METRÔ

MP-RJ pede suspensão de obras da linha 4 do metrô


Ação Civil Pública diz que há ilegalidades no licenciamento do projeto

Jornal do BrasilAutor

 O Ministério Público do Rio (MPRJ) pediu suspensão das obras da Linha 4 do Metrô até que seja concluído todo o processo de licenciamento ambiental. Com o apoio de 18 associações de moradores, a ação aponta as ilegalidades no licenciamento do projeto, que teve metade do traçado original descaracterizado, e suas consequências para a vida dos moradores da cidade. Os alvos da ação são o Governo do Estado, a Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos), o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Concessionária Rio-Barra S/A e a CBPO Engenharia Ltda.



O objetivo é fazer com que os réus apresentem o projeto completo da Linha 4 à sociedade, suspender a licença parcial concedida para projeto distinto do que está em execução, invalidar a “averbação” concedida ilegalmente à licença ambiental da Estação General Osório, integrante da Linha 1, e assegurar que a Estação Gávea seja executada em dois níveis distintos, de forma a permitir a futura ligação da Barra com o Centro, da Zona Sul com a Barra, da Tijuca com a Zona Sul (por meio da Estação Uruguai) e do Centro com os bairros de Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Lagoa.



O traçado original da Linha 4 do Metrô, já licitado, licenciado e aprovado pela população, previa a ligação da Barra da Tijuca à Linha 1 por meio das seguintes estações: Jardim Oceânico – São Conrado – Gávea – Jóquei (Jardim Botânico) – Humaitá – Morro de São João (Botafogo). No entanto, o projeto em execução prevê a configuração Jardim Oceânico – São Conrado – Antero de Quental – Jardim de Alah – Praça da Paz – General Osório 2.



Um comentário:

  1. Não existe necessidade de uma plataforma grande na N.Sra. da Paz. Isto talvez tenha sido necessário na Gal. Osório, pois a estação é embaixo do morro e abriram três saídas, inclusive para Copacabana. Na Gal. Osório existe apenas rocha bruta sobre a estação, e não uma grande Praça (que é quase um parque). E para que lojas no subsolo? Para adensar ainda mais o bairro? A área de Ipanema e Leblon foram consideradas oficialmente, pela própria Prefeitura, áreas que não devem crescer mais do que já estão, para não adensar as mesmas. E que espécie de Prefeito é este que um dia reclama que a cidade tem excesso de concreto e no dia seguinte é favorável à destruição da Praça?

    O metrô e a estação no bairro do Catete passa exatamente por baixo da Rua do Catete, e as escadas de saída e acesso para a rua ficam nas calçadas da Rua do Catete. Se os governantes insistirem na idéia de prolongar a linha do metrô em Ipanema, poderiam fazer a estação com as escadas de acesso nas calçadas da Visconde de Pirajá (entre as ruas Mª Quitéria e Garcia D'Ávila), que inclusive são mais largas e mais espaçosas que no Catete, e a própria Visconde é bem mais larga - logo, cabe os trilhos do trem, as plataformas de embarque, as bilheterias e escadas apenas na Visconde de Pirajá, sem necessidade de destruir a Praça N.Sra. da Paz. Qurem fechar e cortar centenas de árvores da Praça toda apenas para que ela se transforme num espaço para espalhar e estacionar máquinas, tratores, caminhões, material de obra. Porque não usam outro local para estacionamento e máquinas e estocagem de material? Quando as pessoas pensam, raciocinam, encontram uma solução alternativa. E o governo ainda alega que menos de 5% da Praça seria usada para o metrô - uma mentira!

    E porque o governo não divulga o projeto da estação na Praça? Por que está escondendo? Querem o metrô para as Olimpíadas, estão embromando, para depois dizer: "Agora necessitamos construir em caráter de urgência e não podemos mais debater o assunto - vamos construir na Praça mesmo".

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