavando buraco para melhorar o trânsito, a mobilidade. (O traçado) é uma escolha do governo, que atenderá a mais pessoas. Não há chance de mudar.


CENA CARIOCA

Cena carioca

Domingo, por volta de 15h, no Posto 8, na Praia de Ipanema, reduto de pais com crianças, uns jovens começaram a enrolar o maior cigarrão de maconha.
O desconforto foi geral. Até que um pai foi firme: “Ei, moleques, sou policial federal! Caiam fora e nunca mais voltem aqui! Só não prendo vocês porque estou de folga!” Os jovens deram no pé. Mas... era blefe do papai, que não é policial e só não queria maconha perto de seu bebê.

AGRADECIMENTO

Rio, 28/02/2012

Prezado Promotor Carlos Saturnino,


Quero parabenizá-lo em nome do PSI e no meu pessoalmente, pelo brilhante desempenho na Audiência Pública de ontem, dia 27/02.
É um alento para a sociedade verificar que conta com um representante de seu Ministério Público que atua em sua defesa com tamanho brilho, eficiência e seriedade. Sabemos o quanto é árdua a tarefa, e por isso mesmo o nosso orgulho é ainda maior. Infelizmente, no momento atual de nosso país, sentir orgulho pela atuação de um órgão público, é fato que se faz cada vez mais raro, mas ontem foi um desses momentos mágicos em que a sintonia entre o interesse da população e a voz que constitucionalmente deve expressá-lo se fizeram unos.
Parabéns , pela sua competência em apontar todas as incoerências, inconsistências e falsas premissas que permeiam este relatório – EIA-RIMA, pela sua seriedade e pelo espírito público que permeia a sua atuação.
Atenciosamente,

Ignez.Barretto – coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema

DESABAFO !

R. Soares

Estive ontem na audiência sobre o metrô e me senti enojada com tanta mentira e descaso com a população ,que paga e não tem direito de decidir para onde vai seu dinheiro!
Por outro lado saí de lá com a alma lavada de ver o secretário Julio Lopes ser chamado de ASSASSINO ,com todas as letras em alto e em bom som !De aplaudir de pé a todos que desmascararam o estado que vem fazendo um metrô por baixo dos panos apenas para levarem vantagem pessoal !Ao promotor CARLOS SATURNINO que deu um show ,dizendo todas as verdades na cara dos que lá estavam.Alessandro Molon,Marcelo Freixo,Andrea Gouveia Vieira entre outros que não tiveram medo de dizer verdades.
De ficar sabendo que estudos estão sendo feitos por pessoas que não têm capacidade para isso ( perigo !)Fundação Getúlio Vargas.

VERGONHA !!!!! Temos que nos levantar da cadeira e lutar pelos nossos direitos ! Nós pagamos o salário deles e as obras,eles não receberam um cheque em branco !

QUE BAIXARIA !

Extraído do Yahoo Responde...


Na praia de Copacabana e Ipanema qual o melhor posto para curtir a praia?

Estou indo para o Rio de Janeiro e ouvi dizer que as praias são divididas por posto (posto 1, posto 2 etc.). Gostaria de saber qual é o melhor posto para ficar em Copacabana e ipanema? De preferência que tenha restaurante por perto.


Melhor resposta - Escolhida por votação

se vc é maconheiro ou gay ou lesbica ou torcedor do flu ou simpatizante desses tipos de pessoas o posto 9 é o mais indicado p vc !
agora se vc é um pai de familia que não curti baixaria nem droga , procure por postos mais calmos . vai pro leblon !
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MAIS UMA QUE É TIRADA !






Assunto: Arvore tirada da rua Garcia D´Ávila


Senhores. Sou jornalista e dramaturga, moradora de Ipanema, cidadã em dia com seus impostos e preocupada com a qualidade de vida que a cidade nos oferece. Na quarta-feira 22/06, na Rua Garcia D´Ávila, quase esquina de Epitácio Pessoa, vi dois homens tirando o que restava da árvore na calçada (foto 15). Perguntei o que aconteceria ali, se eles plantariam outra no lugar, eles me responderam que isso dependia do síndico (Fernando, do prédio 1066 da Epitácio Pesso). Na sexta-feira (24), passei e vi lá que o buraco estava cheio de terra (foto 20) e fiquei descansada, achando que logo uma árvore seria plantada ali. Na segunda-feira, entretanto, passei e vi lá (fotos 23 e 24) que o buraco havia sido cimentado e coberto com pedras portuguesas. Um olhar desavisado sequer lembraria que lá havia uma árvore e que o síndico decidiu que não haverá outra. Fico pensando se a moda pega e se cada síndico da cidade resolver cimentar o espaço de uma árvore. E síndico pode decidir sobre o espaço público, esterizilar a cidade? É bom lembrar que outra esquina da Garcia (com Visconde de Pirajá) já perdeu a árvore que ostentava e hoje é enfeitada pelas bicicletas do mercadinho Ki-Karnes. Escrevo na esperança de que vocês possam fazer valer a ordem pública e nos devolvam o que foi arrancado. Desde já, agradeço (eu e as gerações subsequentes) muitíssimo. Atenciosamente, Sandra L.

HÁ POUCO TEMPO TIRARAM UMA EM FRENTE AO BAR GAROTA DE IPANEMA ,DURANTE A MADRUGADA !
CADÊ A FISCALIZAÇÃO !!!!

MESTRE DO JUDO


MAIS DROGA EM IPANEMA !

MENOS UMA !

BAFAFÁ


Bafafá e Mulheres de Chico desfilam por Ipanema e Leblon

Ao todo, cerca de 36 mil foliões tomaram conta da orla neste sábado
NATALIA BOERE

O bloco Bafafá, que tomou o Posto 9, em Ipanema

MARCELO PIU / AGÊNCIA O GLOBO

RIO - Na tarde deste sábado, o bloco Bafafá levou cerca de seis mil pessoas ao Posto 9 da Praia de Ipanema. O sol forte não desanimou os foliões que permaneceram das 15h às 19h no local. Muitos turistas também foram conferir as marchinhas e o clima de festa. Acompanha$de três amigos dinamarqueses, o inglês Nick Hall veio pela primeira vez ao Brasil.
— Escolhi visitar o Brasil por causa do filme "Tropa de elite 2". Assisti e fiquei encantado. Já viajei pelo mundo inteiro, e nada se compara à energia desse carnaval — diz.
Nos intervalos da banda principal, o bloco também contou com a Orquestra do Cordão da Bola Preta.
Perto dali, no Posto 12 do Leblon, o bloco Mulheres de Chico arrastou 30 mil pessoas, segundo a Guarda Municipal. As inesquecíveis canções de Chico Buarque, em ritmo de marchinha, deram o tom da festa. Chamou a atenção a execução de "A banda" em japonês. Desfilando pela sexta vez este ano, o bloco apresentou algumas novidades, como uma área exclusiva para idosos, deficientes e gestantes.
— Com a multidão e as confusões dos blocos, eu e muita $não teríamos condições de nos divertir — afirmou o cadeirante Carl Peterson, satisfeito com a novidade.
O bloco também se associou à Comlurb e à campanha Praia Limpa para evitar que os frequentadores jogassem lixo na rua. Cinco agentes distribuíram saquinhos biodegradáveis para as pessoas não deixarem sujeira pelo caminho.
Além disso, caminhões-banheiro deram um reforço para a multidão.