BRIGA NA PRAIA

Guardas municipais envolvidos em briga em Ipanema são afastados


Os oito guardas aguardam processo administrativo.

Briga aconteceu no dia 9 de outrubro entre guardas e banhistas.

Isabela Marinho

Do G1 Rio


Briga entre guardas municipais e banhistas na

Praia de Ipanema (Foto: Arquivo pessoal)Os oito guardas municipais envolvidos em uma briga com banhistas no Posto 9, na Praia Ipanema, na Zona Sul do Rio, no dia 9 de outubro foram afastados das ruas desde que as fotos e imagens da confusão caíram nas redes sociais e mostraram a agressão entre os dois grupos. A assessoria de imprensa confirmou, nesta quarta-feira (31), o afastamento dos guardas. Segundo o órgão, há um processo administrativo em aberto para que os funcionários sejam ouvidos.

O secretário Alex Costa disse dois dias após o ocorrido que iria encaminhar à Corregedoria da Guarda Municipal o nome dos guardas que aparecem em dois vídeos postados na internet e que mostram que eles revidaram a agressão sofrida na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio. Segundo o secretário, guardas municipais são agentes públicos que devem zelar pela população e não pode se nivelar às pessoas que agem com violência.

Na última terça-feira (9), banhistas e guardas municipais se envolveram numa confusão no Posto 9. A briga começou porque guardas foram reprimir a prática do altinho, que era jogado à beira d’água, em horário não permitido.

“Um dos vídeos mostra uma ação bastante infeliz de guardas que já estavam no calçadão e voltam para revidar a agressão. Esses guardas serão encaminhados à Corregedoria. Um guarda municipal é um agente público e não pode se igualar ao nível de alguém que está agindo errado. Não pode atuar com violência. A Guarda Municipal quando se depara com uma ação com truculência tem de se retirar do local e chamar o aparato policial para fazer valer as posturas municipais”, disse o secretário.


Em entrevista à Rádio CBN, Alex Costa considerou um absurdo a convocação que jogadores de altinho estão fazendo na internet, para a prática do esporte em horário não permitido. Segundo ele, trata-se de uma provocação desnecessária.


“Acho um absurdo alguém incitar uma algazarra para ir contra uma regra que já existe há muito tempo. É uma provocação desnecessária e descabida”, disse o secretário, que teme que vê na atitude dos praticantes de altinho um desrespeito ao direito das outras pessoas que frequentam a praia.



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