AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O METRÔ

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O “imprestável” estudo do metrô

Em audiência pública sobre a Linha 4 do metrô, na última segunda-feira, o promotor de Justiça Carlos Frederico Saturnino disse que o Estudo de Impacto Ambiental, feito por uma empresa contratada pelo governo do Estado, é "imprestável" e deveria ser desconsiderado, pois há inúmeras falhas e dados falsos. Já existe uma ação na Justiça, proposta pelo MP, pedindo a paralisação imediata da obra.

Cerca de 400 moradores dos bairros da Gávea, Leblon e Ipanema, além de especialistas em transporte metroviário e representantes de 23 associações de moradores da Zona Sul e Barra da Tijuca aplaudiram de pé a manifestação do MP.

Mais uma vez os moradores rejeitaram a alteração do traçado da Linha 4, que passará pelo Leblon e por Ipanema, ao invés de ligar a Barra da Tijuca ao Centro via Jardim Botânico e Botafogo. Os moradores não aceitam de jeito nenhum este trajeto imposto pelo governo, por não representar a melhor alternativa para a cidade.

Impassíveis, com “cara de paisagem”, os secretários estaduais Regis Fichtner, da Casa Civil, e Julio Lopes, de Transportes, insistiram em responder de forma superficial a perguntas técnicas e objetivas.

Regis Fichtner foi enfático: “O traçado é uma escolha do governo. Não há chance de mudar”.

Os estudos qualificados como “imprestáveis” pelo MP não foram até hoje disponibilizados ao grande público. Só o de demanda, que ninguém viu, custou R$ 19 milhões aos cofres públicos. Autora do tal estudo, a Fundação Getúlio Vargas apresentou slides com um resumo das constatações. Logo no primeiro, mostrou a fragilidade do estudo, ao apontar como destino principal dos moradores da Barra e de Jacarepaguá os bairros do Leblon e de Ipanema, ao invés do Centro. Só não explicou de onde veio essa constatação.

O estudo de demanda, que ninguém viu, também ignorou o Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, ao sugerir um traçado que adensará ainda mais os bairros de Ipanema e Leblon, situados numa macrozona controlada, em detrimento do Centro, que tem área a ser incentivada e é foco de investimentos vultosos, como o projeto Porto Maravilha.

Pena que, mais uma vez, não havia na audiência um só representante da prefeitura, a quem cabe zelar pela cidade.

A insistência em construir uma passagem alternativa, o chamado by pass, ligando o metrô diretamente de São Conrado ao Leblon, demonstra que não há garantia alguma de que a estação da Gávea será construída. A proposta do governo é fazer um triângulo, por onde seguiria um trem da Barra à Gávea; outro, da Gávea ao Leblon, se juntando a um terceiro, Barra-Leblon, sem passar pela Gávea. Esta ligação Barra-Leblon seria totalmente dispensável, se houvesse realmente a intenção de construir a estação da Gávea, como estava previsto no projeto original da Linha 4.

O secretário de Transportes foi mais uma vez hostilizado. Para tentar limpar a barra, Julio Lopes resolveu dar uma "boa notícia": em 2016, o metrô terá no máximo seis passageiros por metro quadrado.
"Com muito conforto para o passageiro", gabou-se.

Seis pessoas da plateia se levantaram e fizeram uma simulação de como seria o tal conforto pregado pelo secretário. Um por cima do outro, no metro quadrado imaginário, gritavam:

"Vem andar de metrô agarradinho com a gente, secretário".
Julio Lopes não topou.

Participamos da audiência eu, os colegas vereadores Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Sonia Rabello, Carlo Caiado, e Dr. Edson da Creatinina e os deputados estaduais Luiz Paulo Correa da Rocha e Marcelo Freixo e os federais Alessandro Molon e Otávio Leite. Todos nós nos manifestamos contra a alteração do traçado.

Como as dúvidas não foram esclarecidas, as associações pediram que fosse marcada mais uma audiência pública. O chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, alegou que só havia a obrigação de se fazer uma e que o governo, generoso e democrático, acabou fazendo a segunda. Mas agora, apesar do espírito generoso e democrático, não quer de jeito nenhum a terceira.

Regis foi interrompido pelo presidente da audiência e da CECA (Comissão Estadual de Controle Ambiental) - a quem cabe a aprovação final da concessão da licença ambiental das obras:

“Se vamos ou não ter uma terceira audiência, quem decidirá será a CECA”, disse Antonio Carlos Gusmão.

Então, doutor Gusmão, a bola está com o senhor.

Leia a história real (matéria do jornal O Globo)
E a estorinha oficial.



Um abraço,

Andrea Gouvêa Vieira

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O METRÔ

Luiz Paulo comenta Audiência Pública do Metrô
28/02/2012


Na sessão inicial do Plenário, o deputado Luiz Paulo abordou a Audiência Pública da Linha 4 do Metrô, e questionou o não comparecimento de representantes da Prefeitura do Rio de Janeiro. Veja abaixo a íntegra do discurso.

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Lucinha, ontem estive na segunda audiência pública sobre o projeto do Governo para construir a pseudo Linha 4 do Metrô, ligando a Gávea a Ipanema.

A primeira audiência pública foi na Rocinha. Esconderam a audiência pública na Rocinha para ver se as associações de moradores não iriam, porque no trecho da Rocinha, isto é, de São Conrado à Barra, não há questionamento algum – é a própria Linha 4. O questionamento é quando atravessa o maciço do Túnel Dois Irmãos – Leblon e Ipanema versus Jardim Botânico e Humaitá. Mas mesmo assim, mais de 200 pessoas estiveram na primeira audiência pública, e eu também estava lá. E as críticas em relação às soluções que o Governo está apresentando foram imensas. Isso obrigou que ele s fizessem uma segunda audiência pública, que foi ontem, no Leblon, na Escola André Maurois, no cruzamento da Visconde de Albuquerque com a Bartolomeu Mitre.

Começou às 19 horas e acabou 1h30 da manhã. Seis horas e meia de audiência pública. A sala da audiência pública lotou. Teve que fechar a porta e colocar um telão do lado de fora.

E, para não fazer discurso contrário a tantos absurdos, quero dizer que o Ministério Público Estadual presente; o Promotor de Justiça que V. Exa. conhece, Dr. Saturnino, baseado no relatório do seu grupo técnico, encerra a fala dizendo que o projeto do Governo era imprestável. E eu falei depois do Promotor de Justiça. Comecei falando: vou tomar emprestado o que falou o Promotor de Justiça, dizendo que esse projeto é imprestável.

Sr. Deputado Alessandro Calazans, chegou a ser um insulto muitas vezes à inteligência dos presentes. O economista que foi dar o parecer sobre o cotejo entre a solução Ipanema/Leblon versus a solução Gávea/Jardim Botânico, fez o seguinte e brilhante raciocínio: “Ora, Ipanema e Leblon recolhem mais ICMS e ISS que Humaitá e Jardim Botânico, razão pela qual o traçado tem que ser por Ipanema e Leblon.”

Sob o ponto de vista urbanístico, de linha de desejo, de consulta às comunidades, sob o ponto de vista social, etc., chega a ser quase uma brincadeira. Partindo desse pressuposto, os investimentos sempre seriam no local que mais arrecadasse.

E o Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro? Ipanema e Leblon – vou usar até um termo que poucos conhecem – são bairros apacados, isto é, bairros sob a égide das APACs, tombados. Que o Plano Diretor que a Deputada, então vereadora, aprovou, propõe não mais crescerem, ficarem estabilizados, só ter renovação urbana. Mas, exatamente ali, é escolhido o traçado para que aquele bairro tire a sua vocação residencial para vocação comercial, facilitando a especulação e a queda da qualidade de vida. Este já foi um início funesto para a audiência pública.

Em seguida, o consultor de transportes que faz as análises de demanda fala a seguinte pérola: “É fora do escopo, mas eu também fiz a análise de demanda para as estações Glória e Central do Brasil”, como se fosse possível analisar uma linha única de metrô sem estudar o impacto da demanda na linha como um todo.

A audiência pública mostrou uma fragilidade do Governo em apresentar uma proposta consistente. Parece que era uma colcha de retalhos que não fechava entre si. Foi, muitas vezes, mesmo sendo eu de oposição, deprimente porque os representantes do Governo – o Secretário da Casa Civil, Régis Fichtner; o Subsecretário Rodrigo; o Secretário de Transportes, Júlio Lopes – apanharam sucessivamente durante seis horas e meia. Faltavam uma coordenação e um projeto que fosse coeso.

Em audiência pública não há nunca unanimidade, mas a parte, o empreendedor, que nesse caso é o Governo do Estado, tinha que ter muito mais firmeza e coerência para fazer a sua defesa. E por que não consegue ter? Porque começou errado. Primeiro, o Governo do Estado viabilizou o negócio: tem que fazer a Linha 4 por Ipanema e Leblon para que contemple todos os interesses das empreiteiras envolvidas, inclusive das que ali estão desde que foram vencedoras da concessão da Linha 4 original, daquelas que precisam trabalhar nesse trecho novo e da detentora da concessão da Linha 1. Conciliaram os interesses econômicos para depois definir as demandas e o traçado. Não pode dar certo, vai haver sempre um monte de contradição.

Ainda se reivindicou uma terceira audiência pública para que o Governo tente responder às perguntas mais gritantes que as diversas associações de moradores desejam que sejam respondidas. A Ceca vai deliberar se vai fazer uma terceira audiência pública ou não, mas todos que ali foram saíram de lá profundamente inseguros. Fazer um metrô sob a areia, nas proximidades de tantos prédios, com um projeto que não guarda coerência, que não dá segurança ao cidadão é muito difícil.

O que fala o cidadão da Zona Sul? Ele diz o seguinte: “Hoje, para pegar o metrô, eu já ando igual a sardinha em lata. Se esse metrô já vier lotado da Barra, eu não entro mais nele!” Diz o Governo: “Quando ele for inaugurado vão ser 66 trens, com um headway, quer dizer, um intervalo entre trens, de dois minutos.” Mas não prova se é possível aquele sistema operacional, com Y da Central do Brasil, com X que vai ter na General Osório, aguentar esse intervalo de dois minutos. Hoje, pode-se saber isso com simulação em computador, mas ninguém faz isso.

O pior, Deputada Lucinha, é que nas duas audiências públicas não havia um representante da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, como se o metrô estivesse para ser construído ou em Saturno ou em Júpiter, e não na Cidade do Rio de Janeiro. O Prefeito Eduardo Paes está copiando o comportamento do Governador Sérgio Cabral. Quando há uma confusão no Estado do Rio de Janeiro, qual o comportamento do Governador? Ele finge que não é aqui, que o problema é em outro lugar.

Como o Metrô da linha 4, esse traçado é um desgaste político violentíssimo na Zona Sul, na Barra, até porque ele para no Jardim Oceânico, não chega à Av. Alvorada, o prefeito faz de conta que não é na Cidade do Rio de Janeiro, e com isso tenta se livrar do problema, em vez de enfrentá-lo. A desconexão, a falta de planejamento é tão grande que é inacreditável.

A estação General Osório, Deputado Alessandro Calazans, foi inaugurada não tem dois anos. Ela será fechada e também a Cantagalo, no mínimo por nove meses, porque terão que fazer outra estação General Osório do lado, para que possa haver continuidade no sistema de trilho.

O BRT, que o Prefeito Eduardo Paes está fazendo na Barra, para no cruzamento da Av. Alvorada. Mas ele deveria parar no Jardim Oceânico, porque o povo da Zona Oeste vai chegar mais rápido à Barra, parou na Alvorada, como é que vai pegar o metrô lá adiante? Vai a pé? Vai saltar e pegar um ônibus? Por que não estender o BRT até lá? Porque não há planejamento algum; tudo é feito nas pernas, segundo os interesses do dia.

Daí o Governo ter realizado uma audiência pública, no meu entendimento pró-forma, porque mesmo antes de ter a licença ele já está fazendo a obra; mas foi surpreendido pela demonstração de cidadania e força que as diversas associações de moradores têm dado, se pronunciando e participando intensamente.

(…)

Só para encerrar, Sr. Presidente, quero contar uma parte que considero cômica.

Um daqueles que participavam da audiência pública sempre que alguém fazia uma pergunta ficava assim: “Secretário Júlio responde, Secretário Júlio responde”. Ele ficava batendo nessa tecla, porque todas as respostas foram dadas pelo Secretário Régis Fichtner; mal respondidas, mas foi ele quem deu. A um determinado momento, na pergunta de outro cidadão, ele disse assim: ”Olha, Secretário Régis, o senhor está assumindo uma responsabilidade histórica. Vocês estão decidindo esse traçado à revelia do desejo das associações, à revelia do desejo do Ministério Público. Qualquer acidente que acontecer vai cair no seu ombro e o responsável por isso é o Secretário de Transportes, que não fala.”

Aí ele se encheu de brio e resolveu falar. E a pérola foi a seguinte: “Eu não falo porque o Governo tem uma organização. O Secretário Chefe de todos os secretários é o Secretário Régis Fichtner; então ele fala por todos.

Ora, não tem Secretário Chefe. Quem fala em cada uma de suas áreas é o conhecedor da área. Sobre transportes, em vez de falar o Secretário de Transportes fala o Procurador do Estado, mas se o Secretário de Transportes também fosse falar, falaria sobre transporte escolar. Então, pelo menos, o Procurador do Estado conhece leis, mas não conhece transportes, porque o Secretário de Transportes não conhece nem de lei e nem de transportes. Realmente, não pode dar certo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.”

BAIRROS.COM

Enviado por leitora Lili Gomes -

OPINIÃO DE LEITOR

Um lugar para os blocos desfilarem durnante o carnaval
Porque as autoridades públicas de nossa maravilhosa cidade não se reúnem com os que pensam, e não com que que fazem política, e arrumam um lugar para os blocos passarem no carnaval? Já viram como ficam as ruas Vieira Souto, Joana Angélica e Vinícius de Moraes após a passagem de um bloco?

Na Rua Joana Angélica, em frente portão do meu prédio, durante todos os dias de carnaval, havia um caminhão de gelo e kombis paradas. E quando os moradores queriam sair com seus carros e pediam para retirar os veículos da ponta, eram xingados e ameaçados. O que fazer? Não pagar o IPTU?

AUDIÊNCIA PÚBLICA 27/2




Obra do metrô na Zona Sul precisa de outro estudo de impacto ambiental, diz MP

Promotoria pede ao Inea que desconsidere relatório sobre trecho Ipanema-São Conrado

EMANUEL ALENCAR



Máquina perfura uma rocha na Barra da Tijuca, trecho já licenciado da Linha 4 do metrô: obras só devem estar concluídas em 2015

ANA BRANCO / O GLOBO

RIO - Depois de uma tensa audiência pública, que durou sete horas e só terminou na madrugada de terça-feira, o Ministério Público estadual entregou ofício à Secretaria estadual do Ambiente pedindo que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do trecho Ipanema-São Conrado do metrô seja desconsiderado.
O promotor Carlos Frederico Saturnino, da 1 Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente, disse que o relatório apresentado pelo governo não atende às exigências mínimas ambientais e contém "erros e omissões graves". O MP pedirá ainda que o órgão ambiental promova outra audiência, desta vez no Teatro Casa Grande, no Leblon.
Promotor critica "perigosos cruzamentos em Y"

Aproximadamente 300 pessoas — entre vereadores, deputados e representantes da sociedade civil — lotaram o auditório da Escola Estadual André Maurois, no Leblon. O principal motivo de discórdia entre governo e as pessoas que se manifestaram no encontro é o abandono do traçado original, que ligava Botafogo a São Conrado, passando por Humaitá e Jardim Botânico. O promotor Carlos Saturnino afirmou que a segurança do trajeto proposto pelo governo — a partir da Estação General Osório — não está clara.
— O estado preferiu fazer da Linha 4 um prolongamento esdrúxulo da Linha 1. O traçado proposto prevê perigosos cruzamentos em Y entre Leblon, Gávea e São Conrado. Além disso, o governo elaborou o EIA sem seguir a instrução técnica do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A instrução pedia que o traçado fosse comparado com outras duas alternativas. Só houve uma comparação, ainda assim, muito simplória — criticou Saturnino.
Ligando a Zona Sul do Rio à Barra, a futura Linha 4 está orçada em cerca de R$ 5 bilhões. A licença ambiental só foi concedida até agora ao trecho São Conrado-Barra. A previsão é de inauguração total em 2015, a tempo dos Jogos de 2016.
O presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), Antônio Carlos Gusmão, órgão responsável por conceder ou não a licença, disse que ainda não há prazo para a decisão. Ele acrescentou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ainda vai receber sugestões da sociedade civil nos próximos dez dias para, a partir daí, analisar os documentos.
— A minha decisão vai ser baseada no parecer técnico do Inea. Se houver a necessidade de alterações no EIA-Rima, pode ser que a obra demore mais.
De acordo com secretário-chefe da Casa Civil do estado, Regis Fichtner, o governo está convicto de que o traçado Ipanema-São Conrado é a melhor opção:
— Não há nenhuma razão para não se licenciar esta obra. Metrô é amigável do ponto de vista ambiental. Estamos cavando buraco para melhorar o trânsito, a mobilidade. (O traçado) é uma escolha do governo, que atenderá a mais pessoas. Não há chance de mudar.


CENA CARIOCA

Cena carioca

Domingo, por volta de 15h, no Posto 8, na Praia de Ipanema, reduto de pais com crianças, uns jovens começaram a enrolar o maior cigarrão de maconha.
O desconforto foi geral. Até que um pai foi firme: “Ei, moleques, sou policial federal! Caiam fora e nunca mais voltem aqui! Só não prendo vocês porque estou de folga!” Os jovens deram no pé. Mas... era blefe do papai, que não é policial e só não queria maconha perto de seu bebê.

AGRADECIMENTO

Rio, 28/02/2012

Prezado Promotor Carlos Saturnino,


Quero parabenizá-lo em nome do PSI e no meu pessoalmente, pelo brilhante desempenho na Audiência Pública de ontem, dia 27/02.
É um alento para a sociedade verificar que conta com um representante de seu Ministério Público que atua em sua defesa com tamanho brilho, eficiência e seriedade. Sabemos o quanto é árdua a tarefa, e por isso mesmo o nosso orgulho é ainda maior. Infelizmente, no momento atual de nosso país, sentir orgulho pela atuação de um órgão público, é fato que se faz cada vez mais raro, mas ontem foi um desses momentos mágicos em que a sintonia entre o interesse da população e a voz que constitucionalmente deve expressá-lo se fizeram unos.
Parabéns , pela sua competência em apontar todas as incoerências, inconsistências e falsas premissas que permeiam este relatório – EIA-RIMA, pela sua seriedade e pelo espírito público que permeia a sua atuação.
Atenciosamente,

Ignez.Barretto – coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema

DESABAFO !

R. Soares

Estive ontem na audiência sobre o metrô e me senti enojada com tanta mentira e descaso com a população ,que paga e não tem direito de decidir para onde vai seu dinheiro!
Por outro lado saí de lá com a alma lavada de ver o secretário Julio Lopes ser chamado de ASSASSINO ,com todas as letras em alto e em bom som !De aplaudir de pé a todos que desmascararam o estado que vem fazendo um metrô por baixo dos panos apenas para levarem vantagem pessoal !Ao promotor CARLOS SATURNINO que deu um show ,dizendo todas as verdades na cara dos que lá estavam.Alessandro Molon,Marcelo Freixo,Andrea Gouveia Vieira entre outros que não tiveram medo de dizer verdades.
De ficar sabendo que estudos estão sendo feitos por pessoas que não têm capacidade para isso ( perigo !)Fundação Getúlio Vargas.

VERGONHA !!!!! Temos que nos levantar da cadeira e lutar pelos nossos direitos ! Nós pagamos o salário deles e as obras,eles não receberam um cheque em branco !

QUE BAIXARIA !

Extraído do Yahoo Responde...


Na praia de Copacabana e Ipanema qual o melhor posto para curtir a praia?

Estou indo para o Rio de Janeiro e ouvi dizer que as praias são divididas por posto (posto 1, posto 2 etc.). Gostaria de saber qual é o melhor posto para ficar em Copacabana e ipanema? De preferência que tenha restaurante por perto.


Melhor resposta - Escolhida por votação

se vc é maconheiro ou gay ou lesbica ou torcedor do flu ou simpatizante desses tipos de pessoas o posto 9 é o mais indicado p vc !
agora se vc é um pai de familia que não curti baixaria nem droga , procure por postos mais calmos . vai pro leblon !
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MAIS UMA QUE É TIRADA !






Assunto: Arvore tirada da rua Garcia D´Ávila


Senhores. Sou jornalista e dramaturga, moradora de Ipanema, cidadã em dia com seus impostos e preocupada com a qualidade de vida que a cidade nos oferece. Na quarta-feira 22/06, na Rua Garcia D´Ávila, quase esquina de Epitácio Pessoa, vi dois homens tirando o que restava da árvore na calçada (foto 15). Perguntei o que aconteceria ali, se eles plantariam outra no lugar, eles me responderam que isso dependia do síndico (Fernando, do prédio 1066 da Epitácio Pesso). Na sexta-feira (24), passei e vi lá que o buraco estava cheio de terra (foto 20) e fiquei descansada, achando que logo uma árvore seria plantada ali. Na segunda-feira, entretanto, passei e vi lá (fotos 23 e 24) que o buraco havia sido cimentado e coberto com pedras portuguesas. Um olhar desavisado sequer lembraria que lá havia uma árvore e que o síndico decidiu que não haverá outra. Fico pensando se a moda pega e se cada síndico da cidade resolver cimentar o espaço de uma árvore. E síndico pode decidir sobre o espaço público, esterizilar a cidade? É bom lembrar que outra esquina da Garcia (com Visconde de Pirajá) já perdeu a árvore que ostentava e hoje é enfeitada pelas bicicletas do mercadinho Ki-Karnes. Escrevo na esperança de que vocês possam fazer valer a ordem pública e nos devolvam o que foi arrancado. Desde já, agradeço (eu e as gerações subsequentes) muitíssimo. Atenciosamente, Sandra L.

HÁ POUCO TEMPO TIRARAM UMA EM FRENTE AO BAR GAROTA DE IPANEMA ,DURANTE A MADRUGADA !
CADÊ A FISCALIZAÇÃO !!!!

MESTRE DO JUDO


MAIS DROGA EM IPANEMA !

MENOS UMA !

BAFAFÁ


Bafafá e Mulheres de Chico desfilam por Ipanema e Leblon

Ao todo, cerca de 36 mil foliões tomaram conta da orla neste sábado
NATALIA BOERE

O bloco Bafafá, que tomou o Posto 9, em Ipanema

MARCELO PIU / AGÊNCIA O GLOBO

RIO - Na tarde deste sábado, o bloco Bafafá levou cerca de seis mil pessoas ao Posto 9 da Praia de Ipanema. O sol forte não desanimou os foliões que permaneceram das 15h às 19h no local. Muitos turistas também foram conferir as marchinhas e o clima de festa. Acompanha$de três amigos dinamarqueses, o inglês Nick Hall veio pela primeira vez ao Brasil.
— Escolhi visitar o Brasil por causa do filme "Tropa de elite 2". Assisti e fiquei encantado. Já viajei pelo mundo inteiro, e nada se compara à energia desse carnaval — diz.
Nos intervalos da banda principal, o bloco também contou com a Orquestra do Cordão da Bola Preta.
Perto dali, no Posto 12 do Leblon, o bloco Mulheres de Chico arrastou 30 mil pessoas, segundo a Guarda Municipal. As inesquecíveis canções de Chico Buarque, em ritmo de marchinha, deram o tom da festa. Chamou a atenção a execução de "A banda" em japonês. Desfilando pela sexta vez este ano, o bloco apresentou algumas novidades, como uma área exclusiva para idosos, deficientes e gestantes.
— Com a multidão e as confusões dos blocos, eu e muita $não teríamos condições de nos divertir — afirmou o cadeirante Carl Peterson, satisfeito com a novidade.
O bloco também se associou à Comlurb e à campanha Praia Limpa para evitar que os frequentadores jogassem lixo na rua. Cinco agentes distribuíram saquinhos biodegradáveis para as pessoas não deixarem sujeira pelo caminho.
Além disso, caminhões-banheiro deram um reforço para a multidão.

QUANTA HIPOCRISIA !

REI DA PRAIA

Vôlei: Rei da Praia será coroado neste fim de semana em Ipanema

Jornal do Brasil


A 14ª edição do Rei da Praia promete esquentar as areias do Rio de Janeiro na despedida do carnaval, neste fim de semana (25 e 26), às 9h30. O evento gratuito recebe os oito melhores jogadores do vôlei de praia do Brasil que entrarão na disputa pela coroa na arena montada em frente à Rua Paul Redfern, em Ipanema.

Atual campeão do torneio, Alison almeja o título para começar o ano com o pé direito. “Todos os jogadores querem ganhar, não apenas participar. Espero levar a coroa novamente, mas, se não conseguir, fico feliz de ajudar alguém a sentir o gostinho de ser majestade”, afirma o capixaba, que passou a última semana se preparando para a competição no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, junto com o atual parceiro, Emanuel, tricampeão da competição.

Com um sistema diferente de todos os outros torneios do Brasil, no Rei da Praia, somente um atleta é o vencedor. Divididos em dois grupos, os jogadores fazem três partidas na primeira fase, cada jogo com um parceiro diferente. As disputas se dão em um set de 21 pontos, que não possuem limite, só terminarão com uma diferença mínima de dois pontos no placar. Os vencedores de cada grupo passam para a final no dia seguinte e devem escolher um dos participantes para ajudá-lo a conquistar a coroa, desde que não seja sua dupla oficial. A final é disputada em um jogo melhor de três sets.

A Tabela:

Márcio / Alison X Pedro Cunha / Harley

Ricardo / Bruno Schmidt X Emanuel / Pedro Solberg

Márcio / Pedro Cunha X Alison / Harley

Ricardo / Emanuel X Bruno Schmidt / Pedro Solberg

Márcio / Harley X Alison / Pedro Cunha

Ricardo / Pedro Solberg X Emanuel / Bruno Schmidt

NINGUÉM SABE O MOTIVO ????? ME ENGANA QUE EU GOSTO !


Depois do carnaval, a poluição do Arpoador ao Leblon

Apesar da sujeira, o Iinea informou que não sabia o que estava causando o problema

O GLOBO

Surfista se aventura no mar poluído do Arpoador

MARCELO CARNAVAL / O GLOBO

RIO - Um mar escuro e com muito lixo deixou a Praia do Arpoador mal na foto. No último fim de semana antes de o ano começar de verdade, depois do réveillon e do carnaval, surfistas podiam ser vistos na sexta-feira se aventurando em águas poluídas. Apesar da sujeira, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que não sabia o que estava causando o problema. A entidade divulgou, no entanto, boletim com uma lista de nove pontos, entre praias e trechos, impróprios para banho de mar e quatro recomendados "com restrições". Entre eles, a Praia do Arpoador.


A má qualidade da água ali é crônica. Somente no mês passado, o Inea constatou que o Arpoador estava impróprio para o banho em cinco análises. Em outros dois dias analisados, a praia foi recomendada com restrições. E, em apenas quatro, o resultado foi praia própria.

Em pleno verão, o Inea destacava na sexta-feira que estavam impróprias as praias de Barra de Guaratiba; Barra, no trecho do Quebra-mar até o Pepê; Joatinga; Pepino; São Conrado; Leme; Urca; Botafogo e Flamengo. Além do Arpoador, havia restrições para as praias do Pontal de Sernambetiba (trecho próximo à saída do Canal de Sernambetiba), Leblon (junto ao Canal da Visconde de Albuquerque) e Ipanema (próximo ao Canal do Jardim de Alah).

No Leblon, o Canal da Visconde de Albuquerque exalava mau cheiro. Há 20 anos trabalhando num imóvel na região, Suely Oliveira disse que o odor, às vezes, é insuportável:
— Chego a acender velas aromáticas na hora do almoço. Ninguém aguenta

POSTO 9


Postos reformados em Copacabana e Ipanema são sucesso entre banhistas

Cabines de banho foram remodeladas; ideia é levar modelo para toda a orla

RUBEN BERTA

Uma banhista toma uma ducha no Posto 9, em Ipanema, que foi reformado: o modelo foi adotado também no Posto 5, em Copacabana

MARCELO CARNAVAL / O GLOBO
RIO
- O sol forte na sexta-feira na cidade deixou movimentadas as duas novas atrações da orla da Zona Sul: reabertos no último sábado, após cinco meses de reforma, os postos 5, em Copacabana, e 9, em Ipanema, atraíram o público com as remodeladas cabines para banho. Por R$ 4, é possível tomar uma ducha de seis minutos, com toalha e sabonete inclusos. A intenção da concessionária Orla Rio é levar o mesmo modelo, que inclui uma proteção de vidro temperado no lugar das antigas grades, para os outros 22 postos existentes nas praias cariocas.


O primeiro balanço divulgado pela Orla Rio mostrou que, de sábado passado até a Quarta-Feira de Cinzas, 16.220 banhistas utilizaram os dois novos modelos. Segundo a concessionária, ainda há alguns detalhes a serem concluídos, como a instalação de guarda-volumes, que ficarão prontos até o dia 3.
As próximas reformas deverão durar três meses em cada posto. A remodelação dos dois primeiros custou cerca de R$ 1 milhão. Cada unidade ganhou uma cabine feminina e outra masculina para os banhos, com chuveiros frios. Os novos postos ganharam ainda escadas retráteis para que os salva-vidas possam descer dos pontos de observação direto na areia, em caso de necessidade.
Ao contrário dos modelos antigos, com dois sanitários apenas, os novos têm três banheiros femininos (um deles para cadeirantes) e dois masculinos. O uso do banheiro continua custando R$ 1,50.
Outra novidade são os fraldários com pia, que poderão ser usados gratuitamente. Já as duchas unissex, onde se pode tomar uma chuveirada de um minuto a um real, foram mantidas. Os deques de madeira, usados para observação, foram trocados por similares em madeira ecológica (uma espécie de plástico que imita madeira, o mesmo usado no deque construído pela prefeitura em Ipanema).
Criados nos anos 70, os postos da orla já tinham passado por um programa de manutenção em outubro de 2010, com pintura e troca de equipamentos que estavam quebrados ou obsoletos.


EDUCAÇÃO QUE VEM DE METRÔ !


ÚLTIMAS NOTÍCIAS(10:42)Rio, Berlim, Milão
O bloco dos vândalos: foliões não respeitam nem metrô nem portaria

Gangues danificam tetos de trens e brigões invadem prédio no Posto 9
LAURA ANTUNES


Teto de uma composições do metrô destruído por um grupo de foliões


RIO - No carnaval carioca, um bloco de vândalos desafinou no quesito civilidade. Nos quatro dias de folia, o metrô, por exemplo, foi palco de sete brigas entre gangues, além registrar avarias em tetos de composições, em 13 escadas rolantes e elevadores e 15 episódios de destruição de placas de sinalização e vidros de bilheterias. A concessionária contabiliza o prejuízo em R$ 200 mil, mas garante que não precisará retirar trens de circulação para fazer os reparos.

Já em Ipanema, moradores de prédios da Avenida Vieira Souto reclamam do rastro de vandalismo deixado por foliões após a passagem dos blocos. Um edifício, na altura do Posto 9, chegou a ser invadido por um grupo de brigões, que se engalfinhou nos jardins junto à portaria. Segundo um condômino, que prefere não se identificar, um deficiente físico também foi flagrado pelas câmeras de segurança do prédio destruindo, com um murro, o blindex que cerca o jardim.

Pagamos R$ 17 mil de IPTU e somos obrigados a conviver com lixo, o mau cheiro e destruição. Queria que o prefeito passasse o carnaval aqui para presenciar isso — protesta o morador, contando que um dos grupos que brigavam na calçada aproveitou um carro que saía da garagem para se refugiar no prédio. — Tivemos que chamar a polícia.

Segundo o gerente de operações da Metrô Rio, Daniel Habib, os casos de vandalismo aumentaram em cerca de 30% em relação ao carnaval passado, mesmo percentual de crescimento no número de passageiros nesse período — nos quatro dias de folia foram transportadas 1,9 milhão de pessoas. Segundo ele, é difícil flagrar as depredações porque a maioria ocorre nas composições. Mesmo assim, quatro usuários foram detidos por chegar aos trilhos
.
Segundo Daniel, houve reforço na segurança, mas para o carnaval de 2013, a concessionária deve solicitar o reforço da PM nos acessos às estações para evitar que pessoas alcoolizadas ou com comportamento agressivo embarquem. O Metrô planeja ainda uma campanha educativa junto à população.


RESTOS DO CARNAVAL


Enviado por Victor Costa -

Após mergulho, folião é resgatado a 5km do litoral de Ipanema

Última terça-feira de carnaval, sol quente, enquanto muitos foliões se aglomeravam no blocos de rua, um grupo de seis amigos - entre eles, o ultramaratonista Alexandre Ribeiro e a apresentadora de TV Karol Knopf - resolveu percorrer 24km de Stand Up Paddle (SUP), na remada. O ponto de partida e chegada era a praia do Pepê, na Barra da Tijuca, fazendo o retorno em Ipanema. Depois de uma ida sem maiores problemas, o grupo avistou, por volta de meio dia, um jovem perdido em alto mar, nas proximidades das Ilhas Cagarras (Ipanema). Tratava-se de um folião com aparência de 25 anos que foi levado pela correnteza e ficou à deriva por cerca de seis horas.

" Ele disse que se chamava Fábio e que havia entrado no mar às 6h. Com uma aparência de embriaguez, o rapaz contou que estava num bloco no Leblon, onde trabalha numa barraca na praia e mora na Cruzada. E após dar um mergulho, ele foi levado para longe do litoral" conta Karol, que sentiu um frio na barriga ao escutar gritos de socorro em alto mar. "Nós já estávamos voltando, quando escutei os pedidos de ajuda. Apesar do nervosismo, fui junto com o grupo realizar o resgate com a prancha".

Enquanto, algumas pessoas do grupo prestavam os primeiros amparos a Fabio, Alexandre Ribeiro remou para fora do ilha, onde avistou um catamarã que conseguiu levar o rapaz de volta ao litoral. Três dias após o ocorrido, Ribeiro ainda tenta entender o que aconteceu.

"O mar estava muito calmo. Portanto, alguém ser arrastado até a ilha é um pouco improvável. Já que a distância até a orla é de cerca de 5km. A água estava muito gelada, cerca de 18°C, não sei como ele não entrou num quadro de hipotermia" pensa Alexandre Ribeiro. "Uma das conclusões que o grupo tirou é que talvez o Fabio tenha passado a noite inteira bebendo e, pela manhã, resolveu nadar e não conseguiu voltar".



SÓ ELOGIOS ! ! ! !

EM IPANEMA NÃO FOI DIFERENTE !


Moradores e comerciantes dizem que lixo, ambulantes e mijões são problemas nos blocos

Associação de Moradores do Leblon cobra uma reunião com o prefeito Eduardo Paes para tratar do crescimento dos desfiles

ISABELA BASTOS
LUIZ ERNESTO MAGALHÃES
RAFAELA SANTOS

Rapazes usam as paredes como banheiro público, após a passagem do Toca Raul

EDUARDO NADDAR/19-2-2012 / O GLOBO

RIO - O gigantismo do carnaval de rua e os problemas a reboque da folia criaram um bloco dos descontentes no Rio. Irritada com a sujeira deixada por ambulantes, os transtornos no trânsito e o mau cheiro de urina nas ruas, a Associação de Moradores do Leblon cobra uma reunião com o prefeito Eduardo Paes para tratar do crescimento dos blocos. Já o Projeto Segurança de Ipanema foi mais longe e entrou com uma representação no Ministério Público, pedindo que ambulantes sejam proibidos de vender bebidas alcoólicas nos blocos. Instituições que representam hotéis, agências de viagens, bares e restaurantes dizem que a organização melhorou, mas apontam o lixo nas ruas e os mijões como problemas que precisam ser resolvidos para que o samba não atravesse.

Pelo segundo ano consecutivo, a prefeitura estuda mudanças no carnaval de rua. A medida é a mesma do ano passado: a transferência de blocos da Zona Sul para outros bairros.
A presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenweig, diz que as ruas internas do bairro ficaram intransitáveis. Ela denuncia que crianças e adolescentes foram vistos vendendo e consumindo bebidas alcoólicas nos blocos:
— O Rio não está preparado para tanta gente. A coisa chegou ao limite. Era cheiro de álcool o tempo todo.
Livraria teve de fechar mais cedo
A dona da livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, Laura Gasparian, fechou as portas às 15h no sábado de carnaval, devido à passagem de blocos. Normalmente, a loja encerraria as atividades à meia-noite:
— O Azeitona Sem Caroço era um bloco pequeno. Agora a rua ficou um nojo, com cheiro de xixi e lixo.
A concentração de camelôs na Praça Cláudio Coutinho, no Leblon, é criticada pelo presidente da Associação de Moradores da Selva de Pedra, Wander Moreira:
— Tinha caminhão de cerveja parado na praça o tempo todo. Depois que o bloco saía, a sujeira ficava. Usaram a pracinha como banheiro.

Preocupada com a venda de bebida alcoólica nas ruas, a presidente do Projeto Segurança de Ipanema, Ignez Barreto, enviou uma representação ao Ministério Público. Ela diz que ambulantes teriam vendido tequila, cachaça e vodca até a menores. Num vídeo feito pelo projeto, dezenas de ambulantes aparecem dormindo em colchonetes e barracas na Praia de Ipanema, cercados de engradados de bebidas e geladeiras de isopor.

Ressaltando que a organização registrou avanços na área de segurança e trânsito, o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, George Irmes, disse que a distribuição de banheiros químicos e os ambulantes ainda são problemas:
— A cidade deveria ter banheiros públicos, além de reforçar a distribuição dos banheiros químicos. O cheiro de xixi incomoda. Vi muitos ambulantes na rua. É importante ordenar ou proibir. O lixo também é negativo. A cidade tem que ser limpa para o turista e para quem mora nela.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio, Alfredo Lopes, defende a melhoria da organização do carnaval:
— Já melhorou, mas tem problema de lixo, de desrespeito ao patrimônio. O carnaval é a cara do Rio, mas tem que dar mais infraestrutura.
O secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo, disse que a Guarda Municipal e a Secretaria da Ordem Pública combateram os ambulantes que dormiam nas praias e estavam orientadas a encaminhar, ao Juizado da Infância e da Juventude, menores e seus responsáveis que, eventualmente, estivessem consumindo ou vendendo bebida alcoólica. Ele disse que o número de banheiros químicos passou de 700, em 2009, para 15 mil este ano. Sobre as pessoas fazerem xixi na rua, argumentou:
— De qualquer maneira, se o xixi é o maior problema do carnaval de rua, ainda bem. É um doce problema. Mais de quatro milhões pularam e brincaram no carnaval. O número de furtos e roubos foi menor que no ano passado. As pessoas têm de ter bom senso.
Responsável pela logística do carnaval de rua, o diretor da Dream Factory, Duda Magalhães, disse considerar que a operação de banheiros, de trânsito e de limpeza funcionou melhor que em anos anteriores. Ele admitiu ter assistido a cenas de menores vendendo bebidas, mas argumentou que a prefeitura reprimiu esse tipo de atividade dos ambulantes.

HORÁRIO DE VERÃO

Horário de verão termina neste domingo no país

À 0h de domingo (26), relógios deverão ser atrasados em uma hora.

Mudança abrangeu estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, DF e BA.

Do G1, em São Paulo

O horário de verão, que começou em 16 de outubro de 2011, termina no próximo domingo (26). Por causa da mudança, moradores de estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, além de Distrito Federal, tiveram que adiantar uma hora nos relógios. Neste ano, o horário de verão abrange também a Bahia.

A população destes estados deverá no domingo, à 0h, atrasar os relógios em uma hora. Assim, o sábado (25) terá uma hora a mais.
Neste ano, o horário de verão teve 133 dias de duração. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) previa uma economia para o Brasil, no período, que podia variar entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões durante o período. No período, a ONS prevê a diminuição da demanda em 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts (MW).


Com os dias mais longos, o objetivo é reduzir o consumo de energia e aproveitar mais a luz do sol durante o verão. A decisão de utilizar o horário é de cada estado e, neste ano a Bahia resolveu aderir. A inclusão do estado era reivindicada por empresários do estado. Eles queriam sincronia com o expediente bancário, horário de funcionamento de escritórios e sede de empresas do Sul e do Sudeste.

Desde 2008, com a edição de um decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o horário de verão se inicia no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro.
Quando houver coincidência entre o domingo de Carnaval e o término da medida, o encerramento se dará no domingo seguinte. É o caso de 2012, quando o Carnaval será comemorado entre os dias 18 e 21 de fevereiro. O objetivo do horário de verão é aproveitar os dias mais longos do verão, com mais tempo de luz solar, para economizar energia.

PANCADARIA


Pelo menos não está mais na Zona Sul, imaginem só... Mas estamos no limite. O blindex quebrado na portaria da Vieira Souto, este ano, no domingo, foi devido a briga entre grupos.
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Enquanto rola o bloco da Preta Gil, um bando de babaca resolve sair na mão.

ROUBARAM A TORNEIRA DE NOVO !!!!!

Mais uma vez foi roubada a torneira de lavar os pés!

Perderam tempo e dinheiro em consertar antes do carnaval,era óbvio que iam arrebentar !

HORROR


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Parece patrocinado pela Antártica e ao que tudo indica autorizado pela Prefeitura.
  • Vídeo Chocante. Os ambulantes vendedores de cerveja ficam abandonados. famílias inteiras dormem nas areias da praia. É a favelização. Isso acontece há anos! Até quando?

QUE VERGONHA ! FOTO TIRADA DO FACEBOOK

AGRADECIMENTO - COMLURB NOTA 1000

IPANEMA AGRADECE ! A COMLURB FOI NOTA 1000 EM RELAÇÃO À COLETA DE LIXO DEIXADA PELOS "FOLIÕES" QUE INVADIRAM IPANEMA DURANTE A PASSAGEM DOS BLOCOS !

OBRIGADA
Em cinco dias de desfile, 278 toneladas de lixo são retiradas do Sambódromo

Jornal do Brasil

No quesito limpeza este ano o Carnaval obteve nota dez em atenção com o meio ambiente. Por toda a cidade aconteceram exemplos dos famosos 3R, reciclar, reaproveitar e reduzir. As cooperativas de catadores se empenharam em RECICLAR as latinhas de alumínio; os foliões trataram de REAPROVEITAR suas garrafinhas (squeezes) para levar bebida gelada para os blocos e até aquele folião que brincou preso no meio da massa se viu obrigado a REDUZIR seu consumo sem perder o rebolado. Até as indústrias de bebidas ajudaram REPENSANDO suas embalagens trocando a antigas garrafas de vidro por novas latas de alumínio.

Terminado o carnaval o Cordão da Bola Preta se firmou como o bloco que gerou mais lixo, 23 toneladas, seguido do Cordão do Boitatá com 9 toneladas , Banda de Ipanema vem em seguida com 7 toneladas. Orquestra Voadora, Afroreggae, Sargento Pimenta, Simpatia Quase Amor e Empolga as Nove produziram cada um entre 3 e 4 toneladas de lixo de carnaval. No Pré-Carnaval o Bloco da Preta foi o que mais gerou lixo com 12 toneladas.

Ipanema e Leblon são os bairros que tiveram maior geração de lixo de carnaval com 76 toneladas até terça-feira gorda, seguido da Avenida Rio Branco, Cinelândia e Lapa com 60 toneladas. Copacabana alcançou 59 toneladas. Botafogo, Laranjeiras, Catete, Gloria somados chegaram a 36 toneladas. Todos estes bairros são responsáveis por metade do lixo gerado em blocos no carnaval de rua da cidade do Rio de Janeiro.

Uma equipe de 200 garis já limpou todo o Sambódromo deixando tudo pronto para a apuração das notas dos jurados. Em todos os desfiles da Marques de Sapucaí foram coletados 278 toneladas no Sambódromo, terreirão do Samba e logradouros em torno e também 31 toneladas de latas de alumínio foram coletadas dentro da passarela do Samba para serem recicladas. Nos desfiles da Intendente Magalhães na Zona Norte o total chegou a 22 toneladas.

Comparando com o ano passado houve uma redução de 24 % na geração de lixo de todos os eventos de carnaval de sexta a terça-feira fechando com 642 toneladas contra os 849 de 2011.

Lembrando que o Carnaval ainda não acabou a COMLURB agradece a colaboração do folião para manter a cidade limpa e pede que continue participando nos blocos e desfile do próximo fim de semana

CARTA DOS LEITORES

NOVIDADE

CARTA AOS LEITORES

CARTA AOS LEITORES

BANDA DE IPANEMA

Banda de Ipanema fecha Carnaval de multidões e muito lixo

Giuliander


Direto do Rio
Com estação do metrô a duas quadras do mar, praia e blocos de rua desfilando todos os dias, a orla de Ipanema acabou sendo um dos palcos principais e mais movimentados da Zona Sul durante o Carnaval do Rio de Janeiro. No seu 47º ano de existência, a tradicional Banda de Ipanema arrastou uma multidão pela Avenida Vieira Souto, apesar da chuva fina que caiu, fechando a programação da folia da região de forma refrescante após quatro dias de sol forte.

A diversidade, como sempre, é o ponto alto da banda. Mas, mais uma vez, o lado menos nobre da passagem dos blocos pela orla de Ipanema foi o excesso de lixo e o cheiro forte de urina deixado pelas ruas de um dos pontos turísticos mais badalados do Rio. "É triste ver uma praia tão bonita cheirando mal durante o Carnaval. O povo não tem educação, joga lixo na rua, faz xixi em qualquer lugar, uma pena", afirma Maria Soares, moradora da Rua Vinícius de Moraes, que amanheceu todos os dias com muito lixo jogado nas sarjetas. "O clima dos blocos ali de Ipanema é diferente. Está todo mundo bêbado, querendo pegação e o cheiro fica muito ruim a partir de certo momento. Eu prefiro os do centro", diz Gabriel Barreira, que desfilou fantasiado de cartomante todos os dias.

Até os garis reclamam. "Essa região aqui (Ipanema) é muito difícil. O pessoal acha que pode jogar lixo em qualquer canteiro, falta conscientização, diz uma das responsáveis pela limpeza das ruas - que não quis se identificar - após a passagem dos blocos.

Nos quatro dias de Carnaval, blocos como a Banda de Ipanema - que desfilou duas vezes, o Simpatia É Quase Amor e o Afrorregae levaram mais de 800 mil pessoas à Vieira Souto e arredores. Quando os desfiles terminavam, já era possível ver o rastro de sujeira, por mais que a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) tenha mais de 200 garis nas ruas todo dia apenas para cuidar dos blocos e efetivamente acabou recolhendo menos lixo do que no ano passado.

Mas só no eixo Ipanema-Leblon foram 61 t durante os últimos três finais de semana, quantidade expressiva e maior do que as demais regiões da cidade. No Centro, a Comlurb recolheu 49 t de dejetos - 35 t foram apenas no sábado, durante a passagem do Cordão do Bola Preta -, outras 49 t acabaram sendo juntadas em Copacabana e 29 t nos bairros de Botafogo, Laranjeiras, Catete e Glória. Foram juntadas de três a 4 t de lixo em cada um dos três principais blocos de Ipanema.

O lixo não é o único problema. A ousadia dos mijões também causa transtornos e deixa o ar insuportável, principalmente nas ruas de acesso aos "palcos" dos blocos. Segundo a Secretaria Especial de Ordem Pública (SEOP), o número de detenções este ano foi recorde, apesar das campanhas de conscientização e de mais de 15 mil banheiros químicos distribuídos por toda a cidade. Até o meio da tarde desta terça-feira - portanto, sem computar os números da Banda de Ipanema, o último grande bloco a desfilar -, 867 mijões haviam sido presos na folia (contra 777 em 2011).

O Carnaval de Ipanema acabou, mas ainda haverá blocos nas ruas no próximo final de semana. No sábado, desfila o bloco Bafafá pela orla. Conjunto Habitacional Barangal e Galinha do Meio-dia fecham a folia no domingo. Mais blocos, mais gente e, com certeza, mais lixo.

CARTA AOS LEITORES

EMAIL RECEBIDO

Domingo de "Carnaval - Bandalha" na Farme


A situação:
- certamente "incentivados" pela total falta de fiscalização dos dias anteriores camelôs "aprimoraram" seu comportamento de total e completo desrespeito pela ordem pública e pela segurança e integridade física da população e se instalaram nas ruas com fogões, botijões de gás e churrasqueiras, acamparam com famílias inteiras e pernoitaram sem que fossem incomodados e continuam lá; alguns chegaram de vans, estacionaram, descarregaram mercadorias (e a fiscalização sanitária?) e tranquilamente "reservaram" um local para seu "estabelecimento comercial" sem que nenhuma autoridade os incomodasse; até cerca de 13 hs. de hoje nenhum guarda municipal foi visto circulando pelas ruas nesse trecho;
- os canteiros e jardineiras da região estão praticamente depredados cheios de lixo e exalando cheiro de urina; terão que ser refeitos; será que a prefeitura e os "patrocinadores" desta baderna sem precedentes vão indenizar os moradores e pagar para refazer os canteiros destruídos? Isto sem considerar os danos materiais e morais causados aos moradores e aos que trabalham no bairro pela falta de transporte, de condições de ir e vir sem risco de ser furtado, assaltado, assediado, e incluindo constrangimentos face aos violentos atentados ao pudor que os moradores e suas famílias, incluindo crianças e adolescentes são obrigados a presenciar sem que nenhuma autoridade até aqui tenha tomado as devidas providências para o restabelecimento da ordem pública nem tenha respondido ou atendido aos pedidos de providências;
- o som altíssimo frente ao restaurante japones continua infringindo o número de decibéis permitido, com música techno, eletrônica e funk, nada de músicas de carnaval. O que a SEOP tem a nos informar a respeito? Continuamos aguardando esclarecimentos e PROVIDÊNCIAS.
- um jornal de grande circulação na cidade e jornalistas ilustres que escrevem para esse jornal continuam ignorando a realidade do "Carnaval - Bandalha" e escrevendo sobre o "Carnaval - Alice (a do país das maravilhas)": "está sempre tudo ótimo". Fica a pergunta: a que carnaval esses "tão bem informados" jornalistas estão se referindo? Ao de Paris?

RIO MARACATU


Rio Maracatu leva ritmos de Pernambuco para Ipanema

Bloco reuniu 5 mil foliões
SIMONE AVELLAR


Dançarinas do Rio Maracatu rodam as saias durante o desfile do bloco, em Ipanema

MÔNICA IMBUZEIRO / AGÊNCIA O GLOBO
RIO — Comemorando 15 anos de estrada, o Rio Maracatu deu início, às 10h30m desta terça-feira, a seu desfile de carnaval em Ipanema. O bloco saiu do Arpoador e seguiu até o Posto 9, arrastando, segundo o 23º Batalhão da PM, cinco mil foliões.
O Rio Maracatu levou para a orla da Zona Sul um pouco do folclore pernambucano, reproduzindo os cortejos reais da nação negra do século XVIII. Embalado por 60 batuqueiros, um grupo de dança representou os personagens do rei, rainha, damas e orixás da manifestação popular nordestina. O bloco, este ano, veio com Marcelo Mimoso e Mariana Mello nos vocais.
Os dançarinos e percussionistas eram alunos da oficina do Rio Maracatu, que acontece na Fundição Progresso, na Lapa.
— Temos aulas todas as terças e quintas-feiras, de dança e percussão. Ensaiamos muito durante o ano todo para apresentarmos um trabalho bem fiel às raízes e podermos disseminar essa cultura do Recife aqui no Rio — disse Adriano Sampaio, um dos fundadores do bloco.
Suel Biette, uma das responsáveis pelo ensino e pesquisa da dança do Rio Maracatu, explicou o significado da dramatização.
— O cortejo tem como objetivo proteger e viabilizar a coroação do rei e da rainha da nação negra. Esses dois são, portanto, os personagens principais da dança e não podem faltar em qualquer apresentação de maracatu.
O Rio Maracatu foi fundado em 1997, depois que Adriano Sampaio e outros colegas músicos voltaram de uma viagem a Pernambuco encantados com o ritmo.
— Na ocasião, conhecemos um batuquerio que, por coincidência, veio morar no Rio logo depois. Quando ele chegou, nos procurou e perguntou se gostaríamos de ensaiar e, como estávamos fascinados pelo maracatu, aceitamos na hora — lembrou Sampaio.
Para o fundador, o balaço desses 15 anos de trabalho é positivo.
— Estamos muito orgulhosos porque fazemos o bloco por amor. E temos prazer de ter formado outros grupos de maracatu no Rio.
Em seu desfile por Ipanema, o Rio Maracatu atraiu desde fãs que já acompanham a trajetória do grupo há algum tempo a curiosos, que viam pela primeira vez uma apresentação de maracatu, como a foliã Tatiana Lima.
— Vim sem saber direito do que se tratava, mas estou adorando. Agora, quero sair todos os anos nesse bloco — disse ela, arriscando alguns passos.


MAIS LIXO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!





VIEIRA SOUTO -O IPTU MAIS CARO DO RJ - 3ª FEIRA





AFROREGGAE

SERÁ QUE ELE TÁ SÓBRIO ???

Saída de blocos da zona sul melhorou carnaval, diz Paes

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a saída dos grandes blocos da zona sul do Rio melhorou o carnaval na região, este ano. Mas alertou: "na zona sul, é bom ficar neste limite". O prefeito disse que na semana que vem fará uma avaliação das áreas onde ainda é possível abrigar novos blocos e as que estão saturadas. "Chegamos ao tamanho ideal, estamos no limite", disse o prefeito. "Os relatos que tenho recebido são de elogios, apesar de alguns transtornos que os blocos possam causar em bairros como Ipanema e Leblon", afirmou Eduardo Paes, que participa do segundo dia de desfiles do Grupo Especial no sambódromo.

O prefeito voltou a comentar o atraso no acabamento das frisas de alguns setores. Por falta de cadeiras, algumas pessoas que tinham comprado ingresso para o Setor 2 tiveram que ser reacomodadas em outros setores, na noite de sábado, durante o desfile do Grupo de Acesso. Paes negou que exista um jogo de empurra sobre as responsabilidades, mas insistiu que as ligas das escolas de samba do Grupo de Acesso e do Grupo Especial devem ressarcir quem ficou sem o lugar comprado. "É um absurdo o que aconteceu no sábado. Até funcionário da RioLuz (companhia de energia) carregou cadeira (para resolver o problema no domingo). A prefeitura é anfitriã do carnaval. Tudo que acontece de bom e de ruim é responsabilidade nossa. Não tem essa história de empurrar com a barriga. Mas vamos sempre apontar onde está o problema. A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) é muito profissional", afirmou Paes.


AFROREGGAE

Bloco Afroreggae atraiu mais de 200 mil foliões no carnaval do Rio de Janeiro

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR


Pelo sétimo ano consecutivo o Bloco AfroReggae invadiu a orla de Ipanema, do Posto 9 ao 8. Segundo a Riotur, 200 mil foliões lotaram a orla. O mestre de bateria, Eduardo Júnior, o Juninho, cumpriu o prometido e trouxe uma variedade de rítmos e uma surpresa. Pela primeira vez, o AfroReggae tocou samba. Nos outros anos, o bloco era focado em ritmos como: axé, maracatu, funk e pop rock. Para isso, o Mestre Gatto da Mangueira preparou percursionistas em oficinas organizadas no Complexo do Alemão e em Vigário Geral. O integrante mais novo da bateria é Ryan da Silva, que tem apenas seis anos e está no AfroReggae desde os quatro.

Os integrantes do AfroReggae estavam vestidos de samurais. O coordenador da ONG, José Júnior explicou a escolha do figurino. "Nossos membros estão representando a luta contra a dengue, resultado da parceria com a Secretaria municipal de Saúde. Todos eles são guerreiros e lutam por uma causa, por isso, são samurais. Este ano, fizemos um arrastão de paz pela Zona Sul, levando muita alegria para todos", brincou Júnior.

Os bailarinos do bloco foram dividos entre gueixas e samurais. A coregógrafa Adélia Costa inovou e este ano, pela primeira vez criou uma coreografia com muitos passos de dança, saltos e piruetas. As acrobacias ficaram por conta dos samurais que se apresentaram em camas elásticas humanas e de pano.

O desfile do Afroreggae começou às 15h30m e contou com 65 músicas em seu repertório. No intervalo das apresentações, o som era comandado pelo funk da equipe da Furacão 2000.

Mesmo estando sozinho e perdido dos amigos, o estudante de direito, Arthur Gardilho, esbanjava animação. Ele saiu de Salvador para ver a apresentação do Afroreggae.

"Durante seus shows, Carlinhos Brown sempre fala do grupo e eu ficava curioso. Agora entendo o que ele falava. Fiquei completamente encantado com a apresentação do Afroreggae. Também me impressionei com a qualidade do trabalho da percurssão", contou Gardilho.

Os irmãos Bruno Mendes e Dyenis Mendes, que estavam fantasiados de cowgirl, também curtiram apresentação do grupo. "O Afroreggae é o melhor bloco dos que se apresentam hoje, é muito animado e eclético", disse Bruno Mendes.

O desfile correu tranquilo. Cerca de 60 policiais militares estavam no local, que contou ainda com 15 agentes da CET-Rio e mais 20 operadores terceirizados e 200 guardas municipais, sendo 20 do grupamento de operações especiais. Dez agentes da Subprefeitura da Zona Sul e 15 agentes da Secretaria municipal de Ordem Pública também fiscalizaram o desfile. Foram colocados 20 banheiros químicos e quatro conteiners, cada um com cinco banheiros.

Da Agência O Globo




EMAIL RECEBIDO

Ipanema virou pinico, os ipanemenses alçados à categoria de subcidadãos com o direito de ir-e-vir desrespeitado ( Constituição para quê ou quem ? ) e OGLOBO
divulgando que está tudo uma beleza ...Realmente " a propaganda é a alma do negócio".Literalmente , " Durma-se com um barulho desses ! "
Covardia, isso sim - das autoridades e da mídia que se valem da boa educação e civilidade do morador que somente reage com elegância , através da Justiça que
" engaveta e some " as ações populares.Queria ver se o povo partisse para o enfrentamento, respondendo com a mesma ignorância , descendo de seus apês,
batendo em panelas como os portenhos, tumultuando a festa-baderna da turma que vem- sei-lá-de-onde para prejudicar o sossego de quem aqui mora, de quem aqui investiu suas economias para construir patrimônio.
Isso é uma vergonha ! Onde estão as personalidades ilustres de Ipanema que não aparecem nessa hora ? Viajaram todos ? Possivelmente !

PARQUE GAROTA DE IPANEMA


Diversão » Carnaval » Operação Folia » Operação Folia

Loiras e morenas arrasam na distribuição de brindes no Rio



A loira colocou plumas na cabeça para distribuir os brindes

Foto: Ursula Neri da Silva/PrimaPagina/Divulgação


As promotoras da Skol fazem sucesso em todo Brasil e no Rio de Janeiro não é diferente. Na Cidade Maravilhosa, o público está feliz com a recepção e a beleza das moças.

No Bloco dos Clementianos, no Parque Garota de Ipanema, elas distribuíram muitos brindes e as tatuagens adesivas fizeram a festa da galera.

As gatas Joanna Almeida, de 25 anos, e Stella Moraes, de 29, faziam parte da turma de mini-saia brilhante e adereços.

"As pessoas estão curtindo. Tem muita gente que pede para tirar foto e sempre atendemos com um sorriso", disse uma delas.

AFROREGGAE



Afrorregae dá show em palco onde costumavam ocorrer arrastões


Nem o intenso calor do Rio de Janeiro foi obstáculo para o público conferir a apresentação do grupo Afrorregae

Foto: Daniel Ramalho /Especial para Terra


O calor não foi rival à altura dos samurais do Afrorregae. Nesta segunda-feira (20), um dos dias mais quentes da festa - a temperatura chegou aos 35°C nos termômetros da avenida Vieira Souto -, o bloco do tradicional projeto social carioca arrastou uma multidão nas ruas de Ipanema, sem esquecer das causas. E, mesmo com pesadas fantasias de guerreiros japoneses - desenhadas pelo figurinista Giovanni Targa, da Rede Globo -, os percussionistas deram show: não apenas tocaram, mas também abusaram das coreografias ensaiadas.

Infográfico: Saiba tudo o que rolou nos desfiles das escolas do Rio e dê sua opinião

Duas alas, uma com bailarinos e outra com acrobatas, tocaram fogo na multidão, que respondia ensandecida os números de dança e malabarismos. "A gente está aqui para zoar. Este é um dos eventos em que mais nos divertimos no ano e possivelmente aquele que nos apresentamos para o maior público", diz Jorge Henrique Alves dos Santos, um dos malabaristas que viram a multidão do alto e de ponta cabeça. "É uma sensação incrível ver essa galera vibrando com a gente."

O Afroreggae tem uma das maiores estruturas do Carnaval de rua carioca: dois carros de som gigantescos e um cordão cheio de seguranças para garantir a tranquilidade dos artistas do projeto social.

"Tem que ser assim até para motivar a rapaziada. Senão iam dizer que nós somos simplesinhos porque somos favelados e esse já é um discurso velho. A gente vem para arrasar", afirma José Júnior, idealizador do projeto. "Essa é uma região onde costumavam ocorrer muitos arrastões no passado. Então, para nós do projeto, é muito importante dar esse show aqui."

É o sétimo ano seguido que o bloco do Afrorregae entra na avenida. O foco do desfile deste ano foi a diversidade. "A luta é pelo direito à vida, às escolhas e é uma árdua batalha. Só assim teremos uma sociedade mais justa", disse Carlos Tufvesson, da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS) do município do Rio.

As fantasias foram escolhidas com base nos ideais que norteavam os samurais. "Os guerreiros do Afrorregae são assim, fiéis aos ideais, e morreremos tentando fazer do mundo um lugar melhor para se viver", afirmou Dadá, coordenador do bloco.

Se depender do apelo popular do bloco, boa parte da luta já está vencida, embora tenham ocorrido alguns transtornos para conter a multidão durante a passagem do bloco - o cordão do Afrorregae ocupou uma faixa inteira da Vieira Souto e quem estava assistindo acabava ficando prensado. Mas nenhum acidente maior ocorreu.