CARNAVAL PELAS MATAS




Carnaval pelas matas no Rio

Blocos e bandas vão para as ruas neste domingo promover uma batucada em favor das florestas


Terra da Gente, com info Greenpeace


Praia de Copacabana, Posto 6, 10 da manhã deste domingo. Este será o ponto de partida para o movimento “Sambe pelas florestas para elas não dançarem”, promovido pelo Greenpeace como forma de pedir por um Código Florestal que preserve as matas brasileiras. Já estão confirmados importantes blocos de carnaval de rua da cidade, como o Simpatia é Quase Amor, Banda de Ipanema, Carmelitas e Imprensa que eu Gamo. A organização não-governamental também estará por lá.

“Primeiro foram os ambientalistas a dizer que o novo Código Florestal era uma tragédia. Depois, a ciência. A população, aos poucos, foi tomando consciência disto. Hoje é um consenso: pesquisa do Datafolha acaba de comprovar que 79% dos brasileiros são contra a diminuição da proteção das florestas”, diz Márcio Astrini, responsável pela campanha de Floresta do Greenpeace Brasil, até para justificar a razão da manifestação sob a batuta de um Momo fora de época.

A ideia é pedir que o Senado corrija as aberrações que passaram pela Câmara dos Deputados na proposta do novo Código Florestal e assegure, por lei, o futuro das florestas. Para participar do grito de carnaval pelas matas, basta comparecer, com a camisa do seu bloco, fantasia, ou simplesmente de verde.

O movimento dos blocos e bandas preparou um manifesto, a ser lido antes do primeiro rufar dos tambores. Nele, falam do imenso patrimônio social que são as florestas brasileiras e lembram que para crescer o País precisa de desenvolvimento tanto quanto de conservação.


17/06/2011 - Amazônia às mãos na internet
16/06/2011 - Melhoramentos é verde
16/06/2011 - Chimpanzés ganham cobertores
16/06/2011 - Uma "explosão" de queimadas
16/06/2011 - Pelas águas do Velho Chico

QUE LUXO !!!


Vendida a maior cobertura da Vieira Souto: R$ 33 milhões

O empresário Marcel Herrmann Telles, um dos sócios da poderosa Ambev/InBev, dono de uma fortuna avaliada mais ou menos em U$ 2,5 bilhões, comprou a maior cobertura da Vieira Souto, com 1.000 m² de área construída, mais 1.000 m² de varanda – isso mesmo, é esse o tamanho da varanda! O apartamento pertenceu ao médico Guilherme Romano, que no passado hospedava com frequência o então poderoso General Golbery do Couto e Silva. A cobertura, toda plana, na esquina da praia com a Rua Vinícius de Moraes, havia sido comprada pela Amil (Edson Bueno) há poucos anos, por R$ 22 milhões, que agora a revendeu por R$ 33 milhões. As reformas já começaram e estão sendo feitas pela Laer Engenharia (Marcelo Evaristo). A expectativa é que Marcel gaste mais de R$ 10 milhões na obra, ou seja, passará a ser a maior e mais cara cobertura da famosa avenida carioca

QUE TAL???



O inacreditável preço dos imóveis no Rio

Os preços dos imóveis no Rio estão mais altos do que em qualquer outro lugar do mundo. Só para ilustrar: foi vendido recentemente um apartamento no edifício Juan les Pins (600 m²), na Av. Delfim Moreira, no Leblon, por R$ 35 milhões e, no mesmo prédio, tem outro à venda, no terceiro andar. Na Av. Vieira Souto, em Ipanema, no edifício onde morou JK (e mais recentemente Caetano Veloso e Paula Lavigne), também tem um apto à venda (800 m²) pelo mesmo valor: R$ 35 milhões. E não para por aí: há um no Cap Ferrat (de 500 m²) por R$ 38 milhões. Na Prudente de Moraes, rua interna de Ipanema, sem vista para o mar, um apartamento de 290 m² não sai por menos de R$ 5 milhões. Que tal?

PSI - INFORMA



Enviado por Simone Avellar -

Um colégio a menos em Copacabana

O prédio de 2.615 metros quadrados da antiga sede do Colégio Pernalonga/Isa Prates, na Rua Francisco Otaviano, em Copacabana, está novamente sem um destino. A construção, desativada em 2001, ficou abandonada até 2008, quando a prefeitura se comprometeu a reformá-la para inaugurar a Escola Municipal Tom Jobim, com um investimento de R$ 672.768,48.

No entanto, após quase três anos de obras — não concluídas — e novo abandono, a Secretaria municipal de Educação (SME) voltou atrás na decisão de inaugurar a escola e informou que o prédio foi encaminhado ao Patrimônio Imobiliário da Secretaria municipal de Fazenda, para a definição de um novo uso.

A justificativa da SME é de que não existe demanda de alunos na região para mais um colégio municipal.

PSI - INFORMA


Assunto: Ministério Público pede o cancelamento de festival musical em Santa Teresa

Ministério Público pede o cancelamento de festival musical em Santa Teresa
Promotora alega que expectativa de público para o evento é superior ao número de moradores do bairro. Falta de autorização do Corpo de Bombeiros também pesou.

O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de liminar contra o município do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Turismo (Riotur) e a empresa Roda Produções para impedir a realização do festival Santa Música, marcado para o próximo domingo (19/06), em Santa Teresa. A ação já foi encaminhada à 15º Vara de Fazenda Pública e deve ser julgada amanhã.

A promotora Rosani da Cunha Gomes, 2ª Promotoria de Meio Ambiente, disse que aprova a intenção do evento, mas crê que Santa Teresa não tem condições de comportá-lo. No começo do dia, o Jornal do Brasil já tinha antecipado que o MPE estudava cancelar o festival.

"O Santa Música espera um público de 30 a 50 mil pessoas num bairro cuja população é de 41 mil. O número de pessoas no local poderia ser até dobrado, caso o evento seja realizado", disse a promotora. A falta de uma autorização do Corpo de Bombeiros para eventos desse porte também pesou na decisão.

O Santa Música reuniria 80 bandas em 12 espaços espalhados pelo bairro. Além dos palcos principais, 29 moradores abriram as portas de suas casas para a realização de apresentações extras.



PSI - INFORMA

Animosidade pode ter motivado morte de jovem no Rio

Uma animosidade entre um jovem e um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) pode ter sido a motivação para o assassinato de André de Lima Cardoso Ferreira, de 19 anos, no morro Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro.


Esta é a suspeita da viúva do rapaz, a adolescente A.P.V.S., de 16 anos. "Um dia ele chegou muito chateado em casa e contou que havia sido levado para a delegacia sem nenhum motivo e liberado depois. Ele pode ter reencontrado este policial", revelou a adolescente, que está grávida de oito meses.
Ela contou ainda que a UPP foi um dos fatores que motivou André a trocar a Favela do Dique, no bairro Jardim América, no subúrbio do Rio, para ir morar no Pavão-Pavãozinho. "Ele veio morar aqui depois da minha gravidez, porque sabia que o local estava calmo depois da UPP. Agora, eu vou seguir minha vida criando a filha, que foi a única coisa que ele deixou, mas quero que seja feita Justiça", ressaltou A.P.


Hoje, a assessoria de imprensa do Carrefour confirmou que André era empregado da empresa desde abril e trabalhava como operador de loja no Norte Shopping, em Pilares, na zona norte da cidade. "Ele era novo aqui e trabalhava no turno da tarde, mas todos nós ficamos sabendo do caso", afirmou um funcionário, que preferiu não se identificar. De acordo com a esposa e testemunhas, André foi comprar um lanche para a mulher e quando voltava para a casa foi provocado por um policial militar da UPP, que bebia à paisana em um bar da favela, por volta das 2h30 de domingo.


Os dois discutiram, o policial sacou a arma e o rapaz tentou fugir, mas foi baleado nas costas. Na versão da PM, ele trocou tiros com os policiais depois de ser flagrado armado com um revólver calibre 32 e 63 papelotes de cocaína. Ele estaria acompanhado por dois comparsas, que conseguiram fugir.


"Meu filho era o mais velho de nove irmãos e sempre deu o exemplo em casa. Não aceito esta história de que ele estava armado e vendia drogas. Acho que não tem nada estranho em alguém ir comprar um lanche de madrugada para a mulher grávida ou mesmo em um jovem ficar na rua neste horário. Meu filho tinha o direito de se divertir. Ele não tinha antecedentes criminais e sempre trabalhou. Quero Justiça", disse a mãe de André, Micilene Maria de Lima.


A mãe e a viúva foram convidadas para uma reunião com o comandante da UPP do Cantagalo-Pavão-Pavãozinho, Leonardo Nogueira, na tarde de hoje. A assessoria de comunicação das UPPs informou que nenhum inquérito interno foi aberto na PM para apurar a circunstância da morte do rapaz. A investigação está a cargo da 13ª Delegacia de Polícia de Ipanema, que registrou o caso como auto de resistência (morte de suspeito em confronto). Hoje, quatro testemunhas prestaram depoimento. Não houve perícia de local no dia da morte e ainda não há data para a reconstituição do crime.

CADÊ A POLÍCIA ???



Filho de ex-presidente do Flamengo é espancado em Ipanema Márcio Braga disse que pode se tratar de uma ação de gangues de colégios



Bruno Rousso, do R7 Fábio Borges/VIPCOMM

Márcio Braga reclamou de gangues que agiriam na zona sul

Publicidade

O filho do ex-presidente do Flamengo Márcio Braga foi espancado por cerca de 15 meninos na sexta-feira (10), em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ex-cartola.

O menino, de 14 anos, saía de uma lanchonete com um amigo, quando os dois foram surpreendidos por um grupo de rapazes entre 15 e 16 anos, aparentemente com boa condição financeira. Ainda segundo a assessoria, os adolescentes teriam começado a agredi-los sem qualquer justificativa.

Márcio Braga lamentou o episódio e reclamou de um possível surto de gangues de jovens de classe média alta na zona sul.

- Parece que agora tem rivalidade entre alunos de colégios tradicionais da zona sul. É uma violência gratuita.

O ex-dirigente já entrou em contato com o advogado da família, Arthur Lavigne, que tomará as medidas cabíveis.

O caso foi registrado na Delegacia do Leblon (14º) e os dois adolescentes irão fazer o exame de corpo de delito, provavelmente, na quinta-feira (16).

ACIDENTE EM IPANEMA

Acidente no trânsito deixa dois feridos em Ipanema

Waleska Borges


RIO- Duas pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo um táxi Siena e um Peugeot que bateram na Rua Visconde de Pirajá esquina com a Rua Maria Quitéria, em Ipanema, na manhã desta quarta-feira. Segundo informações dos bombeiros, José da Silva Melo, de 54 anos, e Sueli de Souza, de 45, ficaram feridos e foram levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon.
Assine O Globo e receba todo o conteúdo do jornal na sua casa


NOVOS ÔNIBUS




Novos ônibus para corredores do Rio

A cada ano, 20% da frota serão renovados.

Conclusão será em 2015


POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - A Secretaria Municipal de Transportes publica hoje no Diário Oficial resolução para alterar a padronização dos ônibus que circulam nos corredores exclusivos (BRS) de Copacabana, Ipanema e Leblon para um modelo mais moderno. A frota terá que ter mecanismos de acessibilidade — com piso baixo para facilitar a entrada e saída de cadeirantes —, suspensão pneumática, motor na parte de trás e câmbio automático. Não há exigência de ar-condicionado, para não encarecer o preço da passagem e impedir a utilização do Bilhete Único nestes ônibus.


Ônibus terão piso baixo, suspensão pneumática e motor traseiro Foto: Divulgação

A mudança da frota deve ser de, no mínimo, 20% ao ano. Com isso, a expectativa é de que, até dezembro, 60 veículos estejam adaptados às novas normas. Mas a resolução é rígida: até 2015 toda frota de 321 ônibus — e mais de 50 linhas — que circulam por estes três bairros terá que estar adequada ao modelo.

Paralelamente a estas mudanças, os veículos estão passando por alterações de cor — que correspondem aos consórcios a que pertencem, para facilitar a identificação.

Modelo atual vai parar de circular

À medida que novos corredores de ônibus forem implantados — oito devem sair do papel até 2012, inclusive no Centro e na Zona Norte — , outras resoluções serão publicadas para que as frotas se adequem às mudanças de padrão de qualidade.

O objetivo da Secretaria Municipal de Transporte é que o tradicional modelo de ônibus deixe de circular, já que é considerado desconfortável para passageiros e motoristas.

DESABAFO !

DESABAFO DE UMA AMIGA DENTISTA ,COM CONSULTÓRIO EM IPANEMA


Assunto: Carta que enviei ao jornal o globo sobre o uso da maconha para bruxismo

Carta que enviei ao jornal o globo sobre o uso da maconha para bruxismo


A jornalista que admitiu uso de maconha para aliviar sintomas de dor miofascial provocada pelo bruxismo coloca em pauta um assunto importante, mas a questão com certeza é muito mais profunda e polemizar sobre o uso da maconha ou não para tratar os sintomas é simplesmente tentar enxugar a parte de cima de um iceberg. Alguns esclarecimentos são necessários antes de irmos ao “x” da questão.

A demora em descobrir e tratar a causa do bruxismo provoca a diminuição da altura dos dentes provocando uma perda de dimensão vertical e consequentemente um desequilíbrio muscular em decorrência do encurtamento das fibras musculares do masséter. Um problema agudo não tratado corretamente gera um problema crônico que pode se arrastar durante anos. Os pontos-gatilho miofasciais (Pgs) são extremamente comuns e, em algum momento tornam-se uma parte dolorosa da vida de quase todas as pessoas e em grande parte responsáveis pelo flagelo da dor musculoesquelética. O custo total é incalculável e a maior parte dele é desnecessária. Quando uma síndrome de Pg miofascial aguda é negligenciada e passa a ser crônica, torna-se desnecessariamente complicada, mais dolorosa e cada vez mais prolongada, frustante e dispendiosa. Para piorar ainda mais a situação quando a natureza miofascial da dor não é reconhecida os sintomas podem ser diagnosticados como neuróticos, psicogênicos ou comportamentais, o que certamente acrescenta ainda mais sofrimento ao paciente.

A Cannabis tem sido indicada em alguns países para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, bem como um analgésico geral e daí a explicação do seu efeito positivo no relaxamento da sua musculatura e melhora do bruxismo. O que não pode ser menosprezado é que o consumo da cânabis tem sido correlacionado em diversos estudos com o desenvolvimento de ansiedade, psicose e depressão.

A ativação de um Pg em geral está associada a algum grau de abuso mecânico do músculo na forma de sobrecarga muscular, que pode ser aguda, sustentada e/ou repetitiva o bruxismo é um dos grandes responsáveis por essa sobrecarga. Os Pgs podem ser ativados indiretamente por doenças viscerais, articulações artríticas, disfunções articulares e angústia emocional. Além dos sintomas clínicos produzidos por distúrbios sensoriais de dor referida os pacientes podem experimentar distúrbios clinicamente importantes das funções autonômicas e motoras que incluem sudorese anormal, lacrimejamento persistente, coriza persistente, salivação excessiva, desequilíbrios, vertigem, zumbido o que leva o indivíduo a procurar uma série de especialistas na busca de uma solução para seus sintomas.

O tratamento efetivo da síndrome de dor miofascial causada por Pgs envolve muito mais do que aliviar sintomas. É necessário considerar a causa e identificar e corrigir os fatores perpetuantes. Se o paciente não recebeu o diagnóstico correto como é possível começar a elocubrar sobre o uso de “novos” medicamentos.

E é nesse momento que entro no que inicialmente reportei com o “x” da questão. O diagnóstico das síndromes miofasciais é com certeza desafiante, e seu tratamento é multidisciplinar, mas talvez o maior desafio seja fazer a população entender o real valor do profissional da saúde.

O investimento profissional vai muito além do pagamento do aluguel e taxas, do material e da secretária. Sua ida a congressos, seus livros, seu tempo, sua dedicação, tudo isso é difícil de ser contabilizado. Difícil sim. Impossível não. Posso adiantar que esse custo vai muito além do que os planos de saúde pagam.

Um dentista poderia ter diagnosticado e tratado seu problema no início. O problema é que esse dentista precisaria ter, após o término de sua graduação, acesso a diversos cursos de pós-graduação. Esse dentista teria que ter condições suficientes para comprar livros, pagar contas e dedicar seu tempo para adquirir o conhecimento necessário para fazer um bom diagnóstico. É difícil para quem não é da área entender a quantidade de conhecimento necessário para nos tornarmos bons profissionais. A população dá mais valor a um sapato novo, um cabelo bem cortado, uma roupa legal, um perfume, um show bacana. Um jogador de futebol hoje é tratado com mais respeito e admiração do que um profissional de saúde.

O governo por outro lado não pensa sequer em voltar, prestem bem atenção, eu disse VOLTAR, a permitir que a população desconte do imposto de renda o valor INTEGRAL dos seus custos com educação.

Coincidência ou não, ontem entrei numa livraria e um dos livros de medicina que deixei de comprar tinha no título a palavra DOR. Custava mais de $300,00 reais. Lembrei de quanto investimento já fiz ao longo desses meus quase 14 anos de profissão e quantas horas de trabalho seriam necessárias para que eu pagasse meu investimento e sai de lá com as mãos vazias pensando em como faria para pagar em dia as contas do próximo mês.

Termino aqui essa carta sem a petulância de achar que cheguei perto de esgotar o assunto. Mas deixo a seguinte pergunta: E a dor dos profissionais da saúde? Quem vai resolver?