MODA PRAIA


Verão retrô tem surfe de peito, maiô e até bolinha de sabão

  • Coluna de Joaquim Ferreira dos Santos mostra que, na temporada, só o calor é inédito

O GLOBO (EMAIL

Bolinha de sabão. Cynthia Jaques chega no Arpoador no fim da tarde, de maiô e brincando à moda antiga
Foto: Laura Marques / O Globo
Bolinha de sabão. Cynthia Jaques chega no Arpoador no fim da tarde, de maiô e brincando à moda antiga Laura Marques / O Globo
RIO — Um dos melhores points da cidade para o surfe de peito — jacaré, para os íntimos —, o Leme tem atraído cada vez mais adeptos para a sua arrebentação, de acordo com a coluna Gente Boa, do GLOBO. Gente como Tito Figueiredo, que desliza sobre as ondas só com os pés de pato, e mais nada. “As ondas aqui triangulam, a ondulação de sudeste com leste vêm do mar e bate na pedra. Volta triangular, formando tubos largos”, conta Tito.
Outro fator ajuda a transformar o Leme num point do jacaré: “A arrebentação é perto da areia, o que cansa menos.” Em dias de mar clásico, o lugar, também frequentado por bodyboarders que vão em busca de suas esquerdas, tem até apelido: ‘Pipeleme’, numa alusão à praia de Pipeline, no Havaí, de ondas constantes, tubulares e perfeitas.
Já o Arpoador tem atraído um pessoal que lança moda e espera o sol baixar para se esticar na areia sem preocupações com o bronzeado. De maiô, Cynthia Jaques chega às 17h30, com a filha e os enteados. “É programa obrigatório das férias”. De biquíni de bolinha retrô, Mariana Can reclama da dificuldade para encontrar roupas de praia “com cara de antiguinha” nas lojas. Inédito, só os 43 graus.

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