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Enviado por Monique Vasconcelos -


Pouca areia na orla da Zona Sul

Quem costuma passar pela orla das praias de Arpoador, Ipanema e Leblon nos meses de outono e inverno pode observar que o estoque de areia nas extremidades do Leblon e do Arpoador são bastante limitados. O desequilíbrio acontece devido à direção das ondas, que acarretam o transporte de areia para outros
pontos da praia em determinadas épocas do ano.

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Enviado por leitora Liza S.

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Sinal para pedestres rápido demais para a travessia

Da janela da miha sala pude tirar essa foto. Esse sinal da Francisco Otaviano, no Arpoador, os pedestres não possuem direitos de atravessar a rua, como acontece em vários outros lugares da cidade. Muitas pessoas se arriscam e cruzam no vermelho já que o sinal fica verde por apenas 5 segundos. Agora, cinco segundos para um cadeirante seria suficiente? Claro que não, inúmeras vezes vejo cadeirantes com seus ajudantes atravesando correndo. Na tarde desta quinta-feira, uma aluna da Escola Municipal Castel Nuevo foi atropelada. Inacreditável foi o tempo que a ambulância demorou para chegar. Imagina como vai ser essa cidade para as Olimpíadas e a Copa do Mundo? Nessa rua deveria existir quantidades infinitas de câmeras de velocidade já que a maioria dos motorisas não respeitam o limite.

ABANDONO - VERGONHA !


Guarda municipal prende ladrão de fios de cobre na Zona Sul

Rio - Guardas municipais prenderam, na manhã desta quinta-feira, um homem identificado como Levi Anísio da Silva, de 24 anos, acusado de furtar fios de cobre e por dano ao meio ambiente. O homem foi preso em flagrante enquanto queimava fios de cobre na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio.

Os guardas patrulhavam a praça quando viram um fumaça preta e um homem abaixado próximo a uma árvore, fazendo uma fogueira. Ao perceber a aproximação da dupla, Levi tentou fugir, mas foi alcançado na Rua Barão da Torre, ainda em Ipanema.

Ex-presidiário e morador de Rocha Miranda, Levi informou que estava queimando os fios de cobre, fruto de furto, para retirar o plástico e vender apenas o metal. No local, foram encontrados cerca de 20kg de cobre. Uma árvore próxima também foi queimada durante a ação.

O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon), como Furto, tentativa de incêndio e destruição do meio ambiente.

CONVITE ! !



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Enviado por leitor Percy Argent Thompson

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Esgoto transborda em entrada de prédio em Ipanema


Há três dias um bueiro transborda na entrada social do prédio número 51 da Rua Barão da Torre, em Ipanema. Várias chamadas já foram feitas para a Cedae desde que começou o vazamento no sábado, mas até agora ninguém apareceu para resolver o problema. Além dá água suja, os pedestres são obrigados a transitar pela rua, devido ao acúmulo de fezes na calçada.

BAIRROS .COM

Enviado por Bairros.com -

.Colégio São Paulo comemora 89 anos com missa nesta quarta

O Colégio São Paulo completa 89 anos nesta quarta-feira, dia 1º de junho. Uma missa na sua capela, às 19h, vai abrir o ano jubilar, quando a escola fará 90 anos. O Colégio São Paulo foi a primeira escola de Ipanema, onde estudaram personalidades como a dramaturga Maria Clara Machado, a cantora Joyce e a diretora Cininha de Paula. A missa será celebrada pelos padres Jorjão e José Roberto..

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Enviado por leitor Domingos Savio M. de Andrade -

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Asfalto em péssimas condições na Rua Joaquim Nabuco


É revoltante ver a condição do asfalto na Rua Joaquim Nabuco, em Ipanema. Esta é uma via de grande circulação, que liga as praias de Copacabana e de Ipanema, e após uma intervenção da prefeitura no asfalto, este foi o resultado final.

CARTA ENVIADA

Rio, 30/05/2011


Prezado Secretário Beltrame,

Gostei muito de sua entrevista ontem no jornal O Globo. O Sr., como sempre, aponta na direção correta.

Gostaria apenas de aprofundar um pouco a idéia de “ações sociais” necessárias à sustentabilidade das UPPs. No entender do Projeto de Segurança de Ipanema, o que realmente vai fazer a diferença é a regularização fundiária e urbanística destas comunidades. Com os títulos de propriedade e com a presença do poder público dando os parâmetros de construção, reformas, ocupação do espaço público e serviços de saneamento, coleta de lixo etc., estas comunidades efetivamente se transformarão em bairros onde os moradores se auto fiscalizam e pagam pelos serviços prestados pelo estado ou município. Esta é a solução definitiva. É claro que é um processo lento porque reverter uma situação quase que centenária na cidade, vai implicar em mudanças profundas de comportamento.

O Projeto de Segurança de Ipanema está tendo a excepcional oportunidade de participar do processo de regularização do Cantagalo, uma experiência de como a sociedade civil pode contribuir com boas idéias e parcerias para alcançar uma mudança necessária à população tanto da favela como de seu entorno.

A nossa luta está chegando a bom termo. A parceria entre o PSI, o Instituto Atlântico, a Associação dos Moradores do Cantagalo, Instituto Gerdau, escritórios Goyareb& Mitchell e Sousa , Cescom e mais recentemente até com a adesão dos cartórios de registro de imóveis da região, que contaram com a sensibilidade e seriedade do poder público aí incluindo a colaboração da Secretaria Estadual de Segurança Pública com a implantação da UPP, do Governo de Estado na concessão dos títulos de propriedade e da Prefeitura com a instalação de um POUSO, prevista para muito breve, está possibilitando a regularização total do Cantagalo. Na quinta feira dia 2/06 em reunião com a comunidade os cartórios de registro vão se comprometer a dar gratuidade ao registro de 4000 propriedades, abrangendo o Cantagalo na sua totalidade.

É animador verificar que, a boa parceria entre a sociedade e o poder público, pode dar excelentes resultados quando levada com seriedade e eficiência por ambos os lados.

Mais uma vez parabéns e obrigado pela sua firme atuação à frente da SESP.

Atenciosamente, um abraço

Ignez Barretto – coordenadora do PSI


PRAIA DE IPANEMA -

Passeata condena suspensão do kit anti-homofobia

AGÊNCIA BRASIL


Dezenas de pessoas caminharam pela orla da Praia de Ipanema, na zona sul da cidade, na manhã de hoje (29) em uma manifestação contra a decisão da presidenta Dilma Rousseff, na última quarta-feira (24), de suspender a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas públicas do país. A caminhada foi organizada por grupos gays das igrejas Católica e Evangélica que carregavam faixas e cartazes pedindo uma educação mais inclusiva.

Membro do grupo Diversidade Católica, formado por gays católicos, Juliana Luvizaro disse que a passeata busca, sobretudo, chamar a sociedade para discutir a questão do homossexualismo nas escolas, que não é tratado de maneira responsável e cidadã.

- Ninguém transforma ninguém em gay. Assim como não se pode transformar um gay em heterossexual. Pedimos uma educação inclusiva dentro de casa e na escola, porque a violência contra alunos que se descobrem homossexuais ou transexuais é grande e o número de evasão escolar dessas crianças é enorme.

Juliana afirmou ainda esperar que Dilma Rousseff reformule o kit para que atenda a todas as camadas da sociedade, mas que o material não deixe de ser oferecido nas escolas. Segundo ela, "o kit foi feito com a ajuda de diferentes grupos da sociedade e foi aprovado pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação]".

- Trata-se de um material para ajudar o educador e os alunos a praticarem o respeito à pluralidade e às diferenças.

O consultor financeiro Renato Roizenblit, que passeava no calçadão da Praia de Ipanema com a esposa Daniele e a filha Raíssa, de um ano de idade, comemorou a iniciativa.

- Essa passeata deveria ter acontecido há muito tempo, mas antes tarde do que nunca, né? A gente tem que educar as pessoas para aceitarem as diferenças.

O kit anti-homofobia suspenso inclui um caderno com orientações para professores, uma carta para o diretor da escola, cartazes de divulgação nos murais do colégio, boletins para os alunos e gravações em vídeos.

BAIRROS OU FAVELAS ?

Moradores e vizinhos de ex-favelas discordam de critérios da prefeitura

Diego Barreto

RIO - Saneamento incompleto, obras inacabadas e urbanização precária. Para moradores de comunidades consideradas ex-favelas pela prefeitura do Rio a realidade destas áreas ainda permanece distante da encontrada no asfalto. Reportagem publicada na edição de ontem do GLOBO mostrou que estudos feitos pela Secretaria municipal de Habitação (SMH) e pelo Instituto Pereira Passos (IPP) apontaram 44 ex-favelas, onde serviços básicos seriam semelhantes aos oferecidos em bairros de fato.

Embora apontem avanços, sobretudo onde foram implantados projetos sociais e Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), moradores acreditam que comunidades ainda não atingiram o status de bairro. Considerada uma das comunidades cariocas com mais alto grau de urbanização, o Morro Dona Marta, em Botafogo, continua favela para seus moradores.


— Continuamos sendo favela. No alto do morro ainda temos barracos de madeira quase caindo. Faltam muitos servi$ços, e o saneamento não atinge todos os moradores — afirma Antonio Guedes, 47, nascido e criado no Dona Marta.

Enclave entre Ipanema e Copacabana, o Morro do Cantagalo recebeu nos últimos cinco anos um conjunto de obras que incluíram a construção de elevadores de acesso à comunidade, um mirante panorâmico e melhorias urbanísticas. Uma UPP também foi instalada no local. Mas tanto para quem vive na comunidade quanto para quem é vizinho, o Cantagalo ainda não se transformou em bairro.

— Foram feitas muitas obras, e o processo de regularização fundiária através de títulos de propriedade está avançado. Mas nós ainda temos muitas carências que nos impedem de chamar o Cantagalo de bairro — diz Luiz do Nascimento, presidente da Associação de Moradores do Cantagalo.

A presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro, concorda:

— O Cantagalo é privilegiado por ter recebido muitos projetos sociais, mas dizer que não é favela é difícil, porque ainda não tem saneamento completo. Ainda faltam in$para ser considerado um bairro.

Presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães faz comentário semelhante sobre o Morro Pavão-Pavãozinho, outro na lista de ex-favelas.

— Numa das encostas da comunidade, próximo à Rua Djalma Ulrich, existe um lixão que gera diversos problemas. Por isso, não concordo com essa classificação de ex-favela.

Rocinha é considerada bairro desde 1992

Endereço de três agências bancárias, centenas de empresas registradas e com uma população de 69.365 habitantes, segundo o Censo de 2010 do IBGE, a Rocinha apresenta números superiores aos de muitos municípios do país e é considerada bairro pela prefeitura do Rio desde 1992.

— A importância da Rocinha é enorme, trata-se de um grande fornecedor de prestação de serviço para toda a região. Embora já tenha amadurecido, a comunidade ainda precisa avançar na questão de reorganização urbanística para se consolidar como bairro. As obras do PAC não representam nem um terço $que é preciso fazer — analisa José Britz, presidente da Associação de Moradores de São Conrado.

Para Augusto Boisson, presidente da Associação de Moradores e Proprietários de Prédios do Leblon, houve precipitação por parte da prefeitura ao classificar comunidades como Vidigal e Cantagalo como ex-favelas:

— O trabalho feito nas comunidades com a implantação das UPPs, obras e projetos sociais está no caminho certo. Mas dizer que deixaram de ser favela foi precipitado, uma visão otimista demais. Os serviços ainda não chegaram com amplitude.

Moradora do Morro do Borel, na Tijuca, outra das 44 ex-favelas, Roberta Ferreira, que preside a associação de moradores local, acredita que ainda serão necessários muitos projetos para transformar o morro em bairro.

— O programa Favela Bairro trouxe asfalto e melhorias para alguns pontos, mas convivemos com risco de deslizamento de encostas, esgoto correndo a céu aberto e outros problemas. Para deixarmos de ser favela ainda vai demorar — atesta Roberta.