Por Ediane Merola (ediane@oglobo.com.br)
Agência O Globo – 58 minutos atrás....
RIO - Pelo menos cinco golfinhos foram flagrados, na manhã desta quinta-feira, nadando entre as praia do Leblon e de Ipanema. A cena, que chamou a atenção de quem passou pela orla, não chega a ser novidade para biólogos do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua) da Uerj. Identificados pelos pesquisadores como sendo golfinhos de dentes rugosos, eles são da espécie steno bredanensis e, regularmente, frequentam o litoral do estado do Rio. Eles costumam ficar na área da Baía de Guanabara e nas praias oceânicas de Niterói para pegar peixes.
Biólogo do Maqua, Alexandre Azevedo conta que os golfinhos de dentes rugosos, que são chamados assim por causa das rugas que têm nos dentes, costumam nadar em bandos de até 50 indivíduos. Segundo Azevedo, o laboratório faz um trabalho de foto identificação desses animais e, por isso, é possível afirmar que o mesmo golfinho passa mais de uma vez pela mesma região.
- Isso quer dizer que eles não estão de passagem. Cada vez tem sido mais comum encontrá-los no Rio, principalmente no outono e no inverno. Já identificamos um mesmo animal numa praia do Rio e depois na Ilha Grande. Estamos estudando para entender melhor por que eles surgem mais nesta época - diz Azevedo, que explicou ainda como os pesquisadores conseguem identificar cada indivíduo. - Tiramos foto da nadadeira dorsal, que nasce totalmente lisa. No entanto, com interação com o meio ambiente, ela ganha machucados que cicatrizam e deixam marcas naturais.
Os golfinhos de dentes rugosos costumam ser dóceis, segundo Azevedo, mas ele desaconselha mexer com os animais, para não interferir em sua rotina.
Biólogo do Maqua, Alexandre Azevedo conta que os golfinhos de dentes rugosos, que são chamados assim por causa das rugas que têm nos dentes, costumam nadar em bandos de até 50 indivíduos. Segundo Azevedo, o laboratório faz um trabalho de foto identificação desses animais e, por isso, é possível afirmar que o mesmo golfinho passa mais de uma vez pela mesma região.
- Isso quer dizer que eles não estão de passagem. Cada vez tem sido mais comum encontrá-los no Rio, principalmente no outono e no inverno. Já identificamos um mesmo animal numa praia do Rio e depois na Ilha Grande. Estamos estudando para entender melhor por que eles surgem mais nesta época - diz Azevedo, que explicou ainda como os pesquisadores conseguem identificar cada indivíduo. - Tiramos foto da nadadeira dorsal, que nasce totalmente lisa. No entanto, com interação com o meio ambiente, ela ganha machucados que cicatrizam e deixam marcas naturais.
Os golfinhos de dentes rugosos costumam ser dóceis, segundo Azevedo, mas ele desaconselha mexer com os animais, para não interferir em sua rotina.
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